Vingadores: 2° Geração escrita por Giovanna


Capítulo 7
Um Paintball pra lá de diferente Part.2


Notas iniciais do capítulo

Desculpas pela demora, mas, mamãe não queria me deixar usar o Notebook :/
Mas agora eu voltei!
Sem mais delongas, Boa Leitura!



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Campo de Paintball, 25 de outubro 12: 53 PM

James

Os tiros ainda corriam soltos pela floresta, o melhor que eu podia fazer era tentar chegar a aquela bandeira e pega-la. Rolei rapidamente para um arbusto, coloquei a arma pra fora e dei alguns tiros cegos. Olhei para o Tiago e fiz o nosso sinal, que consistia basicamente em um breve levantar de dedos para o céu, ele entendeu o recado e fez o mesmo sinal para o Will.

Respirei fundo e ouvi os dois saindo atrás de suas arvores e se fazerem de suicidas trocando de arvore para levar as meninas para longe. A Megan não seria problema, ela é meio que fissurada em tentar acertar o Tiago, não entendo isso. Para pegarem a Jaddy eles tinham que deixá-la com raiva, o que não era muito difícil. Agora só ficaríamos eu e America a procura da bandeira, já que ela se mandou pro lado da mesma.

Do outro lado do campo, Jaddy estava entretida em tentar acertar o bumbum do Will.

– Ah seu moleque! Eu juro que vou te pegar! – gritava minha Jaddy.

Não sei o que o Will fez, mas tinha prendido a atenção total dela. O Tiago havia sumido para um pouco longe, e obviamente que a Megan foi atrás, mas ainda assim era possível ouvir alguns barulhos de tiros. Agora era a minha vez de entrar em ação, corri o mais silenciosamente possível para perto da arvore onde a bandeira se encontrava. Fiquei as escondidas e comecei a subir.

“Perderam meninas, dessa vez nosso plano numero 345, vai dar certo.”

Era realmente um numero grande de planos que já havíamos usado para tentar vencer as meninas, porque como eu já disse antes, o time delas era forte.

Eu conseguia ver a bandeira a poucos metros, mas de repente senti uma bala acertar o mesmo lugar de antes. Me escondi entre as arvores. Olhei para trás e vi uma America a poucos metros abaixo de mim. Dei um sorrisinho sínico:

– Quer subir um pouco mais Meri-Morango?

– Cala a Boca James! – ela gritou.

Comecei a rir, não era segredo pra ninguém que um dos piores medos da America era altura e bem essa bandeira estava consideravelmente no alto. O Problema dela não era exatamente estar a um metro do chão ou algo do tipo, não a America era mais corajosa. O problema dela começou quando o Tony nos levou a um parque de diversões.

“Estávamos todos lá, curtindo e tudo mais. Estávamos no carrinho do sorvete enquanto a Meri levava uma bronca por ter dado um ponta pé em um menino só porque ele ficava batendo no carrinho dela o tempo todo em um dos brinquedos. O sermão durou pelo menos 10 minutos antes que o Tio Tony entrasse na briga para defender a afilhada.

– Nat você já não acha que basta de sermão? – perguntou ele. – sei que você é mãe de primeira viagem, por isso aqui vai uma dica, de um sermão básico e ela vai aprender, ela é esperta em não tentar se meter em briga de novo.

Minha madrinha o mediu de cima a baixo. Todos sabiam que o Tio Tony era o pai mais liberal da turma, por isso o Kai e a Megan não tinham lá muita rédeas com ele, somente com a Pepper. E a Thea ainda não havia nascido, mas ela estava a caminho, já que minha madrinha estava grávida de 4 meses.

– Querido Tony, eu sei que você esta tentando ajudar, mas você já prestou atenção que a America tem um pouco de menos paciência do que os seus filhos?

Tony considerou a pergunta. Era verdade que até os 10 anos da America ela não era muito calma, tinha pouca paciência e era muito arteira. Ela realmente nunca foi perfeita sempre, ela só se acalmava quando estava batendo em alguém ou perto de armas.

– Acho melhor você continuar sua bronca então. – concluiu o tio Tony apontando sem um lugar especifico.

Minha madrinha suspirou e riu ao mesmo tempo, mas quando ela se virou entro em desespero.

America havia sumido.

A Família inteira se mobilizou a procurá-la. Minha mãe e meu pai me acompanharam de volta aos Carrinhos, mas nenhuma ruivinha estava lá. Fomos a mais 2 brinquedos e ela também não estava lá, então meu pai parou para pensar:

– Ok, Eu não posso usar meus poderes porque ia chamar muita atenção. Então vamos ter que recorrer a um jogo.

– um Jogo? – perguntou minha mãe.

– é meu amor, um jogo.

– Qual papai? – eu adorava jogos.

– “se você fosse”. – revelou.

Eu não era muito fã daquele jogo, mas estava valendo. Minha mãe sorriu parecendo compreender a brincadeira.

– Ok, se eu fosse America Romanoff Rogers em um parque de diversões, o que eu faria? – perguntou minha mãe.

– eu iria a um lugar com armas? – tentei.

– Acho que não filho, ela vive na companhia das Armas de verdade o dia todo, porque precisaria de uma de mentira? – meu pai descartou a idéia.

– sendo assim cortamos a maior parte das barraquinhas em volta do parque. – concluiu minha mãe. – mas mesmo assim ela iria querer ir em algum brinquedo arriscado.

– é amor, você tem razão. – concordou papai. – a Meri gosta de aventuras.

– então sendo assim, nos sobram os brinquedos perigosos...

– e rápidos. – completei.

– como assim rápidos, filho? – perguntou minha mãe.

– Ah mãe, você sabe a Meri é fã de coisas rápidas, como motos, Kart, corridas etc...

– filho isso deixa as coisas totalmente mais fáceis. – falou meu pai.

– Deixa? – perguntei.

– Claro, somente alguns brinquedos por aqui são rápidos e perigosos o suficiente.

Paramos de falar por alguns segundos e minha mãe falou:

– Acho que estamos com alguns probleminhas.

No segundo seguinte todas as luzes que antes piscavam freneticamente apagaram-se e alguns dos muitos brinquedos que giravam e iam e vinham pararam. Como se por maldição do dia, começou uma chuva horrível, gotas grossas e pesadas começaram a cair do céu, um vento frio e gelado começou a circular pelo lugar. Pessoas e mais pessoas saiam as presas do parque.

Como se aquilo estivesse combinado, olhamos uns para os outros e dissemos o nome do primeiro brinquedo que viera em nossas mentes.

– "Mind Scrambler Avançado".

Corremos até o brinquedo que é uma espécie de carrossel só que com bancos, e eles são velozes e levantam as pessoas para o alto. Aquele era um dos brinquedos preferidos do parque por toda criança audaciosa. E entre elas se encontrava America.

Infelizmente ela não estava tão perto do chão. Quando o brinquedo parou, ela estava no céu. Tão alto que normalmente fechávamos os olhos nessa parte. A única coisa visível a aquela altura era o cabelo ruivo da Meri.

Quando a vimos, o Tio Tony e o Bruce chegaram ao mesmo brinquedo. Sendo acompanhados logo em seguida pelo Steve e a Minha madrinha, o meu padrinho e o Tiago foram os últimos a chegar já que eles estavam do outro lado do parque.

Resumindo a historia, ficamos mais de 6 horas no parque para conseguir tira-la de lá, já que a chuva continuou e se eu e meu pai tentássemos subir lá rapidamente, pega-la e voltar, ficaríamos propícios a cair lá de cima bem perto da cadeira dela.

Ela ficou com tanto medo que nunca mais chegou perto de brinquedos de parques de diversão quando o tempo está nublado. E é daí que vem o incrível medo dela.”

Eu sei é meio chocho o medo, mas imagine você a uma altura tão grande que tudo o que você vê lá de cima são pequenos pontinhos pretos. E ficar lá em cima na chuva, no vento e com o perigo do brinquedo te soltar, ou pior quebrar daquela altura? É isso é realmente assustador.

E obviamente essas arvores não tem o mesmo tamanho do brinquedo, mas elas não deixam de ser altas o suficiente para dar medo nela.

– Esta viva ainda Meri-Morango? – esse apelido é velho, mas fica pra outra hora.

Sinto 3 balas passarem de raspão no meu rosto. É isso é um sinal de que ela esta viva e se eu não calar a boca vou morrer com certeza.

Me arrisquei a continuar a subir a arvore, mas sempre que eu me mexia a America me acertava. O Maximo que eu podia fazer era esperar ela ficar sem munição o suficiente para me acertar.

Mas isso nem foi preciso...

Uma luz se instalou ao meio da roda de arvores em que estávamos. A luz vinha de cima. Uma coisa que eu já havia visto algumas vezes.

Algum Asgardiano viera nos visitar.


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Notas finais do capítulo

Quem será o Asgardiano hein?
queria saber de vocês, já tens Shipps favoritos?
Até o Próximo Pudins!
Beijos



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