Eternidade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 25
24.Uma força chamada amor




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Pov. Leah:

Nem parecia que havia se passado dois meses que Nicolas e eu estávamos juntos, e foram dois meses cheios de felicidade e amor.

–Leah? - Nicole me chamou exigindo atenção e pisquei confusa tentando me situar.

–Sim.- disse confusa e ela revirou os olhos.

–Será que você não pode parar de pensar no meu irmão por um instante e me ajudar a escolher o local da recepção do meu casamento?! – ela pediu e me desculpei sem jeito.

Meu irmão havia pedido Nicole em casamento há algumas semanas atrás o que a deixou eufórica, e ela me elegeu para ser sua madrinha de casamento, ou seja, teria que participar de todas as compras e festividades que envolviam o evento.

–Filha, por favor, deixe a Leah em paz.- Lanna pediu suave e sorri agradecida para ela.

–Que tal se fossemos “almoçar” com o meu filho? - Lanna sugeriu e sorrimos, afinal ela não comia.

–Seria uma excelente ideia.- disse animada e as duas sorriram antes de sairmos da loja.

Assim que entramos na filial da Sant Clair Entrerprises fomos direito para o elevador e apertei o botão do último andar onde ficava a sala de Nicolas.

–Olá senhoras.- Abigail disse assim que nos viu enquanto entregava uma pasta para a secretaria da diretoria.

–Oi Abigail, meu filho está? - Lanna questionou educada para Abigail.

–Sim, e não se preocupem por que ele não está em nenhuma reunião. Podem entrar.- ela disse e agradecemos antes de entrar, mas naquele momento percebi que não devíamos ter entrado.

–Nicolas.- Lanna e Nicole gritaram chocadas assim que o viram aos beijos com uma ruiva extremamente atraente.

–Olá meninas, Nicolas e eu resolvermos reatar nosso namoro, isso não é maravilhoso? - a ruiva disse feliz enquanto todos olhavam para ela chocados.

–O que?!- Lanna, Nicole e Nicolas gritaram.

–Você ficou doida Nadia? Nós não reatamos e nem vamos reatar foi você que me agarrou sua doida.- Nicolas disse furioso enquanto olhava para ela.

Eu não conseguia dizer nada.

Parecia que minha voz havia sumido, pois não acreditava no que meus olhos estavam vendo.

–E você gostou querido.- a ruiva disse e Nicolas olhou para ela chocado antes de olhar novamente para sua mãe e sua irmã e perceber que eu estava bem atrás delas.

–Leah.- ele sussurrou desesperado antes de se aproximar de mim.- Pelo amor de Deus, você tem que acreditar em mim, eu jamais trairia você.

–Não encosta em mim.- sussurrei com raiva assim que ele tentou tocar em mim.

Assim que havia me recuperado do choque pode sentir uma dor em meu coração que me fez perder o ar e o equilíbrio, era como se eu estivesse tendo um ataque do coração e naquele momento senti todas as minhas forças se esvaírem do meu corpo.

–Leah.- Nicolas gritou apavorado antes de me segurar para que eu não caísse no chão devido ao meu mal está súbito.

–Amor, olha pra mim.- ele implorou apavorando enquanto minha respiração se tornava tão difícil que me fazia perder a consciência.

Pov. Nicolas:

–Leah, não fecha os olhos amor.- sussurrei desesperado assim que ela apagou em meus braços e comecei a chorar enquanto a abraçava de encontro ao meu peito lembrando das palavras de Sam, quando conversarmos na festa de noivado da minha irmã.

Flashback On:

–Vejo que a Leah está feliz com você.- Sam disse assim que entrou na cozinha onde eu havia ido pegar uma garrafa de suco para Allegra.

–E isso incomoda você? - questionei sério, afinal sabia que ele foi ex namorado dela.

–Claro que não, tudo que sempre quis foi vê-la feliz.

–Assim como eu.- disse serio enquanto olhava para ele.

–Olha Nicolas, não precisa sentir ciúmes de mim ou ficar inseguro. Apenas quero lhe dizer uma coisa.- ele pediu e concordei.

–Sei que você ama a Leah, mas tente não magoá-la ou decepcioná-la, por que isso poderá matá-la.- ele disse sombrio e o olhou confuso.

–Como assim matá-la?

–Somos ligados ao nosso imprinting, nossa função é fazer de tudo para que eles se sintam felizes e amados. E quando entendemos que eles não nos querem quando os enxergarmos como um parceiro isso pode ser falta. A ideia de rejeição pode acabar conosco, por que o imprinting não reage bem com isso ocasionando a nossa morte.- ele explicou e parei de respirar assustado.

Flashback Off:

E tendo o amor da minha vida inconsciente em meus braços percebi que a havia magoado profundamente.

–Nicole ligue para a emergência agora.- minha mãe disse assim que segurou o pulso de Leah.

–Me desculpe amor. Eu jamais magoaria você, só abra os olhos ma vie .- sussurrei entre lagrimas enquanto acariciava o rosto pálido de Leah.- Eu amo você, por favor, volta pra mim.

–Nicolas? - Nadia sussurrou preocupada enquanto se aproximava de mim.

–Não chega perto de mim.- sussurrei com ódio enquanto olhava para ela.

–Não sabia que você a amava dessa forma, só achei que fosse uma atração qualquer.- ela se justificou e comecei a gritar Abigail feito um louco enquanto pegava Leah no colo.

–O que houve Nicolas? - Abigail questionou confusa assim que viu a confusão que estava no meu escritório.

–Tire essa mulher daqui antes que eu a mate, e quero que ela seja barrada em todas as filias da empresa. E se ela ao menos chegar perto de mim ou da minha mulher chame a polícia.- ordenei louco de raiva e ela concordou.

–Onde você vai? - minha mãe questionou preocupada assim que comecei a sair da sala.

–Preciso leva-la para La push, sei que eles poderão ajudar.- sussurrei e elas concordaram antes de me seguirem.

Assim que cheguei a entrada da empresa Matt, meu motorista já estava apostos me esperando.

–Para onde senhor? - ele questionou assim que abriu a porta de trás para mim.

–Para La push, Nicole vai lhe ensinar o caminho. E pise no acelerador Matt.- disse assim que acomodei Leah em meu colo e minha mãe e irmã entraram no carro.

–Isso não é normal, não é mãe? - questionei olhando para uma Leah adormecida em meus braços.

–Não querido, o pulso dela está fraco assim como os batimentos é como se ela estivesse em coma.

–Isso é culpa minha. Sam me avisou sobre isso, e não vou aguentar se ela morrer mãe.- solucei desesperado.

–Você não teve culpa de nada filho, a culpa foi da safada da Nadia.- minha mãe disse e logo o carro estacionou na porta da casa de Billy antes de Nicole sair correndo pedindo por ajuda.

–Avisei a ele que Leah poderia morrer. E agora ela está lá em cima definhando por causa dele.- ouvi Sam gritar furioso no andar de baixo enquanto segurava a mão de Leah que estava cada vez mais fria.

–Isso é culpa minha.- solucei com dor enquanto Sue ajudava Billy a preparar um ritual indígena que traria Leah de volta, segundo ele.

–Não é não, sei que você seria incapaz de machucá-la.- Sue garantiu suave antes de entregar uma tigela de barro para Billy que logo começou a falar em uma língua que nunca tinha ouvido.

–Volta pra mim Leah.- implorei desesperado enquanto olhava Billy passar algo que havia na tigela na testa de Leah e dizer algo.

–Agora é com você meu jovem, precisa trazê-la de volta. Precisa fazê-la acreditar que a ligação de vocês ainda está tão forte como antes, precisa fazer com que seu espirito volte dos nossos antepassados.- ele pediu e concordei antes de me inclinar para sussurrar algo no ouvido de Leah.

Pov. Leah:

Assim que abri os olhos pode ver Nicolas com os olhos vermelhos enquanto segurava minha mão e me afastei dele. Não o queria por perto.

–Querida, que bom que você acordou.- mamãe disse emocionada antes de vir me abraçar.

–O que aconteceu mãe? - questionei confusa por ver que estava em meu quarto.

–Você passou mal querida, e Nicolas a trouxe.- ela explicou e logo me lembrei o porquê do meu mal está.

–Você me traiu.- acusei furiosa enquanto olhava para ele com lagrimas nos olhos.

–Será que poderiam nos deixar a sós? - Nicolas pediu cansado enquanto olhava para mim.

–Claro.- minha mãe disse e olhei para ela traída.

–Quem foi que disse que quero falar com você? Nada que você diga irá me fazer acreditar que você não me traiu.- disse furiosa assim que minha mãe e Billy saíram do meu quarto.

–Não vou me explicar por que você sabe que jamais teria coragem de trair você.- ele disse e sorri sem humor.

–Quem te garanti? - questionei e ele sorriu suave antes de se aproximar de mim.

–Billy me pediu para falar com você enquanto estava inconsciente, ele disse que se você acreditasse em mim voltaria.

–E o que foi que você disse? - questionei curiosa e ele me olhou nos olhos antes de segurar minha mão.

–Disse que se você tivesse certeza da minha traição era por que não me amava de verdade.- ele disse e o olhei chocada.

–Como você se atreve a dizer que não o amo? - questionei incrédula antes de ser beijada por Nicolas.

Tentei a todo custo me libertar dele, mas minha força de vontade ruiu assim que meu corpo recolheu o seu toque e me deixei levar.

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–Odeio você.- sussurrei olhando para o teto do meu quarto e Nicolas sorriu suave antes de apoiar a cabeça na sua mão e olhar para mim.

–Não foi o que pareceu a alguns minutos atrás quando estava fazendo amor comigo.

–Foi contra a minha vontade.- disse tentando mentir, mas falhei.

–Sei.- ele disse antes de revirar os olhos.- Leah, até quando vai ficar com raiva de mim?

–Até quando? Você estava agarrado em outra mulher Nicolas.- disse ciumenta enquanto virava para vê-lo.- E o que fizemos aqui foi sexo sem compromisso.

–Sei.

–Para de dizer que você sabe. Você não sabe de nada.- disse brava enquanto me sentava na cama e ele me acompanhou.

–Amor, não quero ficar brigado com você. Apenas, deixa de ser teimosa Leah.- ele pediu e olhei para ele com raiva.

–Teimosa? Você estava beijado uma mulher no seu escritório Nicolas, uma mulher bem apresentável por sinal.

– Nadia é bem apresentável mesmo.- ele concordou e dei um soco em sua barriga.

–Você quer morrer Nicolas? – questionei furiosa e ele gemeu de dor enquanto sorria.

–Isso doeu sabia? E eu só estava brincando.

–Não gostei nenhum um pouco dessa brincadeira.

–Leah, Nadia pode ser uma mulher bem apresentável, mas a mulher que eu acho linda e que amo é você.- ele disse me olhando com aqueles olhos verdes que sempre me deixavam balançada.

–Jura? - questionei e ele sorriu amoroso antes de me puxar para mais perto dele.

–Juro. E eu te amo sua boba ciumenta, não importa o que aconteça sempre tenha certeza que sou louco por você. -Nicolas disse acariciando meu rosto e sorri.

–Eu também amo você.- sussurrei e ele sorriu antes de nos beijarmos.

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–Por favor, fica só mais um pouco.- pedi enquanto via Nicolas fazer o nó da sua gravata.

–Por mais que eu quisesse amor, não posso. Deixei a empresa no meio do expediente e meus futuros sócios já chegaram para a reunião.- ele explicou e concordei antes de lhe entregar seu relógio.

–Tudo bem, mas não esquece de comer algo na empresa.- o lembrei, afinal havíamos ficado horas no meu quarto e já havia passado da hora do almoço.

–Não se preocupe, foi comer alguma coisa antes da minha reunião. E você já está pronta? - ele questionou e concordei antes de pegar minha bolsa.

Antes de ir para a empresa Nicolas me daria uma carona até o museu onde trabalho, mas assim que peguei minha bolsa senti uma dor forte que vinha de dentro de mim que me fez gritar.

–Leah, o que foi? - Nicolas questionou vindo até mim que estava encurvada de dor.

–Não sei.- sussurrei com dor antes dele me pegar no colo e me levar para a cama.

–Você está gelada.- ele sussurrou preocupado assim que tocou meu rosto que estava suado.- Tente respirar fundo.

–É fácil falar.- disse e gemi de dor novamente enquanto me encolhia na cama.

–Vou ligar para o meu avô, talvez ele sabe o que está acontecendo com você.- Nicolas disse preocupado enquanto pegava o telefone e ligava apara Carlisle.

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–E então Carlisle?- minha mãe questionou depois que Carlisle havia me examinado.

–Aparentemente ela está bem Sue, não sei por que Leah sentiu essa dor de repente.

–Vô a Leah passou uma hora e meia sentindo dor, ela pode está tudo menos bem.- Nicolas disse nervoso e olhei feio para ele.

–Não seja mal educado com o seu avô, e além do mais estou bem. Cansada, mas bem.- disse cansada enquanto olhava para Nicolas.- Obrigada por vir até aqui Carlisle.

–Não precisa agradecer Leah, vou pesquisar sobre essa dor repentina e lhe direi se encontrar algo, mas enquanto isso sugiro repouso absoluto.

–Preciso ir, por que deixei meu plantão.

–Tudo bem Vô, e me desculpe se fui grosso.- Nicolas disse envergonhado e Carlisle sorriu amoroso.

–Tudo bem, qualquer um fica irracional quando se trata de quem amamos.- Carlisle disse antes de nos despedirmos e sair acompanhado por minha mãe.

–Tem certeza que você está bem? - Nicolas questionou preocupado assim que se sentou perto de mim na cama.

–Estou. Só estou um pouco cansada.- assegurei e ele me olhou sem saber como perguntar algo.- O que houve?

–Eu machuquei você? - ele questionou angustiado e o olhei confusa.

–Como assim?

–Leah, você sentiu dor depois que tinha feito amor, e além do mais sou venenoso para você. Quando estamos juntos tenho que me controlar para não machuca-la. E se eu...- ele começou a explicar temeroso e segurei seu rosto em minhas mãos para que ele me olhasse nos olhos.

–Você não me machucou amor.- assegurei a ele antes de beijá-lo.

–Tem certeza?

–Tenho.

–Que bom.- ele sussurrou enquanto acariciava meu rosto de leve.- Vou ligar e pedir para Abigail cancelar minha agenda de hoje, vou ficar aqui cuidando de você.

–Claro que não, minha mãe pode ficar e além do mais estou bem.

–Me deixa cuidar de você, por favor.- ele implorou e suspirei resignada fazendo-o sorrir.


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