Vingadores: 2° Geração escrita por Giovanna


Capítulo 11
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Oi! Voltei!
Mai rápido do que o normal né?
Tenho um aviso importante nas notas finais!
Sem mais delongas, Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/626191/chapter/11

Torre Stark, 26 de outubro 04: 23 AM

Lexi

– Lexi! – sussurrava à pequena, desesperada.

– Calma Thea, só me dia aonde você esta? – perguntei.

– Não posso. – sussurrou. – não sei onde estou.

– Como conseguiu esse celular? – perguntei tentando mante-la calma.

– É de um deles. – respondeu fungando. – eu peguei enquanto ele dormia.

“Menina esperta.”pensei dando um sorriso. Mas logo voltando à ligação.

– Ok, você sabe ligar o GPS? – perguntei.

– Hurum. – respondeu.

– então o deixe ligado e não o entregue para ninguém. Ok?

– Si-sim. – gaguejou.

– Fique tranqüila, vamos te achar e te salvar.

– só... Venham logo. – e desligou.

– Precisamos achar o GPS desse numero. – informei ao Kai que estava ao meu lado na cama, com o Notebook ligado. – você já fez isso.

Ele me virou a tela do computador. E eu fiquei boquiaberta. Como isso era possível? Como ela podia estar na Mansão Stark? Como ela estava aqui e não sabíamos? Isso era possível?

Algumas horas antes...

– Amor, não fique preocupada, tudo vai se acertar. – consolou Kai. – ou quase tudo.

– porque quase tudo? – perguntei fazendo uma trilha com os dedos em seu peitoral.

– Bem, eu duvido muito que Jaddy e Scorpius se acertem. Eles sempre se odiaram e sempre se odiarão. Disso eu tenho certeza. – suspiramos. – e bem, America não vai descansar até achar Thea, então acho bom nós descansarmos.

– Larga de ser preguiçoso Amor. – ri. – só pensa em comer e dormir.

– ah não, tem mais uma coisa!

– O que? – perguntei me levantando e me apoiando na cama com o cotovelo.

– seus... – e enlaçou seus lábios aos meus, sua língua ia a todos os lugares inimagináveis. – Beijos.

– Pervertido... – rimos e voltamos a nos beijar.

Os beijos dele sempre eram ferozes, não havia um único que eu não sentia o seu desejo por mim. Ele está tão apaixonado quanto eu, acho que realmente somos aquele tipo de casal que vai ficar junto pra sempre.

Desci meus beijos para o seu peitoral, que por sinal era bem malhado. Kai era forte, inteligente e engraçado, a combinação que eu sempre sonhei. Ele nos girou na cama, mas acabou fazendo com que caíssemos. Começamos a rir, mas voltamos a nos agarrar no chão mesmo.

– Pervertidos? – chamou James. – precisamos de vocês na oficina da Megan. Agora!

Parei o beijo. O que será que eles estavam aprontando? Bem, só indo lá pra descobrir. Fui me levantar mais Kai fingiu estar morto em cima de mim.

– Kai! – o empurrei falhamente, rindo. – sua irmã esta nos esperando.

– ela pode esperar. – falou beijando o meu pescoço.

– Não faz isso... – pedi em um fio de voz. – você sabe que eu não agüento...

– por isso mesmo... – sussurrou contra a minha pele.

–Mas Kai, a Megan... – tentei lembrá-lo, mas ele começou a abaixar a alça do meu sutiã enquanto continuava sua trilha de beijos que me faziam estremecer, mas quanto mais ele descia, menos peso ele fazia, por sorte consegui empurrá-lo e me levantei. – Nada disso mocinho! Sua irmã esta nos chamando.

Ele me olhava vidrado, como sempre. Eu já estava acostumada a desfilar de roupa intima sempre coberta pro uma camiseta curtinha dele pelo seu quarto, mas o ruim disso era que ele não conseguia prestar atenção nas minhas broncas quando eu estava assim. Fechei a blusa social em cima de mim e cruzei os braços, ele pareceu ter saído de um transe.

– Mordekai... – chamei e ele já sabia que estava encrencado se não se levantasse.

– Ok, você venceu! – levantou as mãos em redenção.- Vamos.

Ele se levantou e fomos nos trocar, coloquei um short e abotoei sua camiseta social em mim, prendi os cabelos em um rabo de cavalo e me olhei no espelho. Simples e confortável, o meu estilo favorito. Me virei e o Kai já estava pronto também, bermuda e uma camiseta que eu reconhecia.

– “Dá licença que o bonzão ta passando” – li – você realmente adorou essa camiseta que a Meri te deu não foi?

– Claro, ela é a minha descrição de pessoa. – rimos.

Saímos do quarto enquanto ele arrumava o relógio no pulso, nos encaminhamos a oficina da Megan, que só era separada da do pai por um vidro fumê do tamanho de uma parede. A oficina/laboratório eram extremamente arrumados, sempre. Mas não hoje.

Por todo lado se via ferramentas, tubos, chumbo, ferro quente entre outros e varias latinhas de coca-cola espalhadas por todo lugar. Parece pouco, mas pra um lugar que sempre vivia limpo, isso era até demais.

– Mas o que aconteceu aqui? – perguntei.

– Ninguém sabe. – respondeu Tiago.

– cadê a minha irmã? – perguntou Kai se sentando em cima da mesa. – espero que ela não demore muito, atrapalhou umas coisas.

Todos nos olharam e eu fiquei vermelha pela centésima vez naquele dia. Kai adorava me deixar vermelha de vergonha ou raiva, não sei se ele sentia prazer nisso, mas ele sempre adorava zoar com a minha cara.

– Estou aqui maninho, e por favor não queremos saber da sua vida intima com a Lexi. – reclamou Megan aparecendo com seu macacão de trabalho. – já basta o que temos que ver todo dia.

Sua cara de nojo nos fez rir, ela realmente tinha razão, já havia perdido as contas de quantas vezes aparecemos semi-despidos na frente deles.

– mas e então Meg porque nos chamou aqui? – perguntei tentando desviar o assunto.

– O Assunto não esta claro pra vocês? – perguntou incrédula, balançamos a cabeça negativamente. – Olhem em volta.

Foi mágico quando percebi que estávamos dentro de uma das invenções dela e nem sabíamos, nos afastamos com certo receio, mas ela afirmou que a maquina não estava ligada. Sua explicação foi rápida, os emaranhados de fios ligados uns aos outros e mais peças se aglomeravam perto do centro de sua invenção, uma maquina do tamanho dos nossos corpos.

O que me assustou veio depois, cada compartimento da maquina vinha acompanhada de nossos dados pessoais. Pedimos explicações, mas Megan pareceu ter acordado de um transe, como se não soubesse como construiu aquilo, e realmente não sabia.

Megan não entendia muito de ciência humana, mas do pouco que eu observei nas maquinas, elas foram construídas para guardar corpos e transmitir os danos causados enquanto a vitima descansa em um sono profundo. Os danos viriam de seus sonhos ou imagens transmitidas pelas próprias maquinas, aquilo estava parecendo mais um filme de terror do que uma coisa que a Megan inventaria.

Ficamos perplexos e chamamos os mais velhos, papai, meu padrinho e Clint apareceram para ver do que se tratava o assunto. Quando viram aquela coisa enorme que mais parecia um polvo humano, ficaram tão perplexos quanto todos nos.

Mas não tivemos tempo de fazer uma vistoria pela maquina, porque? Por causa da noticia que Thor trouxe para nos. Ele entrou na oficina e nos olhou sem se importar com o que estava em volta, olhou diretamente para Scorpius e disse:

– Se sinta feliz pirralho.

– porque? – perguntou confuso.

– Seu pai foi solto da sua prisão domiciliar, ele esta vindo para cá em busca de ajuda.

Se tudo já estava ruim, agora ficariam pior.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai? o que acham que é a maquina? o que será que vai acontecer? Como nossa querida Thea estaria na mansão Stark sem ninguém ver?
RECADO IMPORTANTE:
Não vou mais ficar pedindo reviews, isso vai ir dá consciência de cada um se quiser me incentivar, mas não vou obriga-los e nem castiga-los por isso, então minhas postagens vão ser sempre que o capitulo seguinte estiver pronto, então talvez alguns sejam mais rápidos do que outros. Mas eu vou terminar a fic, ainda mais que minha ideia está fluindo a mil maravilhas agora rs'
Beijos da Gih