Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 8
You won't lose me.


Notas iniciais do capítulo

Olá
Eu aproveitei o feriado para reescrever um capítulo, infelizmente o Diego está atolado de coisas da faculdade e não pode me ajudar. Quero agradecer os comentários, e me desculpar pela demora em responde-los, o tempo ta curto. Espero que gostem do capítulo.



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POV Felicity Smoak

—Sério Oliver, eu estou bem. _Era a milésima vez que eu estava repetindo a mesma coisa.

Depois do acontecido com Amanda e seus homens, Oliver decidiu me acompanhar até em casa, enquanto Roy terminava a ronda.

—Foi um grande corte Felicity, você deu sorte que não precisou de pontos. Mas talvez seja melhor eu te levar ao hospital para garantir que você não teve alguma concussão. _Eu revirei os olhos e me afastei dele.

—Pela última vez Oliver, foi só um corte, não deu tempo para nada depois que eu parei o carro. _Ainda bem que Bruce e Barbara chegaram antes.

—O Batman chegou bem a tempo, me pergunto o que ele está fazendo por aqui. _Ele olha a janela, certamente checando o perímetro. –Ele está longe da cidade dele, provavelmente está atrás de algo, e se isto está em Starling eu quero saber o que é. _Ele tinha a postura do Arqueiro agora. –Quando você for para a fundição você poderia tentar descobrir o que o Batman e sua ajudante querem por aqui. _Eu sabia que assim que soubesse da presença dos vigilantes de Gotham, Oliver iria me pedir para investiga-los.

—O nome dela é Batgirl. _Se Barbara estivesse ouvindo, não ia gostar nada de ser chamada de ajudante.

—Batgirl? Onde ouviu isso? _Oliver me olhou curioso.

—Durante o confronto com os homens de Waller eu ouvi eles se comunicando. _Inventei uma desculpa rápida.

—Minha prioridade é cuidar de Amanda, depois eu irei atrás do morcego. _Novamente Oliver falava como o Arqueiro.

—Agora que já decidimos o que faremos a seguir, eu acho que está na hora de você ir. _Eu percebi que não estávamos sozinhos desde que eu entrei em casa, e estava com medo de Oliver notar também.

—Sem chance, eu vou dormir aqui. Amanda não desisti facilmente de qualquer coisa e provavelmente virá atrás de você de novo. _Convencer Oliver a ir embora seria difícil.

—Eu sei disso, mas ela não tentará nada hoje ,não depois do que aconteceu. Waller não age por impulso Oliver, se ela for me atacar novamente, ela o fará depois de ter um bom plano. _Eu conhecia muito bem o modo dela agir.

—Mas mesmo assim Felicity, eu me sentiria mais tranquilo se eu ficasse aqui com você. _Ele estava jogando sujo fazendo uma carinha de gato que caiu da mudança, mas eu não podia ceder.

—Eu realmente quero ficar sozinha hoje Oliver, por isso vim para cá e não para o seu loft. _Ele fez uma cara triste e eu só queria abraça-lo e ficar com ele o resto da noite. – E não é como você e o Roy não fossem ficar rodando pelo quarteirão. _Eu disse em tom de acusação. –Ouvi vocês dois conversando, mais cedo. _Ele nem pareceu culpado por ter sido pego.

—É para sua segurança. _Ele se justificou.

—Eu sei, e com isso você sabe que eu ficarei bem aqui. Sozinha. _Eu dou ênfase na última palavra.

—Eu sei quando eu não sou bem-vindo. _Ele vai em direção a porta.

—Sem drama Oliver. _Eu digo dando um meio sorriso da atitude dele.

—Ok. Eu já estou indo. _Ele vem para perto de mim e me dar um beijo de tirar o fôlego e por um momento eu quase o pedi para ficar. –Até amanhã. _Ele me deu um beijo na testa e saiu.

Depois que Oliver saiu, eu decidi ignorar mais um pouco as minhas visitas e ir tomar um banho, por estar cansada e por saber que Oliver provavelmente está no prédio do outro lado da rua.

—Sério, vocês precisam arrumar outro lugar para ficar. _Eu disse as duas pessoas que estavam estiradas em meu sofá, já tinha duas horas desde que Oliver havia saído da minha casa e só para garantir que ele não veria minhas visitas, todas as luzes estavam apagadas. –Oliver podia ter encontrado vocês. _Eu estava realmente exausta e minha cabeça estava doendo demais.

—E eu que achava que você estava enferrujada. Se fosse os homens de Amanda, agora você estaria longe e o Arqueiro não ia nem ter noção do que aconteceu. _Bruce e seu cinismo.

—Pegue leve com ele. Oliver estava perturbada pelo ataque de Amanda e pela aparição de vocês. _Eu defendi Oliver, porque sabia que ele faria de tudo para me proteger.

—Ele não pegou leve quando estava te beijando. _ Não sei o que é pior no Bruce, o cinismo ou o sarcasmo.

—Aqui é bem confortável. _Bárbara diz pouco antes de entupir a boca com pipoca, tentando mudar de assunto.

—É,  provavelmente é muito melhor do que a suíte presidencial do Star Plaza pelo o que está parecendo. _Eu reviro os olhos. –Vocês têm que ficar escondidos, Oliver e Roy provavelmente estão fazendo ronda pelo bairro, e eu não sou tão boa em mentir, para arrumar uma desculpa convincente para explicar porque tem um bilionário e a filha de um chefe de polícia na minha casa. _Eu parei e fiquei encarando os dois. –Um instante. Um bilionário, a filha do chefe de polícia, está faltando uma. Onde está a ex-membro da Liga dos Assassinos reformada? _Olho para os lados em busca de Sara.

—Saiu para jantar com o Palmer. _Bruce fez uma careta. –Casal estranho. _Estranho e improvável.

Sara e Palmer acabaram se conhecendo melhor durante o último ano e no decorrer das coisas encontraram coisas em comum. E apesar de Sara não querer se envolver com o Ray, nós sabemos como ele é persistente. O romance dos dois era recente, e segredo para a maioria das pessoas, na verdade só eu e agora aparentemente Bruce e Bárbara sabíamos.

—Em falar em sair, não que eu não esteja agradecida por terem me ajudado e coisa e tal. Mas o que deu em vocês para atacarem Amanda? _Eu perguntei exaltada, eles haviam denunciado a presença deles na cidade, o que certamente despertou a atenção de muitas pessoas.

—Sua equipe estava á minutos do local, até eles chegarem Amanda já teria te levado. Eu sei que não foi o movimento mais inteligente a se fazer, mas se ela te tirasse dali, eu não sei se conseguiríamos te encontrar. Waller é muito boa em não deixar rastros quando ela quer. E a outra alternativa era você se expor a ela, e se depender de mim, ela nunca colocará as mãos em você. _Eram raros momentos como esse em que Bruce mostrava que realmente se importava, esse lado superprotetor geralmente fica muito bem escondido atrás da pose de vigilante frio e calculista ou de playboy mulherengo.

—Eu sei que vocês só fizeram o que era certo. Não havia como eu me livrar da Amanda sem revelar quem eu sou, que aliás foi o motivo que ela veio atrás de mim. _Soltei um longo suspiro, o cerco estava se fechando ao meu redor. –Mas agora ela irá querer saber o que heróis de Gotham fazem aqui. E a sua abordagem nada sutil com Oliver também despertou a atenção dele, que me pediu para tentar descobrir o que vocês estão fazendo aqui. _Eu deixo meu peso cair sobre o sofá, ficando entre Bruce e Bárbara.

—Desculpe por termos arrumado mais problemas para você. _Bárbara me olhou com uma cara de cão arrependido.

—Não tem problema ratinha, não foi nada que eu não consiga dar um jeito. _Dei um meio sorriso e a abracei, fazendo ela sorrir. –Mudando de assunto, falei com Orion hoje. _Os dois viraram de imediato para mim. –Ele disse que Amanda conseguiu o encontrar, e ele teve que se mudar antes da chegada da Diana. _Eu massageei as minhas têmporas, nada estava dando certo naquele dia. –Ele acabou se separando da Hayle... _Antes de eu conseguiu continuar fui interrompida.

—E ela está bem? _Bárbara pergunta aflita.

—Onde ela está? O que estamos fazendo aqui que ainda não fomos busca-la? _Aí está novamente o lado superprotetor e até um pouco irracional do Bruce.

—Ela está bem, Orion a deixou com alguém de confiança. Ela está em Burbank, com o Chuck. _Vejo a expressão do rosto dos dois se torna de alivio, todos nós de uma alguma forma conhecíamos e por isso confiávamos no Chuck. –Mas o fato de Amanda estar atrás de Hayle me fez perceber que eu terei que adiantar a minha partida. _Só de pensar nisso sinto um aperto no peito em saber que terei que deixar a minha vida e todos nela aqui.

—Eu sei que você tem todo esse discurso pronto de que vai embora porque não quer mais essa vida de ajudante de vigilante, de ter que conviver com a incerteza de saber se eles voltaram vivos ou não e tudo mais. _Bruce fala fazendo gestos tentando ilustrar a situação, o que é até meio cômico. –Mas sejamos francos Felicity ninguém vai acreditar nisso, uma hora ou outra eles irão atrás de você. Oliver não irá abrir mão de você tão facilmente. _Ele diz em voz alta o que tem assombrado minha cabeça desde a hora que eu formulei meu plano de “fuga”. –Você sabe o que terá que fazer. _Eu assinto com a cabeça, porque sei que não a outra saída.

—Eles nunca irão me perdoar por isso. _Eu falo desolada.

—Achei que era por isso que você estava indo embora. _Bruce não expressa nenhuma emoção. –Você não queria que eles soubessem as coisas que você já fez, acha que eles nunca aceitariam essa Felicity. _Ele repete os meus motivos de ir embora como se eu já não os soubesse de traz para frente.

—Eu não posso envolve-los nisso Bruce, seria pedir demais a eles. _Falo por fim.

—Então você sabe o que fazer. _Com tudo o que Bruce passou ele aprendeu a ser frio, assim como eu, mas eu “apaguei” essa parte de mim, ele não teve tanta sorte, teve que conviver todos esses anos com tudo o que ele já viu.

Eu e Bruce aprendemos da maneira difícil que nada importa quando se trata de protegermos quem amamos, se for necessário nos sacrificamos para isso. Como eu estava prestes a fazer, eu estava prestes a sacrificar minha felicidade, para garantir que minha equipe se mantivesse a salvo enquanto eu protegia minha família.

Uma semana se passou desde aquela conversa. Bruce e Bárbara haviam voltado para Gotham e Sara só aparecia as vezes, segundo ela para checar se eu ainda estava viva. Durante a semana não tive tempo para nada, me dividia entre a empresa e a fundição. A cidade foi atacada todos os dias, e não houve um se quer que Oliver, Roy e até Diggle que geralmente só ficava dando cobertura, não voltassem machucados. Hoje era um desses dias, uma gangue havia invadido o Banco Central e feito reféns, e o resultado foi Roy com uma fratura na perna, Diggle havia destroncado o ombro e Oliver havia levado dois tiros, um de raspão no peito e um no braço. Aquilo já fazia parte da rotina, mas eu precisava começar a colocar o meu plano em prática.

Assim que terminei de fazer os pontos em Oliver, peguei minhas coisas e fui em direção da saída sem falar nada, ouvi alguém chamar o meu nome, mas nem me dei o trabalho de virar e ver quem era, pois eu sabia que era a mesma pessoa que veio correndo atrás de mim.

—Eu não quero conversar Oliver. _Foi o que eu disse assim que eu senti ele parar atrás de mim.

—O que aconteceu Felicity? _Ele me virou para ele, e eu fiquei com medo de desistir ao encarar aqueles olhos de orbes azuis.

—Nada Oliver. E-eu só estou cansada, foi uma noite longa. _Eu soltei um longo suspiro não me lembrando de quando comecei a prender o ar.

—Então deixa que eu te levo para casa. _Ele abriu um sorriso tentando me convencer a aceitar sua proposta.

—Oliver você acabou de ser baleado, não está em condições de dirigir. _Apontei a ele o obvio.

—Então você me leva para casa. _Havia um sorriso brincando em seu rosto o que acabou me fazendo sorrir também.

—É como um deja vu. _Eu disse enquanto dirigia para a sua casa. –Mas pelo menos agora você não está sangrando no estofado do meu carro. Eu tive que mandar trocar o estofado porque a mancha não saia, você sabia disso? _Eu dividia a atenção entre a estrada e ele.

—Desculpa? _Ele tinha cara de culpado, mas não parecia arrependido.

—Você bem que podia fingir que se importa pelo menos um pouco em ter manchado o meu carro. _Ele apenas deu de ombros.

—Eu não sei mentir para você. _E cada vez ele torna minha partida mais difícil.

—Nunca soube. Sério que você esperava mesmo que eu acreditasse que você derramou café em um computador com buracos de balas, ou que tinha realmente uma bebida energética naquela seringa? _A cada nova lembrança dos tempos que passamos juntos surgia na minha cabeça, mais perto eu ficava de jogar tudo pro alto e contar tudo para o Oliver.

—E você nunca questionou realmente nenhuma das minhas histórias. _Ele tinha um olhar vago como se estivesse relembrando os fatos.

—Você era o meu chefe, se eu te questionasse você poderia me demitir, e eu gostava do meu emprego. _Lhe contei o que se passava na minha cabeça naquela época.

—Eu não era o CEO da empresa naquela época, não poderia te demitir. _O olhei meio chocada com o tom de descaso que ele usou para falar isso.

—Oliver era o seu nome no prédio, se você quisesse me demitir, nada de impediria. _Expliquei o meu ponto de vista e depois de um tempo ele assentiu com a cabeça concordando. –Pronto, chegamos. _Parei o carro na frente do seu prédio, Thea havia ido para a casa do Roy hoje, então Oliver passaria o resto da noite sozinho. –E já que estávamos falando na empresa, eu preciso da sua assinatura. _Ele arqueou as sobrancelhas indicando que ele estava confuso. –É sobre um velho projeto que eu estou reativando, mas ele está registrado em seu nome, preciso da sua permissão. _Expliquei e sua expressão voltou ao normal, indicando que ele havia entendido.

—Claro, vamos subir e eu assino. _Ele já tinha aberto a porta do carro para poder sair.

—Nós podemos fazer isso pela manhã, não precisa ser agora. _Eu não queria subir, porque não sabia se conseguiria resistir a Oliver.

—Vamos acabar logo com isso, é apenas uma assinatura nada demais. _Ele saiu do carro e entrou no prédio, e eu não tive outra alternativa a não ser pegar os papeis que estavam no porta-luvas e o seguir.

—Lar doce lar. _Ele disse assim que entramos no apartamento. –Você aceita alguma coisa, água, suco? _Ele pergunta indo em direção a cozinha.

—Você deveria estar deitado descansando Oliver. Os seus pontos podem abrir. _Digo preocupado indo em sua direção.

—Não se preocupe, eu estou bem. _Ele rouba um selinho quando se aproxima de mim. –Agora me dê esses papeis para eu poder assinar. _Como eu imagina ele nem leu sobre o que se tratava, apenas assinou nos lugares que eu indiquei. –Pronto. Agora que já não tem nada para fazermos, por que você não me fala qual é o problema? _Ele cruza os braços me encarando a espera de uma resposta.

—Não tem problema nenhum Oliver. _Eu disse um pouco desconfortável, eu não queria ter aquela conversa agora, queria aproveitar mais o pouco tempo que eu ainda tinha ali.

—Felicity você tem agido de forma estranha a dias. _Ele se aproximou de mim colocando as suas mãos em meus ombros. –Você sabe que pode confiar em mim. _Eu não tinha mais como adiar aquilo.

—Eu não posso mais Oliver. _Me afastei dele.

—Do que você está falando Felicity? _Ele com cara de confuso era desconcertante, tanto que me esqueço de falar. –Felicity? _Oliver chama, e parece que não é a primeira vez.

—Eu estava dizendo que não dá mais Oliver. Eu não aguento mais. Todos os dias vocês saem e arriscam as suas vidas e eu nunca sei quando vocês vão realmente voltar. _Isso era verdade. –Eu fico na fundição apenas guiando vocês, apenas vendo o que acontece, sem poder fazer realmente nada muito efetivo para ajudar vocês. _Meus olhos já estavam cheios de lágrimas, que por orgulho eu não deixava cair. –E se um dia vocês não voltarem, e se encontrarem alguém que é melhor que vocês? Eu só vou poder assistir enquanto vocês caem. _Aquele seria meu último momento com Oliver, então deixei as lágrimas descerem pelo meu rosto. –Eu não posso fazer isso, eu não sirvo para essa vida. Eu não posso continuar apoiando vocês enquanto vocês saltam de prédios todas as noites tentando se matar. _Ele tenta se aproximar e eu dou mais um passo para trás. –Eu não posso.

—Felicity. _Ele se aproxima mais e eu descubro que há uma parede atrás de mim, e eu não tinha mais como me afastar dele. –Eu sei que isso é muita pressão sobre você, e eu queria poder fazer algo sobre isso, tentar aliviar o que você está sentindo. _Ele segura o meu rosto entre suas mãos. –Eu saio toda a noite, tentando manter a cidade segura para você, para eu poder saber que quando eu não estou do seu lado você estará bem. Eu mudei meu modo de agir por você Felicity, tudo para que você ficasse bem. Porque eu quero ser a pessoa que você sempre disse que eu poderia ser. Porque isso é o mais importante para mim, eu preciso que você esteja bem e feliz Felicity, porque só assim eu ficarei bem. _Aqueles olhos azuis me miravam como se pudessem ver a minha alma. –Nós já passamos por muita coisa para estarmos juntos, eu demorei tempo demais para entender que o meu lugar é ao seu lado, e eu não estou disposto a abrir mão de você. _Ele colou mais nossos corpos, e eu já não conseguia pensar direito. –Então se for demais para você aguentar, eu deixarei de ser o Arqueiro. Por mais que eu ame Starling City você vem em primeiro lugar, ou seja minha felicidade no momento é prioridade. _Ele pousou sua boca sobre a minha. _Você é a minha garota, e eu não vou deixar você ir. _Ele me beijou com calma e apaixonantemente.

—Isso não é justo. Eu tinha um discurso pronto, eu levei horas decidindo o que falar. Tendo essa conversa na minha cabeça milhares de vezes, em todas elas com finais diferentes, mas nenhum sequer se parecia com este. Você não deveria conseguir me desamar com todo esse seu sentimentalismo, e eu nem deveria estar cogitando a ideia de esquecer o porquê de eu ter vindo até aqui e simplesmente te agarrar. _Nossas testas estavam coladas e ele estava de olhos fechados e um sorriso nos lábios.

—Eu deveria ver isso como um alerta, um aviso para te afastar de mim enquanto ainda está bem. _Ele parecia estar considerando suas palavras. –Amanda já veio atrás de você, quem será o próximo? E se eu não chegar a tempo? Se eu não conseguir te salvar? _Eu via medo em seu olhar. –Eu não suportaria te perder. _Ele colou mais os nossos corpos, como se isso fosse possível.

—Você não irá me perder. _Me doeu mentir para ele. –Você é o meu herói, eu sei que sempre irá me salvar. _Eu acabei com a distância quase inexistente entre nós o beijando.

Logo nossas roupas foram espalhadas pelo chão do apartamento de Oliver, e eu me entreguei a ele de corpo e alma pela última vez.


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Notas finais do capítulo

Resolvi postar assim que terminei pois não sei quando terei tempo para fazer isso de novo. O Diego está cheio de coisas para fazer como eu já disse e eu estou entrando no período de provas na faculdade, então poderá demorar um pouco para atualizarmos. Me digam o que acharam? O comentário de vocês são grandes incentivos para continuarmos, além de servi como uma forma de saber aonde precisamos melhorar, então por favor não seja um leitor fantasma e nos diga o que estão achando dessa nossa ideia maluca.
Até a próxima.



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