Academia de Vampiros - Laços da Alma escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 30
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Hey amores tudo bem? Descupem a demora, mas como já deixei claro não abandonarei vocês nunca! Acontece q to viajando - estou em Paranapiacaba e aqui a NET é ruim então por isso sumi, mas to aqui. Espero que gostem do capítulo!



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Fechei os olhos bem apertados sentindo meus joelhos cederem de encontro ao chão de terra molhanda pela chuva, praticamente pronta para morrer visualizando em minha cabeça o momento em que Tasha arrancou o coração da minha mãe como sé não fosse nada de mais, segundos depois me surpreendi por ainda estar respirando, mas acontece que Samuel Drosdov no último segundo levantou o braço atirando para cima, então senti os braços fortes de Dimitri me tirando do chão lentamente. Do outro lado Samuel simplesmente jogou a arma no chão e saiu andando para fora do quintal.
Dentro da casa Dimitri cuidadosamente me colocou sentada no sofá da sala sumindo em seguida com o celular na mão provavelmente afim de retortar para a Corte o que havia acontecido, a morte de Tasha e pior de tudo a morte da minha mãe, Olema Belikova veio com uma manta vermelha colocando a mesma em minhas costas sem dizer nada, Victória sentou de frente para mim parecendo me analisar como se eu estivesse a ponto de vomitar ou algo asism e por fim Angela parou na minha frente vestindo pijama de frio azul royal parecendo preocupada.
– Mamãe, você está bem? -Perguntou ela colocando a mmãozinha quente no meu rosto franzindo a testa. - Mamãe fala comigo, por favor. Papai, porque a mamãe não quer falar comigo?
– Angela, vem com o papai um pouquinho meu amorzinho. A mamãe agora está cansada princesa e está triste, a mamãe dela se machucou feio hoje e foi morar no céu. Então agora vamos deixar a mamãe descansar e depois quando ela estiver melhor de manhã você fala com ela de novo, por favor, princesa linda do papai. -Disse Dimitri com a voz doce e superficialmente calma pegando a filha no colo.
Surtei.
– O que exatamente você fez com o corpo da minha mãe, Dimitri Belikov? - Questionei furiosa jogando o cobertor no chão, imediatamente me colocando de pé ainda meio trêmula.
Dimitri calmamente virou o corpo para Olema ao seu lado ainda mantendo os olhos em meu rosto o tempo todo, pela expressão dele com certeza eu estava pior que péssima.
Minha mãe estava morta, então eu tinha esse direito e acabou! Não era assim tão boa nesse nnegócio de bancar a durona e ponto final.
– Mãe está realmente bem tarde coloca a Andie na cama para mim, por favor? Eu vou lá cobrir ela daqui a pouco. - Disse Dimitri colocando a filha no chão com cuidado.
Todos saíram nos deixando sozinhos e o silêncio tomou conta do ambiente, Dimitri lentamente se aproximou de mim, então quando senti seus braços em minha cintura afundei meu rosto no ombro dele e sem me importar com mais nada simplesmente desabei em lágrimas como a tempos não fazia.
Pela manhã eu me sentia ainda pior se é que algo assim poderia realmente ser possível, minha cabeça doía horrores como se eu tivesse tomado o pior porre da minha vida inteira, provavelmente naquele momento eu parecia uma múmia viva fazendo minhas malas e a das meninas já que o enterro da minha mãe aconteceria num cemitério em Montana onde a grande maioria dos Dhampiros e Morois eram enterrados, embarcamos com toda a família dos Belikov no primeiro vôo disponível, horas depois polsamos em Montana e assim que vi Abe parado no portão de desembarque com lágrimas nos olhos mandei toda a postura rígida de Guardiã para a puta que pariu e corri simplesmente para os braços dele que me apertou forte por alguns segundos. Até que Angela veio correndo para o meu lado segurando minha perna e tratei de explicar quem era ela e tudo que havia acontecido.
Dentro da Corte poucos Guardiões de atreviam a falar comigo diretamente sobre qualquer coisa, e os que o faziam não esticavam assunto por muito tempo também, dentro de casa fui direto para o chuveiro e fiquei provavelmente quase duas horas lá dentro ou mais, quando finalmente sai Angela e Dimitri estavam dormindo esparramados na nossa cama com o, fui até o quarto de Zoey e Nicolly que também dormiam como dois anjos, por fim fui para a sala e apaguei no sofá.
Quando abri os olhos percebi que de alguma forma estava na minha cama, virei o rosto lentamente e encontrei Dimitri debruçado na janela do quarto de costas para mim.
– Onde está a Andie? -Perguntei com a voz rouca de tanto chorar.
– Com o seu pai, Rebekah e Adam na casa da Lissa brincando com Lucas e Marie... A propósito ela quer te ver assim que possível. Eu já separei o seu uniforme e estou pronto se quiser que eu vá com você. -Respondeu Dimitri vindo para a ponta da cama com as mãos dentro do bolso de seu sobretudo preto. - Como se sente meu amor?
– Ainda estou esperando por ela, Camarada. Uma parte de mim simplesmente não consegue aceitar a morte dela Dimitri, parece que a qualquer momento Janine vai aparecer por aquela porta e ai vamos brigar por alguma coisa idiota... - Falei dando de ombros com uma risada nervosa sem humor algum nas palavras. - É estranho porque eu não lembro da última coisa divertida que fizemos juntas, porque passavamos tanto tempo brigando quando eu era aluna da St. Vladimir... O que diabos Janine foi fazer na Rússia?
– Abe não explicou muita coisa, mas parece que a sua mãe estava segundo os rastros da Tasha, por isso as duas estavam no mesmo local. -Explicou Dimitri me puxando para os braços dele com cuidado. - Vem comigo, você precisa tomar um banho e voltar a viver, eu não vou aguentar te perder mais uma vez, então eu não vou deixar você se entregar desse jeito Roza.
Após estar descente de novo fomos de mãos dadas até o apartamento de Lissa, mas trocamos poucas palavras diretas uma vez que eu não estava exatamente muito afim de papo.
Na noite seguinte me preparei para uma das piores missões que alguém poderia enfrentar na vida, lidar com treinamento de ginásio era brincadeira de criança, lidar com ataque Strigoi era praticamente rotina, mas isso? Era a pior e mais difícil missão; enterrar minha mãe.
Fizemos um funeral cheio de honras e homenagens já que ela era basicamente a melhor guardiã que já existiu, e então era a minha vez de falar sobre como estava me sentindo e honestamente se Dimitri e minhas filhas não estivessem lá no palco comigo provavelmente nunca conseguiria encarar os quase 200 Guardiões na minha frente.
– Hoje de manhã eu estava em casa e por mais que tentasse simplesmente não conseguia lembrar um momento feliz com a minha mãe... A minha mãe... Nós duas brigavamos quase todas as vezes que nos encontravamos, uma vez quando ainda estava na St. Vladimir como aluna ela me deixou com um olho roxo durante um treinamento, quase me engoliu viva quando soube do meu relacionamento com o Guardião Belikov, surtou quando soube que eu estava grávida, me abraçou forte mandando a postura de Guardiã todas as vezes que pensou que eu estava morta. -Falei com certa dificuldade encarando a todos e então meus olhos pousaram em Abe ao lado de Dimitri segurando Angela no colo. - A minha mãe era uma pessoa difícil de lidar, eu admito, mas também era a minha heroína, era e sempre vai ser o exemplo de mulher e Guardiã que espero poder ser um dia. Abe... Papai, a mamãe te amava demais, poderia não falar isso muitas vezes, mas sabemos que Janine era assim, mas ela nos amava e será essas memórias que irei guardar da minha mãe. Minha eterna inspiração.
Larguei o microfone sentindo meu corpo pesado, então Dimitri passou os braços por minha cintura me ajudando a descer, peguei o óculos escuros do casaco dele e fomos sentar no fundo e assim ficamos totalmente em silêncio.
Senti alguém ao meu lado e gelei; era o Christian.
– Christian, eu... Eu gostaria de poder ser solidária com você agora, mas acontece que não dou a mínima para a morte da Tasha, aquela vadia foi tarde. - Falei travando os dentes de ódio.
– Correção, Tasha era minha mãe... Mas, concordo com você no que disse, também não dou a minima para a morte dela. Tasha fez as escolhas dela... E eu a odeio por isso, por machucar pessoas que amo... Por mentir... E por se destruir. -Disse Christian secamente ao tirar os óculos escuros e sentar ao meu lado encarando Lissa do outro lado.
E o meu dia se resumiu a dor e lágrimas, mas eu tinha que aguentar firme, afinal eu não era mais uma novata, eu era uma guardiã.


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