Luz e Fogo (Em Revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 7
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Prometi que postaria na Quinta, e aqui estou eu, na Sexta -rsrsrsrs-
Oii para vocês Pandinhas :3 Obrigado pelos comentários, amei, achei super-fofos ♥ Vocês são de mais, e sabem disso!!
Não estou conseguindo colocar a bendita foto do capitulo no Tumblr, então, esperem até amanhã -rsrsrs-
Esse capítulo é simples, eu quis colocar um ponto da querida Millie, de como ela está lidando com tudo o que está acontecendo á sua volta, e, tem Clarisse e Stella, as duas super-fofas de novo!!!
Espero que gostem desse capítulo. Boa leitura cat's!



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Clarisse finalmente conseguira dormir, depois do dia exaustivo que teve, mas não por muito tempo, a menina logo acordou na madrugada, era estranho ela estar lá sem seu pai, era ele quem ficava com ela todas as noites antes dela dormir, e quando ela tinha pesadelos... Mas ela tinha que pensar que ele irá voltar, que ele vai ficar com ela todas as noites, e... Ela só queria ver o sorriso dele novamente, se não era pedir muito.

Ela suspirou antes de decidir sair da cama, estava cansada, mas não iria voltar a dormir, não queria ter pesadelos, e talvez poderia conversar com Stella, já tinha virado rotina para ela, conversar com Stella toda vez que tinha um sonho ruim. Depois que ela já estava de pé, caminhou em passos lentos até a sala, onde provavelmente Stella estaria, e ela acertou, Stella havia caído em um sono pesado, depois do dia que teve aquilo foi merecido.

Mas o sono dela não estava tão “pesado” assim, porquê quando Clarisse tinha dado a meia volta para voltar pro seu quarto, Stella acabou despertando e a chamou fazendo-a virar-se novamente para encarar ela.

– Você acertou, está chovendo muito hoje.- Balbuciou Stella, ainda sonolenta. – Não vai dar para fazermos o nosso passeio agora.- Sorriu fraco. – Mas, podemos ficar aqui, e se você quiser conversar sobre qualquer coisa...- Ela palpitou. Clarisse sorriu com a proposta e sentou ao lado de Stella no sofá, gentilmente, Stella a puxou para um abraço apertado, o que elas precisavam nesse momento era só do silêncio.

O silêncio era só o que bastava para elas processar tudo o que passava com elas, esse sofrimento de não saber se Mac iria melhorar, a confusão... As duas só precisavam de um tempo, apesar que já tiveram bastante esse dia... E tudo o que elas precisavam era uma da outra para enfrentar tudo o que está acontecendo com elas.

Stella não parava de pensar em como Millie estava passando por isso, ela sempre se mostrou tão forte, mas, a preocupação sobre ela só aumentava, uma hora Stella precisaria falar com a mulher, conversar sobre tudo o que está acontecendo.

Mas ali, agora nos braços de Stella, Clarisse acabou adormecendo, o que deixou Stella mais satisfeita, a menina precisava muito de uma boa noite de sono, sem pesadelos, mas ela não poderia controlar isso, infelizmente. E também, ela precisava de um descanso, e ficar livre de pensamentos negativos, para Clarisse e Millie. E foi depois de muito “debate” em sua mente, que Stella acabou adormecendo.

*****

Uma mal noite de sono, muito mal, fez com que Millie despertasse, mas ela não queria, não queria deixar a cama, estava tão exausta, mas o sono não vinha, e a deixou inquieta, era tão ruim, mas ela não iria passar o resto da sua noite na cama em claro sem ter o que fazer, ela tinha que fazer algo para ocupar a mente, o que menos queria era pensar sobre o que estava acontecendo, sobre o que estava sentindo, ela só precisa ser forte por sua neta e pelo seu filho, eles precisavam dela, tinha também Stella, ela tinha que pensar neles primeiro, depois nela, o que ela ainda não tinha pensando foi nela mesma, só pensou nos outros, mas nunca nela. E como sempre, ela afastava esses pensamentos, o foco agora não era nela, era só em sua neta e em Stella, as duas estavam sofrendo bastante, e ela não podia fazer nada sobre isso.

Millie sentou-se na cama, se despreguiçou e finalmente levantou-se, andou até o banheiro e fez sua higiene matinal, tomou um longo banho relaxante depois vestiu uma roupa confortável para ir a cozinha e preparar o café da manhã das meninas e dela. Quando terminou suas atividades no quarto ela caminhou devagar para não acordar as meninas, mas quando chegou na cozinha teve uma surpresa, Stella e Clarisse estavam sujas dos pés a cabeça e rindo enquanto faziam panquecas, ao ver essa cena Millie riu, foi quando as duas ‘garotas’ perceberam a presença de Millie lá.

Stella riu.

– Não conseguimos dormir.-Explicou Clarisse com um sorriso travessa, o que fez Millie sorrir ainda mais.

– Eu pensei que estavam dormindo.-Falou entre gargalhadas.

Clarisse riu.

– Não estamos, agora, senta que nós vamos terminar o café.-Disse a menina.

Millie sorriu para neta, era bom vê-la em outro astral, bom para três. Millie fez o que Clarisse pediu, ela sentou no banco da bancada da cozinha enquanto as observavam preparando o café da manhã.

– Só mais esse...-Disse Clarisse, sorrindo para o que acabara de fazer em sua frente. – Panquecas com muita calda de chocolate, chantilly e o toque final...-Colocou um morango em cima. – Morango!-Exclamou, Stella e Millie riram. – Minha montanha de panquecas está pronta.-Disse orgulhosa de si mesma.

– Que você vai dividir.-Repreendeu Stella de um jeito engraçado. Clarisse não disse nada. – O que você está pensando?- Perguntou para a menina. Clarisse novamente não disse nada, Stella sorriu e começou a fazer cócegas na barriga dela, que se contorceu rindo.

– Pare Stella!-Pediu rindo.

– Você não disse a palavrinha mágica.-Provocou Stella.

– Eu divido a panqueca.-Se entregou quando já não aguentava mais.

Stella sorriu satisfeita e, as três levaram as comidas até a mesa entre gargalhadas, e por um momento esqueceram tudo o que estava acontecendo com elas. Elas tomaram café em silêncio, depois que acabaram, as três foram limpar a cozinha, Stella falava algumas coisas para distraí-las, mas faltava assunto, então o silêncio voltava novamente.

– Eu vou, tomar banho.-Falou Stella depois que já tinham limpado a bagunça que fizeram.

Clarisse sorriu.

– Eu também.-Respondeu. – Eu estarei no banheiro do meu quarto, depois nos vemos.-Falou isso e saiu rápido de lá.

Stella a obsevou preocupada.

– Ela não está lidando bem com essa situação.-Comentou Stella, e foi quando lembrou que tinha que falar com Millie também, sobre tudo isso.

Millie encarou Stella por uns minutos, depois baixou o olhar, não era só Clarisse que não estava lidando bem com tudo o que estava acontecendo. Stella encarou Millie, que agora estava encarando o chão. Não era o momento para essa conversa. Só mais algum tempo, para que Stella saiba o que falar com Millie, para não machuca-la ou algo assim. Stella mordeu o lábio inferior.

– Eu vou...-Falou apenas isso, apontando para o corredor com o dedo, Millie assentiu, a morena saiu da cozinha deixando Millie sozinha.

*****

Stella estava olhando para o tempo pela janela, estava chovendo muito, talvez elas não poderiam sair de casa, e ela não sabia como irá convencer Clarisse disso. Millie estava a observando, sabia o que estava pensando, então se aproximou de Stella e pôs a mão no ombro dela, Stella a olhou e sorriu fraco.

– O que vamos dizer?-A morena perguntou.

Millie suspirou.

– É Clarisse, ela vai entender.-Não, ela não iria, Millie só estava tentando acalmar Stella.

Stella assentiu, estava insegura, não queria ver Clarisse tendo um ataque de pânico de novo, seria a gota d’água.


– Ela não está reagindo bem a tudo isso...-Comentou Stella. – Eu estou preocupada, eu não a conheço muito bem, mas eu sei que ela não é assim.-Completou.

Elas ficaram em silêncio por um tempo, até Stella resolver falar novamente.

– Por que ela está demorando tanto?-Perguntou muito preocupada, já faziam 40 minutos que Clarisse estava no banheiro.

– Eu vou ver se ela está bem.-Disse Millie.

Millie se distanciou de Stella indo para o quarto da neta, Stella a observou por uns instantes, depois foi arrumar alguma coisa para fazer. Millie bateu duas vezes na porta do quarto de Clarisse, sem resposta.

– Clarisse!-Chamou preocupada. Ela rodou a maçaneta da porta, estava aberta, então ela entrou, deu uma olhada no quarto, mas não viu a neta. – Clarisse?-Caminhou até o banheiro, a porta estava trancada. – Clarisse, abre a porta!- Deu batidas agressivas na porta do banheiro, mas uma vez sem resposta. – Clarisse!-Gritou. Cada vez mais preocupada com o que teria acontecido com sua neta, Millie correu até a porta do quarto da menina e gritou por Stella, rapidamente Stella já estava lá.

– O que aconteceu?-Perguntou ofegante.

Millie estava pálida, Stella ficou preocupada, Clarisse não estava no quarto. Stella olhou para a porta do banheiro e tentou abri-la, sem sorte. – Clarisse...-Stella começou a dar batidas agressivas na porta. – Ursinha, abre, por favor.-A voz dela saiu falha, ela já não conseguia segurar as lágrimas. O silêncio estava as torturando, sem poder saber o que estava acontecendo lá dentro era perturbador. – Ursinha, conversa comigo...-Stella estava com a testa encostada sobre a porta, as duas mãos também. – Abre a porta.-Pediu com calam. – Me conta o que está acontecendo e, nós duas podemos ver o que vai acontecer.-Falou, mas não ouve resposta novamente.

– Stella...- Sussurrou Millie.

Stella acenou a cabeça, pedindo que tivesse calma.

– Se você não abrir a porta, eu terei que derruba-la.-Ameaçou. – Por Deus, Clarisse, responda.-Stella chutou a porta impaciente. Tudo que ela queria dizer era “Por favor, esteja cociente.” Mas Millie estava lá, e ela não queria que Millie visse a insegurança dela. – Eu vou contar até 3, se você não abrir...-Ameaçou. – 1...2...3... Eu vou abrir.-Ainda sem resposta, então ela se afastou um pouco da porta, e jogou seu corpo contra a mesma fazendo a porta abrir.

Clarisse estava desacordada no chão do banheiro, ainda estava de toalha mas não havia se molhado, parecia que ela tinha escorregado, Stella colocou uma mão na boca, Millie foi mais rápida e correu até Clarisse para checa-la.

– Ela bateu a cabeça...-Sussurrou Millie. Stella se aproximou dela para ajuda-la levar Clarisse até o quarto e por ela na cama. Com muito esforço, as duas conseguiram colocar Clarisse na cama. – O que aconteceu com você?-Murmurou Millie acariciando os cabelos da neta.

Stella ainda estava em choque, não sabia o que tinha acontecido. – Meu Deus...-Murmurou se jogando no chão. Ela ficou sentada encostada na parede perto do banheiro com as mãos na cabeça.

– Querida...- Millie se aproximou de Stella e agachou perto dela colocando uma mão no joelho dela e a outra usou para acariciar o cabelo de Stella. – Você não precisa fazer tudo isso...-Falou. Stella finalmente olhou para Millie. – Ela é uma adolescente...-Olhou para Clarisse por um momento. – Nunca vamos entende-la.-Completou sorrindo fraco. – Vem, vamos acorda-la.-Chamou levantando e ajudou Stella a levantar também.

As duas saíram do quarto de Clarisse, Millie pegou álcool para tentar despertar Clarisse e Stella a ajudou, elas voltaram para o quarto e Millie pegou um paninho e juntou com um pouco de álcool, colocou perto do nariz de Clarisse e esperou que ela despertasse.

– Será que devíamos chamar uma ambulância, ou leva-la para o hospital?-Perguntou Stella preocupada.

Millie olhou para ela. – Não é necessário querida, ela deve ter escorregado, não foi tão grave assim.-Falou. – Caso ela não acorde...-Parou quando sentiu Clarisse se mexer, ela sorriu satisfeita. – Ei.-Sorriu ao ver que a neta abriu os olhos.

Clarisse estava com um olhar confuso, e começou a levantar-se, Millie ajudou ela a sentar na cama. – O que aconteceu?-Questiona a garota.

Stella se aproximou e sentou ao lado dela do outro lado da cama. – Você deve ter escorregado quando estava no banheiro.-Explicou Stella. – Você se lembra?-Pergunta calmamente.

Clarisse nega com a cabeça.

– Eu vou ver se dar para a gente sair.-Disse Millie saindo do quarto.

– Vamos ver o papai?-Perguntou a menina esperançosa.

Stella sorriu triste e acariciou o rosto da menina.

– Isso depende do tempo...-Respondeu Stella.

Clarisse a olhou com desgosto, se reencostou na cabeceira da cama e fechou os olhos.

– Nós vamos vê-lo.-Garantiu Stella, ela segurou na mão de Clarisse por uns segundos, depois levantou e saiu do quarto, deixando Clarisse sozinha.

Stella caminhou até Millie que estava parada encarando o tempo, estava chovendo muito, era quase impossível sair de casa, e cada vez ela ficava mais preocupada, por Clarisse.

– Daqui a pouco cai granizo...-Comentou Stella, tirando Millie do seu transe. – Ou neve.-Completou, agora encarando o outro lado de fora da janela. – Se bem que, um ou outro não faz diferença.-Falou em seguida.

Millie sorriu.

– Eu liguei para o detetive Donald Flack, ele está no hospital.-Falou Millie. Stella acenou, ainda olhando em direção a janela. – Ele disse que não seria bom levar Clarisse...-Falou apenas isso.

Stella sentiu um aperto no coração, maldita tempestade, ela prometeu que levaria Clarisse para ver o pai, e agora, não sabia o que dizer para a menina.

– Eu sei querida...-Disse Millie, apoiando a mão no ombro de Stella, como se tivesse lido os pensamentos dela.

Stella abaixou a cabeça, e assim ficou, por mais de dois minutos encarando o chão, pensativa. Millie não a deixou por um segundo, mas tinha que ver Clarisse, que também precisava de um apoio.

– Ei...-Chamou Millie calmamente, fazendo com que Stella olhasse para ela. – Apenas diga à ela a verdade.-Falou olhando nos de Stella.

– É...-Stella respondeu quase sem voz.

As duas caminharam até o quarto de Clarisse, a menina estava encolhida na cama com o seu cobertor rosa. Stella se aproximou devagar para não assustar Clarisse, ela sentou ao lado dela na cama e acariciou seus cabelos longos.

– Abbiamo bisogno di credere che tutto si risolverà.-Stella sussurrou, sabendo que Clarisse entenderia, ela lembrou que Mac comentara sobre Clarisse falar um pouco italiano.
(Tr: A gente precisa acreditar que tudo vai dar certo.)

– Eu sei.-Respondeu Clarisse. Stella beijou o topo da cabeça da menina e a abraçou de lado.

– Lui voleva.-Falou novamente em italiano. (Tr: Ele queria isso)

Clarisse se aconchegou mais em Stella.

– Ursinha, ele sabe que mesmo não podendo ir visita-lo, nós o amamos e estamos pensando nele, porque ele também nos ama e, está pensando na gente.-Falou Stella, olhou para Millie e sorriu triste. – Me prometa que você vai ficar bem, e que nunca, nunca mais vai se trancar no banheiro novamente, nos deixou preocupadas.-Pediu Stella.

A menina sorriu e a abraçou. – Prometto.-Ela respondeu em italiano, Stella sorriu satisfeita. – Será que a tempestade vai durar muito?-Questiona encarando Stella.

Stella sorriu fraco, mordeu o lábio inferior. – Acho que não, se dermos sorte, quem sabe amanhã as ruas estejam limpas, assim como o tempo.-Respondeu com um sorriso torto.

Elas sorriram uma para outra e olharam para Millie, depois se encararam novamente e, acenaram com a cabeça, foi como se tivessem lido o pensamento uma da outra, e... De repente, Millie sentiu ficar sem ar, as duas estavam apertando Millie feito uma laranja, em um abraço caloroso, que Millie precisava e admitia isso. O abraço apertado durou alguns segundos, elas não queriam perder Millie, mas ainda assim continuaram abraçadas por uns minutos longos, naquele instante, era só isso que as três precisavam. Imaginaram se Mac tivesse naquele abraço, as lágrimas rolaram em suas faces como se seus pensamentos tivessem conectados de alguma forma, e elas deixaram rolar, permitiram desabar na frente da pequena Clarisse Taylor, que também chorava, Stella se achava boba, sem motivo, mas se achava, Millie precisava desabar em algum momento, não podia guardar tudo para si, Clarisse só deixou as lágrimas escaparem, não queria guardar só para ela, imaginava que logo estaria tão “seca”, que não teria mais lágrimas para derramar.

*****

Enrolada com um cobertor, sentada no sofá, estava tão encolhida dentro daquele cobertor preto que mal dava para vê-la, apenas seu cabelo cacheado a amostra, mas quando se aproximou mais dela, olhou para suas mãos, estava segurando uma xícara de café, ainda estava quente, dava para ver a fumaça saindo dentro da xícara por causa do liquido preto quente, ela parecia está petrificada, mas estava apenas perdida em suas memórias, aquela que tanto a assombrou, mas também a ajudou á amadurecer na vida, ensinou tantas coisa, e sempre ele estava perto dela, ajudando-a crescer, aquilo a assustava de uma maneira que não sabia explicar, por quê ela percebeu que sempre precisou dele, mesmo sendo essa mulher independente, que sabia se cuidar sozinha, ela precisou dele para ser essa mulher hoje, talvez por ama-lo tanto que ela se esqueceu de ser independente sozinha. Ainda com pensamentos sobre sua vida, e as lembranças de todas as coisas que ela passou junto com ele, ela não percebeu a presença de Millie na sala, a senhora mais velha sorriu, estava lá á tanto tempo e Stella ainda não havia percebido sua presença, mas ela ainda não falou nada, esperou que Stella a notasse.

Stella não notou, então Millie resolveu falar logo de uma vez, já estava cansada de ficar em pé. – Stella...-Chamou suavemente. Stella olhou para cima para ver Millie.

– Estais aqui á quanto tempo?-Perguntou com um sorriso torto. Foi meio constrangedor para Stella, uma policial excelente e, não perceber que alguém estava atrás dela, ou do seu lado, mas ela não poderia se culpar, estava “perdida” em seu mundo, isso nunca acontece com ela.

Millie sorriu ao ver o rosto de Stella ficar vermelho. – Cheguei agora.-Mentiu. – Você está bem?-Questiona preocupada, ela senta ao lado de Stella no sofá.

Stella sorriu olhando para baixo. – Eu estou. Eu acho.-Ela parecia confusa. – Não sei.-Fez beiço. Millie sorriu. – Por um momento eu fiquei com raiva do Mac, mas,-ela bufou- porque eu faria isso, quer dizer, ele sempre foi o meu melhor amigo, e eu sempre o amei, então descubro que ele tem o mesmo sentimento por mim, estragando toda nossa amizade de anos, e eu achei bom, mas, tem a Christine, ela está com Mac ou, ele me enganou, por quê eu estou insegura, eu tenho medo de acabar me ferrando, ou magoando ele, eu não quero quebrar o coração dele, mas também, não quero sair quebrada nessa história. Eu também não sei o que dizer sobre Christine, ela está sempre lá no hospital, no papel de noiva do Mac, mas, tem uma coisa nela que me deixa com uma pulga atrás da orelha, eu não sei o que é, ela parece...Talvez seja esse meu instinto de detetive de desconfiar em tudo, mas, ela, ela não parece tão preocupada com tudo.-Admitiu. – Isso não é ciúmes, eu só, desconfio, por quê se for ela quem mandou atirar no Mac ou na Clarisse, eu... Meu Deus, o que eu estou falando? Ela não seria capaz de cometer uma algo assim, acho que seja apenas essa minha insegurança. Eu só, não quero ser magoada.-Desabafou. Ela bebeu um gole de seu café e esperou Millie falar alguma coisa.

– Isso foi...-Millie não tinha o que falar, o que ela podia dizer naquele momento. – Porque você acha que Christine tem algo haver com toda essa história? Não seria mais provável você pensar que pode ser um louco que ele colocou na cadeia e, quer vingança?-Questiona.

– Eu não sei porquê eu pensei nisso, ela só, olhava estranho, e eu apenas desconfiei.-Respondeu Stella sendo sincera. – Será que ela está mentindo para nós?-Ela perguntou, essa pergunta foi mais para ela do que para Millie. – Quero dizer, será que Mac terminou tudo com ela, e agora ela está nos enganando.-Stella colocou as duas mãos cobrindo o rosto.

Millie suspirou. – Se ela está mesmo fazendo isso, é por quê ela é uma vadia.-Millie queria tanto falar isso, nunca tinha gostado de Christine, Stella ficou surpresa com o palavreado da mulher mais velha. – Só vamos saber quando ele acordar.-Falou Millie.

Stella olhou para Millie e sorriu, agradecendo pelo jeito que Millie estava a tratando-a, como uma mãe que ela nunca teve. – Obrigado senhora Taylor!-Agradeceu com um grande sorriso. – Eu não sei o que eu seria sem você.-Millie sorriu e a abraçou bem apertado, beijou o topo da cabeça dela e a deitou em sua perna. Stella colocou a xícara que ainda continha o café que ela colocara antes em cima da pequena mesa e deitou a cabeça na perna de Millie, se sentindo mais aliviada por ter desabafado com Millie.

–Sempre que precisar!-Respondeu Millie.

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Stella Bonasera –“Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma.”
(Johann Goethe)


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso, espero que tenham gostado do capítulo, amanhã eu posto a foto no tumblr!
O próximo dia que irei postar será na segunda ou quinta que vem, será os dias que pretendo sempre postar a fic, e se não der nesses dois dias, será no sábado -rsrsrsrs-!! Então já sabem né, quinta/segunda/sábado



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