Beside You escrita por Santos


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Jdjsjsjsjsjsjdjdjej Bom como o capítulo de ontem foi curto, tratei de fazer outro. Não vou falar muito, mas obrigada a Polaris por ter favorita do a fic,e a quem for novo e estiver lendo sendo um fantasma. Agradeço a Ana Laura, e a Bruna por todo apoio. Leiam Wrong, certamente todo mundo que shippa Cobrina, ama essa fic. Tchau ♥



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KARINA

Ouvi o barulho do despertador num toque chato. Os dias estavam sendo assim, eu dormia, treinava, aguentava Bianca me dar dicas de como se vestir. As vezes ia ao QG, meu pai já tinha aceitado melhor o fato de eu e o lutador sermos próximos e por isso implicava menos. Afinal ele também tá na academia de novo, acho que isso o traz um pouco mais de conforto.

Passou-se duas semanas desde que aconteceram todas aquelas coisas comigo, com Cobra. Tudo foi muito complicado, agora teríamos de nos acostumar viver sem eles. Creio que para o Cobra seria mais fácil, pois ele sempre foi acostumado a ficar sozinho. A gente tinha conversado ele havia me dito que não voltaria mais com Jade, que estava cansado de bancar o bom moço o tempo todo. Eu não o julgo por agir dessa forma, a garota sempre trazia um lado um pouco pior de Cobra. E agora queria muda-lo da noite pro dia.

Na ultima semana disseram que a aulas entraram em greve, o que me fez comemorar. Ficaria em casa durante uns cinco dias. O único problema seria ter que aturar Bianca e João se comendo o dia todo em casa, não existe pesadelo pior pra mim.

Cheguei em casa após o treino. Entrei no quarto e vi Bianca com a cara enfiada no travesseiro, pelo som abafado, chorava desesperada.

– Bianca? – Chamei-a atenção apertando seu ombro. Ela levantou o rosto, pude ver tudo vermelho, e as lagrimas rolarem.

No inicio ela pareceu querer evitar contato visual comigo, talvez por vergonha de eu ter a apego chorando. Eu não sei bem o que faria, mas sempre que tive problemas, Bianca estava presente pra me ajudar, não podia deixá-la também no mesmo desespero, sem dar-lhe nem que seja um humilde conselho.

— O João, K. Ele tava beijando aquela... a Vicki. — Ela praticamente gritava de tanto ódio. Deslizei minhas em seus ombros. – Será que nem ele se salva de ser um canalha?

Juntei minhas sobrancelhas me sentido duvidosa sobre aquilo, mas especificadamente, algo para mim não cheirava nada bem.

— Tem certeza disso? Não acha que pode ser armação daquela garota? – Perguntei involuntariamente. Como sempre soube que Vick aprontava sempre que podia, juntei um pouco as coisas. — Você sabe o quanto passei irritação com ela, quando tava com o Pedro, Cê acha mesmo que o João ia te enganar Bi ? Esse garoto sempre te provou o quanto gosta de você, até mais que o Duca. Sei que você tem motivos de sobra pra desconfiar dele, mas dá um credito vai, tenta conversar com ele, talvez seja um mal entendido.

Minha irmã me olhou pasma, acho que pela forma como eu disse cada palavra.

— Olha só, Karina dando bons conselhos— Sorriu largo. — Acho que você mudou mesmo né ?

— Creio que sim Bi.

— Se brincar ficou mais matura que eu. — Decepcionou-se. Levantei seu queixo, pois a pose de derrotada dela me causava raiva.

Nem mesmo a minha pessoa sabia afirmar quando passei a agir assim. Quando passei a agir da forma mais racional possível. Eu realmente parecia ter mudado.

COBRA.

As coisas caminhavam devidamente bem. Pelo menos tentava transparecer isso. Nas manhãs ia treinar, e a noite quando dava ia também. Mantive contato com minha família, e parecia que todos estavam bem pro meu alivio. Eu a K estamos bem próximos, talvez até demais.

Como é final de semana, estava a fim de sair, raramente fazia isso, mas ficar enfiado nessa loja o dia todo me causa agonia. Resolvi mandar um sms pra Karina, e chamar pra sair, seja onde quer que iriamos. Mandei um sms pra mesma, que respondeu perguntando onde ia ser o nosso passeio, resolvi fazer mistério durante, e mostrá-la somente quando chegássemos lá

Eu fiz tudo pela tarde e depois fechei a loja. Era um pouco mais de 19h00min, esperei até que K descesse.

KARINA

Eu estava estranhando o mistério de cobra em relação a onde iriamos. Eu visei o relógio durante um tempo e vi que era a hora, nem tinha me vestido ainda.

— K, a onde você vai? — A atriz chegou gritando.

— Vou sair.

— Sozinha ? – Cenho as sobrancelhas. — Já sei, com o Cobra ?

— É, Bianca. – Detestava ser questionada, o que me fez ir ao banheiro trancando a porta, esperava também ser tempo suficiente pra que minha irmã sumisse dali.

Depois de me arrumar desci apressada, Cobra já havia me mandando centenas de mensagens desde que combinamos. O encontrei parado de frente a moto. Seu cabelo estava levemente molhado, ele parecia meio assombroso com o contraste que a roupas prestas faziam sobre ele.

— Oi. – Disse timidamente. Percebi que ele havia me observado de acima abaixo, talvez curioso com a minha roupa. Digamos que para aquela ocasião eu tinha tentando dar meu melhor na roupa.

— E ai pequena? – Sua cabeça se moveu na minha direção como um cumprimento. – Vamos nessa? – Assenti e ele me jogou o capacete.

Não demorou e ele estacionou a moto em uma calçada perto de um beco escuro. Entramos num bar cercado de gente na porta. Homens com mulheres praticamente fazendo coisas no meio da rua ficavam visíveis. A mão direita de Cobra me puxava nos levando ao balcão dali, não tinha ideia das intenções dele me trazendo pra um lugar desses.

— Posso saber por que me trouxe aqui? — Cobra virou o pescoço e sorriu pra mim. Parecia que tudo nele constatava tão harmonioso, o cabelo um pouco molhado, a jaqueta preta feita de um coro barato, e o sorriso idiota que nunca saia do seu rosto. Ele me olhou, depois fitou a Bar tênder dali, a chamando num sinal com os dedos, a garota o avistou de forma sedutora, ele pareceu nem se importar e olhou pra baixo.

— Já que é adulta, resolvi te trazer num lugar adulto. — Seus dedos faziam movimentos circulares na bancada.

O cheiro de tabaco se instalava cada vez mais. Aquilo me dava náuseas.

— Chegou a bebida. — Voltava a garota com um copo cheio de Whisky. Nunca pensei nele bebendo essas coisas. Cobra deu um gole e fez uma careta, devia ter sido amargo ao descer na garganta.

Fiquei na retranca, querendo acompanhá-lo, mas eu nunca tinha bebido. Olhei do Cobra pro copo, logo o mesmo percebeu a hora em que o encarei com o vidro na mão.

— Nem pensar, Karina. — Alertou negando com a cabeça. — Não quero ser baba de criança bêbada. — ele virou o rosto, apoiando os cotovelos no balcão.

O cara era um saco. Fazia coisa errada, porém eu, tinha que obedecê-lo.

Peguei o copo sem que visse e tomei. O gosto foi horrível, meio amargo com o cheiro forte de álcool. Fiz uma carranca. Botei o copo no lugar e, ele procurou pelo objeto apalpando a mão em todo os cantos dali.

— Você bebeu?

— Bebi, por quê? — Cruzei os braços.

— Se ficar bêbada te deixo na rua.

Ignorei o que disse e pedi a mulher que me trouxesse o mesmo que ele bebia. Queria mesmo saber como é ser matura. Não necessariamente precisa-se beber pra ter essa certeza, seria mais com uma aventura um tanto adulta.

Bebi três copos depois do primeiro. Já me sentia tonta, e ria atoa. Cobra parecia na mesma situação. Cantarolava a letra de um Rock tocando no som do bar. Às vezes riamos outras reclamávamos da vida. Tudo parecendo duas pessoas inconsequentes. Essa sensação era estranha, mas boa ao mesmo tempo. Fazendo uma besteira, acompanhada pelo cara que sempre faz besteira.

COBRA

Estávamos praticamente fora de nós mesmo, nem sabia decifrar ao certo o que fazia. Puxei K pelo braço até que saímos do lugar, ficamos em pé na frente da moto. Pensei que não seria uma boa ideia dirigir nesse estado, e pedi pro dono do Bar guardá-la.

Voltei em seguida encontrando a pequena sentada na calçada jogando pedras pro alto.

— K, cê ta muito louca. — Comentei a fazendo rir. — O Gael vai nos mat— Sua mão tapou minha boca. Os olhos azuis me encaravam de forma piedosa, como se ela quisesse me ver calado. Ela destapou meus lábios e pôs os braços em volta do meu pescoço.

— Chato demais, parece um velho. — A voz estava embargada, mas ela ainda tinha um pouco de consciência.

Tentei não encarar o rosto dela, muito menos sua boca. Mas, foi em vão assim que ela chegou mais perto, ouvia-a soluçar e ri. Não queria fazer aquilo que a minha mente praticamente gritava, mas fiquei sem me conter. Segurei o rosto dela e a beijei de leve, podendo sentir gosto de Whisky que se misturava na minha boca com a dela. Karina bagunçava meus fios na nuca, os puxando pra baixo. Ela parecia ter mais pressa do que eu, senti sua língua adentrar a minha boca.

Sem duvidas, foi melhor do na primeira vez. Karina gemeu um pouco enquanto a beijava, mas era um barulho de reprovação protestando que o ar lhe faltava, o meu também tinha praticamente sumido dos pulmões.

– Desculpa – Ela me interrompeu me beijando novamente. Isso podia ser efeito da bebida, tinha chegado à conclusão de que ela não estava consciente, não pra me beijar desse jeito.


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