Loucamente Apaixonada escrita por Angie
Notas iniciais do capítulo
Sinto muito por não estar respondendo aos comentários. Prometo fazer isso, mas ficar restringida pelo celular, sinceramente, não presta. Sem falar que estou quase concluindo a história e pensando numa segunda temporada.
Um beijo, amores.
—- Samuel, você não ia me apresentar aos seus avós? -- perguntei, minha voz saia abafada devido ao fato de meu rosto estar de encontro ao peito dele. Mais parecia que ele estava querendo fazer de mim uma bagunça de novo e apenas esse pensamento ne fez morder o lábio.
Bem, ao menos de uma coisa eu sabia agora. Samuel me desejava e por enquanto, era quase o suficiente.
—- Hoje faz uma semana, Little Witch.
—- Eu seu, mas agora eu estou aqui. Falando nisso, o principal motivo é porquê...
Ele quebrou o abraço e se afastou de mim com um sorriso.
—- Você tem razão, vamos descer.
Ele me pegou pela mão e nos encaminhou para fora do quarto.
—- Eu não acredito! Você está simplesmente mudando de assunto! -- me indignei.
—- Agora não é o momento certo para isso, Heather.
—- E quando é? -- ele ficou em silêncio. -- Sammy?
—- Depois.
***
—- Eu não posso acreditar. -- falei ao chegarmos no topo da escadaria.
—- Está surpresa? -- perguntou Samuel baixinho.
Assenti, completamente muda.
Amélia, sua avó, estava sentada no sofá, com um pequeno cachorrinho em seu colo -- o que não me despertou boas lembranças. -- e uma lixa de unhas em mãos. Já Oliver, seu avô, estava ao lado dela, vez ou outra pegando pipoca na tigela que estava sobre a mesa de centro, com a atenção completamente focada na televisão.
—- Quem diria que um empresário que passa a imagem de um homem tão sério, gosta de fazer maratona de séries a noite, não é mesmo? -- ele disse com um mínimo sarcasmo característico seu e me levou até os seus avós. Amélia já tinha nos notado, pois sorria para nós, mas Oliver não. Samuel estalou os dedos de frente ao rosto dele. -- Vovô? Que tal bancar o empresário sério agora?
O senhor Oliver pegou o controle remoto e pausou o vídeo, deixando congelada a imagem de um Dean Winchester não muito feliz.
—- Esse é o último episódio da temporadaa, Samuel, sente-se aqui e assista comigo. Não tenho vontade de bancar o durão agora, estou em casa, deixe isso para a empresa.
—- Graças a Deus. -- murmurei.
—- Tem razão, querida. Essa versão é bem mais agradável que a outra. -- disse Amélia, para mim.
—- Isso pareceu um elogio, mas por algum motivo me senti ofendido. -- replicou Oliver, olhando para a esposa, o que me fez rir. O que fez com que ele retornasse sua atenção para mim. -- Ela é mesmo uma bela garota, Samuel. Faz jus ao que você disse. -- apenas a menção disso me fez corar. E claro, a mão que Samuel pôs na minha cintura. Nós precisamos mesmo conversar. Definitivamente. -- Só falta você tomar coragem para...
—- Vovô, que tal o senhor dar play nesse DVD e deixara esses assuntos de lado? -- Sammy disse incisivamente.
Seu avô parecia prestes a rir.
—- Porque, Sammy? A conversa estava tão interessante. -- falei com falsa inocência. Ele estreitou os olhos para mim. -- Tudo bem, tudo bem. Senhor Hunter, poderia dar o play? Acho que o final desse temporada seria ótimo para fazer Samuel se concentrar em outras coisas. Até porque, ele vai ter um longo dia amanhã. E nós precisamos conversar. —- frisei.
Oliver riu.
—- Vejo que você está encrencado, rapaz. Depois dessa eu até te libero de ir para a empresa amanhã.
—- Não será necessário. -- falei.
—- Eu insisto. -- disse Oliver. -- Agora, sente-se ao meu lado. Não há nada melhor que assistir a um exorcismo feito pelos irmãos Winchester, cercado por belas mulheres. Pode tomar isso como uma indireta para se retirar da sala, Samuel.
Depois dessa até Sammy riu.
—- Não mesmo. Só Deus sabe sobre o que vocês falariam se eu não estivesse aqui para controlá-los.
—- Assim você nos ofende. -- disse Oliver -- Está questionando a nossa inocência?
—- Que inocência? -- Sammy perguntou com um leve deboche.
—- Não me teste, querido, ou eu posso acabar deixando algumas palavras escaparem inocentemente e tenho certeza de que você não vai gostar. -- falou Amélia.
—- Francamente -- lamentou Samuel teatralmente. --, estou sendo ameaçado pelos meus próprios avós. Em que mundo vamos parar?
—- Quem sabe? -- disse seu avô. -- Mas certamente isso não é algo com que devamos nos preocupar agora. -- ele pegou a tigela sobre a mesinha e olhou para nós. -- Querem pipoca?
Samuel sorriu para mim e revirou os olhos, fazendo-me voltar a rir.
Eu não sei o que eu estava esperando daquela família, mas certamente não era nada disso.
O que me fez gostar ainda mais deles.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!