Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 4
Try not kill me.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Bom o Diego está meio enrolado com a faculdade e eu vim aqui dar uma ajuda para ele.
Eu sou a Ponciano.
Eu espero que gostem do capitulo.



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POV Felicity Smoak

Claro que sendo o Bruce, ele já havia encontrado uma forma de entrar e sair do hotel de forma despercebida, e com uma ajuda de Sara não tive nenhum problema em chegar até o apartamento que eu praticamente dividia com Oliver e Thea, pois apesar de não morar realmente ali, era onde eu passava a maioria dos meus dias.

—Quer que eu entre com você? _A expressão no rosto de Sara deixava claro que ela estava confusa sobre o porquê de eu estar ali.

—Não será necessário, mas fique por perto, posso acabar precisando de sua ajuda mais tarde. _Ela assentiu e me deixou sozinha, enquanto eu entrava no apartamento silenciosamente.

Eu estava na sala procurando indícios se havia alguém ali, quando sinto algo vindo na minha direção e que por pouco não me acerta, apesar de pegar de raspão pelo meu braço arrancando um filete de sangue.

—DROGA! Alguém já te falou que você não pode sair atirando facas nas pessoas? _Eu estava irritada por ter sido atingida, nos meus velhos tempos isso nunca teria acontecido, eu teria percebido a presença de Thea antes dela se quer ter a chance de arremessar a adaga.

—FELICITY. _Ela veio correndo na minha direção quando viu que era eu e que ela havia me ferido. –Espera aqui eu vou buscar o kit de primeiros socorros. O Oliver vai me matar, eu provavelmente terei que dormir na casa do Roy por algumas semanas. _Thea já havia ido buscar o kit e agora estava fazendo um curativo no meu braço.

—Como se você já não dormisse lá todos os dias. _Eu revirei meus olhos. –Realmente seria um grande sacrifício para você. _Vi que ela me repreendia com o olhar, mas eu não ligava afinal ela tinha acabado de tentar me matar.

—Em minha defesa eu achei que era o Malcolm ou algum invasor. Eu não te vi entrar e você geralmente faz um monte de barulho quanto chega, não tinha como eu saber que era você Felicity. _Ela estava arrependida e eu me sentido mal por fazê-la se sentir assim.

—Não se preocupe Thea, a culpa na verdade foi minha, eu queria me certificar que você estava realmente sozinha antes de anunciar minha presença. _Ela me olhou esperando que eu me explicasse melhor. –Acho que Bruce estava certo, eu estou meio enferrujada. _Afinal não era para Thea ter me notado até eu ter certeza que só havia ela ali.

—Quem é Bruce? Por que diabos você queria saber se eu estava sozinha? E por onde você esteve nos últimos 3 dias? _Eu tenho que começar a me policiar em relação ao que penso, pois corro risco de acabar falando em voz alta, como acabou de acontecer, não era para Thea saber sobre Bruce agora, eu tinha muita coisa para falar antes de ter que menciona-lo, se eu o mencionasse.

—Thea tem muita coisa que você não sabe sobre mim. Sei que é uma frase muito clichê, mas ela que resume a história, um resumo do resumo do resumo, até porque é uma longa história, que é impossível explicar em uma frase, mas clichês sempre são bons para começar qualquer conversa complicada, e complicada com certeza é uma boa palavra para definir a minha vida. Não a minha vida agora, quer dizer não a vida de Felicity Smoak, mas a vida que eu tinha antes de me torna ela... _Para variar eu comecei a balbuciar rápido sem parar.

—Felicity devagar. _Ela sorriu para mim tentando me fazer sentir confortável. –Se é sobre o seu passado com hacktivista gótica, Roy já me contou o essencial, apesar que eu daria tudo para ver uma foto sua naquela época. _O jeito otimista de Thea conseguia mesmo que pouco me contagiar me fazendo abrir um sorriso mínimo.

—Infelizmente não é sobre isso que eu quero falar, na verdade é sobre antes da minha fase gótica e é muito mais sério que minhas atividades como hacktivista. _A expressão de Thea mudou rapidamente ao notar a seriedade em meu tom de voz.

—Você sabe que pode confiar em mim Fel. Até mesmo para manter um segredo de Oliver. _Era isso que eu precisava ouvir e internamente torcia para que fosse realmente verdade.

—Para começar meu nome não é Felicity Megan Smoak. É Felicity M. Smoak Wayne. _Apesar de ter ficado surpresa com minha revelação Thea não falou nada apenas esperou que eu continuasse a falar.

Eu contei a Thea sobre tudo, claro que a poupei de alguns detalhes, mas lhe disse sobre o essencial, minha história com a Liga das Sombras, com o C.A.D.M.U.S, sobre minha breve passagem pela C.I.A e minha linhagem familiar, que foi a parte que mais a surpreendeu. Não pude deixar de fora o fato de eu ser uma meta-humana e o motivo pelo qual eu estava lhe contando tudo aquilo.

—Okay. Espere um momento que eu acho que esse e o máximo que eu posso aguentar por hora. _Thea finalmente se manifestou após horas apenas me ouvindo falar. –Felicity o que você andou fumando? Será que você foi infectada com uma variação de vertigo? _Sua expressão agora era de preocupação e ela se aproximou de mim para verificar se eu estava com febre e o estado das minhas pupilas.

—Thea acredite eu estou bem, não fumei nada nem tive contato com vertigo, e no máximo estou com uma ressaca de ... _Ela nem me deixou terminar de falar.

—Então foi isso! _Ela exclamou como se fosse a descoberta do século. –Você andou bebendo, provavelmente deve ter brigado com o Oliver, apesar dele ter dito que tudo estava bem entre vocês antes de você sumir. Vamos pode me dizer o que aquele idiota fez para você beber tanto ao ponto de delirar com essas coisas inimagináveis. _ Thea parecia estar com raiva, provavelmente por estar imaginando o que Oliver devia ter feito.

—Thea, Oliver não fez nada de errado, acredite em mim. E eu não bebi nada a não ser uma grande xícara de café. _Eu soltei um longo suspiro, tentando recuperar a calma, eu sabia que seria difícil fazê-la acreditar.

—Então você realmente espera que eu acredite que você é irmã de Bruce Wayne, uma assassina treinada pela Liga, ex-agente do governo e que ainda pode ler mentes? _O tom de voz debochado indicava que ela não havia acreditado em nada que tinha falado. –Você entende o qual maluca você soa ao dizer isso, certo? Quer dizer, você é Felicity Megan Smoak, a técnica em I.T que pinta o cabelo de loiro, não uma super badass com um passado sombrio. Isso não combina com você. _Eu a entendia, se alguém chegasse para mim e falasse metade do que eu falei a Thea, com certeza eu teria mandado a pessoa para um manicômio.

—Eu não pinto meu cabelo. _Foi só o que eu consegui dizer e Thea me encarou incrédula.

—Acha realmente que a cor do seu cabelo é o X dessa questão? _Ela arqueou a sobrancelha e eu dei de ombros.

—Eu realmente sou loira como a minha mãe, Thomas dizia que era porque eu era um anjo. _Eu sorri nostálgica ao me lembrar de alguns momentos que eu compartilhei com o meu pai durante a minha infância.

—Felicity você percebe que o que me contou não faz nenhuma lógica?_Eu apenas assenti como resposta. –Eu conheci sua mãe, e Donna parece mais saudável que eu e você juntas, sem contar que essa história de você ter um irmão é meio absurda. _Sério que essa era a parte que ela achava absurda em tudo o que eu falei? –Ei, não arquei essas sobrancelhas para mim, você é quem está delirando aqui. _Eu sabia o que eu teria que fazer para fazer Thea acreditar em mim, apesar que eu tinha uma pequena ponta de esperança de que não seria necessário chegarmos aquele ponto.

—Minha mãe tem dias bons Thea, e felizmente eles estão cada vez mais frequentes desde que ela se casou. _Eu não gostava nada do que faria a seguir, mas era a única maneira dela acreditar em mim. –Eu sei que você acha que eu pirei, e está pensando em uma desculpa para poder correr na cozinha e pegar seu celular e ligar para Oliver. _Se o assunto não fosse sério eu teria rido da expressão de surpresa de Thea, alias de surpresa não, de espanto, afinal eu estava lendo a sua mente. –Eu te disse, eu posso ler mentes, além de algumas outras coisas, mas estou fora de forma e não quero e nem posso correr o risco de perder o controle. Sei como cada palavra que saiu da minha boca desde que eu entrei aqui parecem loucura, mas é a verdade. E o único motivo de eu estar contando tudo isso é porque eu preciso da sua ajuda para manter Oliver longe de tudo isso. _Assim que terminei soltei um longo suspiro, pois mesmo tendo lido sua mente, Thea ainda não acreditava em mim. –Sara você pode vir aqui me dar uma ajuda? _Eu falei um pouco mais alto e vi a loira descendo as escadas em direção a sala minutos depois. Era a primeira vez que ela e Thea se encontravam desde que ela havia sido revivida.

—Achei que não iria me chamar nunca. Já estava ficando entediada ali encima apenas ouvindo a conversa de vocês. _Sara debochou e se jogou no sofá ao lado de Thea. –Eu sei o que você está passando, quando eu descobri sobre a verdade quase que eu fui parar em Arkhan. _Sara então começou a contar como havia me conhecido e sobre nossas aventurar juntas, enquanto Thea apenas ouvia.

—Ela ainda não acredita, acha que é apenas uma piada. _Eu admirava a vista da cidade pelas amplas janelas do apartamento, de costas para o sofá aonde Thea e Sara estavam. –Hora do plano B. _Telepaticamente aviso a Sara sobre qual era o plano B.

—Eu não irei me segurar. _É o que a loira diz para mim antes de me atacar, e desta vez eu consigo desviar antes de ser acertada. Sara investe contra mim diversas vezes e eu consigo me defender de todos os seus ataques. Não sei em que momento eu comecei a contra-atacar, mas quando percebi tinha encurralado Sara e a prensava na parede usando meu antebraço para enforca-la, só a soltei quando Thea começou a gritar comigo para me afastar.

—Desculpe. _Assim que eu a soltei Sara escorregou até o chão com as mãos no pescoço aonde eu estava pressionando a segundos atrás. –Perdi a noção do que estava acontecendo, pensamentos demais. _Eu raramente usava meus poderes então tinha uma grande dificuldade de controla-los e se Thea não tivesse interferido eu teria matado Sara sem nem me dar conta do que estava fazendo, já que minha atenção estava em “desligar” os meus poderes.

—Tinha me esquecido o quão boa você era. _ Sara sorria enquanto eu a ajudava a se levantar. –Mas prefiro não treinar com você tão cedo e não se preocupe estou bem, apenas com o meu ego ferido. _Fiquei aliviada ao ver que não havia machucado ela e até ri de sua piada. –Agora não posso falar o mesmo de você. _Sua expressão se torna séria e ela aponta o dedo para o meu rosto.

—Seu nariz Felicity. _É Thea quem anuncia o problema, meu nariz estava sangrando.

—Não é nada. _Eu passo a mão tentando limpar o sangue. –É só que eu estou tendo um pouco de dificuldade de controlar os meus poderes, a minha intenção era estar na mente de quem está nessa sala e não de quem está nesse país. _Sara e Thea me ajudam a sentar no sofá quando notam que estou um pouco tonta.

—Não consigo digerir que tudo o que você falou seja verdade. _Thea se pronuncia após quase 15 minutos em que estávamos em silêncio. –Quer dizer eu tenho sobrinhos. _Ela abriu um enorme sorriso e eu achei que ela iria sair pulando pela sala. –Quando eu posso conhece-los? _Ela começou a fazer um monte de perguntas sobre os garotos e eu ficava feliz pelo seu entusiasmo e pelo fato de ela não estar me julgando pelas outras coisas que lhe contei sobre o meu passado.

—Antes de qualquer coisa, a Felicity tem que recuperar o controle, você viu do que ela capaz em seu modo automático. _Sara tinha razão, eu tinha que estar completamente bem para o que veria seguir, ou seja ir encontrar com Oliver, não dava para arriscar expor meu outro lado a mais ninguém.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Sejam sinceros, a opinião de vocês é muito importante para sabermos se a fic está boa ou se tem algum ponto em que precisamos melhorar.
Quem provavelmente deve postar o próximo capítulo é o Diego, porque assim como ele eu também estou um pouco enrolada com coisas da faculdade, mas ficarei o incomodando para ele atualizar o mais rápido possível.
Até a próxima pessoal.