Luz e Fogo (Em Revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 4
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Notas iniciais do capítulo

Oii' pessoal :3 Eu sei que faz tempo que eu não posto, eu tive um mês muito CHEIO, então, por favor, me desculpem, eu prometo que vou fazer o possível para atualizar a fic mais rápido!!! E, obrigado pelos 'coments' ♥ EU AMEI, ri, chorei, vocês são de mais ;) Obrigado mesmo, desculpem não responder, eu 'ia' responder ontem, mas o meu pc estava com um "treco" aqui, e ficava se desligando, mas agora está tudo bem, por isso estou postando hoje :3
Bom, espero que apreciem bem esse capitulo-hihihi-, eu fiz semana passada, mas eu apaguei a metade, e aqui está o resultado. Eu não sei se vocês vão gostar, e, eu fiz pequeno esse, não foi preguiça, eu queria muito fazer um capitulo com menos de 2000 palavras, não tá com menos, mas tá pequeno (eu acho)!!
~ É isso!
Até lá embaixo cats =^v^=



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Eu queria acordar, mas eu não conseguia, é como se eu estivesse preso a esse pesadelo para sempre. Eu as vi lá, chorando, e eu não podia fazer nada para ajuda-las, eu estava ‘preso’ e só queria acordar desse pesadelo sem fim.

Eu vi eles tentando me trazer de volta, eu vi quando minha pequena Clarisse gritou quando aquele homem veio para atirar nela, mas acabou que atirou em mim, eu vi o sorriso da minha amada, seus olhos brilhando e seu corpo contra o meu, eu vi o sorriso da minhafilha quando pequena, e depois, já maior; Mas depois tudo mudou, veio a realidade, meu corpo no me respondia mais, eu já não tenho controle sobre mim, o sorriso de Clarisse tornou-se um enorme preto, já não via mais nada, além do ‘nada’. Tudo apagou, já não ouvia mais vozes, já não via mais as imagens das pessoas aterrorizadas ao meu redor... Eu tentei gritar de dor, tentei fazer com que minha voz saísse, eu tentei. Tudo agora se tornou nada, meu mundo, minha prisão mortal, eu naquele momento, eu achei que estava morto, mas eu acordei, acordei em uma sala branca, pessoas ao me redor usavam um desfibrilador, eu não senti, e foi quando eu vi; Era uma sala de cirurgia, era eu naquela maca, era realmente meu corpo lá estirado sem vida; Mas o que estava fazendo ali?
Minha memória foi voltando aos poucos, o mercado, Clarisse, depois umas caras estranhos dentro da loja, o som de um tiro soou como um eco, e uma pessoa estirada no chão, era eu. Depois já não lembro de mais nada, além de que tem alguém tentando me manter acordado...

#####

Era um dia frio de setembro, eu estava em minha sala pensando, mas alguém entra me tirando do meu “mundo”. “Você devia ir para casa, ficar com Clarisse.” Ela disse com um pequeno sorriso. Eu não sei o que seria de mim se não fosse ela.

Eu forcei um sorriso, e encarei o chão antes de olhar nos olhos dela. “É sexta, ela ainda está com a irmã de Claire em Hamptons.” Eu Respondi.

Ela sorriu fraco, e sentou-se na cadeira a minha frente. “Você conseguiu a guarda?” Ela perguntou cabisbaixa.

Eu respondi-lha em silêncio encarando o chão, ela entendeu a resposta. “Parece que a tia tem mais ‘recursos para cuidar de uma criança’”. Faço aspas com a mão e reviro os olhos depois. “Meu trabalho não ajuda muito.” Eu disse por fim.

Senti que ela colocou sua mão sobre a minha , então eu segurei sua mão e apertei, não com muita força, ficamos assim por alguns minutos, em um silêncio reconfortante.

“Você sabe que pode contar comigo sempre.” Ela disse com um pequeno sorriso que eu devolvo. Eu sempre pude contar com Stella, ela é uma ótima amiga, não imagino o que seria de mim sem ela. “Eu sei!” Eu disse finalmente olhando nos olhos dela.

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Eu lutei contra o meu corpo para acordar, mas eu não consegui. Tudo voltou a ficar escuro novamente, eu estava sendo sufocado, as imagens da minha Clarisse veio em minha mente como um flash, eu não podia morrer, não agora, eu tinha que ficar, para a Clarisse, para a minha mãe e, para Stella.

“Papai!” Uma menininha de cabelos curtos correu até a mim, eu sorrir para ela e peguei no colo.

“Hei, minha garotinha!” Eu baguncei os seus cabelos encaracolado. Ela agarrou meu pescoço com muita força. “Papai tá aqui meu amor.” Eu disse para ela, senti que ela sorriu em meu ombro.

“Ah, ai estão vocês.” Stella veio até nós com um sorriso e com aparência cansada, ela estava correndo por causa da Clarisse. “Nós temos que ir.” Ela forçou um sorriso, eu retribui. Me afastei de Clarisse para pegar minha coisas, ela e Stella estavam de mãos dadas para saírem, eu sorrir para as duas, e sai da minha sala junto a elas.

Clarisse olhou para mim e abriu um lindo sorriso. “Vamos ver a mamãe?” Ela me perguntou inocentemente. Eu sorri tristemente e segurei-lhe sua mão apertando levemente.

“Vamos sim meu amor.” Eu respondi-lha. Eu sei, vai ser impossível, eu também queria muito ver minha mulher, a mãe da minha filha, mas é impossível, eu só não quero ter que explica-la que a mãe dela não voltará mais.

Clarisse sorriu alegremente ao saber que vai ver a mãe. Faz um ano que Claire morreu, minha pequena Clarisse já têm três anos, ela não lembra muito de Claire e por isso sempre me pergunta sobre ela. Eu ainda não sei como eu vou explicar para a minha garotinha que a mãe dela foi embora e nunca mais vai voltar.

****

Ela sentou junto a mim no sofá da sala, eu olhei nos olhos dela, ela estava com medo, assustada e triste, o olhar dela é de partir meu coração. “Clari, a mamãe não vai voltar mais por quê ela está viajando.” Eu disse isso para que ela entendesse que a mãe dela não pode mais voltar.

“Por que a gente não foi com ela?” Perguntou Clarisse inocente.

Eu sorriu para ela. Depois que formos visitar o tumulo de Claire, Clarisse não parava de perguntar sobre a mãe para mim e para Stella, então eu resolvi que teria que contar a ela de uma maneira mais fácil para nós aceitarmos sua partida, ou para eu mesmo me convencer que Claire havia partido. “Porque, meu amor, as vezes as pessoas têm que viajar sozinhas, e a mamãe teve que ir sozinha.” Expliquei.

Ela me olhou triste. “Eu não quero que minha mamãe fique sozinha, papai.” Ela me olhou com um olhar desesperado.

“A mamãe vai se encontrar com o vovô quando chegar, e com a vovó também.”

“Papai, eu queria ir ficar com minha mamãe e com o meu vovô e com a minha vovó.”

Eu sorrir para ela. Como explicar para uma menina de três anos que sua mãe morreu? Ela nem sabia o que era a morte ainda.

“A mamãe morreu?” Ela perguntou chorando. Eu não consegui responder. “ A mamãe morreu.” Agora ela afirmou. E o que eu poderia dizê-la?

Eu a abracei com força. “Vai ficar tudo bem meu amor, eu estou aqui.” Disse a ela para que não se sinta só.

“Papai, eu não vou ter mais mamãe?” Clarisse pergunta entre soluços. Eu a abraço ainda mais. Eu não soube o que dizer a ela depois.

#####

Tudo veio como um flash... O dia em que Claire morreu; Eu tentando explicar para Clarisse o porquê da mãe dela não voltar mais para casa; O pedido de casamento que fiz a Christine; Meu reencontro com Stella; Minha conversa com Christine hoje mais cedo. Cada vez eu me lembro de mais coisas, mais momentos, momentos que me arrependo profundamente, e que me orgulho mais.

POV Mac off

Clarisse estava se rebatendo contra ela na cama, ela começou a gritar e se arranhar. Com o barulho que Clarisse estava fazendo, Stella correu para o quarto da menina e se assustou ao vê-la desse jeito, para acalma-la, Stella foi até ela e sentou-se na cama, a abraçou por trás e esperou ela parar.

– Tá tudo bem, tudo bem.- Disse Stella quando a menina acordou e começou a chorar.

– Eu tive um pesadelo, Stella.- Choramingou Clarisse.

Stella acaricia o rosto suado da garota, e a abraça para ela se sentir segura.

– Vêm, vamos dar uma volta.- Stella puxa Clarisse devagar e a tirou da cama.

– Agora?- Questiona com a voz tremula.

– É!- Afirmou com um pequeno sorriso.

Clarisse concordou, ela confia em Stella, por isso a seguiu. As duas saíram de casa para dar uma caminhada na rua, estava muito frio, então Stella abraçou Clarisse enquanto caminhavam, Stella também foi contando algumas histórias dela e de Mac, falou sobre a mãe da garota, sobre a equipe, falou um pouco sobre Nova Orleans, e quando terminaram a conversa perceberam que estavam em frente ao prédio de Mac novamente.

– Olha só, nem precisamos nos preocupar em voltar.-Zombou Stella.

Clarisse sorrir para Stella, ela já estava se sentindo melhor, caminhar com Stella a fez bem.

– Você está bem?-Stella pergunta para Clarisse.

– Eu acho que sim.-A menina respondeu com hesitação.

Stella sorrir compreensiva e puxa Clarisse para um abraço.

– Vai ficar tudo bem.- Garante Stella acariciando os cabelos de Clarisse. – Clarisse, meu bem, olhe para mim.- Pediu Stella desfazendo do abraço e fazendo com que a garota olhe para ela, Clarisse a encarou. – Você pode contar comigo pra tudo, sempre e sempre.- Garante ela. – Quando quiser falar, eu vou está bem aqui para você. Eu não vou pressionar você, eu não quero, eu só quero ser sua amiga.- Afirmou ela com as mãos no rosto de Clarisse.

– Porque você não pode ser minha mãe?- Perguntou Clarisse entre soluços e com um pequeno sorriso. Stella sorrir e puxo-a para outro abraço. – Por tanto que eu seja sua amiga.- Respondeu Stella com um pequeno sorriso em meio das lágrimas.

– Eu só queria acordar desse pesadelo.- Desabafou Clarisse ainda nos braços de Stella. – Eu quero meu pai, e quero que você fique, e que não vá mais embora.- Completou por fim.

– Eu vou sempre está aqui por você.- Afirmou Stella. Com o coração acelerado, cheio de dor, triste, mas ao saber que Clarisse a queria como mãe, seu coração derreteu de emoção, e mais nada importava para ela agora, a não ser a menina em seus braços, a pequena garotinha Taylor, a filha do amor de sua vida. Como Stella ama essa garota, ama como se fosse sua própria filha, ama como ama Mac. Deus, como ela ama esses dois, Clarisse e Mac a faz se sentir tão bem, faz ela se sentir viva.

– Obrigado!- Clarisse agradeceu.

****

O dia amanheceu frio hoje, no apartamento de Mac Taylor, Millie Taylor foi a primeira a despertar, ela suspirou antes de sair da cama e andou em passos lentos até o banheiro, fez sua higiene matinal, tomou um longo banho e pôs uma roupa confortável de frio, quando já estava pronta, Millie vai até a cozinha preparar o café da manhã dela e das meninas, o que não demorou muito, em dez minutos ela já havia feito muita coisa, quando estava terminando de pôr as panquecas na mesa do café, Clarisse entra na cozinha com a cara de sono e o cabelo todo bagunçando, essa imagem fez com que a mulher abrisse um belo sorriso.

– Bom dia!- Saudou uma sorridente Millie.

– Bom dia.- Respondeu Clarisse, parecia mais que estava gemendo.

Millie sorrir enquanto põe mel na mesa. – Sente-se para comer.-Disse Millie.

Clarisse sentou, cruzou os braços e deitou sobre eles. – Clarisse Taylor, acorde.- Ordenou a mulher mais velha com um tom de ironia.

Stella entra na cozinha sorrindo ao ver Millie tentando fazer com que Clarisse desperte.

– Clarisse, por favor, obedeça sua avó, nós temos muito o que fazer hoje.- Pediu Stella docemente.

– Mas Stella...- Choramingou a menina.

– Mas Stella nada. Acorda Clarisse.- Zombou Stella.

– Sem essa de “mas”, Clarisse, você tem que ir para escola.- Fala Millie.

Clarisse revira os olhos, e olha para Stella com desespero. – Stella.- A menina faz bico.

– Eu estou morrendo de fome.- Stella ignora Clarisse, e senta junto a ela na mesa com um sorriso.

Clarisse revira os olhos para Stella, e cruza os braços. – Não seja uma menina mimada, Clarisse.- Millie repreende.

– Eu só queria ver o papai.- Choraminga a menina.

Stella olha para Clarisse e fala: – Minha linda, você tem uma prova importante hoje, e mais, seu pai quer que você estude bem muito para ele se orgulhar de você.- Incentiva Stella.

– Para de usar meu pai.- Falou irritada. – Eu não quero ir para escola, eu não consigo.- Começa a chorar e saiu correndo da cozinha. Stella olha surpresa e corre para falar com ela, mas ela se trancou no quarto

– Clarisse, por favor, vamos conversar!- Chama Stella. Millie fica observando-a. – Clarisse, eu quero falar com você, eu estou te esperando na sala, e se você não vir, eu derrubo a porta.- Stella ameaça.

É claro que Stella não iria derrubar a porta, apenas ameaçou e foi esperar Clarisse na sala, Millie ficou com Stella esperando a menina, as duas ficaram em um silêncio confortável enquanto espera por Clarisse.

Stella de repente se sente tonta, ela se levanta do sofá, mas acaba caindo de volta, Millie corre até ela.

– Eu estou bem.- Assegurou-lhe Stella.

– Não, você não está.- Retrucou Millie, preocupada ela vai á cozinha e pega um copo com água para a grega, volta para a sala e entrega para Stella que agradece,ela bebe o líquido devagar.

Millie a observa preocupada, Clarisse entra na sala devagar para elas perceberem a presença dela, Millie encara a neta, e Stella ao perceber a presença de Clarisse levanta os braços para que Clarisse viesse para um abraço, Clarisse correspondeu e foi abraçar a morena.

– Desculpa.- Lamentou.

– Não tem problema.- Assegurou-lhe Stella.

Millie sorriu com a imagem das duas, algumas lágrimas começaram a rolar em seu rosto de tanta emoção, Stella sorrir para ela e a chama para o abraço, Millie corresponde abraçando as duas meninas.

######

Mac Taylor –“Queria acordar, mas não era um sonho.”
Caio Fernando Abreu


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Notas finais do capítulo

Então, foi bom ou ruim?
Ficou meio "sei lá"?
Me digam o que acham!! Dessa vez eu prometo responder todos os comentários ♥
Eu tentei fazer essa última parte ser 'fofa', mas eu fiquei "sei lá" :3
Bom, bom, eu prometo postar o próximo mais rápido possível ;)
Espero que tenham gostado ☺ Até mais ^Bjs, Bjs Cats^



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