Instinto Materno escrita por Bia


Capítulo 48
Capítulo 48: Medo do futuro


Notas iniciais do capítulo

oie voltei bem rápido porém super triste pois o último cap teve várias visualizações mas apenas um comentário, obrigado a Natalí Rempel Drews por comentar, e gente sério comentem eu preciso saber se vcs estão gostando e se querem que eu continue.



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 Medidas precisavam  ser  tomadas  mas   ambas  as  mulheres  estavam com  medo  demais  para  sequer  se  mover,  saber  que  teria  um  filho  ou  que  seu  filho poderia estar  morrendo  eram dois  estremos  opostos e as  duas irmãs  não  conseguiam sequer imaginar o que a outra estava  sentindo.

—Kath o que  está  havendo  com a minha filha?-Regina perguntou  mesmo  tendo  quase  certeza  da  resposta e  sabendo que ela  não seria boa.

—Olha  Rê  não  fica  assim é  apenas  que  o  tratamento  não  está  funcionando, e  está  fazendo ela  regredir  isso  significa que precisamos  mudar o  tratamento o quanto antes,  ela  vai  ficar  bem,  ela  tem a  gente  e  não  vamos  desistir  dela. -Kath explicou a  situação e  confortou  a  irmã o  melhor que  pode.

— Sim  mas o que  essa mudança  significa para  a Em?- A  mulher  perguntou  aflita e  com  lágrimas  nos  olhos, não  podia evitar afinal a filha já  havia perdido tanto  em um espaço de tempo tão  curto.

— Bom  infelizmente  isso  significa quimio  e  isso  vai  trazer  mais restrições  a  vida  dela,  talvez  tenhamos  que  começar  a procurar um doador para  medula.- explicou  a enfermeira   triste   pela  sobrinha  e pela luz  que  viu  aos  poucos se apagando  nos olhos  da irmã,  vendo que ela  não queria  estar presente quando sua  sobrinha  fosse  informada, que  o  mínimo  de  normalidade  que  conseguiram  manter em  sua  vida  talvez  fosse  arrancado  dela.

— Céus  como  vou  contar isso  para  Emma?  E para o Robin e  a Ally? Eles vão ficar devastados, eu pensei que estávamos  superando  isso ,  quando   esse  inferno  vai acabar?- a última pergunta  foi  vaga,  desde  a  morte de  Daniel , Regina  se  considerava  uma  pessoa  maldita, e  agora  Emma estava  pagando  o  preço  dessa  maldição  que  a impedia de  ser  feliz, ela  não  conseguia  não  se  sentir  culpada por  trazer  seu  pequeno anjo  de  olhos  verdes para o meio disso.

—Rê calma,  não  podemos  desistir  nem  nos  desesperar precisamos  ser  fortes peça  Emma,  vai  ser  assustador  o  suficiente sem a  gente  surtando ao redor dela.- A  loira  tentou  trazer um  pouco de  razão  a  irmã,  dar algo  ao  o que ela poderia  se  agarrar.

— Não  você  não  sabe  o que  é  isso  Kath,  eu  tentei,  não desmoronei no  meio  disso  tudo  Deus  sabe  como, mas  a minha   menina a  que  eu  vi  crescer  está  morrendo, a  minha  filha  Kath... eu  amamentei,  vi seus  primeiros  passos,  as   primeiras  palavras  quando  ela  me  chamou de  mãe, e  saber  que  não   vou estar  presente   em  sua  formatura,  que  não  verei  meus  netos, ou  seu  casamento, e  saber  que  posso  não  ver  essas  coisas  por que  elas  podem  nunca  chegar  a acontecer  me  mata por  dentro, a  minha  filha pode  morrer, eu sei que   eu  falei que isso  não   iria  acontecer, que  eu  seria  a força  dela, mas  e  se  eu  não  for  forte o   bastante, tem  coisas   que a gente  não  pode  controlar  nem impedir e eu... eu  estou com  medo, não  quero  perde-la.

 Regina caiu  em um planto sofrido, Kath viu  ali  o quanto  aquela  situação estava  desgastando  a  irmã, a Regina  que estava  na  frente  dela  naquele  momento  em  nada  se parecia   com a  mulher  forte  e  confiante que  ela conhecia,  ali estava  uma  pessoa  assustada  e  triste  e aquilo  destoava tanto com a personalidade  da  irmã  que  chegava  a  ser  doloroso  assistir,  sem  pensar  mais  a  loira  mudou  sua  cadeira  para que  estivesse  ao lado  da irmã e  então  a  abraçou, e  deixou  que  a  irmã  quebrasse  em  seus  braços,  sabia que  a irmã   teria  que ser  forte,  que   teria  que  olhar  nos  olhos  da  filha  e  dar  a pior  notícia  da  vida  dela,  ela mesma  não  se  via   capaz  de  olhar  naqueles  olhos  verdes  e  dizer  que  talvez  tudo não  ficaria  bem,  que  agora  a  briga  iria  ser  mais  dura e  complexa,  ela  não  conseguia  mensurar  a dor  que  sua  irmã  estava  sentindo  pois   ela   ainda  não  havia  conseguido  quantificara própria  dor, em um  gesto  instintivo  a  loira  retirou  uma  de  suas  mãos  do  abraço  e  levou  ao  ventre,  tudo  aquilo  era  demais, e  ela  ainda  podai  estar  esperando um  filho, e o  pior  era  não  saber  como  se  sentia  em  relação  a  isso, estava  assustada, feliz , confusa  tudo  de uma  só  vez.

 Regina não perdeu o  gesto  da  irmã,  e  aquilo  fez  com que ela  tomasse uma  nova postura,  afinal  Kath  ainda  não  sabia  se  estava  grávida e  toda  aquela  situação  provavelmente a estava  assustando, descobrir  que estava  grávida  deveria  ser o  dia  mais  feliz  na  vida de uma  mulher,  bom ela  não  sabia  afinal  nunca  havia  engravidado, seus  filhas eram  filhas  de  seu  coração  mas   estaria  ali  para  irmã, ela  sabia que  Kath e  Kale  dariam  um  jeito  nessa   bagunça  que  virou a  saúde  de  sua  filha, eles  não  sabiam o que  aconteceria, sabiam  apenas que o  tratamento  não estava  funcionando  e eles  sabiam que  tinha   uma  chance  disso  ocorrer, mas  eles  não  estava  sem  opção,  nem  desarmados,  aquela  luta  não  estava  nem  perto de  acabar  ainda  eles  só  teria  que  brigar  com  mais  afinco.

—Vamos  acho que  temos  alguns  testes para   fazer? –Regina  se   levantou com a  irmã  e  juntas  saíram  do  restaurante. As duas foram direto para  casa,  Kath estava  em  negação, era  mais  fácil   negar  do que aceitar que  estava  mesmo  prestes  a ter  um  filho, quando  chegaram  lá  Regina  saiu  do  carro  e  puxou  a irmã  para  fora do carro e  a  levou  direto   para seu  quarto.

— Bom  vamos  começar  vai  para  o  banheiro  e bem  você  é  enfermeira então já sabe...

— Não  preciso ir  a  lugar algum, eu não estou  grávida ok.- respondeu  Kath fazendo  birra feito criança.

—Ah é? Então  se  isso  for  mesmo  verdade por que  a  relutância em  fazer o exame? –perguntou Regina.

— Não  gosto de  gastar  tempo atoa  e mais temos  muita  coisa para acertar  tem a Emma..

— Sim  você tem razão, temos  muita  coisa  para acertar, mas  quanto a Emma  não  podemos  fazer nada hoje. Essa  noite é especial para ela trataremos  disso  amanhã, assim  teremos tempo de  discutir isso  direito, mas  sabe uma  coisa que  podemos  fazer  agora?- Kath  fez uma  careta. -Exatamente  ver  se  você está  grávida  agora, entra  na  droga do meu  banheiro e  faça  xixi  nesses  palitos que eu  comprei.

   Kath  muito a contragosto  saiu  e  pegou  dois  do 10 testes  que  sua irmã  tinha trago, ela os  dois e  saiu, para  encontra uma Regina  impaciente  prestes  a   chamar  por  ela.

— Ainda  bem  pensei que  tinha  fugido pela  janela. -A  morena enalteceu a demora da  loira.

—Estamos  no segundo andar  Gina.

— Ok quanto tempo demora?

—Uns  15  minutos... Porque  comprou 10 testes?

— Bom  espera  e  você  vai  ver.

    Os  15  minutos passaram e  como  Regina  previu  ambos  os  testes  saíram  positivos.

— Droga isso ta errado, eu preciso...

— Quer outro?- Regina perguntou  já  com  uma   caixa de  testes  da   mão.

    E  Kath  fez  o  terceiro  o quarto e  quinto,  todos  positivos, ela  faria o  sexto mas  ela  não  conseguia  mais  ir ao  banheiro  e  sua   barriga  já estava  doendo  de  tanta  água  que  bebeu.

— Céus isso  não  está  certo.

— Qual é  foram  cinco  testes  qual a  chance  que  os  cinco  estarem defeituosos?

— Não  sei  vai  que...

— Quer  saber  vamos  tirar essa  dúvida  eu  vou  fazer um.- Disse  Regina  entrando  no  banheiro.- Ai  quando  der  negativo  você  para  de  reclamar.

  Regina  saiu  do  banheiro e  encontrou  Kath  paralisada  olhando   pela  janela,   ela  foi  até  a irmã, deixando  o teste   sobre  a mesa  de  cabeceira, ela  se  aproximou, e a  abraçou  Kath  não  teve  muita  reação a princípio  mas  depois  retribuiu  o  abraço, ela  estava  grávida  ela  sabia, estava  negando  algo  que  estava   em   sua  cara  ela  sabia  que era  infantil, mas  não estava pronta  para  aceitar ainda.

— Calma   vai  dar  tudo  certo, se  eu  consegui  com a Emma e  a  Ally  você  também  vai, e  olha pense  pelo  lado positivo  pelo   menos  o  seu  filho  tem  um  pai  médico e   uma  mãe  enfermeira  o que  poderia   dar  errado?

— O que  deu  no  seu  teste?-perguntou a  loira  assim que  voltou a   falar.

— O que ?  mesmo?  Eu  ainda  não  vi...-Regina  andou até  o  teste  e  o  pegou.- Mas é  claro que  deu...


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Notas finais do capítulo

ok eu sei que foi uma maldade tremenda parar ai, mas se vcs comentarem bastante eu posto logo kkkkk, alias só se comentarem bastante posto logo Ha HA Ha (risada malévola)
Beijos Bia



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