Instinto Materno escrita por Bia


Capítulo 38
Capítulo 38: O acordo


Notas iniciais do capítulo

E ai garela voltei espero que gostem do cap demorou pois eu eu tive que fazer umas pesquisas necessárias para escrevê-lo, já que tem assunto de direito e tal mas acho que ficou bom, eu não pesquisei no código americano então está tudo baseado no brasileiro mesmo.
Uma boa leitura a todos.
comentem bastante



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       Regina e Robin seguiram para a prefeitura já que Regina queria um ambiente onde ela teria mais  controle  sobre a situação, Robin  ficou quieto o caminho  todo e Regina preferiu respeitar  o tempo dele, ela sabia que  toda aquela confusão estava sendo difícil para ele. Assim que  chegaram Regina e  Robin foram para  a sala de reuniões e a prefeita  mandou que servissem  café e que não incomodassem ela  e que somente a senhorita Blancharnd e o senhor Nolan poderiam entrar.

— Eles  estão demorando. -falou Robin andando de um lado para o outro.

— Não  ainda não está  na hora. –Regina falou olhando intensamente  para a porta.

— Senhora Mills eles  chegaram.

—Ok Amy  mande eles  entrar.- Regina respondeu tensa.

     Robin foi para  o lado  da prefeita  e  colocou a mão  no ombro dela. Não demorou muito eles chegara, a porta se abriu e então eles entraram, Regina  olhou  para  Mary e a  mulher  tinha  uma  pose  altiva seu olhar era  de triunfo  ela sabia que tinha ganhado aquela mas  a  prefeita não queria  e  não iria demonstrar  fraqueza  ela  sustentou o olhar e o desviou apenas  para  olhar  para David que olhava para Robin com ódio.

— Bom dia. -Mary quebrou o silencio.

—Bom dia.- a prefeita retribuiu  o comprimento de  maneira  polida.- Aceitam um  café?

— Não  obrigado  quero tratar  logo desse assunto ...- Mary  falou se sentando de frente  para a Prefeita e com David  ao seu  lado.- Até  porque  tenho aulas para  dar ainda hoje. -a professora concluiu  com ironia.

— Sim  claro quanto mais  rápido  tratarmos  disto  melhor.- Robin tomou a frente segurando a mão da esposa e se sentando ao seu  lado.

—O que está  pensando  em propor?- David  tomou a  palavra.

   David  queria  estar  presente  com a namorada assim que ouviu falar  da reunião para  um  acordo, ele  sabia que Robin e Regina tinham muito  a perder  se aquela história acabasse em um tribunal, afinal  foi agressão planejada e deliberada e planejada e Regina  jamais poderia ter  cometido tal imprudência como pessoa pública e isso  por  si  só  já  dava uma bela  vantagem a eles, e ele  pretendia usar isso a seu  favor.

—Estávamos pensando em fazer  um  acordo para  não termos que levar isso a um tribunal,  neste  acordo fica estipulado que nenhum de nós irá prestar  queixa pelas  agressões que ocorreram. –Robin  falou  de forma calma como  havia sido instruído, mas  era notório o quão desconfortável ele estava com tudo aquilo.

­­­-Eu acho  meu velho amigo que vamos ter que recusar essa proposta. –David falou com  falso tom de decepção.

—Como assim?- Regina  parecia não estar entendendo a decisão deles. -é um acordo em que  ambas as partes  saem beneficiadas.- aclarou a prefeita com o tom de voz mais exaltado.

— Me desculpe  mas  eu  não vejo dessa  forma....-Mary falou apoiando as mãos  na  mesa, olhando diretamente  para  a prefeita. -Ao meu ver esse acordo é mais  vantajoso  para  vocês  do que  para nós.

—o acordo beneficia  ambas as  partes  da  mesma  forma,  ambas  seremos  isentas  de  culpa  perante a lei e não  teremos  que enfrentar  nenhum processo.- Rebateu a prefeita.

— Exatamente por  isso que eu  digo que não é vantajoso para mim,  você  vai ter que  concordar comigo que o que houve não  foi  minha culpa, eu  não havia recebido o memorando que  dizia  que a sua  filha  estava doente  e que  não era recomendado  que ela fizesse exercícios, logo  não posso  ser responsabilizada pelos acontecimentos na piscina logo eu  não iria responder a nenhum processo pelo ocorrido....- a professora  falou  cheia de si com um sorriso nos  lábios.- agora  no seu  caso as  coisas  mudam, você foi ao meu local de trabalho e me agrediu  por algo que  você  julgava ser minha  culpa,  e isso  por si só já lhe traria grandes problemas com a justiça, somando  a agressão com o seu  cargo público  creio que a situação  fica  um  pouco  mais complicada  para  você.- Mary  falou e David  sorriu   confiante ao seu lado.

       Mary e David  haviam conversado bastante  sobre aquele assunto, acharam que o fato de Regina marcar uma reunião  lhes dava  vantagem, esperavam e queria que a prefeita  lhes oferecesse dinheiro, David por  trabalhar na delegacia ainda  que  não tivesse estudado direito sabia algumas  coisas  da lei, e ele  mesmo orientou a namorada  sabia  que a indenização  máxima poderia  chegar a US$ 7.440.00, mas  sabiam que  poderiam conseguir mais  espremendo e ameaçando um pouco.

     Regina  não sabia  o que  fazer Robin ao seu  lado  apertou  mais  a sua  mão lhe passando  confiança, mas  a prefeita sabia que aquela situação  não estava  boa  Mary  e David  sabiam o que estavam  falando, tinham  confiança  no  que  diziam e o pior  Regina sabia  que eles estavam com a  vantagem,  não seria  difícil para a professora provar que não  havia recebido a informação, e caso o fizesse  aquele  seria apenas um  caso  de  negligencia  e não de agressão,  Alice havia pedido para que Mary parasse ela  havia investigado, e tinha um funcionário que  cuidava  da manutenção e  havia  visto  mas  da mesma  forma que ele  não  quis  se envolver  no dia também não queria se  envolver agora,  tinham os alunos mas  seria  muito  difícil o tribunal aceitar o depoimento de  menores  teria  que ter muita  burocracia permissão  dos  pais e isso seria  difícil de conseguir, ela  havia  falado  com Kirsten sua  advogada e amiga que a instruiu como  proceder  com o assunto, inclusive  foi um dos  conselhos que  ela  não estivesse presente  pois  poderia assustar  Mary e David, mas ela  disse que estaria ali disponível caso houvesse  alguma emergência.

—Amy por favor mande  a Kirsten vir até a  sala de reuniões por  favor, ela está  na  minha  sala. -a prefeita  falou ao  telefone  com sua  secretária.

— Ah  vamos  Regina  precisa de ajuda  para firmar um simples acordo?- perguntou  David debochado.

—Sim preciso eu tinha  um acordo em  mente  mas  como  vocês não gostaram da proposta  vou  chamar alguém que estabeleça melhor os  parâmetros.

—Nossa você realmente está com  medo  não é  mesmo Robin?- riu  o  loiro se divertindo com a situação.

— Não se trata  de medo David,  queremos apenas resolver essa  situação da melhor forma possível.

—Quer  saber....

   David estava perdendo a paciência com Regina e Robin, eles estavam errados e sabiam  disto mas, ambos  ocupavam cargos de poder e  não seria difícil que ele se  aproveitassem desse fato para  saíram  ilesos de toda aquela  história, e ele não podia permitir que aquilo ocorresse desde o  dia em que  brigou com o Xerife na delegacia  ele  havia  prometido que  iria acabar  com o  homem, Robin havia lhe dado não um mais dois  socos  no  rosto e isso  ele teria que pagar, e ele não se importava  em ter de atingir a família do  homem  para alcançar seus objetivos. E  então  ele começou a falar estava perdendo a temperança e a calma  foi quando uma mulher  loira de  olhos azuis  entrou na  sala o som  da porta se abrindo e fechando  fez com que todos se  calassem e a olhassem, a loira tinha o andar firme  e o som de seus  passo  fazia eco  na sala agora silenciosa chamando a atenção das  quatro pessoas que estavam lá dentro.

—Bom dia....- A  mulher  comprimento as  pessoas  na  sala  com um sorriso  nos lábios, deixando sua  bolsa sobre a mesa. -Regina você  pediu para me  chamarem?

—Sim Kirsten essas são as pessoas daquele acordo que eu havia mencionado...

— Ah sim houve algum problema  no acordo que  meus  clientes estão propondo ?- a loira fez a pergunta direcionada a David e Mary.

    Ambos  Mary e David estavam desconfortáveis  com a presença de Kirsten  na sala pois os  dois  já a conheciam e sabia que ela era a melhor,  nos  encontros anteriores que tiveram com ela  havia sido Kirsten a sair  ganhando mas  sabiam que agora que tinham começado não desistir, tinham provas que estavam  certos  e achavam que nem mesmo Kirsten Morgan conseguiria impedi-los de  ganhar aquilo. 

— Sim  não vemos  vantagem  levando em consideração que eu não posso ser responsabilizada por nada já que....

     Mary começou a falar mas  foi interrompida  pela advogada, que se sentou em uma  das  cadeias vagas se direcionando  ao  casal.

—Sim Regina e Robin me deixaram a par da situação,  contaram  tudo o que  houve  das  agressões de ambas as  partes.- esclareceu a  mulher  de  forma  calma e profissional.

—Ok se ela  informou tudo mesmo  você como advogada terá que  concordar que  não  houve delito  cometido  pela  minha namorada.- David  respondeu um  pouco  mais  calma e menos  confiança.

— Bem eu não diria  isso, o que  ocorreu  foi  uma lesão  corporal  culposa e eu vou explicar o que é isso, já que  a menina  saiu da escola desmaiada e perdendo sangue, o ato  ocorrido  foi de fato  como eu  havia declarado antes  uma lesão  corporal  culposa e  como  consta  no  código penal  no artigo 129 parágrafo 6 é crime  com  pena que  pode  variar de  dois meses a  dois  anos, consta também que a  ação que  cominou na agressão em questão será  julgada independentemente  da falta  de intenção, abrangendo assim  o ato de  negligência, imprudência e imperícia....- A advogada entregou aos  dois um documento que  continha  as  informações  que  ela estava passando.- e neste caso  não só  houve um caso  muito grave negligencia pois  me foi informado que a irmã  da  menina  lhe  pediu  para   parar, e o cunhado da vítima concordou em depor e os alunos: Daniel Swan, Isobel king, Sarah Smith, Caleb Willians, e Jane Walker.- Kirsten falou lendo os  nomes em um papel que estava em suas mãos.- também concordaram tendo  claro a permissão  dos  pais já que todos  são menores, como  também um caso de imperícia já que mesmo tendo mais de dez anos de profissão a senhora alega não ter pego o memorando da escola naquele dia,um documento que é de importância  vital para  o cumprimento de suas  funções diárias como  professora.

    Kristen terminou  sua  colocação com a mesma  calma com a qual  havia começado, ela  era firme  e objetiva em todas as  suas  colocações, Regina  havia falado com ela  no dia anterior, ela  havia começado a trabalhar  no  caso logo em seguida,  entrou em contado  contato com a escola que se propôs a abrir uma  investigação interna  das ações  da professora em  busca de algo que pudesse ajudar em troca de  um  acordo  com a prefeita em  não abrir  um processo contra a instituição, assim que  conseguiu o apoio, ela perguntou como  foi repassada a informação da doença de Emma e porque  Mary não  havia sido informada, foi então que descobriu que houve um memorando em que  constava todos  os  casos de alunos como Emma tinham  necessidades que  deveriam ser supridas seja de atenção ou material específico  mudanças  rotineiras  no  colégios como, a reforma de uma sala trocas de professores  coisas  de preste que foi entregue na secretaria, como era  norma da escola deixar pois assim todos  teriam acesso  como  tinham de  passar para  pegar a  listagem de  chamada  oficial da escola que  ficava ali. e que a professora não havia passado na secretária da escola para receber a listagem, sabia  pois não tinha a assinatura  dela  no termo de recebimento, e  que isto havia ocorrido pois ela  havia  chegado atrasada, e a lista foi retirada por uma  inspetora ao fim do primeiro tempo, mas a mesma  não tinha autorização para  pegar o memorando pois  necessitava de assinatura, o que a fez  pedir a ficha de atrasos  da professora, ela  ligou também para os  pais dos  alunos  da turma de Emma e Ally, havia conseguido o  número com a direção da escola e explicou o ocorrido, e alguns concordaram em dar permissão para que os  filhos depusessem, ela virou a madrugada  arrumando um  caso estável, mas  mesmo assim aconselhou Regina  evitar levar  o caso à tribunal por  isso  não  compartilhou  toda a informação que conseguiu e sugeriu  uma reunião com a professora, ela estava confiante que tudo sairia bem  para a amiga, mas  queria  fazer as  coisas  com o  mínimo de escândalo possível tendo em vista que tanto Regina  quanto Robin eram  pessoas  públicas com  cargos importante na cidade.

—Ainda assim não seria interessante para mim fazer o  acordo, ela  é a prefeita  tem mais a perder  do que eu.- falou Mary com um  sorriso triunfante  nos  lábios.

— Sim concordo, mas  no  caso dela  não  haveriam provas de agressões anteriores  seja  por  negligencia  ou  não, mas não podemos  dizer o mesmo  da senhora já que se  bem me lembro,  fui a advogada da  na época Katherine Nolan, agora Katherine Scott por tê-la a agredido  pois a palavra prostituta  havia  sido  pichada em seu  veículo na época do divórcio entre ela e o senhor  Nolan por adultério...- Kirsten falou olhando de Mary para David, enquanto Regina e Robin apenas observavam  mais  aliviados a mulher  conduzir a situação com maestria.- logo senhora  Blanchard, além de minha  cliente não um passado violento, no  dia  em que  houve a agressão ela ainda estava de licença o quer  dizer que  ela estava  afastada  dos deveres dela   para  com a  prefeitura, no  dia  ela era apenas uma mãe, e eu  posso  usar isso no  tribunal, além do mais  por mais  que  toda essa situação jurídica possa  acabar com a carreira política  dela posso afirmar com  certeza que o que temos também vai acabar com a sua  carreira pedagógica, logo eu  vejo sim  vantagens para ambas as  partes.... Então o que  vai ser vão aceitar ou  não o acordo?       


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Notas finais do capítulo

galera foi isso ai espero que tenham gostado, e Ah alguém ai reparou qual é o sobrenome do Daniel kkkkkk comentem o que acharam.
Beijos Bia



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