Luz e Fogo (Em Revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 17
Diga alguma coisa!


Notas iniciais do capítulo

Como prometi, quinta-feira (se bem que hoje em particular já é sexta), mas aqui estou!! Eeeh, queria agradecer o carinho de vocês ♥ esses comentários me deixam no chão (segura o forninho Juh), sinceramente é o que me faz seguir com a fic e me dar inspiração (Bendita inspiração). E como eu amo muito vocês, já tenho outro capítulo pronto (ér...só rascunho) para ser revisado, estou pensando seriamente em posta-lo no domingo.
Infelizmente, creio que esse é o último capítulo do mês :'( Porque não podemos continuar em março? Semana que vem começará as minhas provas *urgh* e eu não sei se poderei dar o meu tempo para a história. ~~tenso~~ O capítulo anterior foi meio tenso (tudo pra mim é tenso agr), então esse é mais, e vocês saberão o porquê. O próximo, creio eu que será mais fofinho (um pouco), e, vou voltar a escrever no pov dos personagens, espero que me digam se preferem no pov deles ou como está agora (?), a parte mais divertida é escrever no pov de Clarisse =D!!!
A vacaaaaaaa da cara preta, tá presente nesse capítulo ?( vamos mata-la agora? Vamos!
Meus sentimentos estão feridos..... hahaha ~ só um pouco da minha reação ao ler o cap (tô falando demais). Bora deixar de palhaçada e começar a leitura.
PS: Nova leitora aqui em Luz e Fogo, bem-vinda Luna ♥ Obrigado pelo comentário ♥.♥ espero realmente que esteja gostando de ler a fic!!



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— Diga alguma coisa!-Pediu Stella um pouco exaltada no momento, mas não assustou Clarisse.

A menina respirou fundo. Era a hora. Ela iria contar a Stella o que havia acontecido enquanto a mulher esteve fora. Como sua avó disse, ela teria que ser cuidadosa, não assustar Stella como estava fazendo agora. Tomou uma respiração profunda decidida em dizer a namorado do seu pai que ele acordara... Faltou palavras no momento. Parecia que ela não  conseguia respirar. Seu cérebro parecia não estar respondendo aos seus comando, sua boca não abriu nem para uma tentativa, e a emoção tomou conta dela novamente fazendo-a chorar. Stella não podia deixar a menina sozinha e entrar no quarto, então a puxou para outro abraço apertado, inalou o cheiro doce do shampoo da menina e de repente não queria mais soltar ela de si. Sentiu o dever de ficar com ela em seus braços e protegê-la. E então algumas memórias do passado veio à tona, quando ela nem se quer podia se aproximar de Clarisse com medo que a tia da menina a tirasse do pai, e agora que ela podia estar próxima da menina ela não queria perder isso. Nunca mais.

— Apenas diga que está tudo bem!-Pediu Stella para a menina que não proferiu uma palavra se quer até agora.

Clarisse engasgou. Era uma noticia tão boa, mas ela estava se sentindo tão fraca que não conseguira dizer a Stella sobre. Ela queria. Mas não conseguiu.

No momento, Millie estava se aproximando delas sem saber se sua neta contara a Stella de seu filho ou não. – Hey!-Chamou a senhora suavemente. Stella e Clarisse que até então estavam abraçadas viraram para Millie que esperava por elas para saber se Clarisse disse o que tinha que dizer para Stella, mas concluiu que não. Sua neta não conseguira. – Stell, você precisa falar com alguém.-A mulher tinha um olhar sério, o que preocupou Stella. Quem diabos queria falar com ela? Ela quis saber.

Sem dizer uma palavra, a grega acompanhou Millie até o quarto de Mac. A porta abriu e Millie foi a primeira a entrar, Stella atrás e Clarisse logo em seguida. Tinha dois enfermeiros arrumando a cama de Mac, empatando a visão delas para o homem deitado na cama do hospital. Assim que os enfermeiros se afastaram de Mac dando uma boa visão sobre o mesmo, Stella arregalou os olhos para o que viu. Ao seu lado, Millie tinha um sorriso e Clarisse ainda estava a chorar.

Stella não tinha nenhuma reação naquele momento.

Mac sorriu ao ver a mulher que ama.

Clarisse não conseguia falar de tanta emoção.

Millie deixou uma lágrima escapar.

Foi uma emoção que, ela não conseguia descrever, só em ver o homem a quem a ama com os olhos abertos e sorrindo para ela foi algo que ela realmente não soube como agir sobre. Contendo as emoções, Clarisse conseguiu proferir uma palavra depois de tanto tempo em silêncio.

— Desculpa!-Olhou para Stella com um sorrisinho, mas a mulher permaneceu parada sem dizer uma palavra.

— Stella?-Ela o ouviu. Depois de tanto tempo sem ouvir a voz dele, Stella finalmente ouviu agora. De olhos abertos e sentado. Vivo! Seu Mac estava lá, mais vivo que antes, olhando para ela, falando com ela. Uma lágrima caiu de seus olhos e ela correu até a cama dele, o abraçou com cuidado e bem rápido, colou suas testas uma na outra e tinha uma mão em seu rosto, as mãos de Mac estavam na cintura dela.

Os enfermeiros tinham saído para dar privacidade à mais a família.

— Eu senti tanta sua falta...-Sussurrou Stella, as lágrimas já molhando todo o seu rosto e indo até o pescoço, mas nem ela se importou. – É verdade?-Ela pediu a ele passando a língua entres seus lábios e mordendo o mesmo.

Mac só pôde rir. – O quê, meu amor?-Chama-la de “amor” se tornou tão comum para ele que parecia que o tempo não tinha passado. E para ele não tinha passado mesmo, já que estava em coma e sonhando ou tendo ilusões sem saber do que estava acontecendo realmente.

— Você...-Respondeu juntando os seus lábios com o dele para um...dois...cinco selinhos. – Você!-Ela repetiu.

As duas Taylors trocaram um olhar compartilhando um sorriso ao verem essa cena, apenas de não conseguirem ouvir o que os dois diziam um para o outro.

— Eu senti sua falta, mas não do jeito que você sentiu a minha.-Disse ele. – Eu não sei o que aconteceu no dia do meu aniversário, eu só lembro de ter conversado com você uma noite antes.-Falou ele, ainda com a testa colada com a de sua amada. Ele precisava explicar. Retirou devagar suas mãos da cintura dela quando a mesma se distanciou dele para ouvi-lo. Levou sua mão até a dela e segurou firmemente recebendo o mesmo. – Clarisse me contou um pouco do que aconteceu, mas um médico veio e interrompeu.-Olhou para a filha e estendeu a outra mão livre do seu lado esquerdo para que a menina fosse até ele, e ela foi, apertou a mão do pai sentada na cama ao seu lado. Os dois esperando uma reação de Stella. – Eu lembro de ter colocado Clarisse na cama naquela noite, ela dormiu no sofá no meu colo -sorriu ao falar de sua lembrança-, eu beijei sua testa e sai do seu quarto.-Olhava para filha, mas depois voltou o olhar para Stella. – Eu liguei para você.-Disse para ela.

Stella assentiu limpando as lágrimas com a mão livre. – Eu lembro.-Respondeu ela.

Mac olhou para a mãe, e sorriu. Mas logo dispersou o sorriso substituindo por uma aparência triste, cansada e confusa. – Eu só me lembro de acordar aqui...-Engoliu em seco. Stella apertou sua mão em apoio. – Eu estou feliz que esteja aqui.-Seu olhar foi em Stella, depois para sua mãe. – As três...-Olhou para Clarisse que sorria emocionada, a menina deitou a cabeça no ombro de Mac. Stella lembrou o quanto ela se sentia culpada sobre o pai ter levado um tiro para protegê-la, achou que eles não tiveram ainda essa conversa, Clarisse ainda tinha o mesmo olhar triste no rosto que ela notou.   

— Eu sinto muito, papai!-Choramingou Clarisse com o rosto enterrado no pescoço de Mac. Ela estava com vergonha para olhar na face do pai. Stella notara isso.

— Clari...-Ele tentou falar, mas a menina interrompeu.

— Eu não queria que isso acontecesse com você por minha culpa!-Começou a ficar descontrolado e Stella previu que ela poderia estar tendo outro ataque de pânico.

— Ei, Clarisse!-Stella chamou, soltando a mão de Mac e indo até a menina, colocou as mãos em seus ombros e a puxou. – Apenas respira!-Pediu Stella. Millie se aproximou para ajudar e Mac ficou sem reação por não poder ajudar a socorrer sua filha. – Ursinha, está tudo bem.-Clarisse ouviu a voz de Stella, quase sumindo.

— Filha, respira!-Millie dizia tentando controlar Clarisse que estava chorando descontroladamente nos braços de Stella. Foi ai que Stella concluiu o porquê Clarisse não ter-lhe contado de imediato que seu pai tinha acordado.

— O quê está acontecendo?-Pediu Mac preocupado.

Millie foi a que se virou para ele para explicar. – Clarisse está tendo um ataque de pânico.-Disse ela e Mac a olhou com as sobrancelhas levantadas. – A história é longa, meu filho.-Disse a mulher voltando a ajudar Stella à tentar controlar Clarisse.

As mulheres levaram a menina até o sofá e Millie entregou um copo com água. Clarisse tremia e só conseguiu beber o líquido com a ajuda de Stella. Novamente, Millie voltou para o filho.

— Quando ela se acalmar...-Aproximou-se do filho e segurou sua mão apertando-a. Mac correspondeu ao aperto de mão de sua mãe, mas sua atenção estava em sua filha. – Contará tudo o que houve naquele dia no mercado para você. Fora isso, preciso que saiba que ela sente-se culpada.-Quando Mac iria questionar o porquê, sua mãe interrompeu-o. – Espere filho!- Pediu ela. – Quando ela contar você saberá. Só preciso que você a acalme.-Pediu docemente. Mac levou a mão de sua mãe até sua boca e beijo-a. – Eu te amo!-Disse a mulher beijando a bochecha do filho. – Quando estiver preparado.-Disse ela.

A porta do quarto foi aberta , e Millie olhou para trás para ver quem era.

Ouve-se um clique na porta, alguém abriu-a e foi devagar, apenas Millie e Mac prestavam atenção na porta se abrindo, curiosos para saber quem estava atrás dela que não bateu antes. Quando a porta foi totalmente aberta, uma mulher loira deu sua presença por notada ficando em pé surpresa na porta. Eles não conseguiam decifrar se ela estava surpresa por ver Mac finalmente acordado, ou por ele estar vivo. Que, para algumas pessoas naquele quarto fazia diferença. Ainda tomada pela surpresa de ver seu noivo sentando na cama e vivo, Christine engoliu em seco e deu dois passos para frente, viu de relance o olhar de Stella sobre ela e Clarisse no colo da mulher. Mas seus olhos foram para sua frente onde o seu noivo estava acordado e sua mãe estava ao seu lado. Ela nem sequer conseguiu pronunciar uma palavra, nada saiu de sua boca para ajudar, apenas um suspiro parecendo estar aliviada e os olhos marejavam.

— Você acordou...-Sua voz falhou na hora, mas Mac conseguiu escutar o que sua noiva falara. – Eu...-Tossiu quando viu que estava sem fala. Emoção, talvez? Eles não sabiam, mas a loira realmente parecia surpresa.

— Sim.-Mac respondeu curto e grosso. Pela sua voz dava para perceber o quão sério ele queria falar com ela, mas não seria agora, Mac não podia sentir emoções muito fortes por agora e não precisava ter essa conversa com Christine justo na hora que ele queria gastar um tempo com as mulheres de sua família. – Christine, precisamos conversar...-Antes que ele falasse mais alguma coisa, a loira correu até a cama dele e o abraçou forte matando a saudade que sentira do homem a quem dizia amar. E então o abraço se tornou algo mais, foi para um selinho que a mulher dera sem ser correspondida por Mac.

Stella ficou atordoada ao ver aquela cena, ela sentiu seu chão desabar. Olhou para os lados abismada, seus olhos vermelhos querendo derramar as lágrimas que nem ela sabia que ainda tinha para derramar. Abraçou Clarisse docemente, sua atenção foi para a menina que respirava em um ritmo acelerado, o que estava deixando-a preocupada.

— Christine, é melhor nos retiramos, Mac precisa descansar e, vocês conversam depois.-Pronunciou Millie vendo a tensão entre eles, olhou para o filho esperando uma aprovação e ele lhe deu sinal positivo. Seus olhos caiu para Stella tentando ainda acalmar sua neta, ela vira a reação da grega quando Christine beijou o seu filho.

— Okay!-Concordou a loira sorrindo fraco, se inclinou para beijar Mac, mas o homem virou a cara recebendo apenas um beijo na bochecha.

Stella levantou-se para sair do quarto e não olhou para Mac uma vez se quer, levantou Clarisse e a levou para fora do quarto, a porta ainda estava aberta, e Christine saiu logo em seguida sem reação. Millie ficou no quarto com o filho que estava preocupado com Stella, a mulher olhou para o sofá onde à pouco a grega estava sentada e viu a bolsa dela, estava um pouco aberta e tinha o que parecia ser exames, e uma pontada de curiosidade bateu sobre ela.

— Junior, descanse.-Pediu Millie docemente passando a mão na face do filho. Dois enfermeiros apareceram e Mac começou a protestar não querendo que eles o tocassem, mas era os tratamentos de rotina, enquanto ele estivesse acordado eles iriam fazer isso para saber que tudo estava em ordem com o paciente.

Se distanciando do filho, Millie foi até o sofá e pegou a bolsa de Stella em mãos, sabia que não devia fazer isso, mas estava preocupada com ela. Retirou o exame da bolsa da grega e leu baixinho a única parte que a interessou. – Positivo para gravidez...-Ficou boquiaberta com essa novidade, olhou para o filho que nem prestava atenção nela e voltou para o que estava em mãos, foi rápida em guardar o exame no local onde antes estava. Deixou a bolsa onde tinha ficado antes e saiu do quarto. No corredor viu a tensão entre Christine e Stella, as duas se comiam pelo olhar, mas não diziam nada, o que já era uma coisa.

Clarisse olhava para a avó em confusão, ela já estava respirando melhor agora, e tinha acalmado mais. Só não entendia o por quê de Christine estar lá e olhando assim para Stella. Millie olhou para neta balançando a cabeça para que a menina deixasse para lá, mas como Clarisse era não iria deixar isso para lá, ela queria saber o que estava acontecendo.

— O quê você ainda faz aqui?-Christine perguntou para Stella com desprezo.

Clarisse estava ao lado de Stella e tinha um olhar desafiador no rosto. Iria retrucar, se não fosse sua avó intervindo é claro.

— Vamos manter a calma aqui!-Pediu a mulher mais velha em um tom autoritário. A loira revirou os olhos e Stella nem ligou para as suas ofensas, continuou onde estava ao lado da filha do homem a quem amava. Mas o olhar que a mulher estava dando-a a deixou perturbada.

—  O que aconteceu, Christine?-Stella perdera a paciência e teve que falar alguma coisa, não conseguiria ficar por tanto tempo calada sem retrucar. Por mais que soubesse o quanto irracionalmente estava lindando com isso agora, podendo até colocar a investigação em risco, ela precisava da verdade mais do que ninguém. Não foi sobre Mac levar um tiro, foi sobre o relacionamento deles. – Mac te deu um pé na bunda e você ficou com raiva?-Questionou Stella sendo repreendida por Millie que segurou firmemente o braço da morena antes que ela fizesse qualquer besteira. – Stella, acalma-se!-Pediu Millie repreendendo a morena que parecia não escutar ela.

— Você é uma invejosa!-Gritou Christine. Quem passava por lá parava para olhar o que estava acontecendo. – Sou eu que estou com Mac agora, você não teve a chance e perdeu!-Provocou a loira.

Rindo ironicamente, Stella retrucou. – É mesmo?-Usou seu tom de ironia, Millie era incapaz de impedir essa discussão e manter Stella longe de Christine. No momento a mulher mais velha só pensava na criança que Stella carregava na barriga e em Clarisse, a menina  que não entendia nada que estava acontecendo estava à ponto de “voar” na cara de Christine pelo o que ela disse a Stella. – Onde você estava dois meses atrás? Hun? Com quem você acha que o seu noivo ficou? Ele foi atrás de mim, não de você!-Stella gritou ainda em seu tom irônico e irritada. – Você é uma vadia manipuladora que só está com o Mac porque ele te ajudou, você é incapaz de amar. Sua voz é tão irritante que nem o seu noivo quis mais escutar!-Gritou mais Stella, desprezo presente em sua voz. Clarisse e Millie olhavam abismadas para as duas, não sabiam o que fazer no momento. Mas por dentro, Clarisse estava rindo do que Stella dissera para Christine.

— Ele pode ter ido atrás de você, mas é a mim que ele ama.-Se gabava Christine, seu tom alterado mudou para um mais neutro, aliais elas estavam em um hospital. – Ele me contou o que aconteceu entre vocês.-Riu ela. – Acha mesmo que ele vai me deixar para ficar com você? Faça-me um favor, olhe só para você.-Deu uma risada irônica. – Nós vamos rir da sua cara quando estivermos nos casando!-Dessa vez ela se alterou.

— Você é uma mentirosa!-Gritou Clarisse se intrometendo. Stella olhou para a menina e foi abraça-la. – Ela está mentindo, Stell, eu sei que está. Não acredita nela!-Implorou a menina. – Nós te amamos Stell!-Essa última frase fez com que a grega desabasse, ela também os amava, mas o que Christine disse pareceu tão real. Teria mesmo Mac contado a ela sobre New Orleans? Ela esperava que não, e o pior era que nunca saberia a verdade já que Mac não lembrara o que aconteceu no dia em que levou um tiro.

Christine observava a cena de perto revirando os olhos.

— Eu também te amo, ursinha!-Respondeu Stella para a menina. Virou-se para encarar a loira novamente soltando Clarisse de si. – Você é louca.-Disse ela calmamente. – Devia parar para ouvir suas próprias palavras, Christine, você precisa de ajuda.-Ao acabar de dizer isso, a loira veio com a mão para dar na cara de Stella, mas a grega, muito ágil impediu isso segurando o pulso de Christine no ar.

— Com quem você acha que ele vai ficar? Com a mulher de um caso de uma noite, ou a mulher que está esperando um filho dele?-Desafiou Christine, olhando nos olhos de Stella que ainda segurava o seu pulso. Com isso, Stella largou o braço da loira com os olhos vermelhos, a vontade de chorar estava voltando de novo. E não foi só Stella que ficou surpresa com a notícia, Clarisse e Millie também. – Foi o que eu pensei!-Deu por convencida e saiu de perto delas com rapidez.

Stella levou a mão até a boca. Deus! Ela queria socar a cara daquela mulher, mas se controlou. De repente se sentiu enjoada e sua cabeça estava latejando. – É mentira dela!-Clarisse se convencia disso. A menina foi até Stella e puxou seus braços para baixo segurando-os, fez a morena olhar nos olhos dela para que falasse. – Não acredita nela, por favor.-Implorou a menina. Stella não sabia o que dizer naquele momento. Ainda sem reação, Millie se aproximou aos poucos das meninas, levou a mão até o ombro de Clarisse pedindo para que se afastasse, e relutante Clarisse soltou os braços de Stella e se afastou. A grega continuava do mesmo jeito que Clarisse deixara. 

Ela não podia acreditar. Não conseguia. Se Christine estivesse falando a verdade, então, ela e Mac nunca mais iriam ficar juntos, por que, tinha em si que Mac não iria deixar a mulher que estava grávida dele sozinha, os dois iriam se casar e ela iria ficar sozinha. Seu pensamento foi para o seu filho. Ela também carregava um filho de Mac em seu ventre. Diferente de Christine, tudo isso era real. Esperava por si que Christine estivesse mentindo, porque se tivesse que se afastar de Clarisse mais uma vez ela não saberia o que fazer. Criar o seu filho sozinha... Claro, ela podia fazer isso, mas queria estar perto do pai do seu filho e da irmã dele. Uma lágrima solitária caiu de seus olhos escorrendo pelo seu rosto.

Ela estava perdendo a cor.

— Stella, você não pode ficar assim!-A voz de Millie chegava longe dos ouvidos da morena. – Pense na pessoa que depende de você para isso, não é só você Stella, pense nisso...-Essas palavras puxaram Stella de seu devaneio, foi como se Millie esteve se referindo ao bebê que carregava na barriga, e era mesmo, mas para Stella não foi. Millie tinha razão, o médico que lhe atendeu dissera para não tomar emoções muito fortes, e era exatamente o que estava fazendo.
Foi o jeito mais fácil de ajudar a Stella convencendo-a de, não só ajuda-la, mas também ao bebê que esperava. Não precisou mencionar sobre o bebê claramente, Stella iria entender do jeito que ela falou. E funcionou.

— É...-Stella sussurrou. Olhou em direção a Clarisse que estava encarando-a. – Desculpe-me!-Lamentou para a menina. Ela estava mais calma agora, tinha se recuperado do baque que levou quando Christine disse aquelas palavras. Era difícil demais pedir para esquecer?

A porta do quarto de Mac se abriu saindo de lá os enfermeiros que estavam cuidando dele, Millie pedira para Clarisse entrar e ficar com o pai, e assim a menina o fez. Os pensamentos de Millie foram para que Christine dissera, não deixou só Stella abalada, como a ela também. Lembrava quando arrancou do filho sobre ter começado um relacionamento com Stella e como seus olhos brilhavam ao falar dela, sua voz apresentava uma emoção que ela só ouvira quando ele falava de sua filha. Nunca foi a mesma coia com Christine. Quando Mac contou para a mãe que estava noivo, foi por telefone, e ele não parecia tão feliz com isso. Millie sabia, não, tinha certeza que seu filho amava Stella, não foi Christine, nunca foi, sempre foi Stella. Sempre.

— Fale para ele!-Disse Millie e recebeu um olhar confuso de Stella. – Você sabe o que.-Foi o que disse antes de entrar no quarto para ver o seu filho e deixando uma Stella perdida em seus pensamentos.

Demorou uns segundos para a grega raciocinar tudo isso. O que Millie dissera agora... Como ela poderia esconder isso da senhora? Sorriu fraco e entrou no quarto fechando a porta. Viu pela cara de Mac que ele queria alguma coisa dela. Perguntar sobre a discussão lá fora talvez? Respirou fundo e se aproximou da cama dele, mas não conseguiu toca-lo, então manteve uma distância e o contato visual.            

 – Você está bem?-Perguntou Stella para Mac. Ele apenas assentiu com a cabeça como resposta. Estava silencioso demais aquela sala para ela, e isso estava perturbando-a.   Ela passou a mão no rosto esfregando os olhos.

— Diga alguma coisa, por favor!-Pediu Stella. Mas o silêncio ainda tomava de conta do quarto. Stella sentiu-se angustiada, e a vontade de chorar voltou novamente, sendo que dessa vez ela se conteve.

— Nós precisamos conversar.-Disse ele sério.

— Não!-Interviu Millie, surpreendendo ao casal. – Vocês precisam de um tempo para descansar.-Disse ela. – Clarisse, leve Stella para tomar um copo com água, minha filha, ela está pálida.-Pediu docemente para a neta que a obedeceu.

Puxando Stella pela mão, Clarisse conseguiu tira-la do quarto, a abraçou de lado e a levou para tomar água e um pouco de ar, por que era disso que ela estava precisando. Mac olhou para mãe que tinha um olhar repreendendo o filho.

— Você precisava falar com a outra, não com Stella.-Começou a mulher. – Junior, o que você tem na cabeça? Acabou de acordar, Stella esteve aqui por você todo o tempo, ela cuidou da sua filha e, ela te ama filho. Porquê você a tratou desse jeito agora?-Questionou Millie.

Mac fechou a cara. – Não era para ela ter dito aquilo...antes de mim.-Respondeu ele.

— Ela está doente.-O tom de sua mãe foi de repreensão. Mac suspirou. Sua mãe estava certa, ele acabou sendo um idiota com Stella por que não queria contar para Christine ainda, não até conversar com sua filha direito. – Você viu o estado dela?-Perguntou a ele. – Não tome fortes emoções, depois os dois conversam.-Mac iria protestar, mas sabia que sua mãe venceria. – Dorme, e quando o doutor liberar, só ai -levantou o dedo para que o filho não falasse nada-, só aí você pergunta tudo o que tem que perguntar.

Mac ainda estava fraco, foi forte o suficiente para se manter, mas estava sob efeito de morfina que já estava passando, a dor estava começando a incomodar e o sono começou a chegar. Ele não queria dormir. Não agora. Sentiu sua mãe beijar sua testa, e seus olhos já estavam ficando pesados e se entregou ao sono.

Ele adormeceu.    

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Mac Taylor – “O silêncio também fala, fala e muito! O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham”, Osho.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Espero que tenham gostado. E, eu queria mais uma vez agradecer por todos os comentários que recebi da fic, por vocês estarem gostando e acompanhando! Espero ansiosamente pela próxima quinta para postar de novo lkkkkk Como havia dito, o capítulo 17 está pronto para ser revisado, quem sabe eu poste no sábado? Pois bem, é isso rsrsrs. Esperaaa.... Ok, se eu não postar sábado postarei como sempre faço, apenas nas quintas, mas se eu postar sábado não terá capítulo semana que vem (se eu conseguir deixar vocês, porque acho que não).
U.u digam o que acharam do capítulo e se algo precisa ser melhorado!~ Comassim Christine prenha? Pois é gente, espero que não seja real também! Como eu sou uma pessoa muito dramática, muito, muito dramática (sério, eu faço drama por qualquer coisa), tive que fazer isso. Is it too late now to say sorry? Sorry? Hahaha. E quem ai achou que Mac agiu como um idiota por ter agido (WTF~ Juh?) daquela forma com Stella? Espero que ele tome juízo e dê um chutão na bunda da vadiiiiiii(PI)~ pq ela merece, e ele num tem nada que defender ela (-_-) OMG, espero que não haja morte por aqui, então, essa é a hora que digo goodbye! ~Hellooo~ Byeee, povo do meu heart ♥ Fiquem com Deus, bjuuuuu =^,^= até... sábado ou próx. quinta?~ ha Beijão da Juh (july, panda, como vocês quiserem me chamar), suas cupcakes lindas ♥.♥



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