Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 15
The Cavalry


Notas iniciais do capítulo

Olá
Não faz tanto tempo,mas para fechar o ano bem aqui está mais um capítulo bem grande para vocês.Espero que gostem.

Obrigado pelos comentários.



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Pov Felicity Smoak

Conseguimos chegar no castelo sem problemas, confesso que fiquei impressionada com a estrutura da base, e é engraçado o fato dela ficar embaixo de uma loja de departamentos e uma iogurteria.  

—Oh meus deuses! Eu não acredito que estou tão perto de um DU97, freon-resfriado, arquitetura reconfigurável, 30-teraflop, com módulos para criptoanálise e para processamento de vídeo. Ele é tão lindo. _Eu toco o computador que ocupa uma parede inteira com admiração.

—Tem certeza que você não é uma irmã perdida do Bartowski?_Olho para Casey que tem uma sobrancelha arqueada em dúvida. –Sério, porque essa foi a exata reação dele ao ver o computador. _Eu rolhei os olhos para Casey, voltando a admirar aquela maravilha de computador. –Nerds. _Ouvi Casey murmurar em meio a um grunhido.

—Tenho certeza que conseguirei falar com Stephen usando esse computador sem nenhum problema. Será até mais fácil, porque tem menos chance do governo me achar já que é um computador do governo. Chuck, Dick eu precisarei de um pouco de ajuda. Não irei apenas procurar por Stephen, quero saber onde Waller está, e se tem alguém atrás de nós. _Os conhecimentos de Chuck seriam bastantes uteis, Dick apesar de não ser um especialista poderia fornecer alguma ajuda com coisas básicas durante o processo.

—Vou ficar encarregado da segurança do perímetro, também checarei a segurança dos apartamentos para saber se tem alguém rodando a área. _Casey se ofereceu para fazer o que ele sabia fazer melhor, atirar nos caras maus se necessária para proteger o que era importante para ele.

—Vem vamos para a central. _Chuck liderou o caminho pelos corredores até chegarmos a uma sala com dezenas de monitores, um sofá, e uma mesa grande voltada para uma TV de plasma na parede. Provavelmente a sala de reuniões da base.  

Cada um se colocou à frente de um computador e logo estávamos digitando uma sequência de códigos, uma hora eu ditava o caminho, outra Chuck.

—Já que estão tão concentrados vou levar Hayle a área de treinamento, _Confesso que levei um tempo para entender o que Sarah tinha dito por estar tão absorva no que estava fazendo, mas concordei um leve aceno de cabeça antes das duas deixarem a sala.

Levou um tempo, e muitas linhas de código, mas agora eu via o rosto de Orion estampado em quase todos os monitores da sala.

—Ases você está bem. _Stephen abre um grande sorriso que eu retribuo.

—Estou, e fico muito feliz em ver que você também está. Fiquei preocupada com você. _O alivio de ver que ele está bem me acalma por hora.

—O que houve? Waller chegou até você?_Ele está claramente preocupado e dá para notar sua mudança de atitude, agora alerta e pronta para ação.

—Não, consegui chegar até Burbank sem problemas, inclusive olhe com quem eu estou. _Nesse momento Chuck e Dick se aproximam de mim para serem vistos por Stephen.

—Charles, Richard, é bom vê-los. _Stephen cumprimenta os dois homens.

—Olá papai._Chuck tem um enorme sorriso no rosto.

—Olá senhor Bartowski. _Dick dá um meio sorriso e acena com a mão para a tela.

—Enquanto estava na casa de Chuck, Dick e Casey viram uma movimentação suspeita e eu fiquei com medo de Waller ter chegado em você. _Eu olho para onde Casey está verificando as câmeras de segurança.

—E visto que eu estava sozinho._Stephen mais que rapidamente completa minha linha de raciocínio.

—Se ela te pegasse sozinho, ela não teria motivos para mantê-lo. _Não quero nem imaginar o que Amanda faria com Stephen se o encontrasse.

—Não se preocupe eu estou bem. Na verdade eu ia entrar em contato hoje mesmo com você. Acho que Waller já suspeita que Hayle não está mais comigo. A cada dia o número de agentes me seguindo diminui. No momento apenas dois estão seguindo o meu rastro, mas aposto que em menos de 2 dias eles irão embora. _Acho que na verdade eles perderam o rastro de Stephen por isso o número de agentes estava diminuindo, acham que estão indo atrás de uma rua sem saída.

—Isso quer dizer que você estará livre para voltar para casa. _Chuck não conseguia conter sua animação com a hipótese de ter seu pai em casa novamente.

—Sim Charles. Logo, logo eu poderei finalmente estar em casa com a minha família. _Stephen dá ao seu filho um sorriso contido. –Espero que sua mãe e sua irmã possam me perdoar por ter ido embora. _Dá para notar a tristeza em seu olhar e me sinto culpada por ter sido a responsável pela separação deles.

—Oh não se preocupe, elas entendem porque você teve que fazer o que fez. _Chuck dá ao seu pai um olhar encorajador.

—É uma pena que eu não poderei ficar até que você volte Stephen. _Eu digo com pesar.

—Não se preocupe Ases eu entendo que você tenha que ir. Até porque se Waller não está seguindo o meu rastro, quer dizer que ela tem novas fontes ou novas teorias, e sendo assim fica difícil de prever seu próximo movimento. Mas haverá outras oportunidades para nos encontrarmos. _Eu concordo com a cabeça.

—Espero que em uma situação melhor. _Minha vida sempre foi uma confusão e eu esperava ansiosamente que no futuro houvessem tempos de calma. –Criarei uma linha segura em um de seus computadores, assim você poderá manter Chuck atualizado e eu também poderei ter notícias suas. _ Stephen me ajudou muito nos últimos anos, isso era o mínimo que eu poderia fazer.

—Sim, me avise quando a linha estiver configurada. _Ele olha para os lados, um claro indicio que ele acha que já é hora de encerrar a chamada pelo risco de sermos rastreados, sentia até mesmo falta da sua paranoia exagerada. –Tchau pessoal. _Os dois homens atrás de mim retribuíram a despedida. –E Ases, tome cuidado. _Ele me dá um sorriso e desliga a chamada.

—Achei ter ouvido a voz do vovô. _Hayle se apegou tanto a Stephen que o adotou como avô, me lembro do sorriso que ele abriu da primeira vez que ela o chamou assim.

—Era ele, mas ele já desligou. _ Dá para notar que ela não gostou muito da notícia. –Mas ele está bem e logo poderá vir para Burbank. _Hayle abre um sorriso que se desmancha logo em seguida.

—Mas a gente não vai poder ficar para vê-lo. _Não é uma pergunta, ela sabe que estamos de partida.

—Não podemos. Desculpa minha pequena. _Eu vou até ela que desvia de mim e vai até Chuck e o abraça.

—Sentirei sua falta Chuck, mesmo que você pense muito rápido e muito alto. _Chuck a pega no colo a abraçando.

—Também sentirei sua falta baixinha, mesmo que fique me colocando em encrencas. _Ela desce do colo de Chuck e vai até Casey.

—Até mais Coronel, _Ela bate continência e Casey repete seu gesto e depois se abaixa para abraça-la.

—Até pequena. E obrigado pelo aviso sobre o poodle. _Ele pisca para ela que sorri.

—Hayle! _Chuck exclama e eu fico meio perdida na interação dos três.

—Hayle não precisa se despedir agora._Casey não tinha encontrado nada nas câmeras de segurança, e em nossas pesquisas não achamos nada que indicasse que Waller tinha uma equipe em Burbank, então não precisávamos sair de imediato.

—O quanto antes fomos embora, mais cedo eles ficaram seguros. _Fico impressionada com sua atitude. – Sarah, sentirei saudades das nossas seções de treinamento, e dos nossos lanches de fim de tarde no Big Belly Burguer. _Sarah está abaixada na altura de Hayle, e vejo que ambas têm lágrimas nos olhos.

—Você foi a melhor parceira de treino que eu já tive. _Sarah abraça Hayle, que deixa cair algumas lágrimas.

—Eu volto para conhecer Liam, eu prometo. Palavra de Smoak. _Vejo ela estender o dedo mindinho para Sarah que encaixa no dela.

—Acho que será Liam então hen. _Sarah sorri limpando as lágrimas que caiam pelo seu rosto.

—Quem é Liam? _Chuck pergunta com uma expressão de confusão.

—Idiota. _Casey murmura entre um grunhido, acho que irá demorar um pouco para Chuck perceber que Sarah está grávida, pelo visto todos já sabem menos ele.

—Obrigado por tudo o que fizeram. _Eu digo olhando todos ali com um sorriso e um sentimento de nostalgia, todos eles fizeram parte do meu passado e estavam ali novamente cruzando minha vida.

—Foi uma honra trabalhar com você no passado, e um prazer de reencontrar novamente Smoak. _Casey veio até mim e me deu um abraço. – Em caso de precisar, é só ligar e lá estaremos. _Casey me estende um cartão com um número de telefone.

—Estamos à disposição. _Sarah diz e me dá um abraço.

—Estamos todos à disposição. _Mary Bartowski codinome Frost, diz enquanto desce as escadas do Castelo. – É um prazer revê-la Felicity, é uma pena que já tenha que ir. _Ela me abraça e eu demoro um pouco mais para soltá-la, Mary me ajudou muito nos primeiros meses de Hayle, foi como uma mãe para mim.

—Não podemos ficar muito, não sabemos o quanto eles sabem, ou o quão longe eles estão. _Solto um longo suspiro, até quando minha vida seria assim? Quantos mais terão suas vidas prejudicadas por conta disso? Quantos mais eu colocarei em risco?

—Eu entendo querida. Agora Hayle vem até aqui me dar um abraço. _Hayle corre até Mary, quase a derrubando quando a abraça. –Sentirei saudades pequenina. _Mary dá um beijo em sua testa e a abraça novamente.

—Chuck eu queria que me desculpasse. Eu tirei Stephen de vocês, e eu sinto muito por isso. _Sou surpreendida pelo seu abraço.

—Você não me tirou nada Felicity, eu ainda tenho o meu pai, e agora graças a você sei que ele está bem e vivo, e o mais importante logo ele virá para casa. Eu espero que você e Hayle fiquem bem, e queria poder ajuda-las mais. _Chuck parecia chateado por estar de certa forma impotente diante da minha situação. – E se precisar é só chamar, que a equipe Bartowski irá ao resgate, em qualquer hora, em qualquer lugar. _O desapontamento anterior de Chuck é substituído por um grande sorriso.

—Muito obrigado, a todos. Adeus. _Eu digo enquanto subimos as escadas para fora do Castelo e para dentro do freezer do Orange Orange.

—Não é um adeus Felicity, é apenas um até logo. _Chuck diz com um sorriso motivador, eu queria ter metade do seu otimismo, talvez assim seria mais fácil lidar com tudo isso. – Então, quem é Liam? _Ouso a voz de Chuck e sorrio, queria poder ficar e ver a reação dele ao descobrir que seria pai, mas o melhor é estar o mais longe possível daqui, para mantê-los a salvo, eles merecem a chance de serem felizes sem se preocupar com caras maus tentando dominar o mundo.

—Então para onde estamos indo? _Hayle pergunta enquanto a ajeito no banco de trás do meu carro.

—Estamos indo para a casa do Tio Bruce. _Hayle que até então parecia um pouco triste por estar indo embora, abriu um grande sorriso ao ouvir o nome do Bruce.

Então pegamos a estrada com Dick contando para Hayle o que tinha mudado na mansão desde a última vez que ela esteve lá, e dizendo para ela sobre os novos moradores da mansão.

—Então Damian agora mora com o Tio Bruce?_Hayle conheceu Damian quando era bem mais nova e de alguma forma criou um laço com ele que eu não consigo entender.

—Sim, e Jason voltou para a mansão. _Não contamos a Hayle que Jason havia morrido por ela ser muito nova na época, apenas dizemos que ele se mudou.

—E quem é Connor? E o que ele tem a ver com Oliver Queen? _Hayle mais uma vez estava revirando minha mente e eu sequer havia reparado, ela ficou bem mais forte durante esses anos e tem um maior controle dos seus poderes do que eu, provavelmente devido a prática.

Quando eu ia responder algo acerta o pneu do carro o fazendo rodar na pista. Estávamos na metade do caminho para Gotham e eu tinha decidido continuar dirigindo mesmo que já fosse de noite, assim chegaríamos mais rápido. Quando o carro para de rodar, eu olho para fora e vejo que estamos cercados, para minha surpresa não por agentes de Waller, mas por membros da Liga. Dick pega seus bastões escondidos no fundo do carro e eu pego uma arma no compartimento do meio do carro.

—Hayle você já sabe o que fazer. Caso alguém se aproxime de você... _Eu olho para fora para contar quantos inimigos estaremos enfrentando.

—Eu devo atacar com tudo o que tenho, nada de me conter. _Hayle me responde já se desfazendo de seu cinto de segurança.

—E se achar que seremos capturados? _Eu verifico a arma para ver quantas balas eu tenho, e tento traçar um plano de ação

—Eu devo correr para o mais longe que conseguir e acionar o botão de emergência. _Ela coloca a mão sobre o cordão que tinha um pingente em formato de computador, que escondia um pequeno botão, que se apertado geraria um alerta com a localização dela a todos os meus superamigos.

Eu sai do carro devagar, com a arma escondida nas minhas costas.

—Olá, em que posso ajuda-los? _Estávamos cercados e não vejo uma forma de como sair dali sem lutar com os membros da Liga.

—Você vem com a gente Megan. _Eu reconheço o homem que está à frente dos outros, Talibah, um dos cavaleiros de Ra’s.

—Vocês devem estar me confundindo com outra pessoa. Eu não me chamo Megan. _Me faço de desentendida, esperando que o convença.

—Sabemos exatamente quem você é, venha conosco por livre espontânea vontade ou... _Era disso que eu tinha medo.

—Ou o que?_ Digo em um tom de desafio.

—Era o que eu estava esperando que perguntasse. _Talibah sorri para mim com um jeito malicioso e manda seus homens atacarem.

Logo eu entrei em uma luta com três caras, e Dick com mais dois. A cada um homem que derrubávamos aparecia mais dois, e eu já estava ficando sem munição, então mesmo que fosse arriscado resolvi utilizar os meus poderes, precisa acabar com aquilo rapidamente e tirar Hayle dali.

—Mande seus homens recuarem. _Eu usei meus poderes para levantar Talibah do chão e estrangula-lo com minha mente, literalmente.

—Eu sabia que era você, eu nunca te esqueceria. _Talibah leva as duas mãos ao pescoço como se assim o aperto se aliviasse.

—Eu falei para mandar seus homens recuarem. _Apertei um pouco mais o seu pescoço.

—E eu acho melhor você recuar. _Sua voz saiu um pouco quebrada, pela dificuldade que ele estava encontrando para falar, mas mesmo assim ele tinha um sorriso no rosto.

Eu vejo que dois homens seguram Dick, enquanto outro tem Hayle, não tenho saída a não ser deixa-lo ir.

—Obrigado Megan. _Ele diz passando a mão em seu pescoço. –Agora solte a arma e venha até aqui. _Olho para Dick, que me dá um aceno de cabeça, e olho para Hayle que pisca pra mim.

Eu me abaixo colocando minha arma no chão. Um minuto. Hayle piscou pra mim? Por que ela piscaria pra mim? Olho novamente para ela que tenta esconder um pequeno sorriso.

—O que está havendo Hayle?_Tenho que me concentrar para entar apenas na mente de Hayle.

—Eu chamei ajuda._É só o que ela me responde, e vejo que ela levou a mão ao seu cordão.

Uma luz verde em forma de mão derruba os homens que estavam prendendo Dick e Hayle, em seguida a mão se transforma em uma jaula e os prende. Eu aproveito a ocasião para ir para cima de Talibah, deferindo um soco em seu rosto, ele fica um pouco zonzo e eu lhe dou um chute no tórax, seguido por uma sequência de socos no mesmo lugar, e terminando com um gancho de direita no rosto para nocauteá-lo.

—Ninguém ameaça minha filha. _Digo quando vejo ele cair.

—Alguém chamou a cavalaria. _Hal Jordan, o Lanterna Verde diz quando pousa ao meu lado, pronto para luta, ainda haviam muitos membros da Liga ali.

—Por que demorou tanto? _Dick diz enquanto limpa um pouco de sangue que saía do seu nariz.

—Precisei fazer uma parada no caminho. _Hal tinha um sorriso travesso e logo vejo alguém abrindo caminho entre os membros da Liga. –Vocês se lembram da Kara certo? _A garota loira abre um sorriso tímido e acena para gente.

Kara é prima do Superman, em Kripton ela seria mais velha que Clark, mas devido sua nave ter entrado em um buraco de minhoca a caminho da Terra, ela é mais nova que Clark, e deve ter aproximadamente a idade do Dick. Com dois super heróis, mais as habilidades de luta de Dick, e com uma pequena ajuda dos meus poderes e os de Hayle, conseguimos derrotar o pequeno exército que nos cercava.

—Ei minha pequena você está bem. _Eu me abaixo até sua altura, conferindo para ver se ela tinha alguma machucado, algum arranhão.

—Eu estou bem, quem parece mal é você. _Ela passa a mão e limpa o sangue que está escorrendo do meu nariz.

—Não se preocupe eu só estou um pouco cansada.

—Eu disse que você iria comigo Megan. _Escuto uma voz grossa gritar e em seguida ouso o barulho do tiro, não sei da onde veio, por isso não consigo desviar.

Sinto uma dor no meu ombro e o impacto faz meu corpo ir para frente caindo encima de Hayle.

—Chega você não percebeu que perdeu. _É a voz de Kara, que vejo pelo canto de olho segura Talibah pelo pescoço o fazendo deixar cair a arma que estava segurando.

—Calma Kara. Acabou. _Dick vai até ela e a convence a soltar Talibah antes que ela o matasse.

—Você está bem Loirinha? _Hal vem até mim, criando uma proteção para o meu ferimento com seu anel.

—Estou. _Digo me levantando e colocando a mal no local do ferimento, e sinto o sangue molhar minha mão, isso significava que a bala tinha me atravessado. –Hayle. _Eu grito ao ver que tinha sangue em suas roupas.

—Está tudo bem mamãe. _Ela sorri, enquanto suas mãos cobrem o local onde ela foi atingida. –Eu vou ficar bem. _Logo em seguida ela desmaia, sendo amparada por um dos construtos de Hal.

—Elas precisam de atendimento médico agora. _Eu começo a ficar meio zonza por conta da perda de sangue. –Hal aonde estamos? _Dick se aproxima de nós, já verificando a profundidade dos ferimentos.

—Próximos a Central City, poderíamos leva-las até meu apartamento Coast City, assim não levantaríamos suspeitas. _Dick parece pensar na possibilidade, mas depois balança a cabeça em negação.

—Não, elas precisam de um médico de verdade. _Ele olha para Kara, que se mantem longe de nós, cuidando para que nenhum dos membros da Liga fugisse ou lançasse outro ataque surpresa. –Supergirl, venha até aqui, preciso da sua ajuda. _Em menos de 5 segundos Kara está ao nosso lado. –Preciso que veja o quão grave é a situação.

—Claro. _Ela me encara e sei que na verdade ela está usando sua visão de raio-x, ela faz o mesmo em Hayle e quando acaba faz uma careta.

—Cauterize minhas feridas Kara. Temos que cuidar de Hayle. _Eu tento me levantar, mas não tenho forças.

—Não posso, não sei explicar como mas tem alguns estilhaços da bala em você. Por isso você tem que evitar ao máximo se mover, eles podem se deslocar e agravarem sua situação. _Eu viro o meu rosto para poder ver melhor aonde Hayle está com Dick, e Kara segue o meu olhar. –A bala está alojada entre as costelas, é muito arriscado tirá-la de lá. _Droga de vida, eu mal estou com minha filha a um dia e ela já está correndo risco de vida, que grande azar eu possuo.

—Desculpe Felicity, mas precisamos de um médico. _Dick deixa Hayle com Hal e pega seu celular e faz uma ligação. –Eu preciso de um favor. _É só o que eu escuto antes de desmaiar.

Eu demorei muito para te ter de volta, eu não irei de te perder agora Hayle. _O rosto sereno de Hayle é a última coisa que eu fecho quando vejo meus olhos.


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Sugestões? Críticas? Para quem será que Dick ligou? O que vem a seguir?

See you later



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