Loucamente Apaixonada escrita por Angie


Capítulo 53
Oliver e Amélia


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito por não estar respondendo aos comentários. Prometo fazer isso, mas ficar restringida pelo celular, sinceramente, não presta. Sem falar que estou quase concluindo a história e pensando numa segunda temporada.
Um beijo, amores.



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—- Samuel, você não ia me apresentar aos seus avós? -- perguntei, minha voz saia abafada devido ao fato de meu rosto estar de encontro ao peito dele. Mais parecia que ele estava querendo fazer de mim uma bagunça de novo e apenas esse pensamento ne fez morder o lábio.

Bem, ao menos de uma coisa eu sabia agora. Samuel me desejava e por enquanto, era quase o suficiente.

—- Hoje faz uma semana, Little Witch.

—- Eu seu, mas agora eu estou aqui. Falando nisso, o principal motivo é porquê...

Ele quebrou o abraço e se afastou de mim com um sorriso.

—- Você tem razão, vamos descer.

Ele me pegou pela mão e nos encaminhou para fora do quarto.

—- Eu não acredito! Você está simplesmente mudando de assunto! -- me indignei.

—- Agora não é o momento certo para isso, Heather.

—- E quando é? -- ele ficou em silêncio. -- Sammy?

—- Depois.

***

—- Eu não posso acreditar. -- falei ao chegarmos no topo da escadaria.

—- Está surpresa? -- perguntou Samuel baixinho.

Assenti, completamente muda.

Amélia, sua avó, estava sentada no sofá, com um pequeno cachorrinho em seu colo -- o que não me despertou boas lembranças. -- e uma lixa de unhas em mãos. Já Oliver, seu avô, estava ao lado dela, vez ou outra pegando pipoca na tigela que estava sobre a mesa de centro, com a atenção completamente focada na televisão.

—- Quem diria que um empresário que passa a imagem de um homem tão sério, gosta de fazer maratona de séries a noite, não é mesmo? -- ele disse com um mínimo sarcasmo característico seu e me levou até os seus avós. Amélia já tinha nos notado, pois sorria para nós, mas Oliver não. Samuel estalou os dedos de frente ao rosto dele. -- Vovô? Que tal bancar o empresário sério agora?

O senhor Oliver pegou o controle remoto e pausou o vídeo, deixando congelada a imagem de um Dean Winchester não muito feliz.

—- Esse é o último episódio da temporadaa, Samuel, sente-se aqui e assista comigo. Não tenho vontade de bancar o durão agora, estou em casa, deixe isso para a empresa.

—- Graças a Deus. -- murmurei.

—- Tem razão, querida. Essa versão é bem mais agradável que a outra. -- disse Amélia, para mim.

—- Isso pareceu um elogio, mas por algum motivo me senti ofendido. -- replicou Oliver, olhando para a esposa, o que me fez rir. O que fez com que ele retornasse sua atenção para mim. -- Ela é mesmo uma bela garota, Samuel. Faz jus ao que você disse. -- apenas a menção disso me fez corar. E claro, a mão que Samuel pôs na minha cintura. Nós precisamos mesmo conversar. Definitivamente. -- Só falta você tomar coragem para...

—- Vovô, que tal o senhor dar play nesse DVD e deixara esses assuntos de lado? -- Sammy disse incisivamente.

Seu avô parecia prestes a rir.

—- Porque, Sammy? A conversa estava tão interessante. -- falei com falsa inocência. Ele estreitou os olhos para mim. -- Tudo bem, tudo bem. Senhor Hunter, poderia dar o play? Acho que o final desse temporada seria ótimo para fazer Samuel se concentrar em outras coisas. Até porque, ele vai ter um longo dia amanhã. E nós precisamos conversar. —- frisei.

Oliver riu.

—- Vejo que você está encrencado, rapaz. Depois dessa eu até te libero de ir para a empresa amanhã.

—- Não será necessário. -- falei.

—- Eu insisto. -- disse Oliver. -- Agora, sente-se ao meu lado. Não há nada melhor que assistir a um exorcismo feito pelos irmãos Winchester, cercado por belas mulheres. Pode tomar isso como uma indireta para se retirar da sala, Samuel.

Depois dessa até Sammy riu.

—- Não mesmo. Só Deus sabe sobre o que vocês falariam se eu não estivesse aqui para controlá-los.

—- Assim você nos ofende. -- disse Oliver -- Está questionando a nossa inocência?

—- Que inocência? -- Sammy perguntou com um leve deboche.

—- Não me teste, querido, ou eu posso acabar deixando algumas palavras escaparem inocentemente e tenho certeza de que você não vai gostar. -- falou Amélia.

—- Francamente -- lamentou Samuel teatralmente. --, estou sendo ameaçado pelos meus próprios avós. Em que mundo vamos parar?

—- Quem sabe? -- disse seu avô. -- Mas certamente isso não é algo com que devamos nos preocupar agora. -- ele pegou a tigela sobre a mesinha e olhou para nós. -- Querem pipoca?

Samuel sorriu para mim e revirou os olhos, fazendo-me voltar a rir.

Eu não sei o que eu estava esperando daquela família, mas certamente não era nada disso.

O que me fez gostar ainda mais deles.


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