Vingadores: 2° Geração escrita por Giovanna


Capítulo 10
Sequestro de Criança


Notas iniciais do capítulo

Oi! Desculpem a demora, mas lembra das notas que eu havia feito para a historia? elas subitamente se apagaram do meu celular, ou seja, todas as minhas ideias estavam excluídas, tive que reescreve-las o que demorou um pouco, porque agora estou no tempo de estudos...
Mas sem mais delongas, Boa Leitura!



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Torre Stark, 25 de outubro 13:07 PM

Tony Stark

– Já na oficina Amor?

– Bom dia pra você também Srta. Potts. – respondi a beijando.

– O que esta fazendo? – perguntou se colocando ao meu lado.

– Estou terminando de concertar o Escudo da Ames. – respondi centrado.

– Mas ela não estava fazendo isso? – perguntou com um leve tom de braveza.

– Estava. – respondi. – mas depois da noticia de ontem não acho que ela vá se preocupar mais com isso.

– Então esse é o seu plano, Tony? – perguntou acariciando meu ombro. – você estava pensando nessa manhã inteira em concertar isso pra ela?

– Sim. – falei convicto. – por quê? É uma má idéia?

– Não querido. – falou com uma leve risada. – essa é a melhor ideia de todas. – me virei para ela. – deve ser por isso que vocês são tão ligados.

– É. – concordei. – somos mesmo... Mas bem, talvez eu leve uma duas horas para incrementar o que ela tanto queria. Coisa rápida. – avisei pegando uma das ferramentas e voltando ao trabalho.

Voltei ao trabalho, mas ainda sim sentia a presença da Pepper por aqui. Por relance vi a boca dela gesticulando algo, parei com o barulho e me virei mais uma vez a olhando.

– O que disse amor? – ela me olhou como se pudesse me explodir. – eu não estava ouvindo.

– Disso eu prestei atenção Tony. – bufou. – eu disse que em menos de 2 horas, será o nosso encontro que você mesmo marcou.

Ops... Infelizmente eu havia esquecido esse evento que eu havia marcado semana passada, mas claro que eu esqueceria, o marquei semana passada. Pelo olhar furioso da Pepper eu tinha problemas.

– Ok, o que terei que fazer para me redimir?

– Largue essas ferramentas. – larguei-as. – e venha tomar banho comigo, depois você me leva ao tal lugar.

Arregalei os olhos sendo pego de surpresa, ela pegou o colarinho da minha camiseta e saiu da oficina me puxando junto com ela. Realmente essa mulher seria a minha perdição, dois filhos e eu ainda não consigo tirá-la da mente.

Chegamos ao quarto, comecei tirando os tênis, ela estava descalça então me ajudou com os botões da camiseta, nos beijávamos no processo, mas quando chegamos perto da cama e sua camiseta estava quase indo para o chão, um barulho irritante veio do corredor, não me importei de primeira e continuei a tirar sua camiseta, mas o barulho estridente continuava.

Ele era como uma buzina misturada com um chamado de alerta. Larguei os lábios da Pepper repentinamente, aquele era o sinal que eu havia colocado quando fiz a sala de proteção das Meninas do Rogers.

– O que foi, Tony?

– Alguma coisa aconteceu na casa dos Rogers.

Ao dizer tais palavras ela se interessou no assunto e me olhou preocupada. America não estava na casa, o que era uma preocupação a menos, mas Natasha, Steve e a pequena Thea estavam por lá, coisas ruins podiam ter acontecido.

– Jarvis? Desligar alarme. – ordenei. – qual o motivo dele estar ligado?

– Código Azul senhor. – me respondeu.

Em segundos peguei minha camiseta recoloquei os tênis e Pepper já estava pronta. Ela ficaria na mansão para ligar ao Banner e os outros, o que acontecia aos Rogers, acontecia a nós também.

– Alguém pode ter se machucado, vou arrumar a enfermaria. Os quartos estão preparados caso algum deles precise descansar, tudo esta, devidamente pronto para o Código. – informou Pepper.

– Não sei o que faríamos sem você amor. – agradeci descendo as escadas e pegando as chaves, logo o carro estava a minha espera na entrada.

– Cuidado Tony. – pediu, me virei e a beijei.

–Eu sempre tomo. – respondi entrando no carro e indo para a Casa dos Rogers.

Cheguei lá em pouco tempo, de longe dava pra perceber que a casa estava um pouco destruída, coloquei o braço da armadura que sempre estava no carro. Desci do mesmo e adentrei a casa.

– Rogers? – chamei.

Mas nada foi ouvido, aos poucos fui passando por todos os locais, eles estavam perfurados por balas ou sujos de sangue, nada de bom devia ter acontecido por lá, sofá, TV, Quadros, Aparelhos eletrônicos, tudo destruído, como se tivesse voltado a uma das grandes batalhas, só que em um lugar menor.

Cheguei ao segundo andar, e foi então que fui pego de surpresa, por todo o corredor corpos de robôs como o do Projeto Ultron estavam espalhados e destruídos, a maioria com balas, mas alguns sem suas partes do corpo.

A montagem deles era rústica, não poderia ser trabalho do próprio Ultron, ele era a própria tese, saberia fazer robôs iguais a si. Esses são como grandes imitações do mesmo, só que feitos por alguém que mora aos fundos de um armazém militar.

Eles eram fracos e pesados por serem cheios de armas, não conseguiriam acertar alguém tão fácil não conseguindo se locomover tão rápido. Mesmo com as metralhadoras, seus tiros seriam facilmente retardados ou desviados. Principalmente pessoas como o casal Rogers e suas filhas.

Continuei andando, precisava achá-los. Acabei no corredor do quarto da pequena Thea, onde o porão ficava, era esperto da parte deles colocarem o Porão perto da menor deles, ela seria o alvo mais fácil e frágil. Poderia ser pega primeira do que todos eles.

Desci as escadas até o porão, assim que o sensor de calor me localizou, luzes foram ligadas. A porta estava arrancada, as maquinas podiam ser rústicas, mas deviam ser fortes, a porta do porão pesava toneladas. Somente com uma maquina ou força sobre humana elas seriam abertas a força.

O console onde a senha era digitada estava saindo faíscas, ele fora destruído aos pedacinhos, esse deve ter sido o primeiro fator para o meu alarme lá na mansão ter tocado, logo depois a porta e o reconhecimento de voz deve ter ouvido algum dos Rogers gritar por socorro.

Frustração era a pior coisa que um mecânico podia sentir, a frustração de algo que você construiu ter falhado era imensa e se algum se machucasse, a tristeza e a culpa eram maiores.

Como eu me sentia?

Frustrado.

Voltei a andar pela casa, nada no corredor do quarto da Ames, nada que se preocupasse.

Segui pelo mesmo corredor, logo perto da virada era possível ver um buraco no teto, como se algo tivesse voado de lá. Algo mais poderoso do que esses robôs, algo que era mais evoluído e poderoso. Abaixei os olhos, corpos de robôs se repetiam, mas algo que eu não queria ver se misturava a imagem.

Os corpos de Natasha e Steve.

Corri até eles, a respiração dele estava estável, talvez acordasse em breve. Mas a dela estava uma oitava mais baixa e lenta. Olhei para o sangue esparramado no carpete, ela tinha uma bala penetrando por sua pele, que estava a com pequenas veias pretas se espalhando, assim como um dia eu havia ficado por causa da armadura.

De longe ouvi o chegar de America com sua moto, com o barulho que o motor emitia pela velocidade dela que deviam ser lá por 240 KM ela seria ouvida até mesmo se eu estivesse ouvindo Bad do David Guetta no ultimo.

Realmente o gosto de musicas da Megan era meio estranho, sua Playlist ia de Katy Perry a Rolling Stones, e como um bom pai eu sabia metade dessas musicas jovens de hoje em dia, e Megan sempre ficava surda quando ouvia essa musica.

Outras motos e até mesmo um carro foi estacionado a frente da casa, ou no jardim ou até mesmo quase na entrada da porta, onde provavelmente a moto da Ames estaria.

– America rápido preciso de ajuda para levar sua mãe daqui. – gritei esperando que ela me ouvisse.

Passos de um batalhão se arrastaram até o segundo andar, em poucos segundo vi a cara de todos e um novo integrante, Scorpius estava aqui. O que ele estaria fazendo aqui?

Alguém chegou voando pelo buraco do teto. Thor devia estar atrás de Thea.

– Onde ela esta? – perguntou o Asgardiano loiro.

– Ela foi levada. – America respondeu chegando perto do pai e da mãe, todos olhávamos para ela como se ela fosse explodir mais uma vez, só que dessa vez em lagrimas. – porque estão me olhando? Me ajudem a levá-los para o carro.

Todos se mobilizaram, peguei Steve por um braço e Kai me ajudou no outro. Era impressão minha ou ele estava com batom pela boca toda?

Thor pegou Natasha no colo e foi a levando para o carro, ela precisava de mais atenção agora.

– Para onde? – perguntou meu filho quando colocamos o Rogers no meu carro.

– Para casa, temos toda a enfermaria preparada já. – disse adentrando o carro e partindo.

Natasha estava no carro do Kai, provavelmente America a acompanhava, fazendo o que for preciso para o ferimento não piorar, em poucos segundos estaríamos na Mansão e logo ela teria seus ferimentos cuidados.

Estacionei e Tiago veio me ajudar com o Steve, ele podia ter o corpo definido mais era pesado. O levamos para a enfermaria, Bruce, Hill, Fury, Barton e Dra. Chang nos esperávamos, com tudo pronto.

O coloquei em uma maca e as enfermeiras da doutora vieram ajudar. Me distanciei para que elas fizessem seu trabalho. Natasha foi colocada na cama principal e Dra. Chang começou a examiná-la.

America observava tudo um pouco longe, mas logo tivemos que sair de lá deixando somente Banner e a Doutora trabalhando. Todos fomos para a oficina, olhamos ao redor pra saber quem começaria a falar.

– Como isso aconteceu? – perguntou Thor.

– Eles são Vingadores isso aconteceria mais cedo ou mais tarde. – lembrou Lexi. – e isso podia não ser com eles, podia ser com qualquer outro aqui nesta sala.

O comentário valia, sendo Vingadores isso iria acontecer, mas algo ainda incomodava. O acontecimento recente torneava a minha mente como uma dica. Era obvio que isso podia também ser trabalho de alguém que odiava o Loki, que podiam ser muitos.

– Mas isso também pode ter sido por causa de outra pessoa. – lancei.

– Quem? – Megan, Kai, Tiago, James, Jaddy, Thor, Hill, Fury, Scorpius, Barton e Will perguntaram.

– O pai dele. – a voz de America sobressai e ela apontar para o Asgardiano de cabelos pretos.

– Loki? – pergunta Fury.

– Oh, é verdade você não estava aqui no dia da descoberta, vulgo ontem, Loki é o protetor dela então ela tem seus poderes e inimigos e Blá, blá, blá, historia longa, fica pra outro momento. – revirei os olhos.

– então você esta dizendo que o causador disso é algum Asgardiano? – perguntou Scorpius.

– Sim. – Ames, Megan e eu respondemos em uníssono.

– Talvez. – ressaltou Jaddy. – Loki tem muitos inimigos e os Asgardianos não são os únicos.

– Eu não acredito que você esta defendendo o seu povo agora Jaddy! – Scorpius Gritou. – o problema aqui é outro não a proteção deles.

– Como você mesmo disse, o meu – ela deu ênfase à palavra. – povo! Então sim, eu estou defendendo eles de vocês que acham que todo o mal vem de Asgard.

– Mas é mesmo. – confirmou o mesmo sarcástico. – o meu pai vem de lá, o que mais esperava?

– sabe Scorpius, você tem razão, se tirássemos o Loki e você de lá, talvez os Asgardianos tivessem uma historia melhor do que aquela que o seu pai arruinou. – falou tão calma que até mesmo eu fiquei admirado, mas isso não durou por muito tempo. – Não espera. – Jaddy fingiu se lembrar de algo. – Seu pai não é Asgardiano, ele é uma criatura do Gelo do submundo, assim como você. – cuspiu essas palavras com tanto nojo que se ela tivesse vomitado em seu cabelo não seria tão ruim.

Uma tonalidade de um Azul forte começou a tomar conta de Scorpius. Ele tinha os punhos fechados e parecia ferver em raiva.

– Não ouse repetir essas palavras sobre o meu pai! – sua voz estava cinco oitavos mais grave e rouca. – ou quando eu terminar o meu serviço você estará rogando por algo doce como a dor!

Ele estava quase encima dela, Thor que estava logo atrás dos dois ficou pronto para intervir se precisasse, mais todos sabíamos que Jaddy odiava ser salva por ele em suas brigas. Ela olhou com certo tédio para Scorpius e arrumou o acessório do cabelo, que mais parecia uma daquelas coleiras que as meninas tem usado no pescoço só que ela colocou na testa e bem, a dela era de ouro.

– Vem pra cima então. – falou tão calma que era estressante.

O Menino sorrio assim como o pai e focou seus olhos de cor indefinida na Princesa Asgardiana, ele parecia se deliciando com o cheiro de medo que ela exalava, talvez não fosse tão visível assim, mas Jaddy tremia assim como alguém que esta morrendo de frio. Só que ela estava morrendo de medo dele.

– Chega! – Gritou Ames. – será que mesmo nessas condições vocês não conseguem parar de brigar? E vocês não fazem nada? – ela nos olhou e foi só ai que eu me toquei que estávamos parados vendo os dois soltando ameaças, o pior era que aquilo era tão comum que quase tinha virado rotina. – Francamente.

America saiu da sala bufando e com passos rápidos foi para algum cômodo da mansão, olhei em volta e todos estavam decididos a ir atrás dela, mas Megan deu o recado para todos nos, só que dirigindo-se mais a Scorpius.

– Não! – pegou no braço dele. – os dois vão ficar aqui. Os pais dela estão na enfermaria e vocês não conseguem parar de se alfinetar, se resolvam e depois vão procurá-la. – ordenou e saiu atrás da amiga.

Realmente, Megan tinha razão, era muita coisa pra ela conseguir agüentar. Ela estava a flor da pele, poderia estar gritando, berrando ou chorando, mas não estava e isso não era bom, não vindo dela. Se ela não se expressava como uma pessoa normal, o seu jeito America seria destrutivo.

Ela iria atrás de quem seqüestrou Thea e quando o achasse, uma bala no meio da testa não adiantaria, ela só se sentiria melhor quando fizesse essa pessoa implorar de joelhos por misericórdia.

– Sr. Rogers acordou. – avisou uma das enfermeiras.

– e a Natasha? – perguntou Barton.

– Ainda não. – ela nos olhou. – a bala tinha toxinas desconhecidas, nunca vimos ela antes, tivemos sorte dela não se espalhar pelo resto do corpo, ou a Srta. Rogers podia ter morrido.

– Traga os vestígios da Toxina que você tem. – ordenou Fury. – parece que vocês tem um brinquedo novo meninos.

Me virei e assim que tinha a toxina em mãos, comecei a trabalhar.


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam? Mereço comentários de incentivo por isso?
Beijo até a próxima