Parents Project escrita por MABS


Capítulo 2
Harry James Potter, o boneco ansioso




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POV Lily Evans 

Eu nunca dei muita atenção a meus outros colegas de classe. 

É claro que eu tenho amigos, obviamente que sim, é fácil achar um indivíduo que você possa manter um relacionamento de afeto, consideração e respeito. Que tenha incomum ou não com você. Hogwarts não é tão fodida assim em questões de relações sociais, para que eu não possa achar pessoas com essas características. 

Na verdade considero três espécies raras como melhores amigos: 

Marlene Mckinnon, que mesmo não desistindo da aula de tecnologia para me acompanhar para a horrorosa sala de Economia Doméstica, (eu não a julgo por isso, se fosse ao contrário teria feito a mesma coisa) é uma ótima amiga, mesmo sendo mau humorada e um tanto ranzinza e amarga com a vida. 

Eu tenho uma teoria que ela é assim pela quantidade de horas que ela passa em frente a um vídeo game falando palavrões e desafiando gamer's desocupados a tentarem vencê-la em jogos multiplayers, o que não deixa sua mãe nada feliz, já que ela sempre sonhou em ter uma Barbie como filha, mas em vez disso tem Marlene o Detona Ralph, não que Lene seja feia, pelo contrário ela é linda com cabelos cacheados loiros e olhos azuis e apesar de ser uma garota baixinha de 1 metro e 54 cm, Marlene tem peito tipo muito peito o que segundo ela é uma benção e maldição, benção eu acho é quando ela está em um concurso de vídeo game e o seu concorrente está mais interessado em seu seio do que no jogo e a maldição acho que é a parte onde ninguém leva a sério uma loira, nanica, peituda, sem modos e com o interesse pela moda igual ao de um garoto de 12 anos. 

Dorcas Meadowes, é uma futura bióloga, então imaginem ter como amiga uma professora de biologia que estabelece uma relação de empatia com as pessoas, e pelo contrário de Marlene que quando escolhe uma atividade para nós fazemos no fim de semana que sempre é uma maratona de The Walking Dead ou algum filme que envolva matança, Dorcas nos leva a uma maravilhosa viajem laboratorial de campo e depois tomamos algum chá medicinal que a mesma preparou e ela nos faz debater sobre a nova experiência educativa. Pois é. 

Dorcas é muito bonita e chama muita atenção de outras espécimes (como ela gosta de chamar os garotos), com seus cabelos negros e meio encaracolados nas pontas e olhos castanhos corpo magro e altura mediana, mesmo que na maior parte do tempo ela se vesta como uma diretora do ensino fundamental. Acho que deve ser algum tipo de fetiche que os caras devem ter de transar com a professora. 

E por último Remus Lupin que foi o meu primeiro amigo. No primeiro ano do fundamental enquanto todos os outros alunos estavam fazendo vulcões de papel crepom e batatas relógios para a feira de ciências Remus resolveu fazer um reator nuclear caseiro e me convidou para ser parte do trabalho e passamos tanto tempo juntos que descobrimos as várias coisas em comum que tínhamos e viramos melhores amigos, ficamos muito tristes e desapontados quando todo aquele trabalho não deu certo, mas qual é, tínhamos 11 anos! Só que não desistimos e tentamos por dois anos e com 14 anos conseguimos fazer e agora fazemos parte do seleto grupo de 21 pessoas que tem seu próprio reator de energia na garagem! Que orgulho! Mesmo que a quantidade de energia gerada não chega a esquentar uma xícara de café, mas mesmo assim... 

Remus é um pouco magrelo, alto com um rosto juvenil e alegre e os cabelos cor de areia e olhos em uma linda cor âmbar, ele é bonito e chama atenção de várias garotas, não que ele perceba isso, o retardado vive no mundo da lua, se nós não tivéssemos passado pela puberdade juntos e se eu não o conhecesse bastante, acharia que ele é gay. 

Hoje é terça-feira o que significa o dia do pai do Remus nos levar para escola, o pai de Remus e o meu se revezavam para nos levar a escola diziam que assim ajudavam no meio ambiente, mas ambos nós (Remus e eu) concordamos que é pelo preço da gasolina, eu queria ter carteira de motorista mas não tenho carteira por pouca idade, nunca pensei que iria falar isso mas poderíamos copiar os americanos e tirar carta aos 16 anos. 

Ou não. 

Já imaginou Marlene dirigindo? Ela se comportaria dentro de um carro como se estivesse jogando GTA. 

Então acordei um pouco mais tarde que o normal hoje, por que uma coisa que aprendi depois de tanto tempo com Remus é que ele não é pontual, assim é o pai dele mesmo que os dois esquematizando horários vai ter sempre alguma coisa que vai fazê-los se atrapalharem todo, a lei de Murphy se aplica muito bem aos dois. 

Com isso não me sobrou tanto tempo para me arrumar já que a preguiça era maior e quando finalmente tomei coragem para me levantar eu só tirei rapidamente minha calça do pijama do Homem Aranha, revelando uma já posta meia calça grossa marrom escura que eu uso para dormir e peguei a saia de pregas pouco acima do joelho - uniforme oficial de Hogwarts - que coloquei "estrategicamente" ontem junto com o resto do uniforme jogados no chão perto da cama e me enfiei nela, vesti a camiseta branca e me enrolei um pouco com a gravata vermelha e dourada, coloquei o blusão cinza escuro de frio com o brasão da Gryffinória e sapatilhas nos pés. 

Andei até o banheiro, tacando água em meu rosto e escovando meus dentes que devo ressaltar aqui (já que é muito importante) com minha escova de dentes super maravilhosa que imita um sabre de luz, que ganhei da Dorcas na semana passada. Prendi meus longos cabelos ruivos que estavam completamente embaralhados por pura preguiça em um rabo de cavalo e coloquei meus óculos. 

Eu odeio usar óculos! Uma das coisas que mais amo em mim são meus olhos verdes e como destacar ele com esses óculos na frente? Juro por Deus que assim que tiver 21 anos irei fazer a cirurgia para curar minha miopia. 

Desci as escadas correndo e encontrei meu pai na cozinha fazendo nosso café da manhã, meu pai Henry Evans era a pessoa que eu mais admirava no mundo todo. Depois que mamãe fugiu quando eu tinha 6 anos com um cara que conheceu em um pub, meu pai continuou firme e forte e criou minha irmã mais velha Petúnia (que atualmente está fazendo faculdade de administração) e eu sozinho e apesar de ser muito ocupado, - Ele é professor de Química da Faculdade Publica de Hogsmead - papai sempre esteve presente na nossa vida e nunca nos deixou faltar nada. 

— Bom dia Lily-Flor! — Papai sorriu para mim assim que sentei a mesa me servindo um xicara de chã. 

— Bom dia papai. — Sorri de volta enquanto preparava um pão com geleia de morango. 

***  

— Como foi a aula de ED ontem Jedi? — Perguntou Marlene assim que entrei no banco de trás onde ela e Dorcas estavam sentadas e o pai de Remus dirigia e o mesmo se encontrava ao seu lado no banco da frente. 

— Nada de interessante. 

 Dei de ombros ocultando o projeto, ontem Sirius se ofereceu para ficar com o Harry e eu concordei em pegar hoje de tarde. 

— Que ótimo Lily! Pensei que você teria dificuldades em se adaptar... Ah! Acabei de me lembrar que ontem li sobre uma teoria chamada Deoletryx... — Remus junto de seu pai começaram a explicar teorias alternativas da expansão do universo, e quando Dorcas censurou o Sr. Lupin por quase atropelar um cachorro por estar tão focado na explicação, ele fechou a boca. 

Assim que chegamos eu e Dorcas fomos para a aula de Literatura e Marlene e Remus para Cálculo. Eu encontraria Sirius na aula de Literatura e ele me daria Harry, mas depois de vinte minutos de aula e nada de Sirius aparecer resolvi prestar atenção na aula. 

Só que não deu?! Onde diabos aquele garoto estava? 

— Senhorita Evans? — A professora perguntou, puxando minha atenção longe da porta. 

— Sim? 

— Estou te entediando? —A professora, a Sra. Mcgonagall, perguntou, olhando para mim por cima de seus óculos. 

— Não senhora. — Respondi no automático. 

— Então o que parece ser o problema? 

— Eu bem... Humm... — Gaguejei, procurando palavras para explicar uma boa maneira de dizer que eu estava olhando para porta para ver se um dos pais falsos do meu filho falso estava vindo. Sem chamar muita atenção. 

— Basta prestar atenção na aula, Srta. Evans. 

— Sim, senhora. — Assim que as palavras saíram da minha boca, houve um grande estrondo na porta seguido por um grito de "foda-se" e, em seguida, o que parecia ser alguém lutando para pegar coisas e um choro de um bebê soou alto. 

Muitos dos estudantes começaram a rir, mas foram imediatamente silenciados por um olhar sério da professora. Mcgonagall, em sua fúria descontente, caminhou até a porta e abriu-a, revelando um dos meus falsos maridos e pai do meu falso filho: Sirius Black parecia deplorável, com as mãos nos joelhos e parecendo quase chorar. Assim que ele se levantou, deu pra ver Harry escondido debaixo de um de seus braços gritando, o saco de fraldas pendurado no ombro com todo o seu conteúdo no chão, a Prof. Mcgonagall parecia prestes a cuspir fogo pela boca. 

— Você está 25 minutos atrasado para minha classe, Sr. Black, e você tem o bom senso de causar uma enorme perturbação. Você está pedindo por uma detenção? 

— Não, Prof. Mcgonagall. Eu só... — Sirius começou explicando, içando Harry para que ele parasse de chorar. 

— Você o quê? — Prof. Mcgonagall colocou as mãos nos quadris enquanto olhava para Sirius. — Explique-se. 

— Bem, se você realmente quer saber, Harry chorou a noite passada todinha, então eu fui atrás da Prof. Burbage hoje para ver qual era o problema dele porque eu com certeza nunca imaginaria que esse boneco maldito tem ansiedade de separação. Eu tenho um passe da Prof. Burbage liberando Lily e eu do resto dessa classe, para que possamos ir encontrar o nosso marido e ver qual de nós Harry quer. — A classe começou a rir de novo e Dorcas me olhou estranha quando meu nome foi dito e eu olhei para outro lugar que não fosse ela, Sirius enfiou a mão no bolso e passou a Prof. Mcgonagall um papel azul. 

Houve um momento de silêncio enquanto Mcgonagall lia a nota. 

— Parece que você está livre, Srta. Evans. — Ela resmungou. — Arrume suas coisas e acompanhe o Sr. Black. 

Eu sai da minha cadeira com a certeza de que seria interrogada por três amigos na hora do intervalo e corri em direção à saída, murmurei um rápido "obrigado" a Prof. Mcgonagall, que fechou a porta, deixando apenas eu, Sirius, e Harry no corredor. 

— Oh graças a Deus. — Sirius levou meus livros ao me dar a boneca. Ele se abaixou para pegar o material do bebê do chão enfiando tudo de volta no saco de fraldas. 

— Você está bem? — Eu perguntei, notando as olheiras sob seus olhos, bem como a gravata torta e a camisa manchada. 

— Sim! Não! Não realmente... — Sirius correu para fora, passando a mão pelo cabelo. — Houve quase um assassinato em nossas mãos ontem à noite. Acredite em mim quando eu digo que ele não calou a boca desde a meia-noite. Eu nem sabia que ele podia aguentar por tanto tempo sem acabar a pilha! Quero dizer porra, inferno... Era como se ele estivesse tentando me deixar surdo, ou sei lá me matar. — Sirius deu uma pausa e acrescentou: — Ah! E se minha mãe não estivesse viajando para Milão, esqueça sobre Harry, não teria sido só um homicídio seria dois: eu e Harry. 

— Eu sinto muito, Sirius. — Eu franzi a testa, formando um vinco entre minhas sobrancelhas. — Eu acho que nós subestimamos que o projeto ia ser assim. Vamos fazer melhores arranjos hoje à noite. — Sirius olhou para mim, estudando meu rosto. 

Ele parecia pensar em alguma coisa. 

— Ele não está se acalmando, então eu não acho que sou a única que ele quer. — Eu disse tentando quebrar o silencio entre nós dois já que Harry ainda chorava. 

— O quê? — Sirius disse confuso, saindo de seus pensamentos. — Vamos pegar James antes que eu faça alguma coisa que todos nós vamos nos arrepender. 

Eu deixei escapar um suspiro antes de seguir Sirius pelo corredor, eu com o bebê, ele com o saco de fraldas e meus livros. 

— Ele tem o quê? — Perguntou James, a mim quando eu empurrei a boneca em seu peito. 

— Ansiedade de separação? — Sirius disse, mas saiu mais como uma pergunta. — Eu não tenho ideia do que é isso. Foi o que a Sra. Burbage disse. Aparentemente, ela quer "simular" todos os aspectos de "paternidade". — Terminou fazendo aspas com as mãos nas palavras simular e paternidade. 

— Mas eu pensei que a ansiedade de separação só acontecia entre os quatorze e dezoito meses. 

— Isso é quando vem picos. — Eu forneci a James. — Harry deve ter entorno de dez meses de idade. 

— Puta merda! Você lê livros de paternidade de bonecos, não é? — Os olhos de Sirius estavam iluminados com alegria olhando para seu melhor amigo. 

— Não! — Disse James defensivamente. — ...Tá bom! Eu posso ter folheado... Algumas Páginas... O livro todo... Quem sabe. 

Sirius gargalhou. 

— Você foi todo suave sobre mim. — Brincou ele, mas foi interrompido por mim. 

— Ele parou de chorar. — Nós três parados em um corredor olhando para Harry o boneco. 

— Eu poderia beijá-lo muito agora! — Exclamou Sirius para James que sorriu revirando os olhos para o jeito dramático do amigo. — Você não tem ideia de quanto Tylenol eu tomei nas últimas 24 horas para tentar aliviar a sensação de que tinha alguém esfaqueando meu cérebro. Eu não parei para pensar o quão agudo os gritos de Harry poderiam ser. 

— Sim, bem, não se acostume com o silêncio, Sirius. — James o trouxe de volta a realidade. — Temos Educação Física agora e dois períodos diferentes até o intervalo e depois nós veremos um ao outro só no período oito. Depois disso, você está preso com ele novamente de noite. 

— Espere um segundo. — Desviei os olhos para o teto enquanto fazia alguns cálculos na minha cabeça. — Sirius quando Harry começou a chorar ontem à noite? 

— Um pouco depois da meia-noite. — Ele me respondeu. — 00:30, talvez. 

— Tudo bem e estávamos todos juntos até as 13:30 na tarde de ontem, de modo que foram 11 horas sem todos juntos. Nós apenas temos que ficar um tempo com ele todos juntos antes que dê 22:00 horas. 

— Nós poderíamos jantar todos juntos esta noite e, em seguida nos encontrarmos antes do início das aulas amanhã para evitar toda a situação de choro. — James sugeriu. 

— Tudo bem para mim. — Sirius concordou e assim eu fiz. — Onde vocês querem se encontrar? 

— Será que no Três Vassouras está bem para vocês? — James deu a proposta trocando Harry de um braço para o outro. 

— Perfeito. — Concordei. — As 19:00 horas? 

— Este vai ser o nosso primeiro jantar como uma família. — Sirius sorriu, levantando-se um pouco mais reto, olhando menos derrotado do que ele fez, quando o vi pela primeira vez nesta manhã. — Lembre-me de tirar várias fotos pra postar no Instagram pra marcar a ocasião. 

Direto como James sorrindo parecia prestes a responder, o sinal tocou alertando-nos para ir para a próxima aula. 

— Eu tenho cálculo Avançado II. — Eu disse. — Vocês querem que eu cuide de Harry? 

— Sim, isso seria ótimo. Eu não acho que levá-lo ao ginásio seria uma boa ideia. — James passou o boneco para mim. 

— Oh! — Sirius se embaralhou para remover a bolsa de fraldas de seu ombro para que ele pudesse me passar, juntamente com meus livros. — Aqui tudo pronto. 

— E você está preparado para o futebol papa? — James brincou. 

— Sim, papai vamos embora. — O outro sorriu quando James agarrou o braço dele e arrastou-o para o corredor. 

*** 

— Puta Merda! — Marlene exclamou quando terminei de explicar sobre o projeto pais. — Você Lily Evans é uma vadia sem alma! E uma péssima amiga! 

Revirei os olhos com a capacidade de Marlene de ser tão dramática. 

— Como você pode esconder isso da gente por fodas 19 horas e 36 minutos! — Aparentemente só Marlene estava animada com a notícia do projeto pais. 

Dorcas estava olhando alguma coisa no microscópio totalmente fascinada, era hora do intervalo e Doe no seu estaze pós aula de Biologia resolveu ficar e pesquisar algumas coisas no laboratório. Então estávamos nós quatro no laboratório de Biologia na hora do intervalo observando Dorcas observar alguma bactéria. 

Remus deu de ombros enquanto comia seu chocolate. 

— Não vejo por que você está tão animada Lene. — Eu disse enquanto tirava meu lanche (um delicioso pão de forma com peito de peru, mussarela, maionese e cenoura) do saco de papel. 

— Claro que você não vê Evans. — Revirou os olhos abrindo um pacote de Doritos. — Você só está fazendo um projeto que vai te fazer ficar com os dois garotos mais sexys de toda Hogsmead. Quem sabe de toda Londres! Sabe o que é isso? 

— Eles são realmente sexys. — Concordou Dorcas tirando o paletó e sentando-se na mesa. — No meu ponto de vista de bióloga, claro. Ótimas espécies. — Acrescentou ao ver o olhar de Remus. 

— Hummm — Remus murmurou. — Não vejo o que vocês garotas acham de tão especial naqueles caras. Sei que eles são famosos no twitter ou snapchat nível sei lá... uma das Kardashians ou um Youtuber? Só que pirar tanto assim... Isso eu realmente não entendo. 

— Eu acharia estranho se você Remus insociável Lupin soubesse. — Sorri ficando seria logo depois. — Não sinto nada por Sirius Black ou James Potter e não é como se eles fossem sentir alguma coisa por mim, quero dizer, tenho certeza que no próximo semestre quando esse projeto acabar eles se quer olharão para minha cara. 

Marlene depois de um tempo balançou a cabeça concordando. 

— Você tem razão. — Deu de ombros. — Mais nada te impede de olhar e conseguir uma foto de Sirius Black ou James Potter sem camisa para mim fazer um pôster e colocar na parede do meu quarto ao lado do meu pôster do Han Solo, James Dean e do John Lennon. E quando eu acordar dar de cara com aquela benção todo dia. — Brincou maliciosamente. 

— Okay... — Remus disse olhando estranho para Lene que sorriu arteira para ele.  Mudando de assunto por que isso vai ficar estranho... Outra vez... Lily você tem a edição especial do Flash Era de Ouro para me emprestar? Te devolvo semana que vem! Ah! E pensei em fazermos um software que possa nos permitir ver a navegação espacial, para a feira de ciências. 

— Não vou emprestar, você sabe como tenho ciúmes dos meus bebês. Mas valeu a tentativa! Fale-me mais sobre o software. — Sorri para cara aborrecida do meu melhor amigo.  


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