Academia de Vampiros - Laços da Alma escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 4
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas olha quem está de volta! Isso aí, voltando com mais um capítulo bonitinho só pra vocês! Espero que gostem e nos vemos lá nas Notas Finais.
Boa leitura.
Bjos



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Por Dimitri Belikov.

Hoje completaria oficialmente 2 anos que eu havia conhecido quem mais tarde seria nada menos que o amor da minha, momento esse que aconteceu em circunstâncias bastante estranhas para alguém com a vida que eu havia planejado cuidadosamente desde que conseguia me lembrar uma vez que uma Dhampir adolescente num ato totalmente imprudente e mal pensado havia fugido de sua antiga escola com uma princesa de uma das doze famílias Reais de nosso mundo sobrenatural e ironicamente para tornar as coisas mais interessantes era meu dever juntamente com um grupo de 12 Guardiões Profissionais tira-las do Oregon e levar ambas de volta a Academia St Vladimir em total segurança, a garota Dhampir pela qual eu iria para o inferno sorrindo, aquela que era a dona do meu coração, sem falar que agora ela havia me dado outro presente valioso além de seu amor sem limites por mim, um bebê. Minha preciosa Rose atualmente estava grávida de 3 meses e hoje finalmente iríamos contar a novidade para a minha mãe e irmãs que estavam na Rússia, engraçado que eu estava me sentindo estranhamente mais nervoso do que ela com relação a isso.

– Você está me olhando Roza, posso sentir o peso do seu corpo fazendo pressão sobre mim meu amor. - Falei ao sentir um corpo macio e quente sobre o meu, sem falar que as pernas dela estavam atravessadas em minha cintura e somente aquele simples contato me deixava maluco, doido para fazer ela minha em todos os cantos do quarto, mais pelo bem do bebê eu tinha que me segurar. - 9 meses sem sexo... Eu não vou sobreviver.

– Na verdade estou admirando seu bobo e não acredito que o destemido Guardião Belikov está choramingando por falta de sexo, achei que iria morder ser ver isso. -Corrigiu ela inclinando-se para me beijar.

– Isso é estranho meu amor e se você tivesse uma ideia mínima do efeito que tem sobre mim iria entender como é torturante ter seu corpo assim tão colado ao meu e não poder fazer nada. -Falei segurando as laterais do corpo dela com cuidado e então puxando um travesseiro para cobrir o meu rosto

– É romântico, Camarada. E você lembra as regras do médico, os três primeiros meses são pontos chave da gravidez - Rose contra atacou puxando o travesseiro do meu rosto e mordendo meu pescoço de leve e então se levando. - O mala do Guardião Hans ligou no seu celular 15 minutos atrás, temos reunião instrutiva em uma hora no salão do pátio leste, portanto tira essa bunda gostosa da cama e vai se arrumar voando senão vamos nos atrasar e o Hans sabe ser um cara bem insuportável quando nos atrasamos. Corre, por favor.

Revirei os olhos com um pequeno sorriso pelo modo que ela havia falado pois me fazia lembrar da época na São Vladimir e o quanto me matava de irritação o jeito não muito aprovador dela fazer as coisas e até mesmo lidar com os Guardiões, tomei um rápido banho, ao entrar no quarto vi Rose já trocada e meu uniforme esticado sobre a cama.

– Não achei que viveria para ouvir você me chutando da cama, estando trocada e pronta para qualquer coisa as 7:00 da manhã. SSer Guardiã está te fazendo muito bem. -Falei sorrindo ao tirar minha toalha do corpo e começar a me vestir.

– Adoro o meu trabalho como Guardiã aqui da Corte Real, mas confeso que as vezes eu verdadeiramente tenho uma vontade imensa de socar o Hans por inventar essas malditas reuniões instrutivas de manhã. - Praguejou Rose aí terminar de se equipar com suas armas de segurança.

– Christian me falou algo a respeito disso ontem a noite, parece que é algo sobre um evento que a Lissa está organizando para amanhã ou coisa assim. Provavelmente o Guardião Hans quer nos dizer nossas rotas de proteção para a Rainha e o Ozera, conhece o jeito que ele faz as coisas. - Falei dando de ombros ao vestir meu sobretudo por cima do uniforme. - Está pronta para irmos?

Entramos no elevador em silêncio absoluto, o mesmo permaneceu até chegarmos na sala principal onde geralmente acontecia todas as reuniões dos Guardiões.

– Belikov. Hathaway. Obrigado por virem, por favor, sentem. Eu pretendo ser rápido. -Hans nos comprimentou com um sorriso educado nos passando alguns papéis e então ficando com a expressão séria novamente. - A tarefa de vocês é relativamente bem simples, vão fazer a segurança do Baile de Inverno dado pela Rainha Dragomir amanhã a noite, devem usar seus uniformes de gala e serem o mais discretos que puderem, porém por serem mais íntimos da Rainha também vão poder aproveitar do evento como convidados de honra. Bem creio que isso seja tudo ...Antes que eu me esqueça, Hathaway chegou uma carta para a senhorita.

Hans estendeu um envelope vermelho sangue para Rose e então se levantou arrumando algumas pastas de relatório sobre sua mesa. Rose virou o misterioso envelope e franzi a testa.

– Hans? -Perguntou ela erguendo o papel um pouco parecendo meio confusa.

Optei por me manter parado ao lado dela em total silêncio, o que na verdade era como dizer que eu estava apenas analisando a situação para saber o momento exato que teria ou não que agir dependendo de como as coisas caminhariam.

– Pois não, algo errado Srta.Hathaway? -Hans virou para Rose erguendo as sobrancelhas. -Algo errado?

– Aqui não diz quem mandou a carta, só que era para mim. Sabe quem pode ter enviado? -Perguntou ela mostrando que o mesmo estava realmente em branco.

– Não, sinto muito. Algo mais? -Perguntou Hans novamente voltando a atenção para seus papéis.

– Não... Eu acho. -Disse ela guardando o envelope dentro de seu casaco.

– Com licença Hans. - Falei abrindo a porta e saindo logo após Rose. - Isso foi realmente estranho, vai abrir o envelope?

Rose não respondeu, nem me olhou apenas suspirou parecendo estar irritada e abriu a carta, sua testa franziu ainda mais do que antes quando ela me encarou.

– O que está escrito na carta Rose? -Perguntei fitando-a com curiosidade e ansiedade pelo silêncio incômodo que se formou. - Se o silêncio é parte de um plano pra me deixar preocupado, digo que funcionou. Fala o que tem na carta!

– "Você tirou tudo de mim, hora de retribuir o favor. Não se mexe com o que não a conhece." -Rose leu em voz alta e então voltando seus olhos par os meus. - Isso pra você soou como uma ameaça também, ou eu estou ficando paranóica?

O elevador finalmente se abriu, atravessamos o pátio principal em silêncio, entramos em nosso apartamento, Rose largou o bilhete sobre a mesa da cozinha e foi direto para o quarto sem dizer qualquer palavra que fosse e resolvi seguir minha intuição de Guardião e simplesmente não fiz questionamentos sobre o assunto ou qualquer coisa que pudesse provocar um surto de pânico nela. Mesmo que ela não tivesse dito uma só palavra depois de quase uma hora que havíamos entrado em casa, pude sentir que por alguma razão seja lá quem tenha enviado o bilhete sem identificação mexeu muito com ela, eu sabia disso porque havia mexido comigo também. Quem ousaria ameaçar Rose daquela forma e porque?


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Notas finais do capítulo

Oba chegamos as Notas Finais! Eu sei que demorei a postar, mas a vida da escritora está uma loucura. Para que o próximo Capítulo saia quero pelo menos 6 comentários hehe. Maldade? Que nada só quero que os leitores fantasmas apareçam e digam o que acham da história hehe. Bjos e até o próximo!



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