The Mission escrita por Missy Lin


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Queria a agradecer a todos que gastaram seu tempo para comentar a história. Li todas, e ameiiii!!!
Quero também, desculpar-me pela demora inaceitável. Mas estou um pouco atolada de trabalhos na faculdade nesses últimos meses.
E lembrá-los que essa não sera uma long fic. Ela terá no máximo 10 capítulos. Abordará somente a Missão que Sasuke e Sakura fizeram juntos.

Não escrevo tão bem quanto gostaria, e nem tenho muito carisma, mas, uma recomendaçãozinha seria a coisa mais gostosa de receber *-*

Obrigada meu caro leitor.
Espero que goste.
Beijos de luz



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The Mission

Missy Lin

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Naruto estava completamente inquieto, Kakashi foi obrigado a expulsá-lo de seu gabinete, ele, era o que mais precisava de silêncio, ou enlouqueceria. O loiro andou de um lado para o outro no corredor, tentando se decidir, se ele deveria ir atrás dos amigos, ou esperar que a mensagem escrita por Kakashi fosse o suficiente?

Sabia, lá no fundo, que uma mensagem fria daquela, uma mensagem que apenas dizia, que Sakura estava grávida, e tal missão poderia afeta-la e a criança, e para tal, deveria ser tratada com todo o cuidado, não era o suficiente. Ele deveria tê-la mandado voltar. Kakashi deveria ter o mandado para busca-los, deveria ter xingado Sasuke, aquele irresponsável, deveria puni-lo.

Não contente, se dirigiu novamente ao gabinete do Hokage, ele não deixaria isso barato. Ao forçar a tranca da porta e adentrar, encontrou o ambiente vazio, sem sinal nenhum de Kakashi. Bufou de raiva. Fitou a mesa vazia, com os vários pergaminhos, as jaulas com um águia mensageira. E, teve uma infeliz ideia.

Hinata esbarrou com Naruto no momento com que ele deixava a sala do Hokage. Estava vermelha, ofegante, com os olhos lustrosos. Havia procurado pelo loiro. Desesperada.

— Naruto, por Kami. Finalmente te encontrei. — ela o abraçou.

— Hinata, fique calma, esta tudo resolvido. Eu acho. — ele a olhou fixamente logo após o carinho.

— Me diz, me diz que não contou a ninguém! — ela suplicava.

— Como assim não contar? Sakura não pode ir a missão alguma naquele estado. É arriscado.

— Não Naruto... você contou... Foi um equivoco. — ela quase chorava. — A Sakura-sama não está grávida.

— Mas... ela o cortou antes que ele continuasse.

— Sou eu... Eu estou esperando um filho seu. — ela então caia no choro, e ele a olhava. Pasmo. Sem reação.

— Hin-Hinata... Eu não... Me desculpe. — Ele a abraçou a enroscando em seus braços.

— O - o que você fez? — ela perguntou entre soluços.

— Não se preocupe, eu resolverei. — ele a apertou e sorriu um pouco sem graça. — Estou muito feliz com a noticia. Vamos para casa.

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— Sakura.

Ela despertou de seu devaneio, e fitou o moreno a seu lado.

— O navio chegou?

Ele apoiou-se na barragem ao lado da garota, e começou a olhar na mesma direção, era um infinito de água, de um azul escuro, barroso. Não era o mar, mas sim um enorme rio, lembrou de ademais vezes que subiu sua correnteza, mas aquela situação, de certa forma, o incomodava. A barragem era de madeira e pedra, cujo, mais a baixo, um porto descarregava e carregava mercadorias a todo momento, haviam muitas pessoas, e barulho. Mas, olhar Sakura, fitando o horizonte com aqueles olhos de cigana, o fez perceber, que o rio invejava aquele olhar.

Ele pigarreou, negando a pergunta da garota.

— Há muita coisas que não vi em minha vida. Muitos lugares que nunca visitei. Há milhares de pessoas que poderia ter conhecido, mas não conheci. — ela sorriu desanimada — Acho que me acomodei, na minha caixinha imaginária, na minha zona de conforto, e me recuso a deixa-la.

— Por que está dizendo isso? — ele a fitou.

— Eu sinto como se ainda fôssemos o antigo time sete, como se essa fosse uma missão como todas as outras. Mas, em contrapartida, também sinto, que somos completos estranhos, atrás de um sonho em particular. — ela o olhou nos olhos. — é confuso eu sei.

— Sakura... — Ele se ajeitou com as costas, em um ângulo que pudesse encara-la melhor. — Não é como se essa indagação também não existisse em mim — ela ruborizou. — Mas, sim, a missão é pessoal de cada um, você é excelente no caminho que escolheu seguir, então, não pense besteiras assim.

Por alguns segundos, eles ficaram perdidos naquele olhar, até que o som abrupto de buzina do navio os roubou o momento. Sasuke, saiu de seu ponto, fazendo sinal com a cabeça para que ela o seguisse. Sakura ainda estava anestesiada com tudo aquilo, tentou disfarçar as pernas bambas.

Adentraram o navio, que não era tão grande quanto ela imaginou, mas também não era pequeno, era um cargueiro, como todos aqueles outros, transportava aspargos e algum tipo de leguminosa que ela não foi capaz de identificar, mas, não cheirava muito bem. Sasuke foi até um homem, de trajes sujas, e entregou-lhe um pequeno saquinho de moedas, era o pagamento pela viagem. E, voltou até ela, adentrando o navio.

— Subir o rio levará toda a noite, chegaremos a nosso destino pouco antes de amanhecer. — ele apontou em seguida uma área mais ao centro do navio, espaçosa.

Sakura depositou suas coisas no chão, assim que o navio zarpou, e sentou-se escorada em um daqueles caixotes, Sasuke saiu novamente, em direção a cabine.

Ela bateu as mãos contra a cabeça, e notou que seu rosto estava queimando, ela, com toda certeza, estava mais vermelha que um tomate. O sol se punha na popa do cargueiro, e ficava para trás. A noite dava as caras, quando Sasuke retornou trazendo consigo uma garrafa âmbar.

— O que é isso? — perguntou e ele sorriu de canto sentando-se ao lado dela.

— O barqueiro me ofertou esse meio litro de rum para beber com minha dama. — ele riu.

— Como é? — ela corou.

— Tentei recusar, mas não fui muito convincente. Então aqui estamos nós. — Colocou a garrafa de lado.

— Eu, você e uma garrafa de rum. — ela disse retendo metade de sua animação para si.

— É... — ele se afastou um pouco forrando o chão com sua túnica. E, deitando sobre em seguida.

Ela não tardou a fazer o mesmo, apoiou a cabeça na mochila, não era confortável, mas já dormira em lugares piores. E a noite, estava agradável.

— Eu costumava contar as estrelas quando criança. – ela quebrou o silêncio — achava que poderia contar todas.

Ele baforou o ar ao ouvir aquilo.

— Você não precisa contar todas as estrelas do céu, só precisa contar as certas. — ele olhava fixamente o céu.

— Tem uma constelação favorita?

— Não é bem uma constelação, mas aquela ali é a ursa menor. — ele apontou no céu — mais ao norte, tem aquela estrela, Sarada.

— Sarada?

— É uma lenda antiga de meu clã. Minha mãe costumava me mostrar aquela pequena estrela. Em certas épocas do ano ela fica gigantesca, é como se sua força quadruplicasse. — ele fez uma pausa — Assim como nosso Sharingan. Ela a chamava de Sarada.

— Ungida pelo óleo sagrado. — Sakura proferiu a definição ao recordar-se. E ele afirmou meneando a cabeça.

Ela virou a cabeça para olha-lo, nunca imaginaria ter aquele tipo de conversa com Sasuke em outros momentos, em outras situações, Sasuke, tinha mudado, e para melhor, ele estava maduro, e, conseguia conversar calmamente. Estava mais gentil, e paciente. Sua viagem de redenção, havia sido próspera. E ela agradeceu tanto. Seu Sasuke havia voltado.

— Vamos descansar Sakura. — ele finalizou o assunto, fechando os olhos.

— Nada de rum? — ela o fitou matreira.

Ele abriu um dos olhos e a olhou divertido, mas desconfiado. Depois tombou a cabeça sem dizer nada, e, envergonhada, ela voltou a olhar o céu, à aquela pequena estrela, Sarada.

“Sakura, sei que é tarde” Ele estava a sua frente, de pé, branco feito um fantasma. “E que não tenho o direito de estar aqui” Ele parecia, ansioso (?) “Mas, minha promessa, no dia que parti nunca permitiu que eu desviasse de meu caminho” ele transpirava “Todo esse tempo eu estive em jornada, minha alma a procura de algum caminho, e finalmente eu sinto que cheguei ao fim, e eu encontrei voc...

Ela levantou bruscamente com o som da buzina do navio, estava encharcada, gotas de suor desciam de sua face, se sentia quente, seu corpo formigava. Tentava controlar a respiração, em suplica para que não tivesse falado dormindo, odiaria que Sasuke descobrisse que era o protagonista de seus sonhos. Puxou fundo o ar, e olhou para o lugar que Sasuke estivera deitado, onde deparou-se com o vazio.

De joelhos, pôs suas coisas na mochila, vestiu novamente a capa, tomou água, de pé, alongou o corpo, a fim de relaxa-lo, olhava atentamente a sua volta, aparentemente eram cinco da manhã, o ar havia mudado, estava mais fresco, e os primeiros e tímidos raios solares começavam lentamente colorir o horizonte. O navio não havia aportado, mas estava próximo, outros cargueiros passavam por eles como almas penadas, silenciosos, levantando gotículas de água.

Resolveu esticar as pernas pelas instalações do navio, de maneira que também pudesse encontrar Sasuke. Quando chegou na proa, pode ver o porto a pouca distância, quando saltassem em terra, estariam a menos de 18 horas de seu destino, ela estava ansiosa, estava preocupada. Retornou, dessa vez procurando pelo moreno, não havia muitos lugares que ele poderia ter se enfiado.

Esbarrou com ele saindo do gabinete do capitão da embarcação.

— Sasuke-kun. Que susto. — Tocou a mão no peito. — O que fazia ai dentro?

— O capitão me chamou. Ele recebeu um recado por rádio, que parte da baía esta intransponível.

— E agora? — Ela imaginou que era um caminho mais curto, que agora estava fora de cogitação.

— Segundo o mapa, tem um caminho alternativo por uma cadeia de montanhas, isso nos tomará algumas horas a mais, mas ainda assim é o caminho mais rápido. — ele pausou por um instante — parte desse caminho é pelo país das cachoeiras, e se Kakashi estiver certo, é local do covil dos criminosos. Teremos que ser rápidos, e, pernoitar de preferência em uma gruta ou caverna. Algo que passemos despercebidos.

— Sim Sasuke, concordo. — Ela preocupou-se, mas manteve-se calma.

O navio diminuía a velocidade gradativamente quase tocando a madeira do porto, amarras foram jogadas pelos trabalhadores do lado de fora, e, pela escadinha de madeira rústica, os dois ninjas da folha desceram. Seguindo sentido a cidade portuária, onde desjejuariam.

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— Senhora Akame, desculpe a intromissão. Mas recebemos uma mensagem via águia de Konoha.

— Obrigada Asura.

Sentada em seu impecável gabinete, a governadora abriu a mensagem, em letras garrafais.

“Governadora de Hugakui, é com lamentável pesar que informo a vossa senhoria, que, por motivos maiores, a senhorida Haruno Sakura, não está em condições apropriadas para completar com êxito sua missão em vossa vila.

Ela está grávida, e o pai, é o último Uchiha, um idiota. Ele está a acompanhando.

Infelizmente creio que ela se recusará a retornar a vila, então peço que providencie uma boa estadia a nossa melhor ninja médica.

Ass.

Uzumaki Naruto. Futuro Hokage de Konoha.”

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ps. E a mensagem escrita por Kakashi, onde foi parar? haha
ps2. Sasuke e Sakura estão mais perto de seu destino, e, notaram que a cada capítulo estou tentando por pequenas mensagens presentes no mangá? No capítulo anterior, falei da torre do Cume, local que o Sasuke vislumbrava construir uma torre. Nesse, temos a estrela Sarada.

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Tchau, até o próximo capítulooooo o o



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