Eternidade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 15
14. Adaptação


Notas iniciais do capítulo

Musica do capitulo:
https://www.youtube.com/watch?v=nrWMBC6yoME



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Pov. Lukas:

Assim que amanheceu liguei para o meu pai buscar as crianças em casa e leva-las para o hospital, pois Lanna e eu tínhamos uma novidade para eles.

–Tem certeza tia? - questionei assim que tia Rose havia me explicado por telefone como deveríamos proceder para adotar Allegra.- Certo, muito obrigado.

Tia Rose havia se formado em direto e era a mais nova responsável pela documentação de todos da família.

–O que ela disse? - Lanna questionou aflita assim que desliguei o celular e me sentei ao lado dela.

–Tia Rose disse que não poderemos recorrer à justiça de forma normal, pois acabaríamos não obtendo a guarda de Allegra. Mas ela deu um “jeito” e legalmente Allegra é nossa filha.- disse e Lanna sorriu antes de me abraçar.

–Obrigada.- ela sussurrou feliz e beijei seus cabelos.

–Não precisa agradecer amor.

–Lukas, precisamos comprar várias roupinhas para ela, arrumar um quarto...- Lanna disse empolgada assim que se separou de mim e sorri.

–Não se preocupe, acho que minha avó e tia Alice já deve está providenciando tudo.

–Que bom.- ela disse e logo ouvimos alguém bater na porta antes de Lanna autorizar a sua entrada.

Assim que nossos filhos entraram na sala de Lanna correram para nos abraçar cheios de preocupação.

–Vocês estão bem? - Nicolas questionou preocupado assim que nos separamos.

–Estamos filho.- assegurei e ele respirou aliviado.

–Tem certeza pai? Vocês ainda estão com a roupa de ontem.- Nicole questionou preocupada e olhei para Lanna.

–Temos algo para conversar com vocês, por que não sentam.- Lanna pediu antes de sentarmos no sofá para explicar tudo a eles.

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–Como as crianças reagiram? - meu pai questionou assim que fui ver Allegra no berçário.

–Por incrível que pareça pai, eles adoraram a ideia de ter uma irmã.- disse ainda surpreso e ele sorriu.

–Sempre soube que meus netos iriam adorar a ideia.- ele disse e suspirei enquanto olhava minha bebezinha na incubadora.

Segundo Lanna, Allegra tinha apenas três dias de vida além de estar desnutrida, ela também estava com um resfriado muito forte para um bebe tão pequeno. O que deixava os pediatras apreensivos, mas tinha fé em minha garotinha.

–Como alguém pode deixar uma filha daquela maneira? Como se fosse um saco de lixo? - questionei para meu pai enquanto olhava para Allegra com preocupação.

– Não julgue, filho. Você não sabe como os pais da Allegra se encontravam, talvez eles julgaram coloca-la na porta de alguém que tenha condições de ficar com ela do que vê-la sofrer. - ele disse e colocou uma mão em meu ombro. - Você é pai amor, você entende.

–Eu sei. - suspirei derrotado.

–Apenas perdoe e se esforce para fazer da vida dela feliz de agora em diante.

–O senhor tem razão.

–Tenho certeza que você e Lanna serão grandes pais para a Allegra.

–Vamos fazer de tudo para sermos pai.- jurei e ele sorriu orgulhoso para mim.

Passamos um mês nos dividindo entre nosso trabalho e as visitas a Allegra no hospital, até que ela estivesse forte e saudável e recebesse alta.

Enquanto nossa filha estava no hospital, Lanna fazia compras para ela e encomendava seu medalhão, já eu comandava a reforma de um dos quartos de hospedes que seria destinado a Allegra.

Sua chegada a nossa casa foi motivo de uma grande festa organizada por Tia Alice que estava eufórica por ter uma nova sobrinha. Depois que Allegra passou de colo em colo para que todos a conhecessem Lanna e eu levamos nossa pequena para conhecer seu quarto.

–E esse é o seu quarto meu amor. Seu pai fez com todo carinho para você.- Lanna disse enquanto eu abria a porta do quarto e ela entrava com Allegra no colo que estava de olhos abertos.- Você gostou de filha?

–Acho que sim. – disse assim que Allegra começou a fazer alguns barulhinhos que nos fizeram rir.

“Lukas, tem alguém aqui em baixo que quer falar com você. ”- ouvi o pensamento do meu pai e suspirei.

–O que foi? - Lanna questionou preocupada assim que colocou nossa filha no berço.

–Preciso descer para receber alguns documentos que minha secretaria mandou da empresa.- expliquei e ela concordou antes de lhe dá um beijo e descer.

Pov. Lanna:

Assim que Lukas saiu do quarto fiquei olhando enquanto sorria feito boba para a minha bebê que cuspiu a chupeta e colocou o dedo mindinho na boca chupando-o com determinação.

–Tudo bem filha, a mamãe promete que não vai obriga-la a usar chupeta.- sussurrei e logo ouvi a risada da minha mãe atrás de mim.

–Quem diria que você estaria no terceiro filho.- mamãe disse assim que virei para vê-la sorrindo.

–Que bom que a senhora veio.- disse antes de correr para abraça-la.

–E você acha que eu perderia a chance de conhecer minha mais nova netinha.- mamãe disse sorrindo enquanto a levava para conhecer minha filha.

–Ela é linda filha.- mamãe disse enquanto pegava minha filha no colo depois que higienizou as mãos com álcool em gel.

Allegra era mesmo linda.

Ela possuía os cabelos pretos iguais aos meus, tinha a pele clara e os olhos de um azul claríssimo, além de lindas covinhas nas bochechas que sempre apareciam quando ela sorria.

–A senhora acha que vou ser uma boa mãe para ela? - questionei apreensiva e ela sorriu suave antes de olhar para mim com carinho.

–Tenho certeza filha.

Pov. Lukas:

–Trabalhando no dia em que sua filha saiu do hospital, Lukas? - Tia Alice questionou assim que entrou no meu escritório.

–Não tia só estou enviando alguns documentos para meus assistentes.- disse enquanto fechava meu notebook em cima da mesa.

–Sei que algo o perturba, então pode perguntar querido.- ela disse suave enquanto se sentava na cadeira em minha frente.

–Não paro de pensar que talvez, fosse melhor para Allegra ter sido adotada por pessoas comuns, mas também penso que não poderia viver sem ela depois que a peguei no colo pela primeira vez.- disse e minha tia sorriu suave.

–É bem contraditório Lukas.

–Sei disso tia, mas só quero o bem dela. E fazer parte de uma família cheia de vampiros não é seguro.- disse preocupado e ela segurou a minha mão antes de me olhar nos olhos.

–Eu entendo você meu sobrinho, e sei que Allegra estará segura e muito feliz com a nossa família.- ela disse suave e logo minha mente foi invadida por imagens que povoam a mente de tia Alice.

E nelas pode ver minha filha feliz e segura em todas as idades.

–Pai? - Allegra chamou entrando no meu escritório.

–Aconteceu alguma coisa amor? - questionei preocupado, afinal a essa hora ela deveria estar na escola.

–Só queria me desculpar por não ter reagido bem ontem quando o senhor e a mamãe me contaram que sou adotada.- ela disse sem jeito e sorri suave antes de segurar a sua mão e leva-la para o sofá que havia em meu escritório.

–Não precisa se desculpar filha.

–Precisa sim pai. Jamais vou poder agradecer o amor e carinho que vocês dedicaram a mim durante todos esses anos.

–Não precisa meu amor, tudo que sua mãe e eu fizemos e ainda fazemos é por amor.- disse amoroso e ela sorriu em meio as lágrimas.

–Obrigada por não ter desistido de mim pai, por não ter me abandonado como meus pais biológicos fizeram. Você e a mamãe foram e são os melhores pais do mundo assim como meus irmãos são maravilhosos.

–Até mesmo o ciumento do seu irmão mais velho? - questionei brincando e ela sorriu.

–Sim. Vou ser eternamente agradecida por ter sido deixada na porta de vocês.- ela disse e me abraçou com força enquanto eu sorria emocionado.- Amo você papai.

– Também te amo meu filhote.- disse emocionando enquanto abraçava minha filha.

–Agora você sabe.- tia Alice sussurrou amorosa assim que soltou a minha mão e voltamos para a nossa realidade.- Sua filha será feliz conosco e jamais duvide disso.

–Jamais vou duvidar tia, e obrigado.

–De nada querido.

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Era por volta das duas da madrugada quando ouvimos Allegra chorar pela babá eletrônica.

–Deixa que eu pego ela amor.- disse me levantando da cama e Lanna concordou antes de se levantar para esquentar a mamadeira da nossa filha.

Assim que entrei no quarto de Allegra a peguei no colo e comecei a embala-la gentilmente para acalmá-la.

–Ela está bem pai? - Nicolas questionou sonolento assim que entrou no quarto da irmã.

–Está querido, ela só está com fome.- disse e olhei para Allegra que havia colocado seu dedo mindinho na boca.- O choro dela acordou você?

–Foi.

–Desculpe, pedi para reforçarem as paredes evitando assim o som, mas acho que errei nos cálculos.- me desculpei e meu filho sorriu.

–Tá tudo bem pai, esqueceu que tenho uma audição super sensível? - Nicolas questionou brincando e sorri.

–Não querido. E a sua irmã?

–Está dormindo feito uma pedra.

–Nicole sempre teve o sono pesado.- disse e logo Lanna apareceu com a mamadeira de Allegra.

–O choro da sua irmã acordou você, filho? - Lanna questionou pegando Allegra do meu colo antes de se sentar na cadeira de amamentação para dá a mamadeira a nossa filha.

–Foi mãe, mas não se preocupem posso me acostumar.- Nicolas disse carinhoso e sorrimos orgulhosos por sua resposta.


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Notas finais do capítulo

Imagens do capitulo:

Allegra:

http://www.polyvore.com/eternidade_cap.14/set?id=166796541

Quarto de Allegra:
http://msalx.casa.abril.com.br/2013/03/26/1749/06-fernanda-guizi.jpeg?1364334364

Visão de Alice:
http://www.polyvore.com/eternidade_cap_14_vis%C3%A3o_de/set?id=166839251



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