Regina acordou assustada, estava em um quarto que não era o dela, em um lugar desconhecido porém, ela logo relaxou ao lembrar da maldição percebeu que aquele agora deveria ser seu novo lar mas, o pânico logo voltou para suas feições ao se lembrar de Emma, onde estaria a menina quando a maldição chegou ela estava em seus braços, logo ela ouviu um choro pela casa, ela não precisou pensar duas vezes correu atrás da criança pela enorme casa.

Emma chorava sem parar pois o bebê assim que acordou, sentiu falta do calor do colo de Regina, a rainha correu até o que parecia ser o quartinho de Emma, e lá pegou a menina em seus braços e a aninhou mais contra si, Regina plantou um beijo leve e delicado na testa da menina, a morena percebeu que ainda que não estivesse mais chorando, Emma ainda estava agitada, ela logo percebeu que deveria alimentar a menina, que provavelmente estava faminta mas, com o que? Ela não poderia alimentar Emma ela mesma, muito menos dar qualquer coisa para sua princesa e chamar Branca estava fora de questão. Memórias de uma vida naquele lugar invadiram a mente de Regina, memória de pelo menos como usar as coisas estranhas daquele lugar, ela correu para o telefone e ligou para uma enfermeira que ela havia lembrado que havia deixado seu número com ela, ela não se lembrava o por que porém, agora nem importava mais o que importava era deixar sua princesa alimentada.

–Alô.

– Olá posso falar com a Katherine?

–Sim Regina o que foi?

–A minha...

–Sua filha, é com a Emma Regia?

–Sim eu...

–Ok não precisa explicar, em 10 minutos eu estou ai.

–Ok obrigado.

Regina ficou assustada com a intimidade com a que a mulher falou com ela, e por ela conhecer Emma mas, no momento aquilo não era importante, o que importava era o bem estar de sua pequena . Passados os 10 minutos a campainha começou a tocar, Regina sem demora se apreçou em atender, do outro lado da porta estava uma mulher loira que a ex rainha má conhecia muito bem, era Abigail princesa do reino de Midas, ela deu passagem para que a outra entrasse. Katherine logo notou a pequena nos braços de Regina assim como o desespero da mãe da menina.

–O que houve com a bebê?

–Não sei ela está com fome, e eu não sei o que fazer. -A voz de Regina beirava ao desespero.

–Calma Rê é normal, eu sabia que se sentiria assim por não ter leite a princípio mas fique tranquila, tome aquele remédio que o Whale te receitou e continue fazendo massagens para estimular o leite, Emma ficará bem, vamos aprontar uma mamadeira para ela enquanto isso.

–Ok.

Regina e Katherine seguiram para a cozinha, lá a enfermeira arrumou as coisas que precisava e fez a mamadeira da pequena, depois de feita e de dar o devido tempo para que ficasse na temperatura correta, Katherine deu para a morena, que com todo carinho e cuidado do mundo alimentou sua princesa.

–Ela é a cara dele não é mesmo?- Perguntou a loira olhando para a menina que tomava tranquilamente sua mamadeira.

–De quem?-Perguntou a morena confusa, desviando por fim os olhar da criança em seus braços.

–Graham, ela sem dúvida alguma se parece muito com o pai. -Disse Katherine chocando ainda mais Regina .-Uma pena que ele não tenha presenciado seu nascimento, uma lástima ter morrido tão jovem.

–Eu...

–Oh céus Regina desculpa, sou uma idiota em tocar nesse assunto agora, apenas uma semana depois da morte do seu marido, e apenas 2 dias depois do nascimento da filha de vocês, me perdoe.

–Tudo bem é doloroso mas, ao menos eu tenho esse anjinho ao meu lado para alegrar ainda que um pouco meus dias. -Regina falou o que considerou correto e apropriado para a situação.

–Regina sabe que pode contar comigo, estou aqui para o que você precisar, afinal para que servem as melhores amigas. -Disse a loira sorrindo.

Regina se sentiu feliz, afinal havia algum tempo que não via no olhar das pessoas, o que estava vendo no olhar daquele mulher, o que costumava ver era medo e não afeto, isso era algo que recebia apenas de seu pai. Passado algum tempo Katherine começou se despedir para ir embora.

–Bem Regina como eu disse continue fazendo o que o Whale mandou, e lembre-se de descansar faz apenas dois dias que você deu a luz, não pense nem sonhe em ir para a prefeitura, ela ficará bem sem você por algumas semanas, lembre-se que esse anjinho precisa da mãe forte. -Disse Katherine e beijou a testinha da menina que ainda estava nos braços da mãe.- lembre-se qualquer coisa não hesite em me chamar tchau. -Disse a loira agora depositando um beijo na bochecha da morena.

Quando Katherine foi embora Emma já estava dormindo, Regina optou então, por levar a menina para descansar em seu quartinho, feito isso Regina foi até seu próprio quarto e decidiu tomar um banho, quando terminou ela desceu comeu qualquer coisa pois, estava com fome e voltou a subir, vasculhou o quarto e encontrou fotos suas com Graham e então notou que era o caçador, ele assim como o marido de Branca era possuía cabelos loiros e olhos claro, o rapaz realmente poderia se passar pelo pai da menina, e de agora em diante assim seria pois, Emma era sua filha, de ninguém mais apenas sua. A morena continuou vasculhando encontrou algumas roupas, que ela acharia estranhas mas por algum motivo pareciam familiares, ela também achou um frasco de remédios, logo notou ser os Katherine havia dito, ela tomou uma capsula, e foi para a cama pois, o remédio havia lhe dado sono porém, antes de dormir ela massageou os seios assim como a loira havia dito, mal podia esperar para poder amamentar Emma, com esse pensamento Regina voltou a dormir.

Passadas umas 3 horas ela voltou a despertar com o som da campainha tocando, se apressou a atender para não atrapalhar o sono de sua princesa, quando chegou a porta e abriu teve uma surpresa.

–Boa tarde minha princesa, como está minha princesinha? Eu trouxe comida.

–Pai?

–Sim meu anjo, por que a surpresa, eu avisei que viria.

–Sim eu... Claro apenas havia esquecido.

–Então cadê minha netinha?

–Hã...-Regina estava pensativa.

–O que houve com você hoje meu amor? Em que mundo você está? Perguntei conde está a Emma?

–Nada papai não houve nada, ela está no quarto dormindo.

–Poxa eu queria tanto vê-la.

_Pai eu...

Regina começou a falar mas, foi interrompida pelo som de sua pequena chorando.

–Veja só meu amor parece que alguém sabe que o vovô está aqui.

–Ela deve estar com fome de novo já está na hora dela comer.

–Vai lá minha filha traga nosso pequeno anjo para nós.

Regina subiu e pegou sua pequena, ela a ninou em seus braço e logo o choro cessou, Regina logo tratou de levar a menina para baixo para seu pai, sabia que ele tinha memórias falsas de conhecê-la mas , ela queria que ele a conhecesse de verdade.

–Prontinho papai aqui está ela. -Disse Regina adentrando a cozinha com a menina nos braços.-Papai o senhor se importaria de segurá-la enquanto eu preparo a mamadeira dela?

–Claro que não querida, irei adorar mas, me diga Gina você ainda não conseguiu dar o peito para ela.

–Ainda não mas já estou tomando um remédio e...-Regina ficou envergonhada pela outra parte, não falaria disso com seu pai. -Tudo vai ficar bem.

Regina foi até a cozinha e preparou a mamadeira para sua pequena, quando estava tudo pronto e organizado ela testou a temperatura e estava perfeita, levou até seu pai que havia pedido para dar a mamadeira da neta, Regina ficou olhando de longe encantada com a cena.

–Filha estive pensando, e que tal se fossemos dar um passeio, faz tempo que não fazemos isso.

–Não sei pai Emma…

–O que tem ela meu amor levamos conosco, não se esqueça que eu te criei sozinho sei como sair de casa com uma criança.

–Sim eu realmente estava a fim de conhe... Digo de passear um pouco pela cidade.

–Tudo acertado então, agora anda vamos coma o que eu trouxe para você e daí podemos partir.

Regina se sentou na ilha da cozinha e começou a comer, não demorou muito ela já havia terminado, queria sair logo, subiu fez sua higiene bucal, enquanto seu pai ficou com a menina, quando voltou seu pai estava ajeitando Emma em um carrinho de bebê lilás, tinha consigo também uma bolsa da mesma cor, Regina julgou que ali tivesse tudo que Emma eventualmente viesse a precisar, assim depois de tudo terminado Regina e Henry saíram o homem empurrando o carrinho com uma se suas mãos enquanto, estava de braços com sua filha com o outro braço, foi naquele dia que Regina teve a extensão do quão poderosa foi sua maldição, quando ela conheceu por fim Storybook.