Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 5
I can't lose you!


Notas iniciais do capítulo

Hey, primeiramente eu gostaria de agradecer a RealDiePie pela capa que ela fez para a fanfic, segundo gostaria de agradecer a Ponciano pela ajuda no capítulo anterior, terceiro gostaria de me desculpar pela demora em postar,mas me mudei e estava sem internet e sem computador, e em quarto e último gostaria de agradecer por terem me avisado do erro que cometi no nome da fic. Sem mais enrolação, espero que gostem.



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Pov Oliver Queen

Havia três dias que não tínhamos nenhuma notícia sobre o paradeiro de Felicity. Eu estava em Central City com Digg quando Curtis me ligou perguntando se Felicity estava comigo, pois ele não a via desde da noite anterior e seu celular estava em sua sala, quando ele disse que Felicity havia deixado seu celular e seu tablet em sua sala na Palmer Tech eu sabia que tinha algo de errado, Felicity nunca ficava a mais de 3 metros longe de seu celular. Eu avisei Barry que tinha algo errado com Felicity e ele logo se dispôs a me levar de volta a Star City, não era o melhor jeito de fazer a viagem, mas com toda certeza era o mais rápido. Depois de deixar eu e Digg na Cave, Barry se ofereceu para ajudar nas buscas, mas eu lhe disse para voltar porque ele tinha seus próprios problemas para resolver, ou seja, encontrar e deter um meta-humano que estava aterrorizando Central City na última semana.

Convoquei Laurel, Roy e até mesmo Thea para ajudar, mas não conseguíamos achar nenhuma pista sobre aonde Felicity poderia estar, as filmagens da Palmer Tech só mostravam Felicity em sua sala assinando alguns documentos até tarde da noite, mas depois disso não havia mais nada, as filmagens cortavam para o dia seguinte, então não tinha como saber que horas Felicity deixou a Palmer Tech ou quem a tinha tirado de lá.

—Oliver se acalma. Nós vamos encontrá-la. _Digg estava a meu lado enquanto eu revia pela décima vez as filmagens da Palmer Tech.

—Se ela estivesse aqui já teríamos conseguido recuperar essa gravação ou pelo menos descobrir quem cortou o sistema de segurança da Palmer Tech e apagou as imagens. _Eu apoio minhas mãos na mesa, abaixo a cabeça e dou um longo suspiro. –Conseguiu alguma coisa usando os programas da Felicity? _Perguntei para Thea e Laurel que se dividiam para olhar a enorme quantidade de telas que tinha ali.

—Não, porque primeiro tínhamos que saber como mexer nesses programas. Sério como Felicity consegue controlar todos esses monitores sozinha? _Thea estava irritada por não estar conseguindo nada.

—Ela é a Felicity. _É o que Roy diz como se fosse a resposta mais óbvia do mundo, quando ele chega a Cave de sua ronda. –E deixa só ela saber que estão mexendo nos bebês dela, eu não quero estar aqui para escutar a bronca que ela vai dar a vocês. _Ele estava tentando animar todos que já estavam cansados, pois estávamos a dois dias nessa busca sem nenhuma novidade.

—Primeiro temos que achá-la. _Eu digo entre os dentes, saindo da estação e indo para a sala de treinamento, Felicity tinha pensado em tudo quando projetou esse novo esconderijo, segundo ela me ver treinando era uma distração muito grande por isso havia uma sala só para isso, longe da estação de controle, mas por algum motivo a escada de salmão estava na frente de seu posto de trabalho, quando lhe indaguei sobre isso ela disse que aquela era uma distração aceitável e necessária. Sem perceber abro um pequeno sorriso ao me lembrar de seus devaneios que na maioria das vezes era em momentos inapropriados.

Havia uma parte de mim que ainda se ressentia em mantê-la por perto, uma coisa era nós dois morando em uma casa no subúrbio em Ivy Town, longe de todo o perigo que rondava em Star City, longe dos problemas que eu ser o Arqueiro trazia. Ali nós estávamos em segurança, ela estava em segurança e eu não precisava me preocupar com nenhum inimigo do Arqueiro a tomando como refém para me atingir. Quantas vezes a sua vida já esteve em risco apenas porque ela escolheu estar ao meu lado? Quantas vezes minhas escolhas colocaram a vida dela em risco? E mesmo com isso ela sempre está ao meu lado, ela é a primeira pessoa a me incentivar e a única capaz de me motivar. Era por ela que eu havia me tornado o Arqueiro Verde, eu precisava manter Star City segura para ela estar segura. Aquela garota da I.T que mastigava uma caneta vermelha quando a conheci é a minha razão de lutar, ela é a luz que me guia para fora da escuridão que há dentro de mim. E eu vou ter certeza que quem a tomou de mim pague muito caro por isso. Eu acerto um soco na parede que está em minha frente, a raiva estava começando a tomar conta de mim, e a única pessoa que sabia lidar comigo naquele estado não estava.

—Hey cara. _Digg coloca a mão em meu ombro e eu imediatamente me desvencilho de seu contato. –Acho que você devia descansar um pouco. _Eu o olho incrédulo.

—Eu paro para descansar quando a encontrarmos. _Sou rude com Digg.

—Oliver seja racional, têm dois dias que estamos procurando por ela, tem dois dias que você não dorme. Você precisa estar preparado quando a encontrarmos. _Digg cruza os braços sobre o peito e para em minha frente.

—Eu vou estar em forma Digg, mas eu não posso parar de procurá-la. _Eu desvio dele e vou para o lugar aonde está meu arco e minha aljava, iria sair para procura-la novamente, ver se algum dos meus informantes tinha alguma novidade.

—Você não vai sair desse jeito Oliver. _Laurel se coloca no meu caminho.

—Saí da minha frente Laurel. _Eu digo entre os dentes aumentando o aperto em meu arco. –Se vocês quiserem podem ir para casa descansar, eu continuarei a busca sozinho, eu não irei desistir dela. _Assim que eu empurro Laurel para o lado para poder passar, sinto algo acertar meu rosto e vou de encontro ao chão.

—Não, você não vai falar merda e sair daqui. Deixe de ser egocêntrico, isso não se trata de você. _Roy cuspia as palavras com raiva.

—E como isso não se trata de mim Roy? Se eu não a tivesse trago para essa vida, uma hora dessas ela estaria em casa, sã e salva. _Eu me levantei do chão e o encarava pronto para o caso de ele me atacar novamente.

—Foi a escolha dela. _Roy gritou para mim. –Assim como foi a de cada um de nós, isso já deixou de ser uma coisa só sua a muito tempo atrás Oliver, nem se você quisesse poderia nos parar agora. Você nunca entendeu que nós não precisamos da sua permissão, quando você foi dado como morto a gente continuou, quando você estava em Nanda Parbat a gente continuou, porque essa não é mais a sua cruzada, sem você a gente pode seguir em frente, mas não sem Felicity, sem ela não teríamos a mínima chance. É ela que evita que a gente seja morto cada noite, é ela que coloca nossa cabeça no jogo, é ela que sempre coloca todos acima dela, é ela que cuida da gente. Então não me venha com esse papo de lobo solitário como se só você se importasse com ela, como só você estivesse pirando porque ela sumiu. _Ele me empurrou e se não fosse Diggle, Laurel e Thea terem se colocado entre nós dois eu iria atacá-lo. –Se quer realmente fazer algo útil, vá descansar para eu não ter que dizer a Felicity quando a encontrarmos, que você foi morto por um bandido qualquer que você foi torturar atrás de informações simplesmente porque agiu como a criança mimada que você já foi um dia e não quis tirar a merda de um cochilo. _Eu me soltei e caminhei até Roy, ouvindo os protestos dos outros, Roy não fez nada a não ser ficar parado no mesmo lugar, me observando me aproximar.

—Obrigado. _Eu disse e coloquei meu arco na mesa que estava a seu lado e fui para área aonde tinha uma cama, ele tinha razão eu precisava estar 100% para achar Felicity.

Quando acordei Thea e Laurel não estavam mais ali, Diggle disse que ambas foram para casa tomar banho e se trocar, Laurel depois iria até a delegacia saber se seu pai tinha alguma informação que podia ser útil. Era o terceiro dia desde que Felicity sumiu e o fato de não termos encontrado nada me deixava cada vez mais frustrado.

—Não vai atender não? _Diggle aponta para meu celular que tocava sem parar.

—É o Parker para me atualizar sobre a campanha. _Eu não estava com cabeça para me preocupar com minha candidatura naquele momento.

—Talvez seja importante. _Roy na verdade não dava a mínima para minha campanha, provavelmente só estava irritado com o toque do meu celular.

Peguei meu celular para desligar a chamada quando vejo que o número me ligando não é de Parker e também não é nenhum número que eu conheça, imediatamente me vem à cabeça que possa ser algo relacionando a Felicity e atendo logo em seguida.

—Felicity? _Eu indago ansioso.

—Nome bonito, mas sinto muito te desapontar Queen, é Bruce Wayne. O que foi ela dormiu com você e prometeu ligar no dia seguinte? _O tom sarcástico de Bruce era como sua marca registrada, mas no momento só serviu para aumentar minha raiva.

—O que você quer Wayne? _Meu tom de voz soou ríspido.

—Isso é jeito de falar com um velho amigo? _Conheci Bruce durante minha adolescente, nós éramos do mesmo tipo, herdeiros de grandes fortunas, são poucos que se encaixam nessa categoria então costumávamos ficar juntos.

—Bruce não é uma boa hora. _Tentei manter uma voz neutra.

—Então eu vou ser direto. Eu tenho uma proposta para você. _Agora a conversa assumiu um tom formal.

—Eu não sei se você soube, mas agora eu sou um cara falido, então acho que nada que você fale vai caber no meu orçamento, então se for só isso... _Eu estava pensando em como eu poderia encerrar aquela ligação o mais rápido o possível.

—Eu soube, mas deveria escutar o que eu tenho para falar antes de recusar. _Eu fiquei calado e deixei que ele continuasse. –Eu quero investir na sua campanha como prefeito. _Aquilo me pegou de surpresa, afinal o que Bruce tinha a ver com Star City.

—E o que você ganha com isso? _Uma coisa que eu aprendi no curto tempo que eu estive no mundo dos negócios é que nada vêm de graça.

—Quando você for eleito, elaboraremos um projeto de parceria entre Star City e Gotham. Eu vejo o que está tentando fazer por essa cidade Oliver, é o mesmo que eu tento fazer por Gotham, talvez tenhamos formas diferentes de agir, mas temos o mesmo objetivo. _Eu já tinha ouvido falar dos vários projetos beneficentes de Bruce e saber que ele queria tentar ajudar a minha cidade como ele ajudava a dele, me fez pensar que o Oliver pré-ilha nunca teria feito isso, e Bruce apesar de ter nascido em um berço de ouro como eu priorizava as necessidades do povo acima das suas. –Então o que me diz, temos um acordo? _Tenho certeza que ele já sabia minha resposta.

—É claro. _Pelo menos tinha surgido algo bom no meio de tudo o que estava acontecendo.

—Que tal um almoço para combinarmos tudo? Por minha conta claro. _Podia apostar a fortuna que eu já tive que ele tinha no rosto um sorriso debochado.

—Desculpe Bruce, mas eu estou meio ocupado agora. _Minha prioridade no momento era encontrar Felicity.

—Bom estarei na cidade por mais alguns dias, quando estiver livre me avise. E se vir a senhorita Smoak, diga que seu assistente já não sabe qual desculpa inventar para explicar o porquê de ela não poder me encontrar. _Eu senti pena de Jerry, decidimos manter o sumiço de Felicity em segredo para que isso não afetasse as ações da Palmer Tech, e com isso Jerry estava tendo que se virar para explicar porque Felicity parecia ter evaporado.

—Pode deixar Bruce. Até mais. _Desliguei e vi que Roy e Diggle me encaravam como se esperassem eu contar sobre a ligação. –Era Bruce Wayne, ele está na cidade e está interessado em investir na minha campanha. Vamos voltar ao trabalho. _Não precisei dizer mais nada, Roy colocou seu uniforme e eu fui com ele fazer mais uma ronda na cidade, enquanto Diggle foi até Argus ver se Lyla havia conseguido alguma informação.

Três horas depois estávamos novamente na Cave ainda sem nenhuma informação útil.

—Achou alguma coisa John? _Eu estava parado observando Diggle mexendo nos computadores enquanto Roy estava treinando.

—Oliver a resposta é a mesma de 5 minutos atrás. Eu ainda não consegui a encontrar. _John respondeu impaciente.

—Sem Felicity aqui, é tudo mais complicado. _Roy diz parando seu treinamento e se aproximando de onde eu estava.

—E é por isso que estamos a procurando. _Disse grosseiramente. –Não entendo como ela pode ter sumido assim do nada. _Passo as mãos no cabelo nervoso. –Uma hora ela estava na empresa, e na outra desaparece sem rastros. _Eu estava tão frustrado, havia três dias que estávamos procurando, reviramos a cidade e nada.

Ouso o barulho do elevador, mas nem dou atenção pois provavelmente deve ser Laurel ou então Thea.

—Olha só quem eu encontrei perdida no caminho. _O que Thea diz chama minha atenção e a dos outros que viramos imediatamente para aonde ela estava.

—FELICITY. _ Gritamos em coro.

Em menos de 1 minuto eu estava na frente dela me certificando que ela estava inteira.

—Eu estou bem Oliver. _Ouso ela dizer enquanto eu a analisava de cima a baixo procurando por qualquer coisa errada.

—Mas você não está mesmo, porque se você estivesse bem não teria sumido por 3 dias sem nos avisar ou dar notícias. Sabe como eu fiquei quando voltei e não te encontrei? Eu não posso te perder Felicity. _Segurei seu rosto entre minhas mãos e olhei em seus olhos, tentando transmitir com o meu olhar o quão sinceras foram as minhas palavras.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Alguma sugestão ou crítica? Alguém arrisca dizer o que pode vir a acontecer a seguir?
Eu não deverei demorar a postar, o próximo capítulo já está quase pronto, então até segunda eu ou a Ponciano iremos atualizar a fic.

Ps:O que vocês estão achando do tamanho dos capítulos?Preferem que eles fiquem do tamanho que estão, que fiquem maiores ou querem que eles fiquem menores?

That's all folks!