Once Upon a Dream escrita por Bloody Demon


Capítulo 5
Never


Notas iniciais do capítulo

PERDÃO! PERDÃO! PERDÃO! Eu sei que demorei muito pra postar, mas simplesmente não consegui! Ultimamente vim à assistir algumas séries que me inspiraram, e então estou aqui postando um novo cap.! Queria agradecer a Miss S. Ela me alertou!



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— Quem é você? — perguntou a bela moça.

— Eu sou Becky. E você? — perguntei calma, previ que aquilo ficaria tedioso.

— Athena... E este? — ela apontou o garoto.

— Andrew. Você é uma sereia?

— Sim...

— Será que dá para tirar a mão dos meus olhos?

— Não... Andrew, não dá. — ri.

A sereia fez, de alguma forma, um vestido aparecer em seu corpo. Era um vestido branco e divino, brilhante. De alguma forma, eu achei que não combinava com ela, pelos seus cabelos ruivos-alaranjados. Percebi que o sol estava se pondo, mas como? O tempo não poderia ter passado tão rápido, no máximo quatro horas, e ainda assim não daria tempo a noite chegar. Mas percebi também que o sol se punha de uma forma rápida, em um minuto já era noite.

— O que aconteceu? Por que escureceu tão rápido? — No País das Maravilhas o tempo era normal, mas será que isso era obra do que eu fiz? O fim era assim mesmo?

— Ora, sempre escurece assim. — ela afirmou, e eu finalmente retirei a mão dos olhos de Andrew, que os piscou duas vezes seguidas.

— Não, nunca escurece assim. — neguei.

— Você está enganada. Sempre escurece assim. Você nunca percebeu? — ela arregalou os olhos como se tivesse falado algo errado. — Desculpe! Tenho que ir! — Se jogou no mar agitado que a puxou para suas profundezas, mas que realmente a puxaram demais. Tive a certeza de que uma tsunami iria se formar. Mas isso não acontece no País das Maravilhas! Será que eu fiz algo de errado para que acontecesse?, perguntei-me em meus pensamentos.

Pude ver o volume do mar de longe, uma tsunami enorme estava se aproximando. Eu não sabia o que fazer. Estava perdida. Achava que fugir não adiantaria. Então vi o que eu queria. Magia! Será que aquela tal de Athena queria nos matar? Não consigo pensar na possibilidade.

Voltei à realidade, ou quase isso, e puxei Andrew para a floresta. Teríamos que correr, pois eu não estava com a mínima vontade de morrer afogada. Foi inevitável, a onde gigante nos atingiu puxando-nos para o mar profundo. Mas antes de ser puxada para debaixo d'água vi uma tempestade começar a se formar. Oh meu Deus. Que era aquilo? De alguma forma, ainda estava consciente debaixo de toda aquela água, mas não estava respirando e logo iria desmaiar ou até mesmo morrer. Mas não acreditei que aquilo fosse possível.

Respirei aliviada, estava respirando debaixo d'água! Aquilo era inacreditável, achei que não era possível. Mas de um mundo cheio de magia, o que se pode esperar? Avistei Andrew, que me chamou com um aceno para segui-lo. As águas estavam calmas agora, e minha visão embaçada. Decidi subir até a superfície mas não consegui, e logo o esqueci. Vi uma águia voando por ali, caçando peixes. Mas o que diabos uma águia estaria fazendo dentro d'água? Realmente, estava mais surpreendida do que nunca.

Nunca.

Acordei. Havia sido um sonho. Provavelmente havia acordado com o barulho e pensei em estar em casa, mas não. Ao me mexer vários garotas vieram ficar ao redor de mim, o que me deixou um pouco assustada. Mas eram crianças, e assim tão... carentes.

— Onde estou? — decidi perguntar.

— Na clareira. — respondeu alguém, que não consegui identificar quem era.

— Que clareira?

— A clareira da Terra do Nunca.

Não pude deixar um sorriso escapar. Sempre quis estar na Terra do Nunca! Esse sorriso se desfez quando perguntei à mim mesma: Como tinha chegado à Terra do Nunca? Eu nunca havia ido à Terra do Nunca pois não me sentia perdida, ou sequer abandonada, com desgosto de viver. Apenas fui rebelde, eu confesso. Nunca, nunca havia dito que acreditava, nunca havia pedido para ir à aquele lugar. Mas o mais importante, eu sempre quis crescer.

— Você é a Wendy? — perguntou um garotinho que aparentava ter cinco anos.

— Não. — respondi, desinteressada.

— Você conta histórias? — perguntou um outro.

Eu pensei, eu contava histórias? Nunca havia contado uma. Mas não respondi ao garoto, e me levantei olhando o lugar. Era uma clareira, como alguém havia dito, mas tinha panelas em varais de roupa, lâmpadas em árvores, colchões esfarrapados, meias jogadas por aí, e principalmente crianças com menos de dezoito anos.

Não pude pensar mais que isso, fui derrubada no chão novamente, só que desta vez tive certeza de que tinha alguém em cima de mim.


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