Campinas, 15 de Junho de 2015.

Querido Sirius Black,

Será que posso ter o prazer de te chamar assim? Não saberia explicar o meu prazer em te conhecer antes da sua terrível morte.

Fiquei sabendo da sua generosidade em querer salvar as vidas de Lilian e Thiago Potter, seu melhores amigos, mas que foi em vão, pois Voldemort não estava de brincadeira. Porém seu heroísmo já foi o suficiente para demonstrar seu amor por eles.

Rejeitado pelos pais, nunca foi fácil sua vida, mas você era forte, querido Sirius. Não era famoso no mundo dos bruxos, não era a pessoa que seus pais queriam que fosse, mas a Ordem amava você, sem falar de seu afilhado Harry Potter.

Sua injusta prisão foi terrível, acusado da morte de seus melhores amigos e de ser cúmplice do Voldemort. Como pode? Não me conformava, só queria que isso terminasse bem.

Todos aqueles que não te conheciam verdadeiramente não saberiam o tamanho de seu coração. Mas nós que conhecíamos confiávamos em você e que essa injustiça iria se esclarecer.

Mas, então, como num piscar de olhos, você morreu em mais um ato de heroísmo, salvando Harry das garras da morte. E quem pensaria que sua prima Belatriz Lestrange estava do lado da "Marca Negra"? Que era uma das pessoas que seguia Voldemort?

Harry, eu e seus amigos todos sentimos sua falta, meu querido Sirius. Não tema a morte, porque apesar de sua ausência, sua presença em nossas vidas está no ar.

Obrigada, Sirius, por me proporcionar essa felicidade de escrever para você, apenas um abraço seu me confortaria neste exato momento.

Beijos e Abraços,

Mary