Apenas uma garota... escrita por Luana Nascimento


Capítulo 17
Capítulo 17 - Conhecendo os McCarthy: Parte I


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas, consegui postar na sexta o/
Mentira, tá agendado.
Espero que gostem :)



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Uma semana depois, minha perna estava melhor. Considerando os improvisos loucos, foi até bem-sucedido. Nesse meio tempo, coisas bacanas aconteceram. Melinda e eu treinávamos arco-e-flecha, Jaden e Ben começaram a fazer luta greco-romana, Clint entrou para o time de hóquei da escola, Dave entrou no clube de leitura.

Jaden pediu minha ajuda para regê-lo enquanto ele tocava o quarto movimento da 9ª sinfonia de Beethoven. Nas tardes e nos dias que eu treinava arco-e-flecha, de noite, íamos à minha casa ou à dele para eu ler a partitura, assobiar as partes que o violino não tocava, corrigir algo.

Adele e Robert provaram-se os melhores pais que alguém iria querer e os melhores anfitriões também. Adele sempre levava algum lanchinho para nós, Robert, embora não entendesse de música, dava sua opinião no que achava bonito ou não. Vez ou outra, ele roubava um dos chocolates da geladeira e levava para nós. Ambos estimulavam o garoto a continuar.

Estudamos nesse meio tempo também. O estadunidense me ajudava com biologia e um pouco de química, eu o ajudava com física e francês. Ele era um pavor com vetores e com esse idioma, eu era um terror com anatomia e fórmulas de química.

Jaden disse que eu sou bem chata quando se tratava de regê-lo e, em resposta, disse que pediu ajuda a uma exigente e perfeccionista porque quis. Às vezes, Mel ou os Snakes nos acompanhavam. Eles disseram a mesma coisa que Jaden, que, para a minha surpresa, respondeu: “É melhor assim”.

Ah, claro, minha mãe descobriu sobre o rasgo na minha perna uns 2 dias depois. Ela ficou muito irritada (pode ser substituído por quase me matou) e me proibiu de atirar por um bom tempo. Não falei a ela que precisei da ajuda de Jaden. Talvez orgulho meu, talvez evitar prováveis piadinhas e reclamações ou afirmações.

Aproximei-me mais de Melinda. No fim de semana, fui à casa dela e conheci sua mãe, Carol Callahan. Ela tinha toda a aparência de uma índia, incluindo os cabelos negros e lisos. Era médica. Neurologista, se eu não me engano.

No domingo, Mel e eu trocamos ideias sobre cultura local, costumes, matérias aleatórias, francês (e ela tinha potencial), observações sobre nossos cabelos (porque sim, vai, a menina tem o cabelo ruivo e bem cuidado), os Snakes. Jogamos xadrez com Dave e Mel era inconformada, pois sempre perdia para ele. Comemos bolo de chocolate, Carol (ela implorou 300 vezes para que eu a chamasse assim) falou todas as histórias constrangedoras dos filhos. Tentei soar o mais natural possível ao falar de mim. Foi um bom domingo.

Não perguntei sobre o pai de Melinda e acho que ela apreciou a atitude, mas também não teceu nenhum comentário. Resolvi dar esse espaço para caso ela quisesse me falar algo em outra ocasião.

No sábado, com a minha mãe de folga, arrumamos a casa: ela com a parte da poeira, eu com a parte de lavar e/ou passar o pano. Minha mãe achou umas relíquias: CDs de Celine Dion, Bryam Adams, Roxette, LP’s de Queen, Led Zeppelin... Comentei com Jaden quando ele voltou de Sacramento e ele pegou o All the Way... A Decade of Song emprestado da minha mãe.

— Não arranhe. – palavras dela. Olhei estranho para Jaden, mas ele disse que pediram a ele para tocar uma música daquele CD. Ok...

Almoçamos fora naquele dia, porque, segundo minha mãe, ela não estava em condições de cozinhar depois de arrumar uma casa de primeiro andar. Depois, fizemos as compras do mês. Meu Deus, que compras pesadas. Chegamos em casa de noite, cansadíssimas.

Melinda e eu estávamos nos arrumando para ir à casa de Ben no sábado. Ele intimara os Snakes a ir ao almoço de promoção da mãe dele, pois a mesma obrigara o filho a fazê-lo. Pelo que entendi, ia ser algo grande. Melinda e Dave dormiram na minha casa e, pela manhã, a garota fez uma trança raiz no meu cabelo.

— Acho que vou cortar próxima semana. – comentei.

— É uma boa. – respondeu. Ela não se importava muito com o que as pessoas faziam, contanto que não fosse uma loucura completa. Sem julgamentos.

— Os pais do Ben são legais? – perguntei, curiosa.

— O pai dele é um amor. A mãe dele é meio... prepotente, talvez. Meio chata. Meio fria. Meio autoritária. Meio...

— Já entendi, Melinda. – cortei, divertida. – Ao menos a mãe dele cozinha bem?

— Uma criatura desse jeito tinha que ter alguma habilidade, huh? – ela considerou crispando os lábios. – Agora preciso da sua ajuda com o rabo de cavalo.

Depois de ajudá-la a prender seu cabelo volumoso, perguntei:

— O que você gostaria de fazer depois do ensino médio?

— Não sei. Não sei se quero ser advogada ou me manter consertando as coisas. E você, Shelly?

Senti-me perdida. Eu estava tão concentrada em tentar entender meus sonhos e preocupada com o futuro alheio que não olhava para o meu.

— Eu? Não sei — fui sincera. — Gosto de desenhos, de física quântica.

Melinda riu.

— Ah, sim, percebemos.

Só porque os Snakes não entenderam a lógica do gato de Schrödinger.

— É tão simples! - exclamei, tentando convencê-la. - Enquanto você e ninguém mais ver, ele está vivo e morto. É como... – ia dizer que era como ver cenas futuras. Por sorte, pensei em algo melhor: – É como um leite na geladeira. Enquanto você não olhar, ele estará bom e azedo.

— Pode ficar com sua física quântica, obrigada.

Apenas sorri.

— As damas já terminaram de se arrumar? – Dave enfiou a cabeça na brecha da porta.

— Sim, seu idiota. – Melinda revirou os olhos. Era divertido ver a relação deles.

Descemos as escadas, tomamos café, saímos. Jaden despedia-se da sua mãe quando nos aproximamos da casa dele.

— Não esqueça de ligar para nós, certo? – ouvi-a dizer quando nos aproximamos.

— Ok, mãe. Ah, olá, pessoal. – Jaden sorriu para nós.

— Bom dia. – cumprimentei.

— Ah, olá, queridos. Tenham um bom dia! – Adele sorriu, simpática. – Tenho que entrar agora.

— Tudo bem.

— Tchau!

Jaden olhou para mim de uma forma divertida.

— Shelly, já entendi que você é canadense.

— Hã?

Ele apontou para baixo e notei: eu estava com um casaco vermelho e uma blusa branca, calça jeans preta.

― Ah. Escolhi de forma aleatória.

Começamos a andar.

― Aposto que passou meia hora só escolhendo a roupa. ― o afrodescendente alfinetou, brincando.

― Fale por si, Dave. ― rebati cruzando os braços e sorrindo torto.

— Acordei com Shelly tentando me ensinar física quântica. Mereço? – Melinda brincou.

— O gato que ninguém entendeu? — Jaden indagou.

— Esse mesmo. — Dave confirmou. Olhamos para ele: — O que foi? Ouvi parte da conversa de vocês.

— Ok, Queen Marie, você irá nos explicar como raios o gato está vivo e morto. — o loiro cruzou os braços enquanto andava.

Temos alguém meio encrencada aqui”, Elizabeth comentou em minha cabeça, meio rindo. Sim, ela continuava lá. Conversamos e foi ela quem me ajudou a entender um pouco melhor física quântica. Era simples quando se tinha aquela habilidade.

Eu entendi sua explicação, nem venha”, rebati.

— Primeiro de tudo: só o meu pai me chama de Marie. — comecei, arrancando alguns sorrisos. — Segundo: é simples, enquanto você não vê-lo, ele estará vivo e morto.

— Não tem como estar vivo e morto. — Dave contestou. Aparentemente, Jaden concordava, pois sua expressão estava completamente confusa.

— Possibilidades. — Lembrei-me da explicação de Elizabeth. — Se existe a possibilidade de ele estar vivo ou morto, ele está vivo e morto, considerando a teoria de multiversos.

— Multiversos? — A pergunta veio de Melinda dessa vez.

— Há uma teoria que diz que nossas ações e escolhas criam múltiplos e infinitos universos. Exemplo: com o ato de eu ir à casa de Ben hoje, estou criando e adicionando coisas a esse universo. E a possibilidade de eu não ir está criando um completamente diferente.

— Complexo, mas tem um estranho sentido. – Jaden comentou. Ele ainda parecia confuso.

— Ok, próxima explicação: há fatos que aconteceram, que acontecem e que acontecerão. Alguns desses fatos são obrigatórios, são o que chamam de constantes. E a forma como essas constantes ocorrem são denominadas de variáveis. Jaden, quais são as principais probabilidades que os pais se preocupam quando a mulher engravida?

— Uh... quantas fraldas eles vão gastar?

Dei um tapa na minha testa enquanto o pessoal ria.

— Possibilidades biológicas, Jaden. — expliquei melhor. — Preferências. O que decide que roupa um bebê cai usar. Você quem me explicou isso.

— XX ou XY — ele respondeu com mais certeza.

— Começa daí.

— Então quer dizer que, segundo essa teoria, existe uma versão black power feminina de Dave? – Jaden indagou num meio sorriso, o cenho franzido.

— Sim. — respondi sem pestanejar.

Melinda gargalhou enquanto parávamos no ponto de ônibus.

― Estou começando a gostar de física quântica.

― Bem, Shelly, eis a versão feminina e masculina de Melinda na sua frente. – Dave ironizou apontando para Mel. Ela deu um soco não tão fraco no braço do irmão. ― Estão vendo?

Apenas sorrimos. Conversamos entusiasticamente no caminho, descemos do ônibus e Ben, juntamente com Clint, estavam na parada, nos esperando.

— Olá, gente. – Clint cumprimentou.

― Sigam-me os bons! ― E claro, Ben tinha que mostrar sua personalidade meio excêntrica. De volta à caminhada.

— Ben, ela nos fez entender o gato de Schrödinger! — Mel exclamou assim que o viu.

— Explique aí, Shelly. ― Clint pediu.

— Eu não. Prove que vocês entenderam. — rebati olhando para o grupo que viera comigo.

Cada um foi explicando o que entendeu e fui corrigindo alguns pontos.

— Você terá que desenhar para que um artista consiga entender isso. — Ben meneou a cabeça. Antes que eu pudesse contra argumentar, ele anunciou: — Chegamos.

A casa dele era bonita, larga, com um primeiro andar. Não era grande como a mansão Lancaster, mas parecia ser bem confortável. Jaden assobiou:

— Você nunca nos disse que era rico, cara.

— Não sou rico, apenas tenho condições financeiras. Vamos entrar.

— Bela casa. – comentei ao ver seu interior.

Ben tinha ótimas condições financeiras. O interior da residência era decorado com bom gosto, tons de cor harmoniosos, vasos bonitos, janelas com vitrais.

— Você disse que estaria aqui em cinco minutos e dobrou o tempo, Benners. — ouvi uma voz feminina vinda da escadaria, que fez com que eu me arrepiasse.

Quando olhei para a mulher em questão (muito parecida com Ben, aliás), senti uma frieza estranha na minha pele, algo pesado, e um formigamento estranho na minha nuca. Geralmente, significava perigo ou algo importante. Lembrei-me do meu sonho com alguém sendo jogado de um prédio. E era ela que ia ser jogada. Não sei se foi o nervosismo, se era para acontecer, só sei que tive uma crise de asma que me fez começar a soltar o ar tossindo. Droga.

― Está tudo bem? ― Mel indagou, solícita. Ergui a mão, pedindo um tempo.

― O que ela tem? ― ouvi uma voz grave questionar ao meu lado, gentil. Pelo seu rosto, supus que ela era o pai de Ben.

― Provavelmente uma crise de asma. – ouvi Jaden responder.

― Sente-se. ― o homem pediu. Ele me guiou até um sofá, onde peguei meu broncodilatador e o utilizei. Pude respirar depois de poucos minutos. Cinco, talvez. Ótimo. ― Sente-se melhor?

― Sim, obrigada pela atenção. — respondi tentando parecer bem, pois por dentro, eu estava preocupada.

― Meu nome é Eve McCarthy, esse é meu marido, William McCarthy. Agradeceria se vocês pudessem se apresentar. ― a voz de Eve fez-se ouvir novamente, aproximando-se do sofá.

Enquanto Jaden apresentava-se, troquei uma ideia com Elizabeth:

Sensível como o coice de um cavalo”,

Sem dúvida. Recomendo que você não gagueje, Queen Marie”, ela alertou, divertida.

Até você?!

Sua vez”. Tomei um pouco de ar antes de falar:

― Meu nome é Shelly Revenry, moro aqui em Vancouver desde que me lembro. Tenho 16 anos de idade.

― Sempre foi asmática? ― Mrs. McCarthy indagou, olhando-me com seus olhos negros como se o que eu tivesse fosse um defeito irreparável.

― Sim. ― respondi tentando não parecer intimidada.

― Como estão, meninos e Mel? ― É, aparentemente, eu fui descartada.

― Estamos bem. ― Mel respondeu forçando um sorriso.

― Vamos lá para cima, mãe. ― Ben decidiu. ― Quando precisar, nos chame.

Comecei a seguir Ben pela escada quase correndo, embora minha perna ainda doesse com o ferimento. É, ainda doía

― Benners... – Mrs. McCarthy chamou. Ben rolou os olhos antes de voltar-se:

― Diga, mãe.

― Não ligue o som muito alto.

― Ok.

― Ok o quê?

― Ok, mãe, não ligarei o som muito alto. ― ele concordou, aborrecido.

Que. Mulher. Horrível.

Subimos o resto da escada, entramos no quarto de Ben. Organizado de um jeito meio punk, meio gamer. Assim que entramos, o dono do ambiente colocou Sex Pistols para tocar em um volume considerado alto.

― Sua mãe pediu para... ― comecei, meio preocupada, mas fui cortada:

― Ah, por favor, essa casa precisa de animação. — Ben respondeu, parecendo meio chateado.

Olhei ao redor: Pôsteres de bandas como Nirvana e AC/DC e de filmes colados na parede, um aquecedor desligado, uma cama meio desarrumada e com uma toalha em cima, uma cesta de roupas sujas pela metade, um guarda roupa médio, livros jogados em uma mesa. Havia uma televisão grande com um PS2 conectado. Tinha também uma janela coberta por uma cortina perto da cama. É, acho que sem sol.

Havia um mural cheio de fotografias e resolvi ver as fotos. Ben tinha um bom olho para fotografias: havia fotos de pessoas, de animais, de paisagens. Fotos espontâneas, posadas. Uma foto em especial me chamou atenção: A captura mostrava a ponte Golden Gate em um nevoeiro. Aquela ponte... lembrei da mulher que cometeu suicídio. Como um garoto tão punk conseguia ser tão... ouvi Mel comentar algo atrás de mim.

― O quê? ― indaguei, voltando à realidade.

― É contraditório um garoto tão hiperativo notar essas coisas. ― ela comentou.

― Pensei na mesma coisa. ― Notei que havia uma foto de Mel com o rosto pintado de branco, azul e preto, o cabelo solto e volumoso como a juba de um leão. Com as feições indígenas e aquele cabelo, ela parecia uma rainha. Não pude deixar de comentar: ― Essa foto ficou perfeita.

Ela sorriu.

― Ben falou que eu fico muito “badass” quando fico assim. Antes que você me pergunte porque eu pintei o meu rosto, é uma tradição fazer uma oração uma vez a cada 20 luas, as tintas ajudam na conexão com bons espíritos. Enfim.

Sorri. Melinda não negava suas origens, as abraçava com paixão. Era algo admirável e bonito. Olhei para trás e os garotos estavam jogando Mortal Kombat: Deadly Alliance, com Jaden torcendo por Ben e Dave por Clint.

― A tia de Benners cometeu suicídio, sabe? É bom como ele lidou com isso. Como uma pessoa madura.

A mulher pulando da Golden Gate... Senti o sangue fugir do meu rosto e eu quase me engasguei com a própria saliva.

— Posso ir ao banheiro? — indaguei, tentando parecer neutra.

— Ah, não deveria ter falado isso, desculpa. — sua expressão demonstrava arrependimento sincero. — Você sai para o corredor e vira a direita. Vai ser a porta no fim do corredor.

— Obrigada.

Dirigi-me ao banheiro, atordoada. Muita informação em um só dia. A mulher que cometeu suicídio era a tia de Ben e a mãe dele seria jogada de um prédio. Eu não podia permitir aquilo.

"Shelly", ouvi aquela voz familiar na minha cabeça.

"Elizabeth?"

"Entre na banheira".

Sim, o banheiro tinha uma banheira com uma cortina ocultando quem estava tomando banho, um box, um vaso sanitário, uma pia enorme. Entrei na banheira, fechei a cortina, deitei e, por motivos desconhecidos, fiquei escondida.

"Que pedido inusitado", comentei.

"Faça silêncio".

"Mas por que você..."

Parei quando ouvi a porta se abrir.

— Eu falei para você não me ligar hoje. É claro que vou levar o plano a cabo. Na sexta-feira, prometo. Sim, é claro que vou jogá-la. Portanto que você me livre da cadeia. Perfeito. Quando as luzes apagarem, eu entro, certo? Ótimo, então. Tenho que desligar. Tchau.

Ouvi a porta se fechar e entrei em pânico.

"Elizabeth, ele vai matá-la!", falei, desesperada.

"É uma possibilidade".

Não foi a melhor resposta.

"Terei que almoçar com esse..."

"Controle-se. Molhe o rosto, volte para o quarto de Ben e finja que nada aconteceu". O que ela me pediu era o mais sensato a fazer, mas quem disse que eu estava conseguindo me controlar?

"E se ele quiser fazer algum mal? E se ele descobrir que eu ouvi a conversa?", questionei. "Quero ir para casa".

"Shelly, tenha calma, sem pânico. Você vai ter que ficar aqui. Interaja com seus amigos. Ben lhe convidou".

"Mas estão planejando a morte da mãe dele!" Gritei para ela, indignada.

"Sim, eu sei. E caberá a você decidir o que fazer".

"Como assim? Elizabeth?"

Se brincar, ela era pior que o mestre dos magos de vez em quando.

Voltei ao quarto de Ben, tentando parecer normal. Os meninos continuavam a jogar, dessa vez Top Gear, e Melinda torcia por Clint, contra Dave. Ben parecia procurar algum CD e Jaden pareceu distraído olhando as fotos e pôsteres do dono do quarto. Eles pareciam bem.

Acabei por sair novamente, ver se eu conseguia achar algum frigobar ou algo em que eu pudesse encontrar água, quando vi um vulto escuro voar em cima de mim e me derrubar no chão. Fiz o lógico: entrei em pânico.


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Notas finais do capítulo

Eita, quem está mexendo com Shelly? '-'
Obrigada a Danny e a Heily and Nath por comentar *-*
Críticas, comentários e sugestões aqui embaixo vvvvvvvvvvv
Beijos e até o próximo o/



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