Mi Corazón Es Tuyo escrita por Laryssa


Capítulo 22
"Como é ter um irmão?"


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Oi! Como estão?
Aaaaaa que saudades de atualizar essa fanfic. Meus planos de escrever mais de um capítulo esse mês foram por água abaixo. Sorry, nem vi o tempo passar. Mas fiz um capítulo longo do jeito que vocês me disseram que gostam durante esse tempo. Dá pra compensar? Espero que gostem, foi feito com todo o amor pensando em vocês! ♡

Boa leitura ☆



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Chamei o León para almoçar na minha casa hoje. Precisava buscar algumas coisas antes de passar uns dias fora. Sua família não morava tão longe da minha, muito pelo contrário, mas eu não queria ficar indo e voltando o tempo todo porque esqueci algo. Já me cansava só em pensar e acho um tanto chato.

Antes de qualquer coisa, precisava pedir um favor para os meus pais. Era necessário, mas não sei se eles aceitariam.

— Violetta, você escutou o que eu disse? – Ele perguntou, parando a nossa caminhada. Parei também, no mesmo instante.

Obviamente era sobre a Francesca, mas não sabia exatamente o quê. Desde que saímos do Studio  (ou até antes), ele fala que está preocupado com a Fran e que assim que puder vai ligar pra ela. Comentou que era muito estranho ela ter mudado o comportamento assim de um dia para outro – preciso concordar – e que gostaria de saber o que tinha acontecido.

A verdade é que eu me sinto a pior amiga do mundo. Estou mais preocupada com a presença do Tomás em Buenos Aires que com ela. Era o mesmo que pensar só em mim. O pior de tudo é que o León não sabe que já nos conhecemos na Espanha. Bem, pelo menos acho que não contei.

— O que você disse?

— Eu perguntei o que você achou desse menino, o Tomás.

— É… Ele parece legal

Continuamos o nosso percurso até minha casa. Lá, Olga nos recebeu parabenizando por sei lá o quê. Eu não estranhei já que ela é assim mesmo. Mas se estava tão alegre, com certeza não sabia nada da Francesca. Pedi que ela nos chamasse na hora de servir o almoço.

Depois de um bom tempo tentando convencer o meu pai com fortíssimos abraços e carinha de gato de botas, León pode sim subir para o meu quarto com a condição da porta ficar aberta. Assentimos, afinal não tinha para quê a porta ficar fechada. Hãn, não mesmo!

Peguei o que precisava, coloquei dentro de uma bolsa não muito grande e sentei na cama. León não parava de perguntar se eu tinha pego tudo e o que ele me lembrava eu colocava na bolsa. Depois de certificar que não faltava mais nada, ficamos ali, bagunçando um com o outro como se fossemos duas crianças de sete anos. Quem dera ter sete anos.

Só paramos quando minha mãe entrou no quarto e eu achei que era para avisar do almoço, mas na hora que nos levantamos, ela pediu para nós permanecermos no nosso lugar, só queria me mostrar uma coisa. Eu e o León nos entreolhamos e eu perguntei:

— O quê?

— Acho que você vai gostar – ela disse, por fim e Tomás apareceu na porta do meu quarto sorrindo.

León me olhou confuso e eu sorri fraco. Não queria que eles se encontrassem dessa maneira, mas é claro que, uma hora ou outra, ia acontecer. Se o Tomás dizer para o León tudo o que eu não contei para ele, obviamente perderei o meu melhor amigo.

— Oi Vilu – Tomás falou pela primeira vez.

— Oi – respondi tímida.

— Vocês já se conhecem? – León perguntou e eu olhei para minha mãe com cara de “Ah, muito obrigada”. Assim que percebeu que não tinha feito a coisa certa, disse:

— León, vamos lá em baixo. O Germán quer falar com você.

A sua expressão confusa ficou assustada e acredito que ele não foi o único a se assustar.

— O que o meu pai quer conversar com o León?

Talvez ela tivesse inventando isso para tirá-lo daqui de dentro. Mas talvez fosse verdade e o papai queria falar para o León nunca mais subir para o meu quarto. Até porque eu acho que não teria outro assunto.

— Nada de mais, filha. Vem León!

Ainda hesitante, León saiu do quarto e eu pedi que ele me esperasse lá em baixo. Minha mãe saiu em seguida e fiquei a sós com o Tomás.

— O que você está fazendo aqui? – Perguntei sem paciência, me levantando da cama.

— Pensava que chegaria na sua casa e receberia ao menos um “Ah, estou tão feliz em revê-lo, Tomás!” – Falou com uma voz mais fininha, como se fosse eu. Caramba, eu não falo assim!

— Estou tão feliz em revê-lo, Tomás – sorri falsa. – O que você veio fazer aqui?

— Eu mais, acredite! – Sorriu largamente. – Bem, eu vim por causa do Studio Madrileno. Com a proximidade do Concurso Intercontinental entre Escolas de Música, eles deixaram que alguns alunos da minha turma fizessem uma curta viagem para os países que considerados como nossos principais adversários.

Fingi que não escutei que ele veio aqui só para espiar a nossa equipe inscrita nesse Concurso. Que ridículo! Olhei para as minhas unhas para demonstrar desinteresse pelo assunto. Mas eu estava interessada, super. Será que de alguma forma eles querem nos prejudicar? Esperei que ele dissesse mais, antes de falar que isso não é certo.

— Também vim por você – sussurrou.

De repente, não consegui mais fingir que estava desinteressada em qualquer coisa que ele estivesse me dizendo. Tomás atravessou o oceano por minha causa? Nesse caso, eu não poderia fazer mais nada que dar-lhe um abraço. Isso também não é certo. Eu alimentei tantas esperanças nele a esse ponto? Não, não! Eu deixei claro que não podia ter nada, absolutamente nada, entre nós dois.

Separei-me dele rapidamente antes que meu pai aparecesse. Foi aí que Tomás aproximou nossos rostos, então não soube como agir. Não posso deixar que ele me beije no meu quarto sabendo que o meu pai ou o León podem aparecer aqui a qualquer momento e também sei que ele não perderia a oportunidade de viver a mesma coisa que aconteceu em Madri, foi por isso que ele veio. Acima disso, eu não posso preservar qualquer esperança que deixei brotar nele.

— Você sabe que não podemos – baixei a cabeça.

— E você não deveria ter ido embora da maneira que foi.

— Eu precisava voltar, se eu tivesse esperado mais tempo, com certeza meus amigos pensariam que eu os abandonei. E até pensaram.

— Só por seus amigos?

— Eles só estão aqui por minha causa e eu não me adaptaria a viver em Madri sem a presença deles.

Ele revirou os olhos e esperei que fizesse um drama, como sempre costumava fazer, mas ele não fez. Apenas me olhou e disse que seria um prazer me ver todos os dias na hora do café da manhã, do almoço e do jantar e dessa vez ele não tentaria derrubar panelas, porque vai verificar com a governanta onde está guardado todo o material de cozinha. E eu ri, não sei se porque lembrei do episódio das panelas depois do jantar ou porque eu dormiria na casa do León durante o resto da semana e um pouco da próxima.

— O que foi?

— Eu não vou dormir em casa esses dias, mas está de parabéns por tomar cuidado com as panelas.

Aquela noite foi uma das primeiras que tive lá no palacete. León estava me ligando quando várias panelas caíram na cozinha, me assustando. Daí fui conferir o que tinha acontecido. Tomás ficou mais assustado que eu. Várias vezes pediu perdão por isso e disse que nunca mais isso se repetiria. Também saímos um pouco para o enorme jardim e pudemos nos conhecer melhor, isso ele prometeu que aconteceria todos os dias antes do entardecer. Em um desses “encontros”, ele me beijou e tudo mudou entre a gente. Mas a nossa relação não podia ser mais que amizade.

— Ah – ele ficou sem graça.

Beijei a sua bochecha, peguei minha bolsa e saí do quarto junto a ele. Desci as escadas e vi meu pai e León conversando animadamente. Confesso que fiquei curiosa para saber que assunto tão bom era esse. Chegava ser lindo vê-los juntos. Poderia ser sogro e genro, mas o León não colabora. Além do mais, já estou me cansando de só ser vista como a melhor amiga.

Me aproximei dos dois para tentar escutar alguma coisa, mas eles perceberam e mudaram de assunto no mesmo instante.

— Não tô escutando nada! – Falei. – Podem continuar com seu assunto super interessante. – Eles riram de mim.

— León, pode me deixar a sós com minha filha? – Papai pediu ao León, que assentiu ainda rindo e saiu.

— Hm… Quer dizer que o senhor e o León estão com segredinhos né? Posso saber quais?

— Eu só pedi para ele cuidar de você enquanto eu estiver fora, filha.

— Isso nem precisava pedir, né?

Ele sorriu e me abraçou fortemente. É exagero meu dizer que já sinto sua falta?

Logo Olga nos chamou para o almoço e nos servimos na sala de jantar. Conversamos e brincamos muito, e meu pai não deixou de reforçar que tivéssemos juízo enquanto ele não estivesse.

“Como se eu já não tivesse…”. Pensei.

Não mudou muita coisa desde a última vez que ele precisou viajar, então não precisava pedir juízo, eu acho. Pelo menos eu não conseguia enxergar uma razão para isso.

— Hormônios, Vilu.  Hormônios. – Minha mãe que estava ao meu lado, murmurou.

Isso foi suficiente para eu começar uma risada fraca (se eu não estivesse na mesa, seria uma gargalhada) e me engasgar com o suco que tinha acabado de tomar. A mamãe, rapidamente, me ajudou a controlar.

Eu e o León somos só amigos, não pode acontecer nada de diferente em tão poucos dias…

Ramalho, o assistente do meu pai, nos levou para a casa da Cecília e voltou, pois ainda teria que levá-los de carro até onde minha avó mora. É, realmente não é tão longe a ponto de não ter que ir de avião. Foi isso que pensei quando me disseram que minha avó morava na Argentina, que eu teria que pegar um avião para ir vê-la.

Respirei fundo quando entrei na casa. Um lugar tão alegre quanto qualquer outro que já vi. Até o ar era alegria. O Carlos costumava dizer que eu só pensava assim porque não me sinto sozinha aqui. Eu também não me sentia sozinha em casa com o meu pai, a Olga, o Ramalho e agora minha mãe, mas são todos adultos e eu preciso conversar com gente da minha idade. E nessa grande propriedade dos Vargas, eu tenho o León e o Jonas. A Luna não tem o mesmo tamanho, mas sempre me faz sorrir. Quando preciso de um conselho ou de qualquer outra coisa, o Carlos sempre está aí e a Cecília é uma mãe para mim.

A sala estava vazia. O pai de León está trabalhando no hospital, provavelmente. A Ceci deve estar na cozinha ou no quarto com a Luna e o Jonas, bem, é óbvio que ele está no quarto dele jogando videogame.

Deixei minha bolsa no meu quarto, que estava do mesmo jeito que deixei da última vez que dormi aqui e fui para o quarto dos meninos. Não era novidade que assim que eu chegasse lá, eles estariam brigando por sei lá o quê. Só me enganei com o Jonas porque, dessa vez, ele não jogava (um verdadeiro milagre!).

— Vilu, minha bonequinha! – Ele falou assim que me viu, fazendo León revirar os olhos. Era assim que o meu príncipe me chamava quando estava preocupado ou quando quer demonstrar carinho.

— Oi, Jonas!

— Quem te deu essa intimidade para falar assim com a minha boneca e ainda usar o apelido que eu dei a ela? Se enxerga, Jonas!

Acho bonitinho um menino com ciúmes de uma menina e se tornava mais bonito agora porque é o León. Ele ressaltou tanto a palavra “minha” que eu não fazia nada além de suspirar, completamente apaixonada pelo que disse. Oh céus, porque eu costumo me iludir tanto?

Quando a ficha finalmente caiu, percebi que os dois tinham voltado a brigar pelo mesmo motivo de quando eu cheguei. Algumas vezes até citavam outras coisas e isso só alimentava a fogueira. Por um bom tempo, fiquei ali escutando acusações e mais acusações, ou pelo menos fingindo que estava. Não deu para entender o que tinha acontecido.

— Vocês dois querem parar?

—  Foi ele quem começou! –  Disseram em uníssono, apontando um para o outro.

— Não interessa!

Eles se aquietaram e se sentaram em suas respectivas camas. Já estava demorando para o Jonas pegar o controle da televisão e ligá-la.  Calado, León só me puxou para sentar ao seu lado e então deitei a cabeça no seu ombro.

— Você não me respondeu – sussurrou.

— O quê?

— Se quer ficar comigo…

Queria muito, mas sou sentimental demais para não esquecer que fiquei com ele. Não queria só uma vez. Não queria só ficar. Ou devo me contentar com isso?

Não custava arriscar. Preciso ver até onde isso vai. E se der certo, maravilha! Se não der, é bom ao menos sorrir porque somos amigos  (não quero estragar a nossa amizade) e não chorar porque não passaremos disso.

— León, eu…

Seu telefone tocou no mesmo instante. Normal. Não sei se ficava frustrada ou aliviada. Ele atendeu e percebi que a pessoa sequer cumprimentou porque León indagou um “agora?!”, disse que já estava indo e desligou.

— A Fran me chamou para conversar lá no Studio. Tenho que ir se quero saber alguma coisa – suspirou.

— Tudo bem, ainda tenho mais tardes aqui para passar com você, ou não lembra? – Falei para animá-lo um pouco. Sei que queria uma resposta e mais uma vez não tive a oportunidade de dar.

— Ah sim, claro. Essa semana quero um programa bem especial encerrado com o nosso piquenique no sábado, já que é o seu aniversário. Até lá quero que me responda.

— E se for sim?

— Acrescento algo mais no que fazemos todos os anos. Pensa bem, tá? – deu uma piscadela e eu ri. – Quer uma prévia?

— Não, não. Fico na curiosidade  e quem sabe até lá não mudo de ideia?

— Mudar de idéia?

— Sim. Sabe, não sou garota de ficar – sussurro no seu ouvido,rindo e ele riu junto a mim.

— Já deve ter ficado com o garoto que gosta.

— Nunca.

— Adoraria continuar essa conversa, mas eu preciso ir. Acho que a Fran precisa de mim.

Se despediu com um beijo no canto da minha boca e saiu. Ainda não dei tanta liberdade para fazer isso comigo. Era até melhor pensar em como ele me deixava do que na Francesca que me faz contar tudo sobre mim, mas não me fala de nada que acontece com ela. Não é estranho que confie mais no León do que em mim? Ótimo! Sou a pior amiga desse mundo.

— Vilu, você já sentiu que perdeu tempo demais querendo que alguém te olhe sem olhar para quem sempre te reparou? – Jonas perguntou de repente. Quase esqueci que ele estava ali.

Sim, já tinha pensado que alguém gosta de mim de verdade, mas não consigo acreditar. Tem o Jonas e acho que foi por esse motivo que ele me fez essa pergunta. Ele pensava em desistir?

— Você já pensou?

— Só perguntei.

— Nós estamos acostumados a se apaixonar por pessoas que não nos correspondem, por isso pensamos que é impossível que alguém se apaixone por nós, então não vemos porque simplesmente não queremos.

— Profundo.

— Talvez.

Fiz várias coisas esperando o León chegar. Continuei a conversa com o Jonas, fui no quarto da Luna e brinquei com ela enquanto a Cecília terminava as tarefas domésticas, quando ela voltou, conversamos muito… Até o Carlos que passa o dia inteiro no hospital chegou e nada do León.

Faltando pouco para o jantar, ele entrou na porta da sala, bem tranquilo como se não tivesse acontecido nada com a Fran. Não hesitei em perguntar:

— Como está a Francesca?

— Bem. – Foi tudo o que respondeu, em seguida subiu as escadas.

No jantar, ele sentou no canto do Jonas  (oposto ao meu) que reclamou várias vezes e falou várias coisas que aquele era o lugar dele desde criança e blá blá blá.

— Jonas – chamei-o e apontei para a cadeira ao meu lado, normalmente ocupada pelo León.

Ele sorriu fraco por ficar ao meu lado, mas ainda estava com raiva pela atitude repentina do irmão.

— Você não gostaria de ter um irmão mais velho que você por causa de minutos – murmurou.

Na verdade, eu gostaria. Quem sabe eu teria alguém que não fosse meu pai para conversar todas as noites? Sempre quis ter uma irmã, nem que ela fosse anos mais nova que eu.

— Como é ter um irmão? – Perguntei baixinho.

— Pode até parecer ruim porque tudo é dividido entre vocês. Se você quer uma camisa, seu irmão também tem que ganhar uma camisa. Isso é chato. Não é toa que os irmãos brigam tanto. Mas é bom saber que são brigas passageiras e que são o nosso jeitinho de amar um ao outro. Jamais admita que ama seu irmão, escutou?

Ri fraco e assenti. Existe uma pequena possibilidade de um dia eu dizer para meu irmão que o amo. Primeiro porque minha mãe não pode ter mais filhos. Segundo que meu pai não se casaria com outra mulher para ter mais herdeiros. Duvido muito já que está tão apaixonado pela mamãe, e caso aconteça sou a primeira a me opor. Como seria outra mulher, eu não me adaptaria tão fácil e tenho medo que seja igual àquelas madrastas de filmes, onde elas tratam bem na frente do pai e nas costas fazem a vida da pessoa um inferno. Outra coisa que também temo é ser esquecida. Enquanto meu pai estiver com a minha mãe, sei que ele sempre me manterá por perto. Mas e com outra mulher e outros filhos?

Quero ter um irmão que seja filho dos meus pais. Acho que assim seria bem melhor.

Assim que terminei de comer, subi para o meu quarto e me preparei para dormir. Alguém bateu na porta do quarto e eu pedi que entrasse, deduzindo que fosse o León porque todas as noites antes de deitar passa aqui para deixar um “boa noite” e um beijo na minha testa.

Carlos entrou no quarto, sorridente. Lembro que uma vez ele disse que eu era a alegria da casa, pois sempre quiseram ter uma filha e a Luna só veio 11 anos depois. Ele me mimava muito, talvez por isso.

—  Como você está?

— Estou bem.

— Tem certeza? Nenhuma dor de cabeça? – Perguntou.

— Não. – Respondi rindo.

— Ah bom. O que você quer de aniversário?

— Já ganhei o quarto dos sonhos, o que mais posso ganhar?

— O que quiser.

— Um abraço do meu segundo pai?

Se antes ele sorria, agora chorava de alegria. Então dei-lhe o mais forte dos abraços.

Ele se emocionava a cada vez que eu o chamava de pai. Isso não significa que o amo mais que o biológico, claro que não. Eu quem o considero um pai por sempre cuidar de mim e me proteger, além do mais é amigo próximo do papai, inclusive os dois têm ciúmes de qualquer garoto que chega perto.

— Você precisa descansar, amanhã tem aula no Studio e com a tutora. – Falou, saindo do abraço.

— Sim.

Deitei na cama e me cobri. Ele deu um beijo na minha testa e desejou boa noite.

— Sonhe com as estrelas.

Apagou a luz e saiu. A Lua e as estrelas tomaram conta do meu quarto e aí percebi que o León não aparecerá mais. Eu só não queria que fosse assim pelos próximos dias…


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Notas finais do capítulo

Ai misericórdia, o que aconteceu com a Fran e porque o León ficou tão estranho depois de voltar? O que acharam do Tomás? A Vilu disse de um favor... ué?

Vou fazer uma pergunta pra vocês e gostaria muito que respondessem: e se Mi Corazón Es Tuyo se passasse no Brasil e não na Argentina? Mudaria muita coisa?

Sinceramente, depois desse capítulo até eu tô querendo o próximo. Gostaram?

Até a próxima, meus amores ❤



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