Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 31
The talk


Notas iniciais do capítulo

Olá
Bom eu não sei se vocês gostam de carnaval, eu geralmente costumo usar esse tempo para ler, então com isso em mente resolvi tentar escrever um novo capítulo para vocês antes do carnaval, e eu quero dar vários spoilers do que vem pela frente, mas irei me conter.
Aproveitem.



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POV Felicity Smoak

— Você demorou. _Eu me levantei da minha cadeira apontando o dedo para ele.

— Teria vindo mais cedo se soubesse que estaria me esperando. O que é uma surpresa porque esteve fugindo de mim o dia todo. _Ele coloca sua aljava e seu arco em uma mesa e me olha acredito que com um pouco de raiva.

— Não estava fugindo. _ Eu digo com pouca firmeza.

— Não? Você literalmente saiu correndo da sala apenas de eu cruzar a porta. _Agora eu tenho certeza que ele está irritado.

— Eu não estava fugindo. _ Eu finjo que estou olhando para conferir o esconderijo tentando evitar que ele veja que tem mentira escrito no meu rosto.

— Então o que estava fazendo? Além é claro de deixar as crianças o mais longe possível de mim. _ Ele tira a mascara e coloca seu arco no case e eu volto a me sentar na cadeira.

— Isso não é verdade. Eu deixei o Da. _Sua expressão me diz que é melhor eu não terminar essa sentença.

— Não sei em qual categoria o Damian se encaixa, mas criança não chega nem perto. _ É a vez dele de apontar um dedo para mim tentando enfatizar seu ponto.

— Não fale assim dele, ele é um bom garoto. _ Eu me remexo desconfortável na cadeira por ser mentira, mas ele era meu sobrinho, apenas eu podia falar mal dele.

— Que pretende herdar a Liga das Sombras e continuar seu legado. _ Oliver revira os olhos enquanto fala com desdém.

— Vocês dois parecem ter tido uma conversa. _ Eu me acomodo na cadeira enquanto um sorriso travesso cruza meu rosto, eu sentia falta disso, da familiaridade de discutir com ele sobre algo que na maioria das vezes Roy tinha feito que o irritou e eu o provocava sobre isso enquanto ele fazia seu ritual de tirar e guarda seu uniforme.

— Você nos largou sozinhos na Arrow Cave._Eu tento segurar o riso ao ouvir mencionar o meu apelido para nosso esconderijo, mas falho.  -Isso é culpa sua, viu o que fez? _ Ele aponta o dedo para mim quando eu não consigo mais segurar a risada. - Mudou todos nós. _Ele desvia o olhar e olha o chão antes de voltar a me encarar. - Para melhor. _Eu fico sem graça com o comentário de Oliver e desvio o olhar colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. – Apenas minha moto estava no esconderijo, não sabia se era minha melhor ideia andar em uma moto com o Damian. _Agradeço internamente por ele ter mudado de assunto, acho que ele percebeu como eu tinha ficado mexida.

— Você ficou com medo que ele pulasse da moto e te despistasse? _Olhei para ele um pouco incrédula.

— Era o que eu faria, e era o que eu fiz quando minha mãe colocou seguranças atrás de mim quando eu voltei da ilha. _Ele falava com tanta naturalidade, como se fosse um fato usual do dia-a-dia, o que para vida que levávamos até que era.

— Se ela soubesse que eram eles quem realmente precisavam de seguranças. _Ele me olha com a sobrancelha arqueada esperando que eu note que minha última frase foi dita em voz alta. – Desculpe.

— Eu peguei seu MiniCooper, espero que não se incomode. _Ele parecia incomodado, como se estivesse envergonhado de ter pegado meu carro sem minha opinião.

— Como é? _Eu quase dou um pulo da cadeira.

— Só havia minha moto e eu não arriscaria com Damian, aquele garoto me dá calafrios. _ Eu tenho a impressão de ver seu rosto corar.

— Então Oliver Queen, bilionário, playboy, candidato a prefeito e herói nas horas vagas colocou seus 100 quilos de puro musculo dentro de um MiniCooper para levar uma criança para casa? _ Eu estava quase gargalhando apenas de tentar imaginar a cena. – Por favor me diga que alguém tirou uma foto desse momento, você atrás do volante daquele carro. _Eu não conseguia parar de rir apesar da situação geral em que estávamos.

— Era o sonho de John, mas acredito que nenhum dos dois teve sorte nessa parte. _Ele se entregou a situação e sorriu.

— Eu tenho certeza que posso puxar as imagens de câmeras perto da boate. Oliver dirigindo um MiniCooper, eu sou quase obrigada a assistir essa cena, dependendo eu até posso fazer uma cópia para Diggle. _ Escuto um ruído, mas não sei diferenciar o que era. – Eu posso pedir algo em troca, mas o que? _Eu começo a andar de um lado para outro pensando no que eu poderia ganhar de Dig.

—FELICITY. _Seu tom alto me assusta me fazendo levar a mão ao coração. – Desculpe, eu estive te chamando por um bom tempo.

— Eu estou nervosa, quando eu estou assim eu começo a balbuciar, e quanto mais nervosa, mas eu balbucio, e as vezes é tão rápido que ninguém consegue entender o que eu estou tentando dizer. _Eu falo tudo em um folego só.

— Felicity. _Ele chama meu nome, mas sua voz sai quase como um sussurro. - Por que está aqui? _Eu vejo o cansaço em seu olhar, misturado com medo e raiva.

— Eu poderia te perguntar a mesma coisa. _Estávamos em um dos esconderijos reserva, esse era especial porque somente nós dois sabíamos onde ficava.

— Acredito que nossas respostas serão bem diferentes. _Ele aperta a ponte do nariz, como se estivesse tentando aliviar uma dor de cabeça.

— Por que você não tenta, quem sabe você esteja errado. _Eu tento aliviar o clima pesado que estava se formando.

— Não seria a primeira vez._Minha tentativa falha e a voz de Oliver era carregada de dor.

— É, não seria. _ A tensão na sala agora era quase palpável, havia ressentimentos guardados entre nós que estavam sendo trazidos à tona.

— Eu precisava pensar. Bruce disse que Gotham foi comprometida então o porão se tornou o novo QG de operações para caçar e derrubar todos aqueles que estão atrás de você. Aquele lugar parece quase com Verdant numa sexta-feira, mas ao invés de pessoas bêbadas dançando até cair, tenho super-heróis traçando estratégias de combate e treinando para se prepararem. _Ele quebrou o silencio que havia se instalado, mudando para um assunto que não iria nos machucar tanto.

— Desculpe por isso, sei que não gosta de muitas pessoas na Cave. _Eu me levanto e vou ajuda-lo a remover a tinta que ele usa por baixo da máscara, como uma forma de me desculpar.

— Eu não estou incomodado com a presença deles, e sim com o seu sumiço. Não dá para ficar fugindo para sempre Felicity. Em algum momento teremos que conversar. _Reparo nas olheiras ao redor de seus olhos depois que ele não está mais com a maquiagem da mascara e me pergunto a quantos dias ele não dorme.

— E esse momento pode ser mais tarde? Eu sei que temos que conversar, a muita coisa que precisa ser esclarecida. _Eu me afasto, o cheiro dele me faz perder o foco.

— Sim temos. _Ele me corta.

— Em primeiro lugar eu sinto muito por você ter se envolvido nessa bagunça, assim como a equipe, era tudo o que eu lutei para evitar. Vocês são importantes e eu só queria por uma vez conseguir deixar as pessoas com quem me importo seguras. _ Todos que já se aproximaram de mim tiveram sua vida bagunçada por minha causa, todos eles correndo risco de vida apenas por terem cruzado meu caminho.

— Só por isso? _ Eu tento pensar em mais alguma coisa, mas era só isso que eu estava disposta a compartilhar no momento. – Sem desculpas por ter mentido para mim, para nós, por ter ido embora, por mentir sobre quem você é, por esconde-los de mim. _Ele estava furioso agora, e bate as mãos na mesa que estava sua aljava para extravasar.

— Eu não pediria desculpas por nenhum desses motivos, eu fiz isso para manter vocês e todos os outros em segurança. _Eu mantenho uma postura firme para combinar com minha decisão sobre o assunto.

— Como conseguiu esconder por tanto tempo do que era capaz, a várias situações que se corpo mesmo que por instinto teria reagido. _Seu tom de voz volta ao normal e ele muda o tema da conversa outra vez, tentando manter nós dois controlados para que aquela conversa não terminasse ainda.

— Isso é porque eu não me lembrava.

— Como assim?

— Veja eu tentei sair da Liga e do CADMUS antes e eu consegui e trouxe uma amiga para o continente, alguém que eu posso dizer que você conheceu bem, Babel ou como você a conhecia Sandra. Só para saber você sabe se você pode ter mais algum filho perdido por ai? _ Eu vejo a carranca que se forma em seu rosto. _ Não? Não mesmo? É apenas para ter certeza, você é conhecido por ter dificuldades de manter suas calças.

— Eu era conhecido assim até conhecer a mulher que me fez ver que o mundo é bem mais do que noites com pessoas estranhas.

— Oliver, eu.

— Continue, você e Sandra.

— Eu fui para Harvard e Sandra para Star City, ela conheceu um bilionário exibido em uma festa e a próxima coisa que sei é ela me ligando chorando dizendo que estava grávida e que a avó da criança tinha tentado suborna-la. Eu vim buscar ela e depois que contornamos alguns contratempos em sua gravidez Connor nasceu. _Decido por omitir os contratempos por enquanto, já era difícil descobrir que sua mãe havia pagado para que Sandra não tivesse o bebê.

— Ele está bem agora? Saudável? Tem alguma doença? _ Com dois passos ele está perto de mim, claramente preocupado com o filho que ele acabou de descobrir que tinha, Oliver será um grande pai quando tiver a chance.

— Ele está melhor que todos nós eu garanto. Pouco de antes de Connor nascer, Hal veio me fazer uma visita com seu irmão e eles conheceram Sandra. Foi quase como ódio à primeira vista. Hal adorava flertar com Sandra só para irritar Alan. _ Eu sorri lembrando de como eram bons aqueles tempos. – Mas quando Sandra precisou e eu não estava por perto, foi ele quem cuidou dela e eventualmente de Connor.

— Era aquele soldado que estava com você na cidade no confronto com a HIVE. _Não foi uma pergunta, mas eu assinto com a cabeça. – Parecia ser um bom homem.

— E ele era, um marido extraordinário, um pai incrível e um amigo que todo mundo iria querer ter. _ Eu limpo uma pequena lágrima que desce pelo meu rosto. – E ele achava o mesmo de você. _Isso parece que o pegou de surpresa. – Sandra nunca escondeu quem você era e quando você voltou Alan começou a te vigiar apenas para proteção da sua família.

— Com a reputação que eu tinha naquela época eu teria feito a mesma coisa, estar perto de mim era radioativo, veja quantas pessoas acabaram machucadas. Eu me manteria longe também. _A dor das pessoas que ele perdeu e das mortes que ele se culpa de ter causado é clara em seu rosto.

— Não era por isso que ele te vigiava, ele queria ter certeza que você estaria bem quando chegasse a hora de conhecer seu filho. De alguma forma ele sabia que isso iria acontecer em algum momento. Claro que esse momento foi um pouco atrasado quando ele percebeu como você passava suas noites e suas chances foram arruinadas quando ele me viu com você. _Oliver parecia feliz em saber que Alan e de certa forma Sandra o aceitariam na vida de Connor e eu sei que iria machuca-lo saber que eu era a causa de ele não estar perto do filho,

— O que quer dizer com isso?

— Eu sou o motivo pelo qual você não sabia sobre seu filho. Alan recuou sua investigação quando eu comecei a ser vista com mais frequência com você. _Eu coloquei mais distância entre nós, prevendo uma explosão de Oliver.

— Mas por que isso? Você disse que ele era seu amigo e que ele queria o que era melhor para Connor. Eu não consigo entender.

— Alan, assim como os outros tinham uma ordem direta de não se aproximar de mim. _Eu remexia minha mão nervosamente.

— Ordem direta? De quem? _Era aparente que cada vez ele ficava mais confuso.

— Minha. Eu abri mão de tudo o que conhecia para que Felicity Smoak pudesse existir, e com isso pudesse proteger minha família, não podia arriscar tudo por tão pouco. _Eu não podia quebrar agora, tinha que contar pelo menos parte da verdade a ele.

— Não era pouco Felicity, eram anos na vida do meu filho, e eu podia estar com ele. _Me partiu o coração ver a decepção em seu rosto.

— Isso é muito maior que eu, você e os outros Oliver. Se trata da proteção do mundo, e eu pretendo defender a Terra que meus filhos irão habitar. _ Foi algo que Thomas e Martha me ensinaram antes de morrerem, o bem maior era mais importante.

— Você não está fazendo sentido nenhum. A furos por toda essa história, e afinal o que você tem de tão importante que eles estão de caçando?_Oliver estava frustrado, a cada resposta surgiam mais 10 perguntas.

— De certa forma você está certo, mas vai além do que eu tenho, é principalmente pelo o que eu sou. _ Ele me olha sem entender o peso real das minhas palavras. – Eu sou uma meta-humana. _ Então eu uso os meus poderes para pegar uma flecha em sua aljava e arremessa-la numa parede logo atrás dele, se o momento não fosse tão tenso eu queria ter uma câmera para poder capturar o olhar de choque em seu rosto.

— Esse tempo todo? _É a primeira frase que ele consegue formar depois de ter aberto e fechado a boca várias vezes.

— Sim.

— Mas como? Não foi o acelerador, você estava aqui quando as explosões aconteceram e se você fosse uma alienígena eu saberia. _ Olho para ele com um pouco de desdém pelas suas deduções.

— Eu tenho meus poderes desde criança Oliver, o acidente que causou a doença da minha mãe era para ter me matado, mas Thomas Wayne achou que poderia me salvar. _Eu rio mentalmente ao perceber que a parte mais fácil de contar da minha história é que eu tenho superpoderes.

— E salvou, utilizando tecnologia da CADMUS, porque ele era o chefe. _Ele é rápido em fazer as conexões.

— Eles o mataram por isso, eu fui sua primeira e única cobaia, e depois ele acabou com qualquer coisa sobre as pesquisas e protótipos desenvolvidos pelo CADMUS, mas mesmo que Thomas, meu pai tentasse manter o que houve comigo em segredo algumas pessoas sabiam e pessoas com muito dinheiro ficaram sabendo, e então começa a caça a primeira meta-humana. _Eu uso os polegares para apontar para mim mesma.

— Você esteve fugindo desde de criança? Mas as lembranças que Donna nos contou sobre vocês em Vegas?_ Ele parecia em dúvida, tentando decidir se acreditava ou não.

— Minha mãe não tem muita noção de tempo, eu posso ter ido vê-la por um ou dois e na cabeça dela era quase como um ano, não que eu esteja reclamando isso tornou mais fácil sair, sabendo que ela não notaria que eu a tinha deixado. Ela nem se lembra quando ela me deixou. _Eu não consigo disfarçar a magoa, eu amo minha mãe, mas os momentos aonde ela perdia a lucidez ainda estavam cravados em meu cérebro e machucavam toda vez que eram lembrados.

— Quando ela teve Roy._Eu já contei a ele sobre isso e ele se lembra.

— Sim e foi um dos motivos para eu ter ido até Nanda Parbat, eu tinha alguém que conhecia alguns membros e lhe devia um favor, um lugar isolado do mundo aonde eu estaria protegida, era o que ele achou. É verdade que não descobriram meus poderes. _ Eu tentei trocar de assunto, meu tempo em Nanda Parbat não era o tema da conversa de hoje e fico grata por ele ter visto isto.

— Mas seu superpoder aparece quando você está atrás dos teclados, eles devem ter percebido isso. _Vejo que ele está tentando me animar, mesmo que ainda esteja bravo comigo por tudo.

— Uma bitch com wi-fi com toda certeza, e eles não demoraram para perceber isso. Então eu estava outra vez no CADMUS, fazendo parte de outro de seus projetos, explorar jovens prodígios até que eles tenham o que querem, eu aprendi muito lá, mas logo eu e Sandra tínhamos superado os instrutores e nos tornamos chefes de pesquisa, o que nos dava mais liberdade, menos tempo em Nanda Parbat.

— Trabalhando com eles você poderia sempre estar um passo a frente, comprometer evidencias que poderiam levar a você e o que lhe deu poderes. _ Há orgulho em sua voz e eu não consigo conter o sorriso que se forma em meus lábios.

— Bem em certa parte sim, tirando que eu nunca descobri o que realmente me deu os poderes. _Ele me olha sem entender. - Não a registros, Thomas destruiu tudo após o procedimento que ele mesmo realizou, sem testemunhas, só ele poderia recriar. _  Eu digo me afastando indo até o frigobar e pegando duas águas e jogando uma para ele.

— Amanda e Luthor penso de forma diferente. Para ter todo esse trabalho para chegar até você eles devem saber como descobrir o que foi feito com você. Talvez usando engenharia reversa? Analises do seu cérebro e do seu sangue devem indicar o que é diferente em você. _ Ele parecia estar tentando se lembrar de alguma outra coisa que podia ser usada na engenharia reversa, talvez de algo que usamos quando lutamos contra o exército de mirakuru.

— Eles não sabem que eu tenho poderes Oliver._Eu dou um longo suspiro e encaro o chão para evitar seu olhar.

— Como assim? Não é por isso que eles estão atrás de você?_ Ele parecia confuso, eu não podia julgá-lo, minha história é uma bagunça, toda vez que você acha que a conhece ela dá uma reviravolta.

— Thomas Wayne criando o primeiro meta-humano é uma lenda que você ouvirá sendo contada de várias formas se for procurar saber, em particular a minha favorita é que Bruce tinha um irmão gêmeo muito doente e Thomas passou sua vida tentando cura-lo, até que ele conseguiu, mas ele não esperava que ele se tornasse um monstro que depois da morte dos pais Bruce o cria no porão da mansão e essa é a explicação do comportamento dele. _ Eu tento aliviar o clima com uma história que eu achava engraçada, Tim uma vez realmente vasculhou toda a Batcaverna apenas para ter certeza que não havia nenhum gêmeo monstro preso ali.

— Você só está se desviando do assunto Felicity. Você terá que me contar a verdade para que eu possa te ajudar, não posso entrar numa briga com os olhos vendados. _Ele cruza os braços e me encara e pela primeira vez eu devolvo seu olhar apenas para me perder nele.

— Esta mais para uma guerra. _ Eu digo sem perceber e vejo o olhar que ele me dá e engulo em seco. – Mas isso não é o importante, o importante é o porque eles estão atrás de mim e estavam atrás de Sandra. _ Eu preciso escolher as palavras certas para contar a ele, mas por onde começo da parte em que eu e Sandra sofremos experimentos na Liga que influenciarão em nosso material genético, ou que descobrimos como usar DNA alienígena para consertar isso porque precisamos de uma maneira de manter nossos filhos vivos, talvez eu deva deixar isso para mais tarde, alteração de DNA não é um assunto fácil de lidar, é mais fácil eu contar sobre Connor e Hayle, acho que ele vai rir da coincidência de termos nos encontrado em Harvard a tanto tempo, claro eu ri, bem depois de ter surtado por umas duas horas mas eu ri, quer dizer eu acho que estava rindo do meu carma que parece estar em dúvida se me odeia até a morte ou me ama profundamente. Ei Oliver você se lembra da garota que você dormiu quando foi a Harvard, fato engraçado, era eu, quando eu usava outro nome, outro cabelo, e até lentes de contato, eu sei, eu sei somos muito diferentes, mas eu juro que sou eu, e sabe mais uma coisa que eu queria te contar nós temos uma filha que adora jogar o jogo de 20 perguntas, não caia nessa, Connor seu filho mais velho e meu afilhado começou a jogar quando saímos de Gotham e ela ainda não terminou com ele, e claro tem meu outro afilhado que é meu sobrinho e parece ter ciúmes de Connor ser irmão da Hayle, porque segundo ele é o seu papel a proteger, não deixe Connor saber, mas Damian não acha ele bom o suficiente para ser o irmão mais velho de Hayle. Okay talvez explicar sobre o DNA, não seja tão complicado afinal. Eu rio dos meus pensamentos sem sentido enquanto percebo que estou andando de um lado para outro e decido parar, tentando voltar a me concentrar na minha tarefa atual.

— Felicity. _ Oliver está com os olhos arregalados, me encarando como se eu tivesse duas cabeças, ele se levantou da mesa que ele estava sentado e tinha água espalhada pelo chão.

— Por favor me diga que você só está me olhando assim porque eu fiquei em silêncio por mais de um minuto e não porque eu disse em voz alta esse discurso idiota que surgiu na minha cabeça. _ Eu fecho os olhos com força pedindo a qualquer divindade existente que apesar de eu saber a resposta miraculosamente eu estivesse errada.

“E o segredo estava fora, pelo menos parte dele. Você realmente não tem sorte Felicity, será um milagre se qualquer um deles quiser te ver depois que isso acabar. E tudo isso porque eu queria manter todos seguros”.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Nós passamos dias discutindo sobre como seria esse capítulo e depois de uma pequena maratona de melhores momentos de Felicity que eu obriguei o Diego a ver decidimos que tirar o band-aid de forma rápida seria a melhor maneira e eu acho que combina com o jeito da Felicity.
Então esse capítulo era um que muitos estavam esperando e eu quero muito saber o que vocês acharam, por favor deixem nos comentários as opiniões de pessoas e como sempre eu e o Diego estaremos abertos a perguntas por mensagens.

See you later



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