Clarisse estava nervosa por estar lá. Ela não parava quieta no sofá, suas mãos estavam suando, ela batia os pés no chão e brincava com os dedos nervosamente, a mulher na frente dela percebeu o quanto ela estava nervosa, mas esperou que ela falasse, dando um tempo para ela antes de começar a sessão. Clarisse sorriu nervosa, parecia que tinha alguma coisa se mexendo em sua mão, algo gelado, mas só era o seu “sistema nervoso” descontrolado.

A mulher mais velha naquela sala, suspirou alto, sorriu antes de começar a falar. – Então, Clarisse, como é sua primeira vez aqui, eu vou começar a falar, mas espero que consiga se abrir comigo, e nós duas possamos nos entender.-A simpática mulher sorriu, dando mais coragem para Clarisse.

Clarisse não falou nada, apenas acenou com a cabeça.

– Por qual motivo você acha que sua mãe a trouxe aqui?-Questionou.

Clarisse sorriu quando ela falou “sua mãe”. – Stella não é minha mãe. Mas ela me trouxe por quê ela acha que estou deprimida.-Respondeu a menina.

– E você está?-Questionou a mulher.

– Eu não sei.-Clarisse respondeu com um olhar confuso. – É por isso que eu estou aqui, certo? Para saber se estou deprimida.-Completou ela.

A mulher concordou com a cabeça. – Ok.-Ela respondeu. – Clarisse, você sabe como é meu trabalho, certo?-Perguntou, Clarisse acenou com a cabeça positivamente. – Você sabe então que eu estou aqui para te ajudar.-Novamente Clarisse acenou com a cabeça. – Eu não estou aqui para dizer se você está deprimida ou não, estou aqui para te ajudar a lidar com os seus problemas.-Explicou calmamente.

– Eu não sei para que, a Stella já me ajuda com os meus problemas.- Clarisse deu de ombros, revirando os olhos.

– Me conte sobre a Stella, o que ela significa para você?-Perguntou com um pouco de curiosidade, se Stella não era a mãe da menina, o que ela é para ela então?

Clarisse fez beicinho pensando no que falar. – Stella é a pessoa mais legal que eu já conheci, depois do meu pai, claro, ela é como uma mãe para mim, e eu só a conheço á uns dias –sorrir-, ela é divertida, me entende, conta histórias legais, e logo, logo vai ser minha mãe, assim que meu pai acordar, eles vão se casar.-Disse convencida, e orgulhosa ao falar de Stella, que é como uma figura materna para ela, uma mãe que ela não pode ter.

– Seu pai tem um relacionamento com ela?-Questiona. Clarisse responde balançando a cabeça positivamente. – Me conte sobre sua escola, seus amigos, você é boa em fazer amizade, é tímida ou não gosta de fazer amizades?-Questionou a mulher mudando de assunto.

Clarisse a olhou pensativa. – Eu tenho três amigas, nós somos popular, depois das patricinhas é claro, temos vários amigos, e falamos três línguas diferentes, eu tenho vários colegas da minha aula de Italiano, e me dou bem com todos.-Respondeu ligeiramente.

– Clarisse, você se sente bem?-Preocupada, ela perguntou, Clarisse estava suando nervosa.

A menina suspirou, respirou fundo, suas mãos estavam geladas e suadas . – Porque você tem que fazer tantas perguntas?-Clarisse perguntou um pouco nervosa.

A mulher apoiou o cotovelo na perna e, se inclinou para observa-la melhor. – Clarisse, se você não estiver se sentindo bem, nós podemos deixar para outro dia.-Falou ela.

Clarisse a olhou emburrada, ela queria sair, mas não queria decepcionar Stella, queria chegar á isso até o fim. – Eu estou bem!-Garantiu.

A mulher não queria contrariar a menina, mas sabia que lá no fundo, ela não estava pronta para desabafar com uma estranha, não ainda.

– Como você sente Clarisse?-Insistiu a médica.

Clarisse não respondeu.

– Se abre comigo.-Pediu gentilmente, sorrindo confortando-a.

Clarisse hesitou, mas acabou cedendo e respondeu. – Eu não sei...-Foi o que ela respondeu enfim.

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Clarisse estava deitada com Stella no sofá da sala, as duas estavam abraçadas, não conseguiam dormir, como sempre, e a companhia uma da outra ajudava muito quando passavam a noite em claro sem conseguir dormir.

– Então, amanhã, você vai mesmo ver a doutora Dawson?-Stella perguntou, teve uma conversa com Clarisse á uma hora atrás, antes de bota-la para dormir pela segunda vez naquela noite.

Clarisse sorriu fraco.

– Eu disse que iria.-Ela respondeu.

Stella ainda não estava confiante sobre levar Clarisse para uma visita com uma psicóloga, a menina tinha passado por tanto estresse esses últimos dias, que imaginou que ela não concordaria com o que ela e Millie dissera para ela, mas a menina fez ao contrario do que elas pensaram, ela concordou, disse que se elas achavam que era bom para ela, então ela concordaria, Millie e Stella ficaram satisfeitas, e orgulhosa da menina, é claro.

– Ela é uma pessoa legal, confie em mim.-Falou Stella, achou que talvez assim acalmasse mais ela, Stella percebeu o quanto Clarisse estava nervosa, mas a menina não deixou transparecer isso.

Clarisse apertou a mão de Stella em resposta,para que Stella visse que ela estava concordando com ela. As duas acabaram adormecendo no sofá, foi um pouco desconfortável,e na manhã acordaram com uma baita dor, por causa de terem ficado em uma posição só toda á noite.

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– Então, depois que eu sai do consultório da doutora Dawson, eu vim para cá.-Disse Clarisse para seu pai adormecido na cama, acabando de contar tudo o que aconteceu mo dia anterior, e por quê dela não ter visitado o pai. Ela sabia que seu pai não podia ouvi-la, mas ela quis dizer mesmo assim, ainda tinha esperanças que em algum momento ele acordasse, e esperava que fosse quando ela estivesse por perto.

Os enfermeiros e o médico de Mac concordaram em deixar Clarisse entrar na CTI para ver o pai, ela ficou feliz, mas a visita durou pouco, e Clarisse logo voltou a ficar do mesmo jeito que estava antes, triste e cansada, Stella ficou com ela o tempo todo, e não entrou para ver Mac, por mais que ela quisesse, e muito, ela precisa ficar apoiando Clarisse de alguma forma.

Clarisse se sentia mal por Stella, ela não queria ser um peso para ela, mas mesmo que ela dissesse que estava tudo bem, Stella não a deixaria sozinha. As duas estavam indo para casa, Millie ficou no hospital com Christine e, Flack também ficou por lá, mas quando elas estavam indo pegar um táxi, Lindsay chamo-as para irem para sua casa, elas concordaram e foram para a casa de Lindsay e Danny, Stella estava doida para ver Lucy, desde que botou os pés em Nova York ela não havia visto ainda a pequena Messer.

*****

Quando Stella entrou na casa dos Messer’s deu de cara com os brinquedos de Lucy, estava espalhado por todo lugar da nova casa do casal, ela sorriu. Olhou para os lados procurando a pequena Messer, mas não a encontrou, Lindsay chegou por trás dela e sorriu.

– Ela deve descer logo.-Respondeu antes que Stella perguntasse alguma coisa.

As duas sorriram.

– Há quanto tempo vocês...?-Perguntou, ela deu uma boa olhada na casa, e nem precisou terminar sua pergunta e, Danny respondeu.

– Dois meses.-Falou com um largo sorriso. – Mac estava viajando.-Danny não conseguia tirar o sorriso malicioso do rosto e acabou recebendo um tapa no braço de Stella.

Clarisse riu. Pela primeira vez naquele dia, eles ouviram o som da risadinha da pequena Clarisse.

– Eu vou pegar Lucy...-Lindsay saiu para ir buscar sua filha, que devia estar no andar de cima com a babá.

Stella sorriu. Danny mostrou a casa para Stella, ele fez algumas brincadeiras com ela, o que fez ela e Clarisse sorrir, Danny, é claro, ficou satisfeito, era melhor vê-las sorrir do que chorar.
Depois que Stella conheceu a nova casa dos amigos, sentou-se no sofá da sala e esperou por Lindsay e Lucy. Alguns minutos depois, Lindsay e Lucy entraram na sala, e Stella foi até elas.

– Hey, princesa, como você tá grande!-Stella sorriu e agachou para ficar do tamanho da menina. – Lembra de mim?-Perguntou com um sorriso.

Lucy mordeu o lábio inferior e sorriu. – Sim, você é minha dinda.-A menina respondeu com um lindo sorriso.

Stella fez um biquinho e a abraçou. – Você está tão linda.-Falou ainda com Lucy nos braços.

Danny estava sorrindo e, Lindsay estava abraçando Clarisse de lado. Stella se afastou de Lucy para vê-la melhor, ela abriu um sorrisinho observando-a. – Se você não tivesse 10 anos, eu poderia dizer que já estava namorando.-Stella disse isso para provocar Danny, e deu certo, o loiro que estava sorrindo, fechou a cara, Stella olhou sinicamente para ele e sorriu. – Você já está namorando, Lucy?-Para provocar mais o amigo, Stella fez a pergunta.

Lucy soltou uma risadinha gostosa. – Sim.-Danny arregalou os olhos com a resposta da filha para Stella. – O nome dele é Taylor Lautner!-A menina exclamou com um sorriso bobo no rosto.

Stella riu e olhou para as pessoas atrás dela, Clarisse olhou para Lucy com desaprovação. – Linda, eu disse a você, o Taylor é meu.-Clarisse corrigiu a pequena com um olhar desafiador.

Stella olhou para Lindsay e arqueou a sobrancelha, Lindsay fez gesto com a mão para Stella ‘deixar pra lá’ , Stella riu. – Então tá.-Stella levantou as mãos e sorriu para a amiga, ela levantou-se e saiu com Linds, deixando as meninas com Danny na sala, as duas foram para a cozinha conversar. – Como estão na casa nova, já conheceram os vizinhos?-Questionou curiosa, passou tanto tempo fora, e tudo que mais queria era estar dentro de tudo, e, esquecer um pouco os sofrimentos que estavam passando.

Lindsay suspirou involuntariamente, e sorriu. – Nós trabalhamos tanto, que,-ela sorriu de canto.- bom, mal passamos tempo em casa, então, a única pessoa que conhecemos é a visinha do 1222 e, o cachorro do senhor que mora do outro lado da rua -elas compartilharam um sorriso-, mas, eu estou feliz que estamos em um lugar mais familiar.-Terminou com um sorriso de canto.

– Literalmente.-Stella comentou.

Lindsay sorriu. – Literalmente. –Repetiu em sussurros.

Elas ficaram em silêncio por alguns segundos, até Stella resolver falar alguma coisa. – Como estão as coisas no laboratório?-Perguntou para aliviar mais a tensão entre elas.

– Estamos trabalhando no caso do Mac, e tem outro caso que pegamos, mas Jo está cuidando disso enquanto estamos aqui.-Ela respondeu, se achou estranha ao falar “caso do Mac”, nunca imaginou que passaria por isso, nunca pensou que o seu chefe passaria por isso, e agora, ele está em coma, e a única pista que eles tem é uma imagem de uma câmera de segurança da loja, que não deu em nada, e dois homens baleados, que eles não tinha pistas de onde eles eram, e agora, mais ainda, que eles não sobreviveram ao ferimento para contar quem os mandou fazer isso com Mac.

Stella mordeu o lábio inferior. – Se precisarem de uma temporária no laboratório, sabem onde me encontrar.-Lindsay sorriu com o que Stella disse.

– Claro, não podemos dar conta sozinhos sem papai e mamãe pegando no nosso pé.-Brincou Lindsay.

Stella sorriu apenas. As duas ficaram conversando um pouco mais, até Clarisse e Lucy as chamarem, então as duas ficaram com as meninas já que Danny havia saído para voltar ao trabalho.

– Então, quer dizer que Lucy está no balé.-Repetiu Stella, Lucy concordou com a cabeça e sorriu para Stella. – Isso é lindo, eu adoro balé.-Comentou olhando para Lindsay que estava sorrindo para as meninas.

– Foi ideia dela.-Lindsay respondeu.

As duas sorriram uma para outra e, voltaram a olhar para as meninas.

– Stella, você pode pegar o meu celular para mim?-Pediu Clarisse, Stella sorriu e concordou, a morena levantou-se para buscar o celular de Clarisse que estava na bolsa de Stella. – Tia Linds.-Clarisse chamou, Lindsay olhou para ela. – Você acha que o papai pode ter enganado a Stella?

Lindsay abriu a boca, mas nada saiu, ela não sabia o que responder. – Eu...-Ela estava buscando as palavras certas, mas nada vinha em sua mente. E agora ela não poderia responder a pergunta de Clarisse por que Stella voltara para a sala.

Stella sorriu paras as três, Clarisse e Lindsay sorriram de volta, mas Lucy estava encarando a mãe, a pequena levantou e foi sentar no colo de Stella, a morena sorriu com o ato da pequena. – O que é isso?-Stella perguntou a menina.

Lucy sorriu entrelaçando ambos os braços no pescoço da mulher mais velha. – Você não vai embora mais, não é?-A menina perguntou com os olhinhos brilhando. – Você vai voltar para ficar para sempre conosco, certo?-Stella podia ver a esperança nos olhos da menina, não era só a menininha que estava a olhando assim, Linds e Clarisse também estavam a espera de uma resposta.

Stella começou a falar, mas gaguejou, o que ela iria responder, ela tinha uma vida em Nova Orleans, um emprego que ela gostava, por mais que ela quisesse ficar em Nova York, ela não podia largar tudo de uma hora para outra. – É complicado pequena, eu tenho muita coisa para fazer antes de decidir voltar para vocês.-Stella encontrou a melhor maneira de responder essa pergunta.

A pequena Messer sorriu e, saiu do colo da madrinha para voltar a assistir o seu desenho preferido que estava passando na tv, Clarisse ficou encarando Stella, Lindsay apenas sorriu fraco em compreensão, ela entendia que Stella não podia ficar em Nova York com tanta coisa que ela tinha em Nova Orleans, mas também, não compreendia a amiga, ela podia voltar antes, e Clarisse, Clarisse tinha medo que Stella a deixasse, tinha medo na possibilidade de Stella nunca mais voltar para ela e Mac, tinha medo de ser a culpada se isso acontecesse, ultimamente era só isso que a menina pensava, que era culpada de tudo que estava acontecendo, de seu pai está em CTI correndo risco de vida, podendo nunca mais acordar, de Stella deixar seu pai por causa dela, por ela está sendo um peso nas costas de Stella, por ela não deixar a mulher que a conhecia tão bem respirar, e tudo por culpa dela, pensava a garota.

O único medo de Stella era que algo acontecesse com Clarisse se ela tivesse que voltar para Nova Orleans, muita coisa aconteceu para essa menina nos últimos dias, ela admirava a força de vontade que Clarisse tinha, se ela soubesse um terço do que Clarisse sentia...

– Vocês estão bem?-Lindsay perguntou quando Clarisse e Stella passaram muito tempo em silêncio.

Stella olhou para a amiga e sorriu, Clarisse fez o mesmo. – Eu estou com fome.-A menina resmungou.

– Eu vou preparar um almoço rápido pra a gente.-Respondeu Lindsay para Clarisse e sorriu para a menina, ela levantou e foi para a cozinha, Stella a seguiu, novamente as meninas estavam a sós, e voltaram a disputar sobre quem era a namorada de Taylor Lautner, as duas mulheres mais velhas podiam ouvir as gargalhadas das meninas da cozinha. – Essas duas.-Falou Lindsay com um pequeno sorriso no rosto.

Stella sorrir. –O que você está pensando em fazer para o almoço?

Lindsay olhou para o chão pensativa. Macarrão com almôndegas ou algo mais leve? Pensou ela. – Deus, me ajude com essa decisão.-Stella riu com a amiga.

– Meu Deus, Linds, sério?-Zombou a morena, Lindsay pareceu não se importar. – Vamos fazer macarrão com almôndegas, Clarisse adora.-Palpitou ela.

– O meu Deus!-Exclamou Lindsay fingindo está espantada. – Você ler pensamentos? Deus, eu tenho que ter mais cuidado quando eu for pensar em alguma coisa.-Zombou ela, Stella riu e, jogou um guardanapo no rosto da amiga.

– Alguém me disse que uma certa menininha também gosta de macarrão com almôndegas.-Disse Stella.

Lindsay riu. – Eu gosto mesmo.-Respondeu Lindsay, ela sabia que Stella estava falando de Lucy, mas quis brincar.

Stella revirou os olhos. – Sério, vamos logo com isso, eu ainda tenho que buscar Millie.-Falou Stella.

Lindsay concordou com a amiga. As duas cozinharam, mas não dispensaram as brincadeiras, por um momento, era apenas elas estavam lá, naquela cozinha, brincando como duas adolescentes bobas, mas elas tinham que apressar as coisas, Lindsay tinha que voltar para o trabalho e Stella tinha que voltar para o hospital.

– Eu estou com fome.-Resmungou impaciente. Lindsay estava preparando o molho do macarrão, Stella bufou.

– Pelo o amor de Deus, mulher.-Reclamou Lindsay. – Você poderia parar de me apressar, se isso ficar ruim, eu faço você comer tudo sozinha.-Ameaçou ela. Stella ficou quieta.

Lindsay logo terminou, o almoço estava pronto, Stella foi chamar as meninas, que saíram correndo para cozinha.

Stella riu.

– Estão com fome, realmente.-Murmurou a grega.

Stella foi para a sala de jantar, sentou-se com as meninas que estavam devorando o macarrão, Stella não podia deixar de rir com uma cena dessa. Lindsay colocou um prato para ela e Stella, as duas senhoras almoçaram calmamente, e foram as últimas a ficarem na mesa, quando acabaram, foram limpar toda a bagunça que fizeram.

– Você quer deixar Lucy comigo?-Perguntou Stella enquanto enxugava o último prato.

Lindsay a olhou pensando. – Você ainda vai passar no hospital?-Ela perguntou. Lindsay não queria ser tão indelicada, apenas não queria que sua filha ficasse no hospital, a menina ainda não sabia sobre Mac, e ela preferia assim, para não assustar a filha.

Stella mordeu o lábio inferior. – Vou.-Ela respondeu, sabia o que Lindsay queria dizer, e respeita a decisão da amiga, e ela também achava que não seria um bom ambiente para a menina, e queria poupa-la de tudo isso.

Lindsay encarou o chão por alguns minutos, depois olhou para Stella dando-lhe um sorriso solidário. – Eu e Danny decidimos não falar a ela...-Stella interrompe, entendia muito bem o que Lindsay queria falar.

– Não se explique.-Falou. – É sério, eu te entendo, também acho que seja melhor assim.-Completou Stella.

Lindsay sorriu triste, Stella andou até ela e a abraçou. – Vamos ficar todos bem, Mac vai acordar em breve.-Sussurrou Stella para a amiga. Lindsay já estava chorando, seus soluços sendo abafado pelo ombro de Stella.

Elas sabiam que podiam contar uma com outra, sabiam disso, elas sempre iram apoiar uma a outra, sempre. Elas não estavam sozinhas além de tudo. Mesmo assim, ambas não sabiam, na verdade, ninguém sabe quando Mac vai acordar, e isso estava matando-os aos poucos lá dentro, sem ter uma resposta dos médicos, ou, qualquer sinal que Mac podia acordar,o pior é que os médicos não tinham isso, e eles também não.

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Lindsay Messer – “Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.”
(Provérbio Chinês)