Ligações escrita por JA


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Status: Roubando wifi da vizinha para postar capítulo da fic.

Sim gente estou sem internet e por isso não consegui postar depois de responder os capítulos, mil desculpas.

Boa leitura!



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Depois de Aaron ir até a sala de reunião liberar a equipe, conversa com Rossi, que o convida para jantar em sua casa, o convite é aceito.

Aaron foi com o filho, os três jantaram e conversaram. Jack sempre fazia os outros dois rirem, depois de um tempo o menino dormiu e os homens continuaram conversando.

— Parece que vocês dois já brigaram de novo- fala com Aaron.

— Como?

— Entre você e Prentiss, todos perceberão o clima de tensão, o que aconteceu? Hoje cedo vocês estavam contentes, depois os dois estavam nitidamente bravos, um com o outro.

— Está exagerando, eu e Prentiss estamos normal.

— Hotch qual é? Não dá pra esconder.

— Certo- então Aaron conta toda a história ao amigo, cada detalhe do que levou o casal a brigar- está satisfeito agora que sabe?

— Satisfeito não estou, vocês parecem procurar motivos para brigar, entendo que sentiu ciúmes quando ela falou do passado,que nem chegou a existir, com o agente Grey, mas isso não era coisa para se discutir naquele momento.

— Acho que é melhor assim, vai que só nos machucássemos.

— Não, você não está desistindo? A Emily desistiu? Depois de 3 anos ainda está disposta a viver isso, não sei o que ela te pediu ou conversaram, mas sei que o brilho no olhar dela, essa manhã quando falávamos de vocês, era de esperança, você vai desistir por causa de uma discussão?

— Você não entende.

— Realmente, não entendo, para de sentir medo, vai atrás dela.

— E se ela estiver com raiva de mim e tiver desistido?

— E se ela não tiver desistido? Achar que tem solução?

— Chego e falo o que? Desculpa por estar com ciúmes, na verdade não me desculpa porque não me arrependo de sentir ciúmes.

— Que tal você ir lá e só falar o que quer.

— Tenho que levar o Jack para casa- tentando fugir da conversa.

— Tenho uma ideia melhor, deixe o Jack aqui e vá conversar com ela, agora.

— Já é 22h.

— Tenho certeza que ainda não terá dormido.

— Certo, eu vou- se levantou deu um beijo na testa do filho e saiu rumo à casa de Emily.

Quando chegou a frente do prédio parou o carro e desceu, ficou ali, pensando se subia ou não, se voltava pra casa de David e pegava o filho, estava completamente indeciso, quando um táxi para e ela desce.

Emily: Aaron!- surpresa.

— Não sabia se subia ou voltava pra casa- se entrega.

— Não sabia se te ligava- mostrando o visor do celular com o número dele.

— Acho que agora não tem como desistir.

— Quer desistir?

— Não.- começa a garoar.

— Acho melhor entrarmos- assim fazem- boa noite Jeremy- cumprimenta o porteiro com um sorriso.

— Boa noite dona Emily- Aaron o cumprimenta com a cabeça, esperam o elevador, entram e ninguém falava nada, até.

— Por que veio agora?

— Parece que todo mundo percebeu que nós brigamos, não queria que o clima continuasse pesado- mentindo- por que iria me ligar?

— Pelo mesmo motivo- parou de falar, mas logo completou- e não ia conseguir dormi brigada com você- um sorriso surge no canto da boca do homem, a porta do elevador se abre, eles entram na casa da mulher- quer água, refrigerante, café? É, vou fazer café pra gente- tentando adiar a conversa.

— Nós não precisamos de café- pega na mão da mulher que se vira pra ele.

— Só não quero brigar.

— Eu também não.

— Aaron nós trabalhamos juntos, temos que ser profissionais independente do que acontecer- soltando a mão da dele- nesse próximo ano estamos na mesma equipe, não podemos deixar que isso atrapalhe nosso trabalho.

— Eu sei, você melhor do que ninguém sabe como muitas vezes coloquei meu trabalho a frente de tudo, principalmente de nós, porém, sei que vamos conseguir fazer dá certo, conciliar essas duas relações.

— Se em toda briga nós afetarmos a equipe, a coisa vai fica complicada, se for pra ser assim é melhor que não seja- fala convicta.

— Não fala assim- aproximando-se dela- não chegamos até aqui para desistir, sei que é difícil, entretanto é só o começo, conforme formos nos decidindo, nos adaptando, as coisas vão melhorar.

— Se nós nem definitivamente juntos estamos às coisas já são assim.

— Quando estivermos vai ficar tudo certo, vamos aprender a manter os dois relacionamentos, vou aprender a controla o ciúme que sinto.

— E quando não for ciúme?

— Nós vamos resolver juntos, porque estaremos juntos- se aproximando mais ainda.

— Não faz assim- dá um passo pra trás.

— Assim como?- se aproxima, fingindo não entender.

— Sabe que não consigo resistir- dá outro passo.

— Resistir a que?- se aproximando

— A você- indo pra trás.

— Pra que resistir?- indo pra frente.

— Nós não viemos conversa sobre nossas brigas- pra trás.

— Agora podemos falar da reconciliação- sorri.

— Você não está querendo falar muito- sorri e quando dá um passo pra trás fica presa entre a parede e o homem.

— Acho que já falamos demais- começa a roçar suas bocas- a não ser que você não queira- a mulher coloca a mão na nuca do homem, aprofundando o beijo.- Um beijo cheio de luxúria e desejo, os dois param o beijo quando o ar se faz necessário.

— Não devia me deixar levar por meus desejos- sorrindo, com o rosto colado no do homem.

— Não é o que esse sorriso diz- sorrindo também.

— Não devíamos ficar nos beijando.

— Por que não?

— Vou viciar em você e sem estamos juntos fica difícil.

— Você sabe que nós estamos juntos, ainda falta estabelecer algumas coisas, se você quiser nós resolvemos agora.

— Preciso de um tempo ainda- mais séria- oficialmente nós não temos nada.

— Nós temos muita coisa- sela suas bocas- nós temos amor... Cumplicidade... Parceria... Desejo- falando entre beijos, para por um instante, olhando no fundo dos olhos da mulher- se isso não for o suficiente nós criamos o que faltar, não importa o tempo que vamos demorar pra criar, o importante é que vamos.

— Vamos- sorri e o beija, ebeijos e mais beijos as coisas esquentando- nós podíamos ir para um lugar mais confortável- sussurra no ouvido do homem.

— Por mim passava a noite com você, mas- é interrompido.

— Onde você deixou o Jack?- sorrindo e parando os beijos.

— Na casa do David.

— Então o senhor Rossi que falou para você vir aqui?- fingindo está brava.

— Talvez- preocupado.

— Devia o obedecer mais vezes- sorri e beija o homem quando falta ar eles se separam- agora você tem que ir buscar o Jack- sela suas bocas.

— Queria ficar aqui com você- sorrindo.

— Seu filho primeiro, nós teremos tempo- selando os lábios- posso te fazer um pedido?

— Não vou falar sobre isso para o David- sorrindo e a beija.

— Ainda não- com o rosto colado- agora vá porque senão mudo de ideia e você não sai mais daqui.

— Só porque é o Jack- dá um selinho.

— Só por ele- outro.

—Me leva até porta- eles vão se beijando e abre a porta.

— Vai- sem se separar.

— Vou- se desgrudando- só mais uma coisa, e beija a mulher- tchau.

Tchau- ele sai, ela fecha a porta.

Os dois estavam imersos em uma felicidade incrível, diferente de tudo que já haviam sentido, era amor, o mais puro e intenso, a partir desse dia começaram a sair juntos, sem que ninguém da equipe soubesse ou até mesmo desconfia-se, não faltavam a nada que alguém da equipe propunha, com o mesmo discurso que ainda havia muita coisa a ser resolvida, evitavam ficar sozinhos por muito tempo dentre das instalações do Quântico, para evitar qualquer faísca, porém, fora dali os encontros aconteciam, se viam sempre que possível, já que tentavam tripla a todos.

Eram encontros maravilhosos, cada dia faziam uma coisa diferente, jantavam, assistiam filme, namoravam e havia dias em que eles simplesmente conversavam acompanhados de uma boa taça de vinho, eram beijos, sorrisos, abraços e amassos.

Era o final de mais um encontro eles haviam ido caminhar em um parque próximo a casa da mulher, Hotch a estava levando para casa, os dois caminhavam abraçados.

— Acho tão fofo e clichê você me levar pra casa- olhando pro homem.

— Sou um homem fofo e Clichê- evidencia- como já é completamente apaixonada por mim, não preciso esconder isso- se exibi.

— Também é convencido, quem te garante que não sou só metade apaixonada?

— Eu garanto- convencido e a mulher revira os olhos.

— Sua sorte é que só conheci esse seu lado depois de estar completamente apaixonada, como você diz- sorri.

— Nossa sorte- selando as bocas- Emily- fala calmamente.

— Diga senhor convencido- brinca com o amado.

— Não acha que já está na hora de nós falarmos pra todos, tornar oficial?

— Amor- quando o celular do homem toca.

— Tenho que atender.

Ligação ON

— Hotchner.

— Senhor me desculpe por atrapalhar sua folga, mas é urgente- Garcia diz chateada.

— O que aconteceu?

— Acabou de chegar um caso de NY.

— Tudo bem, estou indo para o Quântico, chame a equipe.

— Ok, até daqui a pouco.

Ligação OFF

O telefone da mulher tocou.

Grupo Família BAU.

Mensagem Penélope Garcia. "Temos um caso em NY, nos encontramos no Quântico".

Derek Morgan "Ok Baby Girl".

Aaron Hotch "Nos encontramos em 1 hora"

JJ "Essa horas tenho um pouco de raiva do trabalho kkk estou indo".

Kate Callahan "Eu também JJ, daqui a pouco chego".

David Rossi "Estou a caminho queridos".

Spencer Reid "Estou indo"

Emily "Essa horas eu tenho um pouco de raiva do trabalho kkk estou indo"- copiou a resposta da amiga-"Podemos dar uma passada em Atlantic City na volta? ;) ;)"

Derek Morgan "Essa Agente Prentiss nunca me decepciona hahahahaha"

— O que vamos fazer em Atlantic City?- a olha depois de lê a mensagem.

— Tenho várias ideias para nós dois lá- sorri.

— É mesmo e quais são?- a envolve em seus braços

— Agora não, temos um caso, não pode ter motivos para se desconcentrar-sorri e chegam ao prédio da mulher.

— Nos vemos daqui a pouco- selaram as bocas, ele deu sinal para o táxi, quando ele ia entrando.

— Quando voltarmos desse caso, contamos a eles- sorri e cada um vai para seu lado.

***

Cerca de uma hora depois já estavam todos no Quântico reunidos.

— O que temos?- Morgan é o primeiro a se pronunciar.

— 4 homens brancos de 40 à 50, país de família e bem sucedidos, foram encontrados mortos nos becos de Nova Iorque com a boca tampada, e a seguinte escrita TFT- entregando os arquivos- PG apresenta o caso, JJ começa com as perguntas.

— Quando foi o primeiro assassinato?

— Quatro semanas- Aaron responde.

— Uma morte por semana, mas porque esperaram aparecer à quarta vítima para chamar o FBI?- questiona Kate

— Eles estão trabalhando com a consultoria do agente Grey.

— Sério?- Emily fica desconfortável.

— Teremos que trabalhar com aquele cara?- Derek tinha raiva por ter agarrado a amiga a força.

— Parece que sim- Spencer fala simplesmente.

— Ele arrumou um jeito de nos avaliar pessoalmente- David diz e todos concordam

— Agora preciso de vocês focados no caso, façam o trabalho com a mesma excelência de sempre- Aaron age com um bom chefe.

— Só correndo o risco de quando voltarmos sermos trocados de trabalho- o moreno estava irritado.

— Ele não pode simplesmente escolher um de nós e colocar na nova unidade- Kate diz tranquila.

— Poder não pode, mas o Mateo e os outros vão colocar pressão, como Strauss quando me transferiu para o "pentágono".

— Não é hora de pensar nisso, temos um caso e independente das circunstâncias vamos fazer nosso trabalho, não é a primeira vez que trabalharemos sendo avaliados.

***

Algumas horas depois a equipe já havia desembarcado em solo nova-iorquino, Hotch fechou a cara no momento em que viu o Grey, Prentiss ficou irritada.

— Agente Hotchner da BAU.

— Detetive Ward- se cumprimentam.

— Estes são Agentes Rossi, Morgan, Kate e Jareau, Doutor Reid e a Agente da Interpol Emily.

— O Agente da Interpol Grey é nosso consultor nessa investigação.

— Como vai Agente Hotch?- Grey é sínico.

— Estarei melhor quando solucionarmos o caso.

— Então melhor começarmos logo- o detetive toma a frente- vou leva-los até a sala que preparamos- os agentes o seguem até a sala em que iriam ficar, Willian se aproxima de Emily, o que não passa despercebi por Aaron.

— Posso falar com você?

— É em relação ao caso Agente Grey?

— É sobre nós.

— Isso não existe- se afasta dele.

— A Garcia ta na linha- Kate anuncia.

Ligação On

— Então Baby Girl?

— Achei uma ligação entre os 4 mortos.

— Fale PG- JJ parecia ansiosa.

— Almoçavam no mesmo restaurante 1 vez a cada 15 dias, mas em dias diferentes.

— Qual restaurante Penélope?- agora era Emily a impaciente.

— Vocês estão apressadas hoje, sabores na 7th avenu com a W 14th street.

— Parece que alguém vai jantar fora- comemora Callahan.

— Conseguiu mais alguma coisa Garcia?

— Ainda não senhor.

— Ok, Garcia qualquer coisa nos avise.

— Tudo bem, beijinhos- e desliga.

Ligação Off

— Detetive nós podemos ir ver a última cena e o corpo?- Hotch pergunta.

— Claro.

— Prentiss e Reid vão ao necrotério, eu, Rossi e JJ vamos para a cena, Morgan e Callahan pra o restaurante.

— A perícia ainda está na cena- anuncia Ward.

— Vou ir ao necrotério junto a seus agentes- Hotch olhou Grey e depois para Emily que não esboçava nenhuma reação.

— Não vejo nenhum problema- e neste momento a mulher o olhou sem entender- se eles concordarem- e olhou para agente.

— Ok- Prentiss diz simplesmente.

Cada um foi para seu destino, no caminho para o necrotério Willian ficava jogando várias indiretas para mulher, a deixando entediada e Spencer sem entender porque o homem ficava perdendo tempo com isso, já que era perceptível que a mulher era apaixonada por Aaron, quando chegaram o agente da Interpol continuou.

— Nós podíamos aproveitar esse nosso reencontro Emily.

— Agente Prentiss, por favor.

— Enfim, podemos ir jantar depois daqui- e a morena sorri sarcástica.

— Estamos no meio de um caso e mesmo se não estivéssemos, não tenho a mínima vontade de sair com você, quando vai entender isso?

— Quando você me convencer que não sente nada por mim.

— Ah sinto, sinto dó.

— Isso pode ser amor.

— Não pode, pois todos sabem que a Prentiss ama outra pessoa- o gênio se mete na conversa.

— É mesmo e como não vejo?

— Porque se faz de cego- e a mulher ri com o que o amigo diz.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem rsrsrs não vou escrever mais nada aqui, vai que o sinal cai.