All Hell Has An Angel escrita por Happy, BellaDama


Capítulo 13
Capitulo 13 - Turmalina


Notas iniciais do capítulo

Olááá peoples! Primeiramente, me desculpem pela minha demora pra escrever o capítulo, mas dá pra acreditar que desde a primeira semana de aula, eu já tenho provas DIRETO?! Prometo, sempre escrever nos finais de semana :)
"Segundamente", espero muuuito que gostem do capítulo!
"Terceiramente", agradeço a todos que comentaram até agora e agradeço MUUUUITISSÍMO ao Lucas que fez aquela recomendação maravilinda



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Decidimos então, por fim, descansar um pouco na minha casa antes de partir; estávamos muito cansados depois dessa grande aventura e não conseguiríamos nada com sono.

Coloquei duas cobertas nos sofás da sala para Jake e Lucca. Puxei a caminha embaixo da minha cama para Maggie e lhe dei uma coberta e um travesseiro.

Por fim, desejei “boa noite” à todos e os avisei que acordaríamos cedo sem fazer nem um barulho, para não acordar ninguém. Maggie avisou que ficaria conversando com os meninos e que eu já podia subir. Passei na cozinha, bebi um copo d’água e fui para a sala novamente. Iria subir às escadas, mas vi que Maggie estava chorando e Lucca estava com cara de assustado; Jake estava com o globo na mão e falando algo para eles. Era impressão minha ou Jacob Hood estava fazendo aquilo?!

–- Jake, podemos conversar? – Todos presente na sala me encararam. – A sós. – terminei.

–- Claro... – ele disse se levantando, hesitando um pouco.

Guiei-o para o meu quarto e encostei a porta.

–- Jake, você tem problemas?? – digo, e o menino me olha como se eu fosse louca. – Eles acabaram de descobrir que tem clones deles e você conta que eles MORRERAM?!?! – digo, exaltada.

–- Me desculpe, mas você queria que eu dissesse o que? Eles queriam saber! Então se você faz tanta questão, eu vou lá embaixo e digo: “Esqueçam! Não vou terminar de contar, pois vocês não devem saber; mesmo querendo saber!” – ele diz, irônico; percebo que ele está começando a se exaltar e tudo o que menos precisamos é ficar brigados.

–- Me desculpe... – falo, passando a mão no rosto, tentando me acalmar. – Sério, desculpa. Tudo o que menos precisamos fazer é brigar... precisamos pensar juntos em como sair dessa merda...

–- Tudo bem... – ele diz coçando a nuca, provavelmente, está envergonhado como eu, por termos brigado por uma coisa tão boba. – Já vou descer então... – ele diz, meu travando, meio já indo pra porta.

Vou até a porta e a abro pra ele. Estou sem graça por ter brigado com ele por uma coisa ruim e boba, mas pelo menos eu sei que ele não vai mais “assustar” os dois lá embaixo.

Jake passa pela porta e pára; vira pra trás e me encara. Olho pros seus olhos, e não sei por que, mas sempre acontece isso: fico hipnotizada por aqueles olhos azuis. Coço minha cabeça e encaro o chão... “porque meus pés estão tão interessantes agora?”, penso, quando fico encarando meus pés, sem graça.

–-Boa noite... – começo. – Então, avisa para Maggie que vou encostar a porta, mas ela pode abrir e vir deitar.

– Ok... – ele diz, também interessado no chão. – Vou avisá-la. Boa noite pra você também...

Ele vai descendo a escada, mas me lembro que amanhã já não será a mesma vida. Me lembro que amanhã pode ser que um de nós morra. Me lembro que pode ser que nunca mais vou ver um deles.

–- Jake? – começo, falando baixo. Ele me encara, antes de descer às escadas. – Queria dizer que foi bom ter convivido com você por esses últimos dias... Sei que amanhã já não vai ser a mesma coisa, nós não vamos mais ter tempo para conversar. Já me desculpo desde agora, caso eu tenha feito ou vou fazer algo ruim. Não quero ficar de mal com você, sabendo que a qualquer momento podemos morrer nessa merda que nos meteram. – digo, tudo de uma vez. Em um só fôlego.

Jacob fica um tempo me encarando, raciocinando tudo o que acabei de falar. Ouço barulho no quarto ao lado, e ele entra no quarto e fecha a porta para que ninguém acorde lá fora.

–- Agora, pensando dessa forma, fico até com medo de pensar que podemos morrer amanhã e nunca mais ver ninguém. Ou pensar que nossos familiares são clones, e que não convivi com eles. Também me desculpo pelo o que eu vou fazer ou o que eu fiz. – ele diz me encarando.

Começo a me tocar que devia falar com os outros também, mas sei que não tenho intimidade com eles. É engraçado pensar que conheci Jake de outra maneira a pouco tempo, mas já me sinto próxima à ele.

Está um clima tenso e vergonhoso no quarto. Estamos os dois, parados, encarando o chão ou o teto. Ele anda até minha estante de livros e passa a mão nos livros, olhando alguns. Pega um retrato na minha estante e fica olhando.

–- Ei! Curioso! Se você não tiver com sono, pode ir lá pra baixo conversar com eles – digo, rindo, provocando-o. Percebo então qual é a foto; é uma que, por distração da professora, minha mãe conseguiu tirar a foto: a primeira, é Rebecca, minha prima. A segunda é Clary, minha irmã. A terceira e a quarta são amigas que fizemos no ballet, Lena e Giulia. E por fim, eu, louca como sempre, pendurada. – E me devolve isso aí. – digo, chegando perto dele, tentando pegar minha foto, que considero uma lembrança boa.

Tinha somente 5 anos nessa foto, e nessa época minha mãe queria que eu praticasse ballet. Minha irmã levou mais ou menos a sério, no começo. Mas depois, minha mãe me tirou, pois eu ficava me pendurando; então ela me colocou em uma de ginástica rítmica e foi realmente bom.

Jake começa a rir e levantar a mão para que eu não consiga pegar. Como bato só um pouco acima do ombro dele, quando ele levanta as mãos, nem tento pegar. Subo na cama e fico me esticando. Jacob chegou pra trás e eu continuo tentando pegar. Até que meu pé escorrega no lençol, e por sorte, Jake me segura. Por um momento, vem aquele clichê: ficamos encarando um o outro.

–- Obrigada... – eu digo, e começo a me firmar no chão, me soltando do abraço dele. Mas Jake não solta seus braços de minha cintura; coloca a foto na estante e envolve minha cintura com as duas mãos. Continuo tentando me afastar; “Estou na minha casa, cara! Não vou ficar com um cara sabendo que minha irmã ou minha mãe podem entrar aqui agora!”, penso. Acabo dando uma risadinha, mas não dá tempo de me explicar por que ri, pois Jake já está próximo DEMAIS de mim. No minuto seguinte, estamos nos beijando.

Perco um pouco do meu equilibro e acabo me entregando ao beijo. Quando vejo, a mão de Jake já está na barra da minha camiseta, puxando-a pra cima. Uma parte da minha mente grita: “PAAAAAAAREEEE” ;e a outra parte: “Esqueça esse pensamento, só não deixe passar dos limites!”.

Estou encurralada na parede, enquanto beijo Jake. Ele puxa minha blusa e eu já estou quase a tirando, mas ouço Annie me chamar na porta do quarto, com voz de sono.

Nos separamos na hora, abaixo minha blusa e passo a mão no cabelo. Pelo canto do olho, vejo que Jake está procurando um lugar pra sair; e eu pensando em o que vou falar pra Annie sobre um menino no meu quarto.

–- Oi, meu amor! – digo, abrindo a porta. – Não conseguiu dormir? Venha, pode dormir comigo. – termino de abrir a porta do quarto e Annie entra. Ela passa direto pra cama sem olhar para Jake. Quando está se deitando, parece percebê-lo ali.

–- Kat, quem é aquele ali? – ela diz, apontando de forma inocente para Jake; que sorri para ela.

–- Ele é um amigo meu e nós estávamos resolvendo uns problemas aqui sobre um trabalho escolar. – digo, olhando de Annie para Jake. Jake confirma o que eu disse. – Mamãe já sabe disso, então não precisa falar pra ela. E não diga a Clary, porque ela não gosta de eu me encontrar com meus amigos de noite. – digo, tentando convencê-la de não dizer nada.

Annie fala que não irá dizer a ninguém, mas percebo um certo olhar malicioso dela. Digo a ela pra ficar um minutinho lá em cima que eu vou levar meu amigo pra fora.

Desço as escadas com Jake e aviso a todos que minha irmã está acordada, então devem ficar quietos.

Subo novamente as escadas e me deito com Annie. Passa um carro na rua e ilumina uma parte da estante de pelúcias minha; vejo os olhos do meu sapinho de pelúcia brilharem com um aspecto preto.

Faço um expressão confuso, me levanto e vou até lá. Mexo nos olhos dele e sinto uma coisa arredondada dentro/embaixo de seus olhinhos. Pego uma tesoura e faço um coisa que odiaria fazer: arranco os olhos dele e pego uma pedra preta, arredondada. Espera... essa é a pedra do mundo 10...

Parece que já encontramos a primeira.

[ Gente, eu não estou conseguindo colocar a foto, então pra vocês verem: essa foto é a que a Katie fala lá: http://data.whicdn.com/images/35897277/tumblr_m9exkex1O11rwwtido1_500_large.jpg ]


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Notas finais do capítulo

Entãããão?? O que acharam??? E esse beijo fora de limites, heeeeim? Imagina se a Annie, um criança com apenas 7 anos, inocente, vê aquela cena kkkk
Espero vocês nos comentários!!
Happy



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