The Mission escrita por Missy Lin


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pela paciência de todos vocês, leitores.
Desejo uma boa leitura, e não deixem de ler as notas finais.

Abraçooosss.



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The Mission

Missy Lin

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— Eu deveria saber que era você! — Bradou Naruto olhando a criatura sair da penumbra.

 

Não havia outro termo exato, senão criatura. Orochimaru estava irreconhecível, os poucos anos após a quarta guerra ninja haviam sido cruéis para ele. Haviam faixas amareladas - cirúrgicas - enroladas em todo seu corpo.

 

— Me surpreendo como encontrar meus esconderijos se tornou algo tão fácil. Em tempos antigos eu era um vilão exemplar. — Disse Orochimaru com desdém. — Hoje em dia, qualquer um entra e sai. Nem sei porque ainda os chamo de esconderijos.

 

O tom de sua voz era sombrio, puxava algumas silabas forçadamente. Naruto ponderou se tratava-se de mais um dos experimentos de Orochimaru. Aquele homem era fissurado em sua aparência, sempre buscando a imortalidade. Lembrou em ânsias da intenção de Orochimaru em possuir Sasuke.

 

— Maldito. Está abatendo aves mensageiras de Konoha. Isso é um crime punível com a morte. E adivinhe só, não terei piedade com você.

 

Orochimaru deu de ombros.

 

— Achei a ave morta.

 

— Como pode mentir tão descaradamente? Ela tinha um ferimento. Você roubou a mensagem. A pegadas me trouxeram até aqui.

 

— De que me interessariam uma mensagensinha de Konoha? Eu tenho coisas mais importantes para me preocupar.

 

— Vou ter que leva-lo a julgamento. Você terá que provar sua inocência.

 

— Sério? Pirralho.

 

Uma figura furtiva passou por entre eles.

 

— Fui eu. Eu matei a ave e roubei a mensagem.

 

Ambas as figuras olharam a cabeleira ruiva que se aproximava.

 

—Karin? — Perguntou Naruto em surpresa. Em seguida lembrando do tamanho das pegadas. Não eram masculinas então.

 

— Eu – eu... fiquei sabendo que Sasuke e Sakura saíram juntos para uma jornada, uma missão. E, eu queria saber mais a respeito. Infelizmente, foi uma péssima decisão, espero que me perdoe Naruto. Depois que li a mensagem, quis nunca a ter lido.

 

Naruto olhou os dois, ponderou.

 

— Bem... Aconselho deixar de ser tão intrometida Karin. Missões são particulares.

 

— O que dizia a mensagem Karin? — Orochimaru a encarou.

 

— Bem... — Naruto suou frio. Karin o encarou. — Que Sasuke e Sakura se casarão. — Mentiu.

 

— Ah, só isso? Que seja então. — Orochimaru deu de ombros. — Um desperdício de habilidades, confesso. Mas não julgo mais as decisões de Sasuke. — Encarou o loiro — Acho que o problema está resolvido.

 

Orochimaru deu as costas, desaparecendo novamente na penumbra. Karin deu um passo em direção a Naruto, mas parou em seguida.

 

— Para mim é o suficiente. Irei dar o fora daqui, quis ficar nessa espelunca perto de Konoha por ele, mas... Se ele a quis, se ele a ama, se ele é feliz com ela. Por mim está bom. O mais importante é que Sasuke-kun seja feliz. E, não vou mais interferir nos negócios de Konoha, não serei mais um empecilho, vou arrumar minhas coisas e ir para outro lugar. Não precisam mais se preocupar.

 

Karin voltou-se contra Naruto. Retirando-se.

 

— Espera Karin. — Interrompeu seus passos. — Obrigado.

 

Karin não o olhou, mas ele a viu ajeitando seus óculos. Naruto saiu do esconderijo. Foi uma caminhada pensativa. Karin não revelou a verdade a Orochimaru, assim como ele não fez questão de contar também sobre o mal entendido a Karin. Haviam coisas que ele, lá no fundo de seu peito, torciam para se tornarem verdades. E aquela mentira. Ah, aquela mentira. Era com toda certeza um exemplo perfeito de seu desejo.

 

Naruto chegou em Konoha de madrugada, foi até sua casa, encontrou a esposa dormindo. Inquieta. Ela se movimentava muito no sono. Ele tirou a roupa ninja e deitou ao seu lado, a garota acordou, e, pareceu dormir logo em seguida. Naruto não demorou muito a cair no sono. Mas seu estomago o castigou dentro de si.

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— Então... Vo-você pode ajudar-me a encontrar meu filho? — O velho estava de pé.

 

            Sasuke tombou a cabeça, e analisou a situação ao todo. Não é que ele não se comovesse e não se consolidasse com a situação daquele senhor, mas as suas intenções naquele lugar, eram outras.

 

“O que Sakura faria?” Pensou.

 

— Aonde ele estava no momento do acidente?

 

O homem apontou uma região, ao alto da coluna de materiais destroçados. Onde já houve um paredão de contenção.

 

— Meu filho trabalhava junto com os outros desaparecidos logo ali, na parte que realizava manutenção ao paredão.

 

— Então quer dizer que não havia nenhum dano agravado?

 

— Impossível, os nove desaparecidos trabalhavam para que um desastre como esse não acontecesse. Jamais.

 

Sasuke apertou os olhos, ele ainda não confiava por inteiro no senhor emocionado a sua frente. Ele não usaria, não abertamente, nenhum jutso que o delata-se. Ele não seria imprudente.

 

Lentamente os dois começaram a se enfiar na região lamacenta, cada qual com uma vareta, cutucando e realocando porções de terra, ao longo da extremidade do paredão. Não havia sinal de nenhum corpo. Não havia nem sequer vestígios do mal cheiro da decomposição da carne. Sasuke estranhou.

 

— Qual a extensão que toda ela lama atingiu? — Perguntou Sasuke, secando um filete de suor que minou de sua testa. O sol estava forte.

 

— Acho que aproximadamente uns seis quilômetros. — O homenzinho parou — Há uma barragem maior, um pouco mais a cima, mas os trabalhos foram encerrados por lá após essa catástrofe. Muitos ninjas de Hugakui ficam dia e noite lá.

 

Sasuke achou suspeito. Isso só demonstrava o quanto aquele acidente, não havia sido nada acidental. Mas sim... Criminoso.

          

  Seis quilômetros de lama.

 

 — Desculpe, mas não posso continuar a ajuda-lo, nós dois não daremos conta. — Sasuke tentou não ser de todo grosso.

 

 — Tudo bem, meu jovem. A sua ajuda já foi bem vinda. Espero que você nunca sinta a dor de perder um filho.

 

 Sasuke assentiu com a cabeça como agradecimento, e voltou à vila.

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— Somente sete dias com a medicação prescrita, e a doença estará erradicada. — Completou Sakura a uma das enfermeiras.

 

A garota saiu em direção ao gabinete de Akemi, enquanto isso exames mais detalhados em feitos no rapaz.

 

Sakura foi autorizada a entrar, pedindo em seguida para conversar com a governante a sós. A mulher dispensou todos os poucos membros presentes em seu gabinete.

 

­ — Precisamos ter uma conversa séria. — Começou a rosada. — Creio que você está escondendo dados de nós.

 

Akemi engoliu seco olhando a garota de pé a sua frente.

 

— Por favor, Haruno Sakura. Sente-se. Acredito que poderei tirar-lhe suas duvidas.

 

Sasuke chegou ao hospital, era quase duas da tarde, e não encontrou Sakura, algo em seu interior disse que a garota havia ido atrás de Akemi. Quando Sasuke adentrou sem cerimônias a sala, e interrompendo ambas, não surpreendeu Sakura. Como atendimento padrão, a governadora também pediu para de Sasuke se sentasse.

 

— Eu sabia que isso seria inevitável. Foi tolice privar vocês de informação. Mas, nós temíamos uma espécie de retaliação. — Continuou Akemi.

 

— A doença e a destruição das barragens de contenção da mineradora estão relacionadas. Não é? — Interrompeu Sakura.

 

Akemi afirmou com um sutil movimento com a cabeça.

 

— É um pouco mais complicado do que isso. Há alguns meses estamos sendo coagidos e ameaçados por uma figura mascarada. Ele pedia certos pergaminhos. — A governante parou para tomar um pouco de ar — Esses pergaminhos, são muito antigos, e estavam sendo traduzidos, foram encontrados em uma caverna após a explosão de dinamites realizadas pela mineradora contratada.

 

Sakura e Sasuke se entreolharam. Parecia ser um possível esconderijo de Orochimaru, mas não podiam dizer com toda a certeza.

 

— Houve alguns ataques isolados. Mas nada que nossos ninjas não dessem conta. Então começaram a chegar as ameaças, se os pergaminhos não fossem entregues males terríveis cairiam sobre a vila. E como nossos ninjas se mostraram eficientes, não pensamos em aceitar. Mas o criminoso foi frio e agiu contra o que nós menos esperávamos. — Ela secou com um lenço o suor da testa — Primeiro foram as crianças, adoecendo sem causa aparente. E depois as barragens foram destroçadas.

 

— O que sabem sobre os trabalhadores desaparecidos?

 

— Eles tentaram abafar o caso. Não é Akemi? — Falou Sakura.

 

— Infelizmente foi o jeito, não queríamos causar histeria publica. Os trabalhadores desaparecidos, não estão entre os mortos, eles não estão naquela lama. Eles foram levados por aquela coisa mascarada.

 

— E o homem em coma sendo negligenciado?

 

— Ele ficou para trás, o encontramos desacordado. O homem mascarado pediu sua morte, além dos pergaminhos, só assim devolveria os reféns. Acreditamos que ele possa ter visto o rosto do criminoso. E como não podíamos mata-lo. Deixamos que ele continuasse em coma, mediante a sua sorte.

 

— Então você entregaram os pergaminhos. — Disse Sasuke.

 

— Entregamos. Durante a noite, naquela festa. Eles foram deixados no topo da segunda mineradora. Não queríamos arrumar mais problemas, queríamos paz. Sossego. Ainda mais agora que vocês chegaram. Iriam solucionar nossos problemas. E aqueles pergaminhos nunca nos pertenceram.

 

Sasuke soltou o ar pesadamente. Estava tenso. Sakura sabia reconhecer as mínimas feições faciais no rosto do moreno.

 

— Acredito que já é hora de dar atenção ao homem moribundo. Se ele viu o rosto do criminoso, nós precisamos saber.

 

O moreno deveria saber, ele deveria ter percebido a total relação que tudo aquilo tinha com o espião da noite passada. Da criatura que os observava. Ele sabia da presença de ambos. De forma que ele já deveria estar longe naquela hora. Aparentemente o vilão estava enfraquecido, havia perdido para ninjas subalternos, apelou para ataque a crianças e destruição de patrimônio físico. Ele estava fraco. Debilitado. E algo naqueles pergaminhos o ajudaria.

 

— E... também é hora de você usar seu poder público para fazer um mutirão de limpeza em toda a área devastada pela lama.

 

— Com isso posso ajudar. — Olhou a rosada para Sasuke concordando.

 

— Concordo com vocês. E, Sasuke e Sakura, vocês dois não tem ideia como estou envergonhada com todo esse ocorrido. Pela forma que escolhemos de esconder informações de vocês e de vossas vilas.

 

— Discutiremos sobre isso mais tarde. — Sasuke levantou-se — Faça o seu serviço governadora Akemi, espero que amanhã pela manhã, uma frente de serviço esteja formada.

 

Sasuke retirou-se, Sakura despediu-se de Akemi e foi atrás do moreno.

 

— Aonde você vai Sasuke-kun?

 

— Tenho uma pessoa para encontrar. — Sasuke disse retirando-se de sua vista.

 

Já Sakura foi em direção ao hospital. Ela tinha uma vida para salvar, e informações para levantar.

 

A medicação lentamente fazia efeito nas crianças, agora todas já estavam fora de perigo, as maiores já conseguiam realizar movimentos, e lentamente o brilho da vida voltava a reluzir em suas faces. Sakura acompanhava um por um. Ao mesmo tempo que se mantinha alerta aos exames que iam sendo realizados com o jovem na outra sala. A noiva não desgrudava de seu lado. E, consequentemente deixava Sakura mais tranquila em relação a segurança do rapaz.

 

Ela enxergou-se ali, no lugar da jovem noiva, segurando na mão do rapaz desfalecido. Pálido. Sabia que se fosse Sasuke em seu lugar ela também estaria desesperada.

 

— Os resultados dele chegaram Tsumi. — Disse Sakura com os papéis nas mãos. A garota estava alerta ao seu lado. — Você não precisa se preocupar mais, ele será encaminhado agora para um cirurgia, a fim de retirar a pressão em sua cabeça, decorrente da pancada, o local lesionado não afetará nenhum órgão, mas a recuperação dele recomendará fisioterapia, apenas para a volta das funcionalidade motoras. Eu farei a cirurgia, você pode participar dela.

 

A garota começou a chorar e abraçou Sakura.

 

— Você... você é uma deusa. — Chorava.

 

Eram quase sete horas da noite quando a cirurgia começou, e foram somente quatro horas depois que ela encerrou-se. A cabeça do homem jazia enfaixada, mas os sinais vitais já demonstravam melhoras. Agora era questão de pouco tempo para que ele despertasse.

 

Ao sair da sala, notou uma correria de enfermeiras todas a frente do hospital. Viu Sasuke de pé encostado na porta principal, Sakura foi em sua direção atenta, e viu sobre o que aquela correria se tratava. Nove homens desacordados, deitados sobre macas, sendo levados no corre-corre para atendimento. Sakura não podia perder tempo perguntando a Sasuke sobre o que aquilo se dava.

 

De um em um, rapidamente ela ia atendendo, notou que em todos, o caso era o mesmo – Genjutso – os homens haviam acabado de serem libertados, provavelmente por Sasuke. Eles estavam desnutridos e desidratados. A pessoa que os colocou em um genjutso os deixou para morrerem lentamente por inanição.

 

Sakura ouviu algumas das enfermeiras reconhecendo os homens. “Eles trabalhavam na mineradora” “Sasuke era um salvador”. Depressa Sakura auxiliou quando começaram a colocarem as bolsas de soro nos pacientes.  

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— Senhor. — Chamou Sasuke no meio da escuridão.

 

O velho jazia dormindo de exaustão, largado no meio do barro.

 

— Sasuke-sama? Você voltou. — O homem sentou-se desajeitado, e levantou em seguida.

 

— Encontrei seu filho.

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Meia noite passada, Sakura havia finalmente se sentado para descansar, agora ela bebia um pouco de café, mal comeu durante todo o dia. A informação chegou a Akemi, que ovacionou os ninjas da folha. Estava realmente agradecida. O banco estralou em seu lado. Era Sasuke.

 

— Então? — Perguntou Sakura. — Pode me explicar sobre isso?

 

— Encontrei eles amarrados em um caverna não muito longe daqui. O genjutso era forte, mas não impossível de ser quebrado. — Respondeu Sasuke jogando o corpo para trás. — E a tal caverna encontrada pelos mineradores não existe mais, está completamente destruída, inundada por pedras. Completamente inacessível. 

 

Sakura sorriu com a honestidade limpa do moreno.

 

— Nenhuma pista do que era?

 

— Nenhuma.

 

— Bem... mas já está bom por hoje, não acha? Há luas que eu não trabalhava tanto assim. — Sorriu Sakura. — Acho que hoje merecemos um descanso apropriado.

 

— Está tudo sobre controle aqui?  — Sasuke tombou a cabeça a encarando.

 

— Sim, algumas enfermeiras ficarão de plantão, e Akemi botou ninjas em todos os quartos da enfermaria e da UTI. A situação de todos está estável.

 

— Então podemos ir. — Sasuke levantou-se, fazendo sinal para que Sakura o acompanha-se. E assim a garota fez.

 

Na saída Sakura viu um senhor humilde segurando um chapéu contra o corpo, tendo a parede como suporte, e chorando. Ao ver Sasuke, ele fez um leve sinal com a cabeça, chorando ainda mais.

 

— Quem é aquele senhor?

 

— Um amigo. — Disse por fim Sasuke, enquanto se distanciavam do hospital.

 

Banharam-se, e por fim puderam dormir aquela noite, finalmente uma noite completa. Ainda que Sakura sentisse que o lugar de Sasuke, era ali, do lado dela, e não naquele sofá apertado. 


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Notas finais do capítulo

ALO ALO ALO MEU POVO E MINHA POVA. (Menos Lin, muito menos)

Pois bem então.

Genteee, esse é o penúltimo capítulo, e ai? O que acharam??? Tchararararammmm

Encontraram os desaparecidos, foi revelado a identidade da coisa que Naruto encontrou eee quem abateu e roubou a ave mensageira de Konoha.

Mas ainda tem muita coisa pra rolar no ultimo capítulo eeee de presente tem um epilogo.

Quem sabe, só quem sabe... possa ter finalmente o beijo tão esperado. AUSHAUHSUAHS não me matem.

Estou matutando uma segunda temporada, mas aiiinda não é certeza. Vou esperar pra ver a aceitação dessa Fanfiction.

Enquanto isso convido você para conhecer Vikings. As minhas Ones. E, logo mais a fanfic UA de drama/romance que eu e a liiinnnda Kali, estaremos escrevendo a vocês.

A fanfic se chamará End Of Me, e é uma história que começa pelo final. Sim. PELO FINAL. (A gente é doida mesmo)

Logo trago mais novidades, mas fiquem esperto que logo logo ela estará ai.

Enfiim, já chega de escrever, senão essas notas vão ficar mais longas que o capítulo kkkkkkk

Comente se desejar, e indique pro amiguess se gostar. Beijoooooss.

Um grande beeeijo a Jéssika delicia que deixou aquela recomendação linda. Vc é deliciosa.

Fuuuiii