Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 20
The search - Part 3


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Diego aqui novamente, e espero que estejam felizes com essa sequência de capítulos. Também quero dizer que eu finalmente respondi todos os comentários, e quero agradecer a todos que deixaram comentários, pedir desculpas pela minha demora em responde-los e um muito obrigado por não terem abandonado a história, mesmo que a gente tenha demorado para postar, tentaremos evitar que isso volte a acontecer. Mas agora eu pararei de escrever e deixarei vocês com mais uma parte desse capítulo.

Boa leitura.



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Pov Hayle Smoak

Eu faço a conexão mental com Caitlin, e ela apaga se deitando na maca. Sei que comigo acontecerá algo parecido quanto entrar na mente da minha mãe, meu corpo tem que fazer o mínimo de esforço possível para eu conseguir manter a conexão e ainda buscar a formula. Antes de fazer a conexão com minha mãe, decido acalmar Caitlin que parece um pouco agitada.

—Olá Caitlin. _Apareço atrás dela que leva um pequeno susto. -Seja bem-vinda a minha mente. _Abro os abraços indicando o local aonde estávamos, uma sala de estar idêntica a que havia na mansão Wayne,  seu olhar examina o ambiente parando em um canto da sala onde havia um porta retrato. -Foi tirada uma semana antes da mamãe ter ido embora, um dos dias mais felizes da minha vida. _Na foto estávamos nos jardins da mansão e Alfred insistiu para capturar o momento que as pessoas mais poderosas do mundo se juntaram para um churrasco de fim de semana, dois alienígenas, um lanterna verde, uma amazona, e o grupo de vigilantes mascarados de Gotham. -Não sou minha mãe, mas minha mente também guarda alguns segredos importantes. Preciso que me dê sua palavra que você não vai contar a ninguém nada do que viu aqui. _Eu sei a identidade de um monte de super-heróis e vilões, além de outras coisas que eu acho que minha mãe iria preferir que permaneçam em segredo, Caitlin rapidamente concordou com a cabeça. -Ótimo, não quero ter que torrar seu cérebro. _Eu tinha um sorriso no rosto, mas acho que ela percebeu que não era apenas uma ameaça vazia.  – Entrar na mente da mamãe será fácil, mas achar a fórmula pode ser perigoso. Caso as coisas saiam do controle, quero que você abra os olhos, isso irá quebrar a conexão, assim você ficará protegida. _Não poderia deixar Caitlin sair dali machucada de alguma forma.

Assim que ela parecia relaxada, eu fui para a segunda parte do plano, entrar na mente da minha mãe. Eu segurei a mão de Caitlin que apertou um pouco a minha mão para me transmitir segurança. Como eu disse entrar foi fácil, o difícil era saber por onde deveríamos começar a procurar, passamos por algumas memorias da minha mãe com seu novo time, e pude ver um pouco do que ela estava fazendo nesses anos que ficamos longe, mas depois de ver que elas se tratavam de algo chamado de mirakuru pude ver que aquele não era o caminho certo. A última memória era de um cara que eu reconheci sendo Oliver, dizendo a ela que um tal de Slade havia pegado a mulher errada, ele se aproximou e eu tinha certeza que ele ia beijá-la, quando ele para e pergunta a ela se ela entendeu. Eu sinto a dor que ela sentiu naquele momento e vejo que Caitlin também, aparentemente era tudo parte de um plano e isso partiu o coração dela.

—Que idiota. _Eu digo assim que a memória acaba.

—Eu conheci Oliver nessa época e você está certa, ele era um idiota. _Eu também vejo a memória de Caitlin de seus primeiros encontros com Oliver, e posso sentir como ela havia ficado irritada com a forma que ele agia.

Eu balanço a cabeça tentando me livrar das memórias de Caitlin, era mais complicado do que eu pensava estar em duas mentes ao mesmo tempo.

—Eu não sei por onde começar. Quer dizer, eu sei que ela deve manter a formula escondida, mas deve ter alguma memória que nos leve a ela. _Eu desabafo com Caitlin após passarmos por mais algumas memórias da minha mãe, a maioria envolvendo esse tal de Oliver.

—Você. _Caitlin diz de repente depois de minutos de silêncio, e eu a encaro sem entender. -Felicity precisou usar a fórmula em você. Então se procurarmos as memórias de quando ela estava grávida de você.

—Nós podemos encontrar o que estamos procurando. _Eu completo o raciocínio dela.

Eu uso os meus poderes invocando as memórias relacionadas ao período que minha mãe estava grávida de mim, e por um segundo eu penso que talvez essa seja uma chance para descobrir quem era meu pai, eu havia revirado a mente da minha mãe algumas vezes atrás dessa informação, mas nunca encontrei nada, mas desde que nos reencontramos, e eu vi algo em sua mente relacionado ao meu pai e o nome de apareceu Oliver,  ela tem bloqueado informações de mim, será que ela descobriu quem ele é? E o que ele tem a ver com Oliver?

—Hayle. _Caitlin chama o meu nome, me tirando dos meus devaneios e percebo pela sua expressão que ela deve estar me chamando a algum tempo.

Eu olho ao redor e vejo que estamos em outra memória da minha mãe, ela parece estar em uma festa, seus cabelos estão pintados de castanhos, e apesar de usar óculos ela também está com lentes de contato castanhas, e as pessoas as chamam de Cassandra. Me recordo que esse é o nome que ela usava quando fez faculdade em Harvard, ela parecia já estar um pouco bêbada e dançava sem pudor algum.

—Acho que não encontraremos nada aqui. _Eu já ia nos tirar daquela memória quando Caitlin segura minha mão.

—Ou a gente pode achar o que você está procurando. _Eu arqueou as sobrancelhas sem entender. -É uma via de mão dupla Hayle, eu também posso ver os seus pensamentos. _Ela sorri tentando me transmitir confiança e eu apenas concordo com a cabeça.

Minha mãe continua bebendo e depois de um cara derrubar bebida encima dela, ela decidi que já teve o suficiente, sai da festa que parece ser em uma fraternidade e senta em um banco ali perto, quando um homem se senta ao seu lado.

—Você ainda me deve uma dança._O cara fala lhe estendendo uma garrafa de água, não consigo ver o seu rosto, provavelmente devido ao fato que minha mãe também não se lembra de como ele se parecia.

—No momento eu não sou capaz._Ela apontou para o seu estado atual. - A menos que queira aguentar alguém pisoteando seus pés, quer dizer isso aconteceria independente do estado de sobriedade que eu me encontre, mas agora seria muito pior. _Seu estado de embriaguez atenuava sua mania de balbuciar sem parar, e o cara estranho soltou uma gargalhada que a fez se calar, e em seguida ele deu sua jaqueta a ela que sorriu em forma de agradecimento.

—Você é uma garota notável Cassie. Posso te chamar de Cassie? _Ele pergunta depois de ver a expressão de surpresa em seu rosto.

—Pode, é só que as únicas pessoas que me chamam assim, são minha colega de quarto, Chuck e Bryce.

—Algum dos dois é seu namorado?_O homem desvia o olhar para o chão, e eu vejo que ele está ansioso pela resposta.

—Não, não mesmo. _Ela ri, parecendo achar muito engraçado a possibilidade de algum dos dois ser seu namorado.

A lembrança muda e agora os dois estão em um bar bebendo, e para minha surpresa e acho que para os dois também, minha mãe é quem toma a iniciativa e o beija. A lembrança muda novamente, e eles ainda estão se beijando, mas parecem estar em um quarto.

—Acho que isso não é apropriado para você. _Caitlin tampa meus olhos quando o cara começa a tirar a camisa.

Eu tento me desvencilhar de Caitlin para ver se consigo alguma informação importante sobre a identidade do desconhecido e quando consigo vejo que ele está sem camisa.

—E isso ali?_Minha mãe pergunta apontando para uma pequena tatuagem no fim de seu abdômen.

—Perdi uma aposta. _O cara responde dando de ombros, puxando um pouco o cós da calça para baixo para dar uma visão melhor da pequena tatuagem de uma coroa que havia ali.

O cara finalmente ganha um rosto e eu e Caitlin somos pegas de surpresa quando vemos que é um rosto familiar. Nosso choque é interrompido quando a lembrança muda novamente, dessa vez minha mãe está loira novamente, e sem as lentes de contato, ela está fazendo um curativo em Oliver e parece irritada.

—Você bem que podia tomar um pouco de cuidado. Um dia não vai ter tanta sorte e vai acabar morto.

—Primeiro são riscos da profissão e segundo eu não tenho sorte, se a bala não me acertou em cheio foi porque eu tenho ótimos reflexos. _Ele sorriu para ela.

—Se fossem tão bons assim eu não estaria te costurando agora.  O que é isso? _Ela apontou para uma pequena tatuagem um pouco acima do lugar que ela estava dando pontos. –Fez uma tatuagem de coroa enquanto estava na ilha? Para quê? Lembrar suas origens? _Podia sentir como aquilo a divertia e dei um pequeno sorriso.

—Na verdade eu já tinha essa quando fui para ilha. Perdi uma aposta. _Ele deu de ombros, passando uma das mãos aonde estava a pequena tatuagem.

—Bem, parece que descobrimos. _Caitlin disse depois de minutos de silencio após a memória ter acabado.

—Lembra o que eu disse, ninguém pode saber o que descobrirmos aqui. _Eu finalmente sabia quem era meu pai, mas levaria um tempo para processar a ideia. -Agora vamos voltar a procurar o realmente viemos buscar. _Eu novamente uso os meus poderes para invocar as memórias do tempo que minha mãe estava grávida.

Vimos várias memórias dela na mansão com Alfred e Lucius, mas me concentro no inicio de sua gravidez, e vemos ela contando que está gravida ao tio Hal, a um cara muito parecido com ele e para uma mulher com um menino no colo, e sei que eles são Alan, Sandra e Connor. Assim que o nome de Connor aparece em minha mente a lembrança muda e agora é apenas minha mãe e Sandra em uma sala, onde Sandra parece muito agitada e minha mãe tenta acalma-la. Sandra tinha acabado de contar para minha mãe que estava grávida e agora dizia que o pai era Oliver Queen.

—Que ironia do destino, não é? _Eu digo um pouco surpresa, eu tinha acabado de ganhar um irmão, quer dizer um meio-irmão, essa pequena busca tinha me trago monte de mudanças para minha vida e ainda estávamos longe de encontrar o que viemos procurar.

—Por essa eu não esperava. Acho que Oliver não sabe sobre nenhum de vocês, ou ele teria tentando encontrá-los. _Concordo com Caitlin, pelo o pouco que eu conhecia de Oliver pelas memórias da minha mãe, ele não parece ser do tipo que daria as costas para um filho.

Continuamos vendo lembranças, até que achamos o que queríamos, minha mãe conversava com Sandra em uma das salas da mansão, ela contava que eu teria o mesmo problema que Connor, mas as falhas no meu DNA eram ainda maiores, assim que Sandra mencionou o procedimento, a memória parou, e tudo ficou preto.

—Hayle. _Ouço Caitlin me chamar não de muito longe e vou em sua direção. – Você está bem? _Ela pergunta quando eu alcanço sua mão.

—Sim, eu não sei o que aconteceu. _Olho ao redor para ver se consigo ver algo.

—Acho que isso indica que finalmente encontramos o que queríamos. _Posso sentir que ela está sorrindo, e sorrio também por saber que ela está certa, encontramos a memória que queríamos e o fato de tudo ter ficado preto pode ser uma das proteções que minha mãe colocou sobre a formula.

—Podemos procurar outras memórias, sabemos que ela também usou o mesmo procedimento em Connor. _A lembrança em que estávamos parecia não ter mais utilidade, então uso meus poderes para nos levar até as lembranças sobre de Connor.

Vemos quando Sandra convida minha mãe para ser madrinha de Connor, e quando minha mãe promete protege-lo, quando Sandra descobre que tem algo de errado com o bebê e a busca por um jeito de mantê-lo vivo. Elas estão em um laboratório, analisando algo em um microscópio, e minha mãe parece ter descoberto como resolver o problema, mas novamente tudo se torna escuro. Eu recomeço a busca e dessa vez vamos para as vezes que minha mãe se encontrou com tio Clark para pegar seu DNA , novamente acabamos no escuro.

—Estamos andando em círculos, e estamos ficando sem tempo. _Caitlin falou e posso ver que ela está tão frustrada quanto eu, apesar do coma criogênico, posso ler na mente de Caitlin que isso pode não ser o suficiente para mantê-la estabilizada. – Se isso for um tipo de armadilha para tentar proteger a formula.

—Nós precisamos nos livrar dela. _Eu nos levo de volta para a sala de estar em minha mente.

—Por que voltamos para cá? _Caitlin olhou ao redor sem entender.

—Porque eu sei o que devemos fazer a seguir. _Caitlin me encarava esperando eu terminar de falar.

—Então, se já sabe o que fazer, por que estamos aqui? _Ela pergunta quando eu não falo nada por longos minutos.

—Porque eu queria te dar a chance de desistir. _Encaro o chão sem coragem de olhar para ela.

—Eu não irei a lugar nenhum Hayle, sua mãe é uma grande amiga, e eu faria qualquer coisa por ela, e saiba que para apenas uma garota de 8 anos você é muito adulta, talvez possa ensinar umas coisas para Wells e Cisco quando voltarmos. _Eu dou um pequeno sorriso. – Eu não posso imaginar tudo o que já teve que enfrentar até aqui Hayle, nós acabamos de nos conhecer e você foi baleada, então sei que não deve ter sido nada fácil para você ou sua mãe. _Eu finalmente quebro e começo a chorar. -Você é apenas uma criança. _Ela me puxa para um abraço, fazendo carinho nos meus cabelos. – Você carrega o peso do mundo em seus ombros, me deixe te ajudar, pelo menos um pouco. _Eu agora choro sem pudor. -Você tem aguentando firme e forte, está tudo bem, eu sei que iremos conseguir. _Eu tomo consciência que ela pode ver o que eu estou pensando. -Não irá perde-la novamente, eu prometo, iremos salva-la. _ Caitlin diz isso olhando no fundo dos meus olhos e sinto que posso confiar nela. -Qual é o próximo passo? _Eu seco minhas lágrimas e dou um abraço em Caitlin, uma forma de agradecer o que ela fez por mim.

—Nós teremos que atacar a mente da minha mãe. Ela tem as memórias da formula guardadas e teremos que força uma entrada até onde elas estão. _Caitlin acena com a cabeça concordando comigo. -Meus poderes telepáticos normalmente são mais fortes que os dela, porque eu os treino e ela não, mas não sabemos quais são as extensões dos poderes dela, além do mais estaremos na mente dela, então esteja preparada. E não esqueça, se algo der errado, abra os olhos e quebre a conexão.

—Nós iremos salvá-la Hayle. _Caitlin me estende a mão e eu a pego nos levando novamente a mente da minha mãe.

Eu uso os meus poderes para nos levar de volta a memória de quando minha mãe decidi que irá utilizar o mesmo procedimento que usou em Sandra em si mesma, vemos o inicio da lembrança quando tudo começa a ficar preto novamente.

—Não dessa vez. _Eu uso os meus poderes para tentar força a mente da minha mãe a nos mostrar a memória, e parece dar certo porque a sala parece clarear novamente.

—Conseguimos?_Caitlin pergunta incerta enquanto vemos o desenrolar da memória.

—Acho que sim, mas foi fácil demais. _Eu estava certa, a imagem da memória fica desfocada e não conseguimos mais entender o que elas falam.

Eu uso os meus poderes novamente, mas dessa vez eu recebo um contra-ataque. Minha cabeça começa a doer, e posso sentir alguém invadindo minha mente, de repente eu não estou mais com Caitlin observando minha mãe e Sandra conversarem, eu estou no dia que minha mãe me deixou com Stephen, vejo ela me dando as costas, mas diferente de como aconteceu quando entro em sua mente, não vejo o quão destroçada que ela está por ter que me deixar, ela parece feliz por estar me abandonando, a cena muda e eu vejo todos os que conheço lutando contra os assassinos da Liga, e depois um a um sendo morto, eu grito para eles pararem, tento usar meus poderes mais nada acontecesse. O local muda novamente agora eu estou em um parque e vejo de longe, minha mãe sorrindo junto a Oliver e Connor, uma versão mais nova de mim também está lá, um pouco mais afastada chamando pelos meus pais mais nenhum deles parece notar, muito entretidos com Connor, logo meus tios chegam e nenhum deles também parece me ver, o mesmo acontece com a nova equipe da mamãe, nenhum deles parece se importa comigo. Eu tento me concentrar, e sair dali, sei que aquilo foi feito por alguém atacando minha mente, usar Oliver foi um erro, porque minha mãe está muito ligada a ele, mas eu não, vê-lo ali me despertou do pesadelo. Fecho os olhos e quando abro novamente vejo que estou de volta a lembrança da minha mãe, Caitlin parece assustada, talvez tenha compartilhado do meu pesadelo ou tenha tido sua própria versão. Eu tento falar com ela, mas assim que abro minha boca, sou levada para outro lugar, dessa vez eu estou deitada em uma cama, com meus pulsos e tornozelos presos e a varias pessoas vestidas como médicos ao meu redor, um deles se aproxima com uma seringa e injeta o liquido dela em mim, não sei o que era mais parece me queimar por dentro, eu começo a me debater e gritar, mais médicos se aproximam tentando me conter e vejo pelo reflexo do óculos de um deles que na verdade aquele é o corpo da minha mãe e eu provavelmente estou vivenciando uma de suas lembranças. Parece que se passaram horas naquele lugar, sendo furada constantemente sendo para colherem amostras ou para injetarem outra substância em mim, consigo me livrar dali quando vejo o rosto de Sandra entre os médicos e me lembro quem eu sou e o que estava fazendo ali.

Quando volto a lembrança da conversa da minha mãe, encontro Caitlin caída e como eu mal me aguentava em pé também me arrasto até ela.

—Você está bem?_ Ela pergunta e sinto um alivio de saber que ela está consciente.

—Apenas cansada. _Minto, tento ler sua mente para ver onde ela estava, e vejo que assim como eu ela tinha vivenciado uma das memórias da minha mãe, mas de seu tempo na Liga das Sombras.

—É eu também. _Ela solta um pequeno gemido quando tenta se mover. -Como conseguiu sair?_Como eu ela já tinha percebido que havia um mecanismo para sair daqueles pesadelos.

—Eu vi o rosto de Sandra e você?_Eu fiz um esforço para me colocar de pé, e me senti estranha por estar novamente no corpo de uma criança de 8 anos, parece que eu fiquei anos naquele laboratório

—Malcolm Merlyn estava lá. _Ela também se levanta. -Você acha que conseguimos?_A lembrança era visível novamente, então acenei positivamente com a cabeça.

Quando íamos nos aproximar mais de onde minha mãe e Sandra estavam para ouvirmos melhor o que diziam, alguém se coloca em nosso caminho.

—Mamãe/Felicity. _Caitlin e eu dissemos em conjunto.

—Não deveriam estar aqui. Vão embora agora, é meu único aviso a vocês. _ Ela tinha uma expressão séria, e apesar de nos encarar ela não parecia estar olhando para gente.

—Nós precisamos da formula para te salvar. Você precisa disso. _Caitlin tenta argumentar se aproximando dela.

—Eu disse que vocês deviam sair, agora aguentem as consequências.

—Que fala mais clichê. _Eu sussurro para Caitlin, mas minha mãe parece ter ouvido, ela assume uma postura de luta e um bastão de repente surge em sua mão. -Acho que precisamos passar por ela para chegarmos a formula._O cenário muda, e agora estamos em uma das áreas de treinamento da batcaverna.

—Da onde surgiu aquele bastão? E onde estamos? _Caitlin pergunta enquanto desviamos dos ataques da minha mãe.

—Essa é a mente dela, ela pode fazer o que ela quiser. _Eu digo correndo quando minha mãe desiste do bastão e tenta nos acertar socos e chutes. -Espera, essa é a sua mente. _Eu sorrio, e paro de correr, Caitlin me encara confusa.

Quando minha mãe tenta me acertar um soco eu uso os meus poderes para levita-la para longe de mim, a mantendo no ar.

—Nós precisamos que você nos dê a formula, não queremos machuca-la, mas você tem que nos deixar pegar a formula. _Eu diga a ela, que se debate para tentar se livrar.

—Não importa para o que precisam, é muito perigoso, e eu não quero vocês envolvidas nisso. _Diferente do que eu achava, aquela versão da minha mãe sabia quem a gente era.

—Mas sem ela você vai morrer. _Eu imploro.

—Não importa, desde que isso mantenha você em segurança minha pequena. Vocês devem ir embora, eu agradeço o que fizeram por mim, mas se essa for a única forma de me salvar, talvez vocês devessem estar se despedindo de mim, ou buscando outra forma. _Era a voz da minha mãe, mas aquele ser parecia não ter emoções.

—Você não entende, não tem outra forma. _Eu grito deixando algumas lágrimas caírem.

—Então, eu sinto muito Hayle. _Ela desceu parando perto de mim, e eu percebo que ela já tinha se livrado do meu controle a muito tempo. -Eu sei que ficará bem minha pequena. _Ela seca uma lágrima que descia pela minha bochecha.

—Ela ficará porque você estará lá para cuidar dela. _Caitlin disse e acertou um jato de gelo na minha mãe a jogando longe de mim. -E se a única forma de conseguirmos a formula é derrotando você, é isso que eu farei. _Logo os cabelos que Caitlin estavam totalmente brancos e eu sentia o ar mais denso.

Caitlin estava certa, nós precisávamos daquela fórmula, e se para isso tivéssemos que passar pela minha mãe, era isso o que faríamos. Com isso me coloco ao lado de Killer Frost em posição de luta.

—Essa é uma luta de adultos, criança. _A voz de Killer Frost era um pouco mais grave que a de Caitlin.

—Essa é uma luta de telepatas, Frost. _Eu digo quando impeço que ela seja arremessada contra uma pilastra.

—Ok, talvez você seja de alguma ajuda. _Ela diz quando eu ofereço ajuda para se levantar.

"Essa seria uma luta difícil, mas nada me impediria de conseguir aquela fórmula. Aguente firme mamãe, nós iremos te salvar."


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Notas finais do capítulo

Então o que acharão? Sejam sinceros, eu preciso do feedback de vocês para saber se estão gostando, ou se precisamos mudar alguma coisa. The Search ainda tem mais uma parte, e a postarei no decorrer da semana, porque por hora eu estou sem um computador, postando do meu celular, e precisarei esperar o meu computador chegar para atualizar.

Espero que tenham gostado.

That's all Folks.



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