Beside You escrita por Santos


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu mais uma vez. Bruna, AnaLaura, mariadasgracas e alinne valeu pela força com os comentários ♥
Tá indicado como +16 apenas por um trechinhoᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°)ᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°)ᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°) reeditando, tesc



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— A gente se vê por ai, Vagabundo.– Recobrei a consciência enquanto atendia dois clientes aparentando portes de fisiculturista . Os caras riam de minha reação. Um deles lançava aquele olhar zombeteiro pro outro. Ele me passou uma nota de dinheiro e saiu porta a fora. Apesar daquele papo de mudanças e sentimentos, ainda sentia os vestígios do desespero. Ficar de frescuras não faz bem jus a minha pessoa, mas é essas as minhas reações nos últimos dias.

Caia uma chuva forte daquelas que fazem barulho com o impacto das camadas grossas de água batendo no teto. Levantei-me depois de dormir durante umas duas horas, meu celular tinha centenas de ligações perdidas no visor, constando Jade como contato, dei graças a deus por não ter atendido. Sem sombra de duvidas começaria aquela enchurrada de perguntas e discussões. Mediante a todo os problemas ocasionados pela ida da Bailarina, minhas noites foram severamente problemáticas. Sono eu tinha, mas pregar os olhos foi daquelas batalhas de soldados. Minha cabeça estava ferrada devido a isso e os malditos sonhos seqüênciais. O pior deles, me fez ficar acordado durante vinte e quatro horas, com receio de vê-lo novamente em meu cérebro.

Pela manhã fui pra academia e treinei durante um tempo, até que me faltasse forças para me sustentar em pé. Karina não tinha aparecido lá o dia todo, Gael, havia me dito que a mesma passou mal de novo e nem pode ir treinar. Fiquei preocupado de estar ficando depressiva após o termino com o guitarrista. Na maioria das vezes eles sempre apareciam sorrindo juntos, agora vejo os dois solitarios, estampando desanimo. Me sentia mal, mesmo assim, acredito que tenha sido bom, dava para ver a falta de sustancia por parte da lutadora, em continuar junto de Pedro.

Dois dias tinham se passado desde a minha conversa com ela no QG. A vi poucas vezes pela academia e a observando pelos vidros, apesar da distancia, estaria sempre a dispor de Karina. Não quero me gabar nem nada, mas quando está mal ela me procura e extravasa tudo na luta. Eu ajo da mesma forma, liberar a raiva e o rancor é, bem mais fácil sendo lutador, temos onde bater, e desculpa para estar agindo da tal forma.

Voltei ao QG depois de horas de treino. Passei a maior parte do tempo treinando na compania do prodigio, podia dizer o quão soava engraçado estar me dando bem com Duca. Nunca fomos amigos proximos, e estar ouvindo suas dicas e golpeando junto com ele, mostrava que eu en enlouquecia cada dia mais.

Tawick chegou e jogou umas caixas cheias de tralhas, cispei as pálpebras e bufei. Acabei de arrumar vários suplementos e o mané me aparece trazendo dezenas deles. Em seguida o cara sumiu do nada, esquecendo um molho de chaves em cima da mesa, provavelmente eram de algo relacionado á loja. Fiquei incomodado de o cabeça de vento ter problemas e, atravessei a rua depressa, no fim, nem tinha alcançado o otário. Atravessei a rua encontrando Pedro junto do seu amiguinho Nerd. O descabelado me fuzilou pelos olhos e parou na minha frente sem retirar o ar de ódio sobe a minha pessoa. João desviava a atenção em ângulos diferentes, sabendo que algo ia feder bem ali.

– Posso ir? Ou estão fiscalizando a passagem de pedestres ? - Ri irônico. Sabia que tinha algo relacionada a loira. Via a fúria exalar.

– Pode passar, o acesso á pragas infelizmente não pode ser proibido por mim. - O cara tava pedindo para ganhar um roxo naquela cara de palhaço. Sem saber o motivo da ira do mesmo, cerrei os punhos, cocei a barba, tentando aliviar a tensão. Provavelmente era mais um de seus ataques de ciumes contra mim, e eu mesmo entrando nas redias tinha que provocá-lo.

– Isso tudo é medo de perder a novinha pra mim ? - Usei o apelido antigo que dei a K, assim que a conheci, pois sabia da intensidade da provocação. - Relaxa, por enquanto somos bons amigos. - Ergui os ombros em forma de questionamento. - ...Mas quem sabe o jogo vira ? - Completei sorrindo canalha e deixando os braços cruzos.

– Até parece que você iria tentar algo com a Karina. - Pedro riu desacreditado da minha capacidade. O coitado acha que se eu tivesse a oportunidade dexaria-a passar. O beijo na Aquazen não foi ruim, e se ela quisesse repetir, jamais a negaria.

– Aé? O quê te faz pensar que a garota vai deixar de viver por sua causa? Se a K quiser, ela fica com quantos caras desejar. - Garanti ainda sarcastico. Pedro acharia que a garota ia terminar e ficar a merce do sofrimento. Karina não é dessas de se jogar nos braços de qualquer um, mas sei do potencial dela e, que ser quiser ter um bastardo em sua mão, teria. - Pode me incluir na lista se quiserem, mas eu sou o amigo dela em primeiro lugar. - Ressaltei. Pedro pareceu perpeplexo esperando um tipo de comentario maldoso. Consegui ser franco sem descartar possiveis hipoteses futuras. Nunca temos como prever nada do que vai acontecer.

Jhonny viu a fumaça do incêndio pelas beiradas, e se opôs a nós dois quando ameacei a chegar perto em intuito de afrontá-lo ainda mais.

– Galera! agressão gratuita ao publico hoje não. - Ergueu os braços de cada lado. - Bora celar a paz. Pedro, cê é um resto de gente. E Cobra, uma maquina mortifera em forma de lutador, por isso vamos evitar. - Pediu.

Percebi que a discussão tinha sido total perca de tempo.

Voltei pro QG, e assim, cumpri boa parte da carga horaria de trabalho. Chovia de novo depois de um tempo, digamos que o clima estava propenso aos temporais. Como isso espantava a clientela, fechei as portas, e me enfiei no colchão. Odiava ver TV, ou passar horas demais nas maquinas, a única distração estava em observar o teto até que eu adormecesse.

“Entrei na academia e, percebi Karina socar sem parar. Fiquei durante um tempo á observando. As roupas grudavam em seu corpo de uma forma bela, pois tinha toda a visibilidade de suas curvas. Suas pernas digamos ser curtas e bem torneadas devido ao esporte. Todo o corpo da pequena passava delicadeza, parecendo ser uma porcelana capaz de quebrar. Usar palavras delicadas estava fora de questão vendo a lutadora enrijecer sua musculatura. Estava escondido por trás das pilhas de luvas de box, presenciando a cena. Sem querer a pilha atingiu o chão fazendo ecoar o barulho pelo espaço. Karina se virou brusca, seus lábios rebelavam um sorriso malicioso. O andar pisava de forma macia e elegante, seu corpo movia-se numa extrema sensualidade.

"Tava espiando ? " Sim eu estava, mas o que importava. A vista daqui estava ótima, com ela mais perto foi de vento em polpa.

Olhei do chão ao seu rosto, que estava desmosntrando formas diferentes de se expressar. Seu corpo também parecia ter mudado nos movimentos, a impressão que me passava é de estar me provocando.

Ficamos em silêncio durante longos minutos. Karina me encarava de cima abaixo, o modo do movimento de seus olhos, eram de analises no meu corpo. Passei a fazer a mesma ação que a garota, todo o tecido suado, e bem próximo do meu campo de visão, dava maior visibilidade do que antes. Com certeza Karina teve sua personalidade alterada, agindo dessa forma.

Ela agora cravava os dentes superiores no lábio inferior, o ato me fez respirar pesado. Minhas mãos a puxaram para mais perto. Encarei seus olhos azuis durante um tempo e apertei minhas mãos em sua cintura fina, tão bem desenhada que sentia minhas mãos curvarem. Dei dos passos a frente nos encostando no vão da escada, o choque do seu corpo nos cambaleou para trás. Tomei seus lábios com volúpia, descendo uma de minhas em suas costas e outra em sua nuca. Fazia minutos longos que esperava tomá-la para mim. K se entregava facilmente.

As mãos pequenas desciam pelas minhas costas, e o que foi calmo, ficava voraz. Creio que minha barba lhe fazia cocegas, porque ela sorria entre meus lábios lhe atacando.

Tudo parecia ser loucura, estávamos praticamente aos amassos na academia do seu pai. Ela parecia não dar a miníma, queria só continuar tudo, também estaria disposto a não parar.

Me separei dela em contragosto, o rosto da loira estava vermelho e a boca da mesma cor, o que me fez dar pausa nos beijos e partir pro seu pescoço. Real ou não, queria continuar em tê-la nos meus braços. Minutos depois a vi caminhar me guiando em direção ao ringue, jogando-nos contra a lona, seu corpo pesou sobe o meu, enquanto as mãos levantavam minha blusa. Karina parecia perder a inocencia que sempre acreditei existir nela. A garota já não era de menor, mesmo assim me senti cometendo um pecado crucial. O crime maior foi quando senti seus dentes repuxarem a pele do meu pescoço. A novinha me deixava louco, mais do que Jade se brincar. ”

Tudo tinha sido sonho, um maldito sonho. Me ergui do colchonete totalmente atordoado, passando as mãos pelo rosto. Ao mesmo tempo tinha a sensação de ser sujo, junto com o desejo que a minha imaginação acabara de criar.


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