Miss Jackson escrita por Becckis


Capítulo 3
I fell in love




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Quando acordei na manhã seguinte, a minha cabeça estava latejando como se tivesse um martelo dentro da minha cabeça. Tomei um banho, vesti uma roupa, desci tomei um remédio e comi alguma coisa. Peguei o carro e fui pra escola. Chegando lá tentei achar o Patrick pelos corredores, e não avistei ele. Entrei na sala, e sentei um pouco atrás. A professora se apresentou e nos levou ao salão onde acontece as apresentações musicais e teatrais. Todos se sentaram no chão do palco e fizeram uma roda. Começamos a conversar, socializar uns com os outros. Nós cantamos, alguns dançaram, e foi muito divertido. Quando acabou a aula eu fui pra cantina com as meninas e ficamos conversando.

– Vocês sabem que as aulas aqui esse ano só duram um mês não é? - disse Esther.

– Sim, mas não sei o porque. - falei.

– É por causa que essa escola está com alguns problemas, após a diretora esconder drogas aqui. Aí esse ano, só vai durar um mês, aí vamos para o acampamento e quando voltarmos terá o concurso. - respondeu Bell.

– Ah, será divertido. - falei.

– Será um máximo!! - falou Kate.

– Vem cá, vocês viram o Patrick por aí? - perguntei.

– Não - responderam todas.

– Parece que ele tá com uns problemas com a banda. - respondeu Esther.

– Que tipo de problemas? - perguntei.

– Dizem que porque o Pete está bebendo demais e está criando alguns problemas, e o Pete é como irmão pra ele. - falou Bell.

– Ah... - falei.

– Mas, relaxa, vai ficar tudo bem. - falou Kate.

Quando sai da escola, fui pra casa ainda com dor de cabeça. Sentei no sofá, liguei a tevê e relaxei, tomei um belo banho, assisti uma séries e peguei no sono. De repente eu acordo com meu celular tocando.

Alô?

– Alô, Sarah?

– Patrick! Oi! Tudo bem?

– Não...

– Tá acontecendo alguma coisa? Quer conversar?

– Quero, você tá fazendo alguma coisa?

– Não, claro que não, e você? Quer passar aqui na minha casa aí a gente pode conversar ou ir numa lanchonete.

– Pode ser, chego já aí.

– Te mando o endereço por mensagem.

– Certo, até logo.

– Até.

Mandei o endereço, tomei um banho e coloquei uma roupa confortável. Depois de meia hora a campanha tocou. Abri a porta e era ele. De jaqueta preta, sapatos, aquele chapéu preto que fica perfeito nele, e seu sorriso não negava que estava triste. O convidei pra entrar e ele me deu um abraço e sentou.

– Então, é essa é a minha casa. - sorri.

– É, é bonita.

– Então, oque tá acontecendo? - sentei ao lado dele.

– É que o Pete, ele tá se acabando, e isso tá acabando comigo também.

– Ah, entendo. Mas o que ele ta fazendo?

– Se você não sabe, eu acho que não sabe, eu e o Pete moramos na mesma casa, e ele chega muito tarde, ele chega bêbado, drogado as vezes, e isso tá acabando com ele.

– Patrick... - falei olhando pra ele - você já conversou com ele?

– Tentei.

– Se você quiser, eu posso falar com ele.

– Pode mesmo?

– Posso, até porque a tarde toda eu não faço nada.

– Então eu vou ver um dia e te levo lá.

– Será um prazer poder ajudar, mas não fica triste.

– Obrigado... Não sei porque procurei por você, mas na verdade fora o Pete e os meninos, eu não tenho uma pessoa pra desabafar assim.

– Patrick, não é só porque você é o meu ídolo que eu estou te ajudando, mas pela pessoa incrível, doce e boa que você é.

– Obrigado. - falou ele sorrindo.

– Tá, mas vamos fazer algo que te anime.

– HM, que tal um filme?

– Não tenho muitos DVD's.

– No cinema.

– Ah, sério? Meio que nós dois... Sozinhos?

– Sim, e estamos meio que sozinhos.

– Não estamos, a minha mascote está dormindo.

– Você tem uma mascote? - falou ele surpreso.

– Sim, o nome dela é Sookie.

– Nome fofo, então, vai aceitar o convite? - falou ele sorrindo e olhando pra mim fixamente.

– Seus olhos... São mais lindos pessoalmente...

– Não muda de assunto, Sarah. - disse ele chegando mais perto.

– Sério, são lindos, muito. Você é perfeito.

– Isso é um sim?

– Com certeza, você acha que eu diria não pra você?

– Acho. - rimos.

– Mas olha o seu olhos, Patrick.

– Eu sei.

– Posso tocar?

– Tocar nos meus olhos? Tá maluca?! - falou ele rindo.

– Não seu bobo, no seu rosto. - ri.

Ele pega a minha mão, me puxa pra perto, e coloca minha mão lentamente no seu rosto. A pele dele, é exatamente do jeito que eu sonhei, macia. Ele olha profundamente nos meus olhos, e leva a sua mão lentamente ao meu rosto, ele começa a alisar o meu rosto e eu me sinto tão bem. Ele me puxa mais pra perto e me faz eu me deitar no seu ombro. Ele continua a me acariciar, e aquilo é muito mágico. Eu viro meu rosto pra olhar pra ele e ele me beija na testa. Eu chego um pouco mais perto pra retribuir, mas ele bloqueia com seus lábios e nos beijamos... Eu simplesmente me sinto como se estivesse voando, meu coração começa a bater fortemente, e me dá aquela sensação de que aquilo tudo é um sonho. Ele para o beijo e fala "isso é real?" e eu respondo "é a coisa mais verdadeira que eu já fiz na minha vida". Ele sorri e volta a me beijar. Depois de um tempo ele para e fica me encarando, nós começamos a conversar sobre a família e eu percebo que a cada palavra que ele fala, ele abaixa a cabeça. Então eu encarei ele, e o beijei e perguntei.

– Qual o problema?

– É que, você mal me conhece, pode achar que eu estou tentando me aproveitar de você.

– Você está?

– Não.

– Resolvido.

– Sarah, é que você pode pensar mal tipo.

– Não estou, só estou pensando nesse sonho agora. Patrick, eu te amo, muito mesmo, desde que ouvi sua voz pela primeira vez. Eu nunca pensaria nada de ruim sobre você.

– Desde que derrubei seus livros, eu sinto algo diferente.

– Tipo?

– Sinto que você é a minha luz. - ele sorri - Eu acho que me apaixonei desde daquele dia. Eu não acreditava em amor à primeira vista, mas aconteceu.

– Que lindo...

– Ainda quer sair comigo?

– E por acaso eu desisti?

– Não.

– Claro que quero, quero mais ainda agora.

– Eu chamaria alguns amigos, mas acho que você não se sentiria bem.

– Oque? Não, quer dizer, seria ótimo, tipo, eu to louca pra conhecer seus amigos.

– Tá, então eu vou em casa chamo alguns e podemos ir jantar, ou podemos ir lá para minha casa e conversar, fazer algo legal.

– Ótimo, eu posso ir com você e fazer algo pra gente comer.

– Sabe cozinhar?

– Eu tento.

– Certo, quer levar alguma coisa antes da gente ir?

– Vou pegar algumas roupas e volto já.

Depois de pegar as roupas eu e o Patrick descemos, entramos no carro dele e fomos cantando até chegar na casa dele. Chegando lá, estava o Pete deitado, dormindo, mas já eram umas 15:30 da tarde, então o Patrick decidiu o acordar, e eu como sou esperta, fui o acordar.

– Pete... - falei perto do rosto dele.

– Hã? - falou ele com os olhos fechados ainda e com voz de sono.

– Você tem que acordar.

– Ah não mãe, só mais cinco minutinhos.

– Pete, eu não sou sua mãe. - de repente ele me puxa e me derruba na cama na qual ficamos deitados olhando um pro outro mais ele continuava de olhos fechados.

– Cala boca e dorme também.

– Pete, acorda. - falei subindo em cima dele e pulando até ele abrir os olhos.

– Ah não, olha se você for mais uma daquelas, eu juro que uso camisinha da próxima vez.

– Cara, você tem relações sem camisinha? E eu não sou suas vadias.

– Então quem é você e porque está em cima de mim assim?

– Sou amiga do Patrick, Sarah.

– Ah, prazer, Sarah. - disse ele dando a mão pra eu apertar.

– O prazer é meu. - falei apertando na mão dele.

– Então, quando pretende sair de cima de mim?

– Quando me der vontade. Na verdade, quero conversar com você.

– Faz tempo que alguém não conversa comigo. - disse ele sentando e me fazendo sentar no seu colo.

– Então, é que você ta fazendo muita coisa ruim pra si mesmo e o Patrick esta muito arrasado com isso.

– Eu sei... - falou ele abaixando a cabeça.

– É um vício já não é?

– É.

– Se você precisar de ajuda, nós estaremos aqui, mas não faz isso com você... Certo?

– Vou tentar parar. - disse ele me abraçando.

– Vem cá dorminhoco. - falei enquanto ele deitava no meu ombro.

– Já vi que se conheceram - falou Patrick deitando na cama.

– É, ela é muito fofa, ao contrário do Patrick, porque o Patrick é muito chato. - disse ele rindo.

– Vai tomar onde o sol não bate seu puto. - falou o Patrick jogando o travesseiro nele.

– Gente, eu continuo aqui no meio tá. - falei.

– Dan e Brendon vem pra cá, temos que fazer algo. Vamos ao supermercado? - falou Patrick.

– Adooroooooooo. - disse Pete imitando uma mulher enquanto se levantava.

– Vamos lá. - falei.


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