School Days escrita por Isa


Capítulo 113
Capítulo 113: Consequências




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Ao passar – de mãos dadas com a namorada – pelo portão principal de Roosevelt, a primeira coisa que Gwen viu foi Josh se aproximando, sendo seguido por Frannie, Terry e Isaac. Todos os quatro esboçavam preocupação e ao perceber aquilo ela soltou um suspiro de frustração. Eles, sem dúvida nenhuma, tocariam “naquele” assunto. E bem, definitivamente não queria falar sobre o ocorrido. Uma simples menção do que Sebastian havia tentado e com certeza desabaria novamente, mesmo que apenas internamente.

– Hey, Gwendy! Tudo bem? – Isaac cumprimentou, tentando inutilmente soar “natural”. – Droga... – Resmungou consigo mesmo, ao analisar a própria frase. – Não precisa responder, eu sei que não deve estar nada bem, é só que...

– Ela entendeu. – Cortou Liz, meio que ativando seu “modo protetor” e assim acabando por soar mais ríspida do que pretendia.

– Oi gente. – Gwen ignorou a divagação do amigo e a resposta da loira, se forçando a abrir um sorriso enquanto falava com eles. – Olha, eu agradeço a preocupação de vocês, mas... Podem evitar falar sobre o que quase aconteceu, por favor? Ainda não me sinto à vontade para conversar abertamente sobre o assunto.

– Claro! – Josh balançou a cabeça positivamente, embora por dentro estivesse um pouco incomodado pela amiga preferir desabar com Noah e Liz que com ele. – Como você preferir...

– Obrigada. – A baixinha sorriu minimamente, o gesto sendo retribuído por Terry e Frannie. – Então... O que vocês fizeram no fim de semana?

“Além de irmos ameaçar o Sebastian?” Josh se esforçou para não externar o pensamento. Se Gwen não queria falar sobre a tentativa de estupro que sofrera, com certeza também não queria ouvir o nome daquele troço.

– Nada muito interessante. – Frannie respondeu. Também se sentia um tanto quanto “ofendida” – não era exatamente a palavra correta, entretanto, ao mesmo tempo acabava sendo a única que se encaixava – por Gwen não querer falar com ela sobre o assunto. Eram melhores amigas, então a ideia não fazia sentido em sua cabeça. – Sabe, além do que você já sabe.

Outch. Certo, talvez Gwen se sentisse mesmo meio culpada por tê-los ignorado por tanto tempo, mas só não queria preocupá-los ainda mais, permitindo que vissem o estado catastrófico em que se encontrava. No fim das contas, ainda estava do mesmo jeito, porém, acabou por aprender a esconder e guardar para si mesma. Já bastava ter que envolver os pais, Noah e principalmente Liz em tudo aquilo...

(...)

Becky sabia que estar com Ashley sabendo pelo que o “projeto de Hobbit” da melhor amiga estava passando podia ser considerada uma atitude meio egoísta, mas não conseguia evitar. Sua “queda” pela garota crescia a cada conversa e mais ainda toda vez que se beijavam. E bem, durante e após o baile fizeram isso muitas vezes. No momento, apenas conversavam, esperando o sinal tocar para que fossem para suas respectivas aulas.

Não sabia ao certo o porquê, mas mesmo que se conhecessem oficialmente há pouco tempo – exatamente três dias, na verdade – já sentia algo pela morena e simplesmente amava passar todo aquele tempo com ela. O melhor de tudo: pela primeira vez, não estava se forçando a gostar de alguém para esquecer Brittney. Ela gostava daquela garota e pronto.

– Okay, isso é muito esquisito. – Afirmou Ashley, repentinamente.

– O quê? – Becky quis saber, franzindo o cenho, confusa.

– A Britt está nos encarando há, tipo, uns vinte minutos... – Ashley informou. – E ela parece... Estranhamente feliz...

– Ah, isso... – A de olhos castanhos riu. – Ela adora a ideia de finalmente me ver interessada em alguém.

– Então... Vocês agora são só amigas, certo?

– Sim, não precisa se preocupar com isso. – Beijou rapidamente os lábios da nova... Hã... “Alguma coisa”.

E, realmente, Ashley não precisava. Becky queria de verdade tentar aquilo e, honestamente, duvidava muito que o que ainda sentia por Britt fosse atrapalhar. Principalmente se levasse em consideração a velocidade com que seu interesse pela outra garota se desenvolvia. A probabilidade daquilo em breve se tornar amor era bastante grande e não podia mentir: isso a deixava totalmente empolgada!

(...)

Sebastian podia ver que todos os olhares eram direcionados a ele. Não podia dizer que estava surpreso, afinal, com o enorme número de hematomas, o olho roxo e o nariz quebrado, era bem óbvio que acabaria por chamar atenção. Mesmo assim, aquilo o incomodava. “Pelo menos eles não sabem o porquê de eu estar assim...” Suspirou. Se arrependimento matasse, ele já estaria enterrado em um maldito caixão. Tinha mesmo exagerado. Por mais que fosse, teoricamente, a vingança perfeita, em um nível de crueldade praticamente insuperável, as consequências que enfrentava e que só piorariam com o tempo faziam com que toda a graça do trauma que havia causado sumisse completamente, sendo substituída por uma paranóia e medo destruidores.

De repente, avistou Noah, que vinha até ele. Antes mesmo que pudesse desviar o caminho e ir embora, seu corpo foi arremessado contra os armários e o running back disse alguma coisa que ele não conseguiu entender, graças ao barulho que os outros alunos faziam. Provavelmente, outra ameaça.

– Hey, McKean! – Uma voz vagamente conhecida o chamou. – O que houve? Por que está com o rosto arrebentado desse jeito?

Estranhou ao perceber que quem falava com ele era Cooper Clarington, o atual maior bully de Roosevelt e principal rival de Matt e Rony dentro dos WildTigers.

Clarington, oi... – Decidiu usar o sobrenome também. – Não foi nada, sabe como é, acabei me metendo em uma briga durante o baile...

– Com o Noah? – Cooper questionou, recebendo um aceno de cabeça como resposta. – Porra, você escolheu o cara errado com quem se meter, McKean. Nem eu tenho coragem de arrumar confusão com ele. Por que brigaram? Mexeu com a garota dele, foi isso?

– Não, a Jennifer é gata, mas eu gosto de outra pessoa. – Tentou parecer “maneiro”, por estar falando com um dos populares. Em tempos críticos – traduzindo: quando não se tinha ninguém para conversar– até um babaca – como se ele pudesse chamar alguém assim – como o Clarington servia para ocupar o papel de amigo.

– Ah, sim... A Collins! – O jogador gargalhou. – Lembro de alguns dos foras épicos que você levou. Eu e todo o colégio. Sabia que você é uma das maiores piadas do time? – O comentário despertou novamente a raiva que sentia de Gwen, mas se controlou. – Mas... Se não tem nada a ver com a Jennifer, por que o Noah fez isso com você?

– Isso não te diz respeito. – Foi grosseiro. – Agora... Por que está falando comigo, hein? Sou um loser, do tipo que você costuma ignorar ou atormentar.

– Acho que só curiosidade mesmo. Bem, como não vai me dizer nada... Adiós, filhote de gigante!

E fazendo um rápido sinal de “tchau” com a mão direita, o outro garoto se retirou. Sem dar muita importância, Sebastian continuou seu caminho. Até chegar próximo ao armário de Gwen e encontrá-la com Liz. Sorriu maldosamente ao ver o estado melancólico da menor. É, até que saber o quão mal a tinha deixado podia sim compensar o castigo que sabia que viria em breve.

Tentou disfarçar quando a loira o notou, mas falhou miseravelmente.

– Te aconselho a sair daqui agora, se não quiser que seu estado piore ainda mais.

Diante da “ameaça”, não conseguiu se conter:

– É? E quem vai fazer isso, sunshine? Você?

– Como você adora dizer, não deveria me subestimar, seu babaca! – Liz revidou, dando um passo que indicou que pretendia ir até ele, mas sendo impedida por Gwen, que a puxou delicadamente pelo pulso, sussurrando algo que sua leitura labial identificou como “por favor, não”.

Travou uma curta batalha interna sobre se deveria atormentar a baixinha também. De fato, queria fazer isso, mas não se fosse piorar ainda mais situação. “Piorar?” Quase riu da própria estupidez. “Não tem como piorar?” Com essa conclusão, caminhou até onde as duas estavam, parando de frente para ambas e alfinetou:

– Não acha que está meio quente para um suéter como esse, Gwendy? Tudo isso é para esconder as marcas que eu deixei?

– Vai se foder, Sebastian! – A “audácia” da garota o surpreendeu.

Não gostou nem um pouco dela ousar “enfrentá-lo”. Ela não podia ter toda aquela coragem depois do que ele havia feito!

Uh, quanta atitude, Gwendy! – Deu dois passos à frente, dando outro sorriso maldoso ao vê-la recuar e notar o braço de Liz envolvendo-a pela cintura protetoramente. – Ah, então agora está com medo? Não precisa disso, não é necessário. Pelo menos, não agora, com tanta gente por perto. Porque, no momento em que você estiver sozinha, pode ter certeza que eu terminarei o que comecei no baile. – Blefou, apenas para amedrontá-la. Óbvio que não correria aquele tipo de risco novamente.

No segundo seguinte, ele estava no chão, recebendo alguns socos.

– Ficou louca, Harrison? – Limpou o filete de sangue que escorria por sua boca, antes de empurrar a líder de torcida com força.

– Ah, você não tem ideia! – Liz respondeu, acertando um chute nas costas do rapaz, que urrou de dor e rolou um pouco para o lado, se levantando rapidamente e ouvindo risadas e comentários provocativos, vindos tanto de jogadores quanto de líderes de torcida.

Furioso, avançou sobre Liz, derrubando-a e a atingindo com um soco relativamente forte. Não dava a mínima se acabaria ficando com a fama de “covarde” por bater em uma garota, preferia aquilo à humilhação de ser conhecido como o cara que apanhou de uma na frente de todos.

– Liz! – Gwen exclamou, em tom quase que desesperado, tentando segurar o braço dele na esperança de livrar a namorada. Movido pela raiva, ele a empurrou, fazendo com que ela “voasse” contra o próprio armário, o impacto fazendo com que caísse no chão.

Foi então que sentiu seu corpo ser “puxado” por alguém, que o empurrou na parede. Então, finalmente conseguiu identificar quem era: Rony. Logo atrás dele, estava Matt.

Logo, outra briga teve início, Sebastian ficando em óbvia desvantagem. Felizmente – ou não – a senhorita Pillsbury apareceu, acompanhada do treinador Walker, que afastou seus dois jogadores de McKean.

– Para a sala do diretor Kemmer, todos os quatro! – Ordenou a professora de História.

Àquele ponto, Sebastian soube que estava ferrado de vez.

(...)

– Estou falando sério, você não deveria ter feito isso. – Bronqueou Gwen, colocando uma bolsa de gelo no olho da namorada, que estava sentada em um dos bancos do vestiário feminino. – Ele podia ter te machucado de verdade se o Rony não intervisse...

– Eu sei, mas também não podia deixar aquele demente te ameaçar daquele jeito! – Argumentou Liz, tentando conter a raiva que ainda sentia. Qual o problema mental de Sebastian, afinal de contas?

Gwen suspirou, quase como se tentasse não se estressar, contraditoriamente, dando-lhe um rápido selinho em seguida.

– Só não faça de novo, okay?

– Certo... – Liz concordou, com um sorriso minúsculo, quase inexistente. – E então? – Apontou para o próprio rosto. – Está muito ruim?

– Poderia ser pior, mas não vai dar para esconder o olho roxo. – A baixinha respondeu, pegando o rosto da loira entre as mãos. – Seus pais não vão gostar nada disso...

– Para a minha sorte, o Jonathan viajou outra vez, então só terei que lidar com a minha mãe...

– É meio estranho você chamar o seu pai pelo primeiro nome... – Gwen comentou e ela apenas deu de ombro. – E só para deixar claro, você continua linda.

– Imagino... – Ironizou rindo, recebendo um olhar de “é sério”. – Mas e você? Está bem? Eu vi que ficou com um pouco de medo quando ele disse aquelas coisas. Já se sente um pouco melhor, ou...?

– Honestamente? Nem um pouco. – Não teve problemas em ser 100% honesta. Parecia mais fácil quando se tratava da namorada do que com os amigos. – Sei que hoje mais cedo eu me mostrei um pouco mais feliz, mas era apenas fingimento. E o que ele me disse agora só piorou ainda mais a minha situação.

Liz a “puxou” para que se sentasse no colo dela, envolvendo-a em um abraço carinhoso.

– O que ele disse, não vai acontecer. – A capitã asseverou. – Ele nem mesmo terá a chance de tentar de novo... – “Até porque, estará preso antes disso.” Completou mentalmente, não falando apenas porque sabia que Gwen não queria que ela se envolvesse ainda mais. Bom, tecnicamente não seria ela quem faria, certo? A ideia partira de Noah – que de alguma forma sabia as leis do estado para menores de idade – e quem a “executaria” seria John...

(...)

– Seu mentiroso! – Ralhou Rony, ameaçando avançar sobre Sebastian outra vez. – Por que não fala a verdade, hã? Por que não admite o que fez?

– Não sei do que você está falando, seu pirado. – Dissimulou Sebastian. – Você simplesmente chegou me ameaçando e começou a me bater, depois, o Matt apareceu e te ajudou nessa babaquice sem sentido!

– O quê?! – Matt estava incrédulo. – Como é que consegue ser tão cara de pau? Todos no corredor viram você batendo na Liz!

– Eu só me defendi! – Mudou “magicamente” o argumento, mas estranhamente Kemmer e Walker não notaram. – Tudo bem, admito que talvez eu possa ter exagerado um pouco, mas qual é, aquela maluca voou em cima de mim!

– E por que será que ela fez isso? – Rony questionou, retoricamente.

– Porque eu convidei a Gwen para um encontro. – Respondeu mesmo assim.

– Ah, claro. Com certeza! – Matt ironizou. – Porque é super normal chamar alguém para sair após tentar estuprá-la!

– O que você disse? – O diretor interviu. – Matthew, que história é essa de estupro?

– Eu também queria saber, senhor Kemmer! – Sebastian exclamou, agradecendo internamente por ser tão bom em mentir.

– Você sabe muito bem do que o Matt está falando, seu filho da puta! – Rony bradou.

– Olha a boca! – O treinador o repreendeu. – Agora, Matt... Explique-se.

– Durante o baile, o Sebastian tentou estuprar a Gwen. – O quarterback optou por ser direto. – E só não conseguiu porque a namorada dela e o Noah chegaram.

– Vocês dois viram acontecer? – Kemmer quis saber. – Por que não me lembro de tê-los visto deixar o ginásio.

– Não, nós não vimos. – Rony foi sincero. – Noah nos contou.

– É, parece que a situação é bem pior do que eu imaginava. – O diretor disse, em seguida suspirando longamente. – Chame o garoto, Noah, e também as garotas. – Olhou diretamente para Walker, que assentiu. – Vocês dois, podem ir.

Rony e Matt levantaram-se simultaneamente, praticamente correndo para o lado de fora da sala, onde Frannie e Josh os esperavam.

Lá dentro, Sebastian encarava o chão, sabendo definitivamente que agora já não adiantava mais mentir. Menos de dez minutos depois, o treinador retornou, seguido por Noah, Liz e Gwen, que tinha uma expressão de pânico no rosto.

(...)

Agora, os quatro adolescentes aguardavam do lado de fora da diretoria, onde os pais de Gwen e Sebastian conversavam com o diretor. Após o relato da garota, Kemmer não tivera escolha senão chamá-los. Principalmente por ter visto as marcas avermelhadas que eram escondidas pelo enorme – e estranho – suéter e ouvir Noah admitir ter batido em McKean para defender a amiga, óbvia e justificadamente não estando nem um pouco arrependido.

Quando os responsáveis chegaram, os relatos foram ouvidos mais uma vez, Liz acrescentando que a confusão naquele dia havia se iniciado porque Sebastian ameaçara tentar estuprar a menina de novo. Sem ter para onde fugir, o ex estudante de Boehner acabou sendo obrigado a confessar.

Então, o diretor pediu aos jovens que se retirassem de sua sala, para que pudesse conversar a sós com os pais. Já estavam ali, esperando, há quase dois horários e isso só servia para deixá-los ainda mais preocupados. Sebastian, principalmente. E se acabasse indo preso? Oh, não... Isso não podia acontecer! Sua vida acabaria... Noah e Liz temiam que nada acontecesse, que aquele troço conseguisse se livrar do castigo mais que merecido. Já Gwen, apenas torcida para que tudo aquilo acabasse logo...

Foi quando a porta foi aberta e os pais de Gwen passaram por ela.

– E então? – Liz questionou, indo até eles.

– Nós não sabemos. – Martha respondeu. – Os pais dele resolverão com o diretor... – Olhou diretamente para Sebastian, com raiva e desprezo. Estava bem óbvio que a mulher se segurava para não ofender o garoto de todas as formas possíveis. O mesmo valia para John, com a diferença de que ele queria mesmo era arrebentar ainda mais aquele moleque desgraçado.

Um diálogo teve início, os únicos em silêncio sendo Gwen e o próprio Sebastian. A baixinha odiava ter que tocar no assunto e havia sido particularmente doloroso relatar detalhadamente o acontecimento duas vezes. Pior que isso, apenas expor as marcas que McKean deixara. Naquele momento, se controlava para não chorar outra vez. Não queria preocupar ainda mais Noah, Liz e menos ainda os pais, que nunca tinha visto tão tensos.

Logo, a porta voltou a abrir-se e os pais de Sebastian saíram, com expressões de extremo desgosto e vergonha. Nunca imaginariam que se decepcionariam tanto com o filho...

– Vamos embora. – A senhora McKean limitou-se a dirigir-se a Sebastian, que se levantou, sem ousar dizer uma única palavra.

– O que decidiram? – John exigiu saber, caminhando até o casal.

– Iremos à casa de vocês amanhã e conversaremos a respeito. – O homem mais alto respondeu simples e formalmente. – Já tomamos nossa decisão, mas ainda precisamos resolver algumas coisas.

Poucas outras palavras foram trocadas, antes dos McKean se retirarem do colégio. Gwen decidiu que também iria para casa com os pais, sendo acompanhada por Liz.

Indiscutivelmente, aquele dia havia sido assombrosamente estressante, porém, ao mesmo tempo as duas garotas podiam dizer que estavam aliviadas, pois toda a confusão acabaria em breve, quando ficariam livres de Sebastian de uma vez por todas.


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