School Days escrita por Isa


Capítulo 123
Capítulo 123: Enough




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/626197/chapter/123

Sobrecarregado. A palavra perfeita para definir como Noah se sentia àquele ponto. Passar dias inteiros estudando não era algo fácil, ao menos, não para ele que não tinha o costume de fazê-lo. Sempre dava um jeito de colar ou roubar as respostas na sala dos professores – aproveitava para vendê-las para alguns colegas –, além de outras “táticas” que havia desenvolvido com o tempo. No entanto, sabia o quanto Jennifer – que estava dentre os dez melhores alunos de Roosevelt – odiava aquilo e não gostava de desapontá-la, logo, acabou por decidir se esforçar um pouco mais, mesmo que apenas para as provas finais.

Ser um – modéstia a parte – excelente running back acabou o beneficiando um pouco. Assim como Matt e Rony, ganhara uma vaga na Universidade do Sul da Califórnia, para jogar futebol. Não entendia exatamente como funcionava o processo de seleção, mas preferia creditar a si mesmo e seu talento em campo. Afinal de contas, apenas 1/3 – aproximadamente – do time havia conseguido.

Claro que em breve teria de se preocupar em escolher um curso no qual desejasse se profissionalizar, já que ser um bom atleta não bastava para de manter na USC. Por enquanto, ainda não fazia ideia de qual escolheria, mas tinha sim algumas ideias. Porém, preferia deixar para depois a preocupação. Queria aproveitar ao máximo seus últimos dias no ensino médio porque, mesmo com todas as reclamações a afirmações veementes sobre odiar o colegial, sentiria falta de tudo aquilo. Bom, talvez não dos professores ou de Cooper Clarington, mas do resto sim.

— Perdido em pensamentos? – Perguntou Jenn, atrás dele, que estava sentado em uma das mesas da biblioteca, tentando inutilmente se concentrar no livro de biologia que teoricamente deveria estar lendo.

— Mais ou menos. – Respondeu, olhando rapidamente para trás e sorrindo ao vê-la, linda como sempre. – Mas até que estou começando a entender essa coisa de Morfologia Vegetal.

— “Começando”? – Jenn repetiu incrédula. – Meu Deus, Noah... Não é nem a primeira vez que estudamos isso!

— Não sou muito inteligente, okay?

— É claro que é! – Ela contestou, “abraçando-o” por trás ao envolver os braços ao redor de seu pescoço e, em seguida, beijando-o na bochecha. – Amor, você é muito melhor do que pensa ser, só não se esforça tanto quanto deveria. Se fizesse isso, com certeza não teria nenhuma dificuldade.

— Se você diz, eu quase acredito. – Sorriu, divertido.

— Sendo assim, continuarei dizendo. – Retribuindo o sorriso, Jennifer se sentou ao lado dele. – Mas sério, eu realmente acredito em você, Noah.

— Eu sei. – Assegurou, aproximando mais o rosto do dela. – E amo isso em você.

Então, colou os lábios nos dela, iniciando um carinhoso beijo. Se antes as coisas entre eles já eram maravilhosas, tudo havia ficado ainda mais perfeito após fazerem amor— por mais bizarro que parecesse, ele não conseguia mais se referir àquilo como “sexo”, simplesmente, o que obviamente o tornava alvo de piadas de Gwen e Liz, considerando seu “histórico” – pela primeira vez. Era como se estivessem – e de fato estavam – mais próximos um do outro, se sentiam “conectados”, ou algo do tipo. Uma mudança sutil, na verdade. Em questão de comportamento, continuavam os mesmos. Mas emocionalmente, tudo havia se tornado ainda mais forte. Para ele, era algo estranho. Afinal, estava tão acostumado a dormir com desconhecidas das quais sequer lembrava os nomes, que fazer isso com alguém verdadeiramente importante acabava sendo, de certo modo, como uma experiência nova. O que, pensando melhor, o fazia se sentir um tremendo babaca, mesmo não o sendo completamente. Quer dizer, podia até ter levado metade das alunas de Roosevelt – e de outras escolas, que conhecia nas festas pós-jogos – para a cama, mas era um bom namorado. Certo? Bom, ao menos para Jenn estava sendo, então não fazia mais assim tanta diferença.

(...)

Ver alguém do time de futebol chorar em “público” – no vestiário, na verdade – era algo inédito. E, mais ainda, quando se tratava de Cooper Clarington. Se não tivessem visto com os próprios olhos, Rony e Matt jamais acreditariam. Porque, como assim o atual maior bully do colégio, que sempre conseguia ser um otário com literalmente todos, estava ali, se afogando em lágrimas?

Inicialmente, os dois se seguravam para não fazerem alguma piada, pois após toda a dor de cabeça que aquele imbecil havia lhes causado, achavam meio justo quererem tirar sarro da situação. Porém, após alguns minutos vendo-o naquele estado, quase sentiram pena de Cooper. Quase.

Apesar de ser “triste” para ambos verem outra pessoa naquele ponto de desespero, Clarington meio que merecia, no final das contas. Até porque, não era como se algum parente do outro estivesse doente ou algo assim, ele “apenas” tinha sido reprovado, com notas tão baixas que sequer iria conseguir fazer a recuperação.

“É nisso que dá ficar humilhando os outros.” Pensou Rony, mas por fim acabou não dizendo. Por mais que o detestasse, como sempre, não queria arranjar confusão. Agora, mais do que nunca, com a formatura tão próxima... Perder tempo retribuindo todos os comentários maldosos seria, puramente, ser tão estúpido e infantil quanto o “rival”.

— Você lembra qual aula o Josh tem agora? – Questionou Matt, assim que deixaram o vestiário.

— Inglês. – Respondeu, sem precisar pensar duas vezes. Nem sempre sabia, mas aquele era um horário que frequentemente cabulavam para darem uma “passadinha” no armário do zelador ou terraço. Não faziam nada de mais, apenas alguns – ótimos – “amassos”, mas ainda sim, era um motivo e tanto para saber de cór a informação. – Mas se for entregar o caderno, melhor esperar.

— O quê? Por quê?

— Bom, ele com certeza não está na sala agora. – Sorriu, sorrindo malicioso. Havia recebido uma mensagem há alguns minutos, pedindo para que fosse ao banheiro assim que terminasse o treino.

Matt franziu o cenho, não compreendendo, mas logo notou pela expressão do amigo que preferia não saber o que aquilo significava. Preferia não pensar nele e Josh fazendo “coisas”. Era nojento. Não por serem dois caras em si, mas por um deles ser seu irmão. Ugh. Como se ouvi-los em casa não fosse o suficiente...

Quando se preparou para mudar de assunto, o loiro já tinha “desaparecido”. Deu de ombros e continuou andando, até alcançar o armário, onde Frannie se encontrava, sendo abraçada por Terry, que assim que o viu saiu de mãos dadas com Isaac, provavelmente querendo deixa-los a sós. 

— Hey, Mattie! – Ficou na ponta dos pés, para beijar-lhe o rosto. – Como foi o treino?

— Normal. – Disse, sem dar muita importância. – O de sempre... Escuta, você estava me esperando aqui?

Uhum.

— Aconteceu alguma coisa? – Estranhou.

— Bom sim. – A viu abrir enorme sorriso. – Eu recebi minha carta de Columbia. E adivinha só, fui aceita!

— A-Ah... – Teve que fazer um grande esforço para não demonstrar decepção. – E Stanford?

Ela revirou os olhos.

— Ainda não, Matt.

— Quando receber, já sabe qual irá escolher?

— Não. – Soou seca.

— O que houve? – Quis saber, confuso pela repentina irritação.

— Acabei de dizer que fui aceita em Columbia, uma das melhores universidades do país, e a primeira coisa que faz é me perguntar sobre Stanford. – Já um pouco irritada, Frannie cruzou os braços e evitou olhá-lo nos olhos. – Achei que fosse ficar feliz por mim.

Ele empertigou-se, ofendido.

— Mas eu estou! – Exclamou.

— Jura? Porque não parecesse.

Oh, me desculpe então se a ideia de um possível relacionamento à distância me preocupa!

A reação dela foi, simplesmente, arquear uma sobrancelha, com um olhar de “oh, sério?”.

— É disso que se trata, então? – Riu, irônica. – Claro que é. Por isso então o Josh vive me pedindo para “considerar melhor” toda vez que digo que acho que vou escolher Columbia!

— Fran, você precisa entender que...

Não. – O cortou. – Seja o que for, não. Como espera que eu entenda que meu namorado não consegue ficar feliz por eu ter conseguido algo tão incrível?

— Talvez porque eu não queira te perder! – Matt retrucou, não acreditando que ela estava mesmo tão brava. – Caramba, não é difícil entender os meus motivos. Eu nunca namorei à distância antes, não sei se consigo fazer isso, tenho total direito de estar preocupado!

Engraçado, porque o senhor não perguntou o que eu penso sobre conversar com aquele recrutador da USC, nem uma única vez! E eu me incomodei? Claro que não! Porque é o seu sonho ser um jogador profissional.

— Não é a mesma coisa. O senhor Smith foi o único recrutador com o qual o treinador Walker entrou em contato. É a minha única oportunidade de dar o fora dessa cidade e ter alguma chance de chegar à NFL. Já você tem duas ótimas opções! Por que não escolher Stanford, para irmos, pelo menos, para o mesmo estado, em vez de considerar complicar tudo?

— Por Deus, Matt! Você está falando como se eu já tivesse me decidido. – Olhou-o com sua melhor expressão de raiva. – É o meu futuro, o meu sonho. Se eu achar que Columbia é a minha melhor opção, eu vou escolher Columbia. E você, como meu namorado, deve me apoiar nessa decisão, seja ela qual for!

Estressado, Matt “empurrou” as costas contra o armário, bufando e passando as mãos pelos cabelos, sabendo que estava errado em causar aquela discussão.

— Eu quero conseguir te dar todo o apoio do mundo nisso, de verdade. Só não consigo...

Lentamente, a expressão dela foi mudando, passando de raiva para... Neutralidade.

Okay então. – Disse ela, antes de sair, deixando-o ali, sozinho com sua indignação.

(...)

— Você a ama? – Perguntou Britt, com os olhos arregalados, dando ênfase ao “ama”. – Não acha que está...

— Apressando as coisas? – Becky completou interrogativamente, deixando um leve riso escapar. – Eu sei, soa bizarro, mas a Ash é tão perfeita... Linda, divertida, inteligente, gentil...

Ao ouvi-la pronunciar cada palavra com uma expressão de “boba apaixonada”, a loira precisou gargalhar. Não podia mentir, ficava extremamente feliz pela amiga finalmente estar seguindo em frente – inclusive, adorava a ideia de poder sair com ela e Claire, sem fazê-la se sentir desconfortável – mas ao mesmo tempo vê-la agir daquele jeito era extremamente engraçado.

— Do que está rindo, garota que passou duas horas comigo ao telefone contando sobre o quão incrível e romântico foi o seu encontro ontem?

— Mas foi! – “Contra-argumentou” Britt, diante do questionamento da amiga.

— Eu sei. E a Ash é tudo que eu disse. Pronto, venci.

Vendo o sorriso vitorioso da morena, Britt só pôde rir novamente.

— Só disse coisas boas, eu espero. – Disse uma terceira voz, mais que conhecida.

Ash! – Becky praticamente pulou no pescoço da namorada, mais uma vez, causando uma crise de risos na melhor amiga.

— Oi... – Ashley “cumprimentou”, abraçando-a pela cintura. – Hey, Britt.

A loira murmurou outro “hey”, observando-as com um sorriso. Soava estranho dizer, mas meio que estava começando a “shippar” as duas, o que fazia sua relação com Becky ser ainda mais fora do comum. Que tipo de pessoa consegue feliz em ver a ex com outra pessoa? Só ela mesmo... Sinceramente? Orgulhava-se bastante de conseguirem ser melhores amigas, após todo o “drama”.

Becky, agora podendo realmente vê-la como uma segunda melhor amiga— porque, querendo ou não, o posto continuava sendo de Liz –, sem todos aqueles sentimentos a atrapalhando, sentia-se da mesma forma. E, tendo Ashley em sua vida, significando tanto tão rapidamente, as coisas para ela estavam absolutamente perfeitas. Porque, verdade seja dita, para ela a sensação de estar apaixonada por outra pessoa era indescritível. Ela, basicamente, amava amar. Principalmente, quando tais sentimentos eram retribuídos e não precisava mais ter medo do que as pessoas pensariam, pois havia finalmente compreendido que o problema estava nas pessoas que julgavam, não nela. Logo, já não se importava mais. A partir do momento em que seus pais e amigos a aceitavam, para que se preocupar?

(...)

Oh, ela com certeza sentiria falta daquilo. Ser capitã das líderes de torcida tinha algumas – muitas – vantagens. Além de toda a atenção e popularidade que, embora estivesse aprendendo a se desapegar, ainda importavam um pouco. Mas atualmente, o que considerava como sendo a melhor parte era ter a total confiança da treinadora, que lhe permitia ter uma cópia da chave do vestiário feminino, a qual a possibilitava trocar alguns beijos e “um pouco mais” – nada muito ousado, afinal, ainda estavam na escola – com a namorada, exatamente como faziam naquele momento.

Liz ainda tinha dúvidas sobre o que fazer, agora que havia dito ao pai que não queria cursar administração. Ainda iria para a Califórnia, afinal, se recusava a passar muito tempo longe de sua baixinha e, mais ainda, permitir que algum (a) babaca tivesse a chance de tentar “roubá-la”. Além disso, já havia pensado em algumas possibilidades e suas notas eram altas o bastante para conseguir entrar em alguma universidade por lá, no segundo semestre.

Infelizmente, os pais de Gwen e Josh haviam conversado e concordado em permitir que os filhos morassem com ela e Rony – respectivamente – se todos os quatro dividissem o apartamento e, ainda por cima, com Matt. O único ponto positivo nessa história toda era que os Carter bancariam tudo, ao menos, inicialmente. Claro que sua família também tinha dinheiro de sobra para lidar com essas questões, mas conhecendo seu pai como conhecia, ele jamais concordaria com a ideia dela morar com a namorada. Inclusive, graças a mãe, as coisas estavam relativamente tranquilas.

Sendo sincera? Se não fosse por Gwen – que por alguma razão parecia animada com aquela ideia estúpida — nunca aceitaria dividir um apartamento com Rony, Matt e Josh. Nada contra nenhum dos três, muito pelo contrário, até os considerava como amigos não tão próximos, mas o objetivo por trás de ir para a Califórnia era, principalmente, ficar com a baixinha. Apenas ela, não os outros. Bom, teria que esperar ainda mais para conseguir isso, já que John continuava não confiando nela, por razões ridículas de superproteção.

— Por que não podemos morar juntas? – Interrompendo o beijo, perguntou.

Gwen demorou alguns poucos segundos para abrir os olhos – devido à brusca interrupção – e mais alguns para respondê-la:

— Mas nós vamos...

Liz revirou os olhos verdes, suspirando.

— Você entendeu.

Estranhamente, Gwen riu.

Ei, não precisa se estressar. É quase um milagre podermos morar em um mesmo apartamento sem que meu pai queira instalar câmeras de segurança.

— Eu sei. – A loira afirmou, crispando os lábios e envolvendo os braços mais uma vez ao redor do corpo da morena e olhando-a, como se tentasse passar pelo o olhar o tamanho de sua insatisfação e demonstrar o quão incompreendida se sentia quanto àquilo. – E não estou estressada. Só não acho justo não poder morar com a minha namorada sem três garotos que eu mal conheço para atrapalhar...

— Como assim “mal conhece”, Liz? – Gwen arqueou uma sobrancelha. – Somos todos amigos e Matt é seu ex.

— Okay, tecnicamente eu conheço, mas também não é assim. Somos quase amigos, não sou nem de longe tão próxima do Josh e o único com o qual eu já conversei cara-a-cara por mais de cinco minutos foi o Rony o que, aliás, foi hoje quando estávamos reclamando dessa ideia terrível. – Fez uma pausa, notando a expressão confusa da baixinha. – Matt e eu não nos falávamos muito fora da escola. Era, basicamente, só o suficiente para mantê-lo apaixonado.

A situação de Gwen não melhorou muito. Parecia-lhe incompreensível duas pessoas namorarem e não conversarem direito. Certo que, de certo modo, o relacionamento dos dois fora uma “farsa” – se tratando de sentimentos – mas, qual é, Matt não podia ser assim tão inocente ao ponto de não perceber nada, podia?

Enfim... – Vendo-a continuar confusa, Liz decidiu prosseguir com a argumentação. – O meu ponto é: falta de privacidade. Se já somos interrompidas o tempo todo, imagine morando com outras três pessoas, com os mesmos horários que a gente para ficar em casa?

Mais uma vez, uma risada ecoou pelo vestiário feminino, dessa vez um pouco mais alta, levando Gwen a pôr a mão sobre a boca, instintivamente. O único pensamento que se passava em sua mente era: “Sério?”.

— Está preocupada com sexo, então? – Ela questionou, entre risos. Liz deu de ombros, enrubescendo. – Relaxa, isso eu posso garantir que não será um problema. – Sorriu maliciosa, puxando-a pela nunca a iniciando um beijo que, lamentavelmente, não durou muito.

— Espero que não. – O mau-humor da mais alta então se desfez, provavelmente, graças ao beijo da namorada. – Acho que, tirando isso, estou bem com a ideia desde que nenhum dos três me irrite.

— Bom, não se esqueça de que temos uma segunda alternativa... – Disse Gwen, divertida. Óbvio que aquilo jamais seria considerado.

Eca! Não!

— “Eca”? Ah, vai, o Noah nem é tão ruim...

— Só quando chega nos piores momentos, faz piadas nojentas sobre nós três em um ménage ou joga na minha cara que sua primeira vez foi com ele. Ou seja...

— O tempo todo. – Gwen completou, rindo pela enésima vez. – Viu? A ideia de morarmos com Josh, Rony e Matt não parece mais tão terrível.

— É, não parece...

— Inclusive, talvez o Matt acabe indo morar com o Noah, então é uma pessoa a menos para te irritar. Serão apenas três. Já melhora bastante.

— Duas. – Liz corrigiu. – Você não me irrita...

Own... – Beijou-lhe rapidamente os lábios. – Mas nós duas sabemos que não é totalmente verdade.

Dessa vez, quem riu foi Liz.

— Você me deixa com ciúmes, é diferente.

Gwen murmurou um “tanto faz”, antes de beijá-la mais uma vez, sendo correspondida de imediato. Durante o beijo, conseguiu identificar o momento em que um sorriso se formou nos lábios perfeitos de Liz, pouco antes de ser empurrada contra os armários do vestiário.

— Quanto tempo ainda temos? – A loira quis confirmar, não querendo correr o risco de serem pegas.

— O suficiente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!