Vingadores: 2° Geração escrita por Giovanna


Capítulo 8
Asgardiano Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Hey! demorei né? Eu sei, mas vocês não comentam...
preciso saber se estão me acompanhando ainda... se estão gostando e tudo mais, Por favor comentem! nem que seja um simples "Gostei" "Adorei aquela parte e tals" Por favor!
Sem mais suplicações, Boa leitura!



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Campo de Paintball, 25 de outubro 14: 03PM

Tiago

A Megan e a America eram reais sacanas. Haviam me feito de bobo, a Megan sempre conseguia me prender em uma das suas armadilhas, depois de 1 anos e 4 meses eu devia ter me acostumado.

Não, não que ela só venha fazendo armadilhas a um ano e quatro meses, ela sempre fez essas armadilhas para me enganar. Mas o que já ocorre a um ano e quatro meses são as provocações delas que depois ela tem que me pagar com alguns beijos a escondidas.

Eu sei, é meio obvio que eu ainda me deixo pegar nas armadilhas só pra poder vê-la sorrir e tirar sarro de mim na frente das meninas, porque bem, precisamos agir naturalmente no meio da família.

Isso é cansativo. Gostaria de saber quem foi o idiota que disse que namoro secreto é fácil?

Acredite não foi fácil no começo fingir que eu não esperava loucamente para uma festa dela ou o Paintball mensal ou nos vermos em qualquer lugar sozinhos. Era difícil me concentrar em alguma coisa quando a única coisa que me passava na cabeça eram aqueles lábios açucarados como balinhas de açúcar. Eu enxergava seus olhos verdes em todo o Lugar. Tudo parecia me lembrar ela.... e isso só dificultava as coisas.

Realmente ainda não sei como conseguimos esconder tão bem das outras meninas isso. Bom, o James é um tapado quando se trata de amor, então nem adiante que ele nunca vai perceber. O Will é novo demais e nunca presta atenção aos detalhes. O Casal Lexai estão muito centrados em outras coisas para prestar atenção, e bem nossos pais não são um problema muito grande assim. Mas eu ainda estou meio receoso com as meninas. Principalmente com a America...

Ela é muito esperta e saca as coisas muito rápido, tenho medo de que ela já saiba e só não tenha contado a ninguém porque, bem a historia se trata da Megan. Acredite, as duas são BFF’s – Acho que é assim que a Meg chama ela. – elas vivem juntas, tanto pessoalmente quanto virtualmente.

E o que é que a Meg não sabe de tecnologia?

Ela deve ter inventado alguma coisa pras duas ficarem ligadas com a força do pensamento, porque elas se lêem por completo.

Bem, eu realmente não sei se a Meri sabe de algo, mas se sabe eu sei que meu segredo esta seguro. Ela nunca usaria isso contra nos, ou nos chantagearia. Ela sabe manter segredos em segredo.

Vi aqueles olhos verdes me observarem, eu sabia que estava na hora. Então sai correndo para o outro lado do campo assim que a acertei o Maximo possível para ela se sentir ofendida, ou parecer, e ter um bom motivo para correr atrás de mim.

Eu corria para o nosso típico esconderijo. Ele era composto por um buraco embaixo da raiz de uma arvore. A Megan o havia editado somente por nossa causa. Deviam ter 5 ou 6 desses espalhados pelo campo.

Me joguei no chão derrapando e sujando minha roupa, cai dentro do buraco e madeixas loiras logo entraram junto a ele, ela me olhou, seus olhos eram o que mais me encantavam. Ela era perfeita e eu sabia disso. Acariciei seu rosto o sujando de terra e no minuto seguinte estávamos colados um no outro. Nossas línguas explorando tudo aquilo o que já havíamos sentido antes, mas nos trazendo sensações sempre novas.

Nos separamos por falta de ar. Respirações ofegantes. Corações acelerados e apaixonados.

– Oi... – ela saudou por fim.

– Oi. – respondi com a mão ainda no seu rosto. – você acha que eles perceberam?

–a nossa saída? Com certeza. Mas sabemos fingir bem.

Rimos da piadinha dela, mas logo nossos olhos se encontraram mais uma vez, e eu me vi perdido no verde dos seus olhos. Ela me empurrou fazendo com que eu me encostasse, ela subiu em cima de mim e voltamos a nos beijar.

Eu nunca me cansaria de ter seus lábios juntos aos meus...

Mas eu sentia que algo a afetava, ela estava estranha e eu sabia. Parei o beijo e ela me olhou questionadoramente. Suspirei.

– O que houve? – perguntei.

– Como assim? – perguntou colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. – não houve nada.

– Megan... você esta mentindo e eu sei disso.

– Como? – perguntou frustrada e incrédula.

– Um Magico nunca revê-la seus segredos. – brinquei.

Ela riu, o que a fez ficar mais linda ainda.

– seu bobo.

– agora é serio Megan, o que houve?

– Eu não consigo esquecer o que aconteceu ontem. – suspirou. – e parece que eu sou a única, porque todo mundo age como se isso nunca tivesse acontecido.

– ninguém esqueceu, nos só estamos tentando não relembrar. Você sabe que isso aconteceu com a America, e ela mudou muito desde os 10 anos. Não é mais a mesma Meri que conhecemos, ela esta mais distante quando se trata dos sentimentos e pensamentos dela. Então tentamos evitar falar disso agora, ela não precisa ser lembrada que corre mais perigo do que todo mundo.

– eu sei... Mas sabe, isso é frustrante pra mim. Éramos tão juntas quando se tratava do coração e dos pensamentos dela. Ela me pedia conselhos, me chamava de Meg – Ombro – Amigo. Eu sempre estive lá quando ela chorava por causa de algo, E Deus sabe como ela chorava – rimos nasalmente. – mas agora... Ela afasta até mesmo a mim... – ela me olhou com os olhos marejados. – a Mim Tih. A BFF dela... Achei que isso nunca ia acontecer, mas parece que o nunca não existe.

A aproximei do meu peito e a deixei chorar, afaguei os seus cabelos. Ela estava triste e isso me deixava triste, não gostava de ver a minha garota chorar. E o pior era que ela estava certa, se eu pudesse pelo menos contradizer ela...

– mas Amor, pense bem, talvez ela precise de uma renovação dos seus votos de confiança. – tentei persuadi-la.

– Votos de confiança? – perguntou se afastando e sorrindo. Isso era bom.

– é, votos de confiança, sabe essas coisas de menina. Normalmente é uma cartinha ou algo do tipo, mas quem disse que as duas são normais não? – acabei levando um tapa no ombro por essa. – você é Megan Elizabeth Potts Stark. Você vai pensar em algo em que ela possa ver que pode confiar em você.

Ela parou para pensar por um momento, como se refletisse a minha idéia. E eu rezava para que essa idéia desse certo. Era estranhamente desumano vê-la chorar por algo.

– você esta certo. A Familia Stark é inteligente e ao mesmo tempo não convencional. Então eu posso inventar algo em que ela veja que pode confiar em mim de novo, eu posso. Eu sei que posso. – ela estava confiante mais uma vez, e isso era gratificante. – Amor, você é minha salvação.

– tem certeza?

– e também a minha perdição.

Com tais palavras voltamos a nos beijar e agora eu sabia que ela estava em perfeita harmonia consigo e eu estava muito melhor agora.

Saímos do Esconderijo, fomos conversando e trocando caricias e beijos durante o trajeto. Eu não queria me separar, mas era preciso. Antes mesmo que chegássemos muito perto da linha de batalha, uma luz vinda do céu se instalou ao meio das arvores.

Eu sabia o que aquilo significava, todos ali sabiam....

Um Asgardiano viera nos fazer uma visita.

Ela me olhou e eu retribui o olhar, aquilo podia ser algum perigo, ainda mais com a Jaddy e a Meri no mesmo ambiente. Corremos até o centro e pegamos o que tínhamos ali para nos defender, eu havia trazido uma Pistola comigo, a puxei de dentro da roupa quente do Paintball, Megan pegou uma Faca de algum lugar que eu não tinha visto. Quando percebi o Will e a Jaddy também seguravam algo, o Will uma pistola e a Jaddy... Alguma coisa asgardiana parecida com uma espada de luz.

Quando a luz do portal se apagou, aquele que veio nos visitar estava com a cabeça baixa e um braço erguido na frente do rosto, fazendo com que sua capa cobrisse o restante do rosto. Tracei uma linha a minha frente com o pé, aquilo significava muita coisa pra Megan, talvez vocês já tenham ouvido falar que a Megan é horrível em batalha? É a pura verdade, ela se dá melhor em construir do que destruir. Então normalmente deixamos ela longe das batalhas, assim é uma preocupação a menos no campo.

O moço que parecia ter seus 14 anos fez um movimento muito conhecido, que é colocar o braço ao lado do corpo, isso sinaliza que você esta pegando uma arma, então sem mais nem menos balas vindas de uma arvore começaram a disparar, mas as balas ricocheteavam ao entrar em contato com a capa do jovenzinho.

As balas pararam por um momento, então ele descobriu o rosto... E foi ai que vimos.

– Seu filho da mãe! – gritei e guardei a Arma.

Megan que até dois minutos atrás estava colada ao meu corpo, olhou em volta e avistou aquele sorrisinho sádico masoquista tão conhecido.

– ele tinha que fazer uma entrada triunfal... – rolamos os olhos juntos.

Antes que menos esperássemos alguém caiu em cima dele, não foi algo proposital e sim planejado, porque a pessoa estava em cima dele tentando o acertar furiosamente. Corri até lá, sentindo a Megan no encalço. Puxei meu amigo de lá.

– James... – Repreendi olhando para uma Jaddy confusa do outro lado.

– Me solta Tiago! – disse exasperado e ofegante se soltando do meu aperto.

Um dia ele ia entender que agir como uma criança assim não o ajuda em nada na sua conquista a Jaddy Foster. Era meio obvio desde que eu tinha 12 anos que ele era meio caidinho pela Jaddy, e ainda é.

A única coisa que o impede de ela notar ele, é essa infantilidade dele. Se bem que até mesmo eu teria feito isso com o Menino que tentou beijar a menina que eu gosto... Ah se ele se atrevesse a chegar perto da Megan, eu arrancaria seu cérebro com um chute.

Vi sua cabeleira Preta e idêntica ao do pai se misturar com o cabelo cacheado e ruivo da America. Ri fraco. Aqueles dois se odiavam a menos de quatro anos atrás, mas de uma hora pra outra eles viraram melhores amigos.

Logo eles se desgrudaram e ele deu um aceno a Jaddy e Will que estavam mais afastados. James fez uma carranca pior do que já estava, ele parecia ter chupado limão azedo.

– E Então o que a menina veio fazer aqui? – perguntou James com seu Humor negro.

– Em primeiro lugar moleque, eu não sou uma menina e bem, eu não tenho cabelos Brancos iguais ao da minha Avó. – alfinetou o Asgardiano. – e em segundo lugar fiquei sabendo de algumas noticias então fui enviado para uma Missão.

– Uma Missão você? – Perguntou Jaddy se Metendo na conversa.

– é Trancinha eu.

– eu já disse para não me chamar assim Bastardo.

– Por quê? A Trancinha vai chorar?

Jaddy em um movimento mais rápido do que o normal, correu até o Asgardiano o jogando no chão, ela mirou sua espada em sua cabeça, mas a espada não chegou muito perto. America que estava do lado dele o tempo todo, chutou a espada pra longe.

O silencio reinou, um Asgardiano no chão, Uma princesa de Asgard acima dele, e uma Ruivinha nada humorada ao seu lado com o pé pro alto. America Abaixou a perna e olhou paro o tênis que agora estava com o solado derretido.

– O Que aconteceu aqui? – ouvimos uma voz ao longe.

Todos olhamos em sua direção e vimos uma cena um tanto constrangedora. O Kai segurava uma Arma em uma mão e sua própria camiseta na outra, seus cabelos loiros e lisos estavam arrepiados e bagunçados, ele estava ofegante e aquilo era batom na sua boca?

Logo depois uma Alexia totalmente vermelha e que vinha arrumando a roupa apareceu. Sua camiseta estava ao contrario, seu cabelo castanho e ondulado estava igual a uma juba de leão e o batom que devia estar na sua boca estava espalhado pelo seu rosto.

O Kai Não parecia ligar muito por estar sem camisa na nossa frente, mas a Lexi parecia que ia explodir de tão vermelha que estava. Realmente devíamos deixar os dois separados durante os jogos.

– Alguém vai me responder ou não? – perguntou Kai se aproximando e colocando a blusa.

– o Que Aconteceu Aqui Pessoal? – perguntou Lexi um pouco mais normalizada e se aproximando.

– Nada Lexi, a Jaddy só esta me devendo um sapato novo. – Falou America lançando um olhar nada bom para a Jaddy e logo depois Ajudando o Scorpius a levantar.

O Casal Lexai olhou para o Scorpius como se entendessem o causa do problema agora. Não era segredo que o Scorpius sempre foi, é e sempre será a causa de muitas brigas por aqui. Ele não é exatamente uma peça muito certa no jogo. Ele é bipolar, mal Amado e Mimado. A combinação perfeita para uma explosão quando juntada a qualquer substancia química aqui presente.

Estou até falando como a Megan agora...

– Mas então que o traz aqui Scorpius? – perguntou Alexia Bondosamente.

– Acho que todos ficaram sabendo que meu Pai é o novo protetor da ruivinha agora? – um silencio sepulcral reinou. – Vou considerar isso um Sim, e bem, como todos sabem ele esta em prisão domiciliar então não pode estar por perto para protegê-la, e os pais dela não deixariam que ela fosse a Asgard, então fui mandado para protegê-la.

Todos começamos a rir, menos America é claro, mas que visivelmente segurava o riso. Ela podia ser uma boa atriz, mas isso não colava comigo.

–Você proteger a America? – Começou Jaddy. – Até parece!

– Seria mais fácil, ela te proteger do que você a ela! – Comentou James se matando de rir.

– Se você tem tanta certeza Vovozinha, porque não tenta a sorte? – desafiou Scorpius quando o James finalmente parou de rir.

– talvez eu tente. – retrucou James encarando o Asgardiano.

– Então vem pra cima Branquelo. – Continuou Alfinetando Scorpius levantando uma sobrancelha.

Antes de Qualquer movimento dos dois, o Celular da America tocou e ela ficou um pouco longe para falar.

– Será que as duas Crianças de 5 anos de idade podem parar de brigar? - ralhou Kai.

Os dois se entreolharam e fecharam a Cara. Realmente eles nunca se dariam bem. No dia em que isso acontecesse, a terceira Guerra mundial estaria formada.

– O QUE? – America gritou de um canto, fazendo todos olharem para ela. – Alo?

Ela se virou e nos encarou. Sua Afeição era de alguém que se pudesse já teria quebrado essa floresta toda aos murros.

– O Que aconteceu America? – perguntou o Scorpius.

– Código Azul. – falou se virando logo em seguida e saindo do nosso campo de visão.

Oh Não! O código azul Não...

Começamos a correr atrás dela, o Código azul não era coisa Boa, e vindo da America, era pior ainda. O Código havia sido inventado por nos, sempre que algo acontecesse a nossa família, você dizia código azul e todos entenderiam.

Eu Não sei o que aconteceu ao Steve, a Natasha ou a Thea, mas coisa boa Não é. Nunca foi, porque seria agora?

Senti a mão de alguém se entrelaçar a minha, olhei para trás e vi lagrimas nos olhos de Megan, o Código Azul já havia acontecido com ela, ela sabia que coisa muito pior do que conseguíamos imaginar podia estar por vir, mas nenhum de nos podia saber, não tínhamos como...

Quando finalmente vi a Luz e o Começo da estrada, ouvi o ronco do motor da Harley-Davidson Street 750, e logo depois uma risca de fumaça a seguindo, Montei em minha moto e sai a todo vapor de lá. O Perigo havia chegado, mas estamos a caminho.


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Notas finais do capítulo

E ai? mereço Reviews?



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