Parents Project escrita por MABS


Capítulo 1
James Charlus Potter, você vai se casar comigo?


Notas iniciais do capítulo

Eu abri o Word e me veio essa historia genial, e puff quando eu vi quatro capítulos prontos. Espero que gostam. Ah! Depois de lerem se alguém quiser fazer uma capa eu totalmente estou aceitando.



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POV Lily Evans 

Ao longo de toda minha carreira escolar, uma entre tantos cursos extracurriculares que eu nunca gostei e nunca me interessou entrar era (e é) de: economia doméstica. Eu sempre fui melhor com fios e discos rígidos do que com agulhas de costura e batedeira. 

Dito isto, quando eu fui expulsa do clube de informática por questões injustas, do tipo o meu parceiro idiota me pegar hackeando o site do governo e me deletar para a direção e eu quase, (e eu disse quase) perder minha bolsa de estudos, ou sei lá ir presa, a única opção que me restou para ter um curso extracurricular foi: clube de teatro, as cheerleaders e Economia Doméstica e a única opção que: a) - não me levaria a usar roupa apertada e dançar de um jeito que eu nunca conseguiria ou b) - falar em público para umas oito pessoas (?) era Economia Doméstica II.

Acontece que a opção de não me ocupar em nenhum curso era impossível já que eu precisava de horas a mais para conseguir me formar mais cedo, e quando o único curso que eu me encaixava foi o de Economia Doméstica eu fiquei menos do que feliz. 

Eu até tentei implorar e subornar meu conselheiro de orientação com muffins - é claro, para conseguir alguma vaga para mim no clube de linguagens e tecnologias ou no de Russo.

Eu deveria é ter envenenado o homem, por que depois de tantos dólares perdidos com muffins, eu aprendi que não há nenhuma maneira de me livrar disso. Eu não tenho escolha, a não ser sorrir e aguentar. 

"Vai lá e seja uma ruiva forte!" Foi a única coisa que meu pai disse hoje de manhã, na primeira segunda-feira do segundo semestre. Diante do meu total desespero. 

É fácil pra ele falar, não era ele que estava saindo da confortável sala de ciência da computação e subindo dois lances de escada e andando no corredor até a sala de alunos preguiçosos de Ciência da Social ou o que quer que Economia Doméstica seja, levantei o braço para a porta de mogno e bati. 

— Entre. — Uma voz de mulher soou do outro lado da porta. Depois de dar uma respiração profunda eu girei a maçaneta e inclinei em direção a porta, abrindo-a com meu peso corporal. 

— Oi. — Eu disse para a professora que estava inclinando-se contra sua mesa na frente da sala, os braços cruzados e uma ruguinha entre as sobrancelhas. 

— Lily Evans, certo? — Ela perguntou, empurrando os óculos para cima do nariz. Quando eu acenei com a cabeça, ela continuou falando. — Eu sou a Sra. Burbage. Bem-vinda a Economia Doméstica. Deixe sua folha de transferência na cesta perto da janela e sente-se em uma das cadeiras vazias. 

Eu senti alguns olhares sobre mim enquanto me movia pela sala. Como a mais jovem na maioria das minhas aulas, muitas vezes ganho "o olhar" um tipo de olhar mal-intencionado, duvidoso e até um pouco curioso que sempre me faz sentir desconfortável. Eu nunca quis atenção de tantos estranhos, que provavelmente pensam que sou algum tipo de aberração com um grande QI e que só falariam comigo na hora da prova. 

Tudo o que eu queria era me sentar no fundo da sala, fazer o meu trabalho, conseguir uma boa nota na classe, e depois faculdade até o PhD. 

— Ok, classe. — A Sra. Burbage levantou-se e caminhou até um armário perto da porta. — Nós vamos estar começando um novo projeto hoje. — Ela abriu a porta e tirou de lá uma grande caixa com bonecos de plástico dentro. —  O projeto Pais. 

Quase toda a classe gemeu e um pavor armou no meu estômago. Eu arrastei as palmas das mãos em toda a saia do uniforme na tentativa de levá-las a parar de suar. Eu tinha assistido programas de TV e li fanfic's suficientes para saber onde isso estava indo. 

— Ao longo desse semestre, vocês em duplas estarão cuidando de um destes bebês. —  A Sra. Burbage pegou um deles e segurou-o na dobra do braço. —  Agora, estou ciente de que vocês são adolescentes preguiçosos que só colocariam estes bonecos em seus armários e deixariam eles lá por esse semestre todo sem pensar duas vezes. E é por isso que durante o verão eu trabalhei em conjunto com o Sr. Flitwick, o professor de tecnologia, para elaborar um tipo "especial" de bebê... Eu vou precisar de um voluntário. 

Quando ninguém levantou a mão, a Sra. Burbage andou pela sala. Me afundei mais baixo em meu assento e evitando contato visual quando ela varreu minha linha de vista. Ser escolhida para ser voluntária no meu primeiro dia em uma nova classe seria desconfortável para não dizer no mínimo uma merda. 

— Oh! Sr. Black, por que você não vem até aqui. —  A Sra. Burbage disse e mais uma vez dei um suspiro de alívio. 

Sirius Black, eu percebi ao longo dos anos, nunca perdeu uma oportunidade de ser presunçoso. Eu tinha três classes em comum com o cara e ele sempre é o aluno que os professores chamam quando ninguém se oferece. 

Com seus cabelos longos e maravilhosos do tipo Harry Styles, um corpo definido, olhos negros, um charme incrível e provavelmente sua conta bancaria, faziam todas as garotas caírem de amores por ele, afinal em alguma parte da sua adolescência fútil e chata você tem que ter um Sirius Black com sua jaqueta de coro e sua moto Harley, sorriso badboy que viraria sua vida de ponta cabeça e deixariam seus joelhos bambos. Pelo menos é o que as garotas dizem no banheiro feminino. 

— Eu tenho um tempinho na minha agenda. —  Black sorriu e levantou-se da cadeira, as pernas de metal da cadeira gritando pelo chão. Assim que Sirius se aproximou dela, a Sra. Burbage colocou uma pulseira vermelha em torno do pulso de Black. 

— Não tenho certeza se vermelho é minha cor, Sra. B. —  Sirius brincou fazendo toda a classe, inclusive eu, soltar uma risadinha. 

Desconsiderando a piada de Black, a Sra. Burbage apertou a pulseira no pulso de e pressionou um botão que estava na parte inferior da pulseira. 

— Essa pulseira está conectada via Bluetooth com o bebê. Se o Sr. Black ficar muito longe do boneco, ele vai começar a chorar. A pulseira vai também medir a frequência cardíaca do Sr. Black, por isso não achem que colocar a pulseira ao lado do bebê e esperar vai ser aceitável. Eu tenho um programa de computador que monitora todos os bebês, então eu vou saber se algo acontecer. 

— Então, tudo o que temos que fazer é ficar perto das bonecas? —  Perguntou Sirius, arqueando as sobrancelhas com curiosidade para a boneca de plástico. 

— Sirius Black, você é meu aluno a meses. Você acha que eu iria fazer isso tão fácil? — A Sra. Burbage bufou dando uma risada e então, cuidadosamente passou a boneca que estava em seus braços. 

— Segure-a pelo braço. —  Ela instruiu. 

— O quê? 

— Você me ouviu, balance a criança pelo braço, Sr. Black. —  Quando Sirius fez o que lhe foi dito, a boneca soltou um grito de choro. 

— Que merda! Como eu faço isso parar? —  Sirius perguntou abraçando a boneca mais perto do peito. Seria cômico se o choro da boneca não fosse tão estridente e irritante. 

— Faça carinho nela, mude a fralda, balance-a, tente fazê-la dormir, alimente, brinque com ela, você sabe... Qualquer coisa que um pai faria. 

— A senhora tá de brincadeira né? — A Sra. Burbage sorriu perversamente e voltou-se para nós, enquanto Sirius ainda com o boneco no colo começou a suavemente acariciar suas costas, fazendo-o assim parar de chorar. 

— O bebê bebe água como se fosse um alimento simulado e vai urinar como um bebê normal. 

— Qualquer outra coisa que devemos saber? —  Perguntou Black parecendo descontente com o projeto. 

Somos dois colega. 

Eu olhei para a boneca perguntando-me como ela funcionava e louca para desmonta-la e fazê-la nunca mais chorar. 

— Duas coisas na verdade, dê-me o bebê, para eu mostrar a vocês. —  Sirius deu a boneca rapidamente. 

Assim que a professora pegou a boneca em seus braços, ela deixou-a cair no chão. Quando ela pegou de volta novamente, o bebê só não estava chorando, mas também ostentava uma mancha roxa na testa da boneca. 

— Tá... Machucada? —  Sirius disse. 

— Sim, vocês machucam o bebê se baterem ele contra algo muito duro ou se soltá-los, por isso, não façam isso. 

— Será que eles regeneram? Tipo em Doctor Who? —  Uma menina chamada Alice perguntou sentada em seu lugar na frente. 

— Só se eu reiniciar o boneco no meu programa de computador. —  Respondeu a Sra Burbage. —  Além disso, foram realizados estudos que comprovam que os pais que tem níveis altos de estresse afetam seus filhos, assim a pulseira que está medindo sua frequência cardíaca irá se comunicar via Bluetooth de volta com a criança. Quanto maior a frequência cardíaca, mais alto e com mais ritmo a criança chora. 

— Sr. Black, dê-me de volta a pulseira e, em seguida, escolha seu parceiro. —  Sirius sorriu quando ele soltou a pulseira e desligou-a. 

Ele caminhou até um estudante, desceu em um joelho, e perguntou: 

—  James Potter, você vai se casar comigo? 

James Potter, o aluno estrela de toda Hogwarts e Hogsmead, (talvez até Londres pra ser sincera) o melhor artilheiro que a escola já teve pelo que saiu no site da escola, playboy, maravilhosamente gostoso e não vamos esquecer de tremendamente bilionário. 

Ele é bonito de se olhar, alto com um pouco de músculo e o cabelo todo bagunçado. Um sorriso sedutor a qualquer uma que tiver útero e olhos marotos castanhos esverdeados. 

Seus pais praticamente transformaram Hogsmead no que ela é hoje. O Fleamont Potter, Duque de Hogsmead seu pai é o CEO das Industrias Potter, o cara é só mais um empresário arrogante e mesquinha que não se importa com o que faz desde que ganhe dinheiro com isso, pelo menos é isso que ele deixa transparecer, tirando pessoas humildes de suas casas sem se importar se elas têm um teto ou não pra ir e constrói uma indústria no lugar. 

Já Euphemia Potter, Duquesa de Hogsmead era a da gentileza pelo menos é o titulo que sai na capa de várias revistas, sempre fazendo festas beneficentes e leilões para ajudar crianças com câncer e dar moradia aos sem-teto. Só que não podemos esquecer que as pessoas só estão sem-teto graças ao seu marido. 

Os Potter's são uma das famílias mais ricas do Reino-Unido, sem falar de seu ostentoso título que é argumentado não ser associado a um domínio territorial. 

Eu tinha seis aulas com James Potter e nunca se quer nos falamos, mas ele sendo o que é, todos sabiam todas as fofocas sobre ele. Pelo que ouviam pelos corredores. Ou abrindo um site de fofocas qualquer. 

Arruaceiro, badalado, (comparado muitas vezes ao príncipe Harry por sua indisciplina) playboy e bilionário que foi quase preso uma vez por urinar em um advogado. Que para deixar claro foi demitido duas semanas depois de acusar o Potter.   

O que o dinheiro não faz não é mesmo? 

— Eu pensei que você nunca me pediria. —  James brincou de volta secamente como Sirius pegou o assento ao lado dele. 

— Muito bem, pessoal. —  A Sra. Burbage balançou a cabeça, rindo.  — Um menino ou uma menina? 

— Você quer dizer que eles têm... Eles são... — Sirius fez um gesto estranho para a boneca, não sabendo o que dizer. 

— Anatomicamente correto? — Sra. Burbage forneceu. — Sim eles são. 

— O que você pensa, Prongs? — Sirius cutucou James, seus olhos brilhando tão brilhantemente como seus dentes. — Filho ou filha? 

— Surpreenda-nos? — Potter respondeu dando de ombros. 

— Muito bem, então. — A Sra. Burbage pegou uma boneca fora da caixa, cobriu com um pano e, em seguida, deu para James em seguida pegou  duas pulseiras vermelhas e dando-lhes a Sirius disse: 

— Parabéns, meninos. Vocês pariram um bebê. 

A Sra. Burbage continuou passando em torno de toda sala entregando os bonecos até que ela veio para a última pessoa: Eu. 

— Parece que temos um número ímpar. Vamos ver onde devemos colocá-la, Srta. Evans. —  Ela me olhou rapidamente e examinou a sala de aula e, em seguida, chegou a uma conclusão. —  Por que você não se junta ao senhores Black e Potter. Eles parecem que podem usar toda a ajuda que poderiam obter.  Aqui, pegue uma pulseira vermelha, e em seguida, arraste uma cadeira para sentar-se ao lado de seus maridos. 

Eu engoli em seco quando me levantei. Me inscrever para esta classe, significa não chamar muita atenção como aconteceu na aula de informática e causar muita comoção e brincar de casinha durante o semestre todo com os dois caras mais populares da escola é definitivamente chamar atenção. Se eu não precisasse tanto passar nessa classe para me formar mais cedo, eu com certeza não estaria puxando uma cadeira até a mesa de James Potter e Sirius Black. Peguei a pulseira com a professora, e coloquei em meu pulso, e depois arraste-me para onde os dois estavam sentados. 

— Tenho a honra de me gabar que este é o meu primeiro ménage à tróis. — Sirius piscou. — Sirius Black, prazer é só na cama. Você é Lily Evans, né? 

— Sim. — Eu assenti com a cabeça enquanto tentava segurar uma risada.  

Deixe para Sirius Black se apresentar usando uma insinuação. 

— Tudo bem, classe. —  A Sra. Burbage bateu palmas três vezes para chamar a atenção de todos. —  Eu vou dar-lhes o resto do período de aula para organizar seus horários para as próximas semanas. Estarei andando ao redor e passando com bolsas. Nelas irão conter um cobertor, fraldas, uma mamadeira, e duas mudas de roupa. Senhoras e senhores Pais, prestem atenção na minha advertência. Como um bebê normal, estas bonecas vão fazer muito mais do que eu disse. É para ser uma experiência de aprendizagem, mas também vai ser frustrante às vezes, aprendem  a confiar em seu parceiro ou parceiros. 

— Você ouviu a mulher. — Sirius voltou-se para nós para me ver com as mãos no colo e James, olhando pela janela, completamente desinteressado. 

Sirius não tão sutilmente quanto pensou chutou James por baixo da mesa, pegando a sua atenção. Quando o fez, Sirius acenou com a cabeça tentando ser discreto (e falhando) em minha direção e os olhos de James os seguiu, ele me olhou e apenas deu de ombros com o canto de sua boca voltada para baixo em uma expressão confusa. 

Revirei os olhos. 

— Então, Lily... - Sirius começou porque aparentemente ele teria que ser aquele que estimulava a conversa. - O que te traz a Economia Doméstica II? 

Eu olhei para Sirius e apertei os olhos por de trás dos meus óculos, tentando descobrir se ele estava falando sério ou não. Para ser honesta comigo mesma eu estava acostumada com as pessoas falando comigo com um tom de risada ou uma intenção desagradável. Eu era, afinal, a garota bolsa de estudos que quase foi expulsa por hackear o sistema do governo londrino. 

As pessoas raramente mostraram interesse por mim e quando fazem, não é o tipo de interesse que eu quero. 

— Eu precisava de uma classe extracurricular para me formar com você. — Meus olhos se arregalaram em choque total quando eu percebi meu gafe verbal. — Não com você especificamente, mas com a sua turma. Quer dizer, eu preciso do crédito de Economia Doméstica para me formar este ano e não no próximo ano. Eu sou um ano mais nova, no caso de não estar óbvio. Não é que é tão óbvio assim! Eu posso totalmente me passar como um ano mais velha, ou não. Eu não sei, vocês devem saber. 

Ao longo do meu monologo, eu vi Sirius sorrir. Ele parecia totalmente divertido e, como eu pontuei a sentença, eu até ouvi a risada de James ao meu lado. Eles foram os primeiros... Normalmente os caras fora do meu círculo social que não me conheciam muito bem reviravam os olhos para mim quando eu começava a tagarelar. 

— Eu sou James, por sinal. — Ele se virou para mim, sua relutância desapareceu quando ele pareceu decidir que eu daria uma adição muito boa para ele e Sirius. 

— Eu sei quem vocês dois são. Sua reputação. — Minha frase graças a deus não saiu com nenhuma malícia ao contrário de muitas frases que eu já disse antes. 

— Bem, Srta. Evans, você não deve acreditar em tudo que você ouve. — Disse Sirius com uma piscadela, me fazendo colorir minhas bochechas em resposta. 

— Então, como é que vocês querem dividir a guarda? — Perguntou James, mudando totalmente de assunto. 

— Nós podemos levá-la para casa cada um por dois dias. — Sirius sugeriu. 

— Ela? — Perguntei e, em seguida, todos os olhos caíram sobre o bebê que estava na dobra do braço de James. 

— Oh, na verdade, eu não tenho ideia. — Sirius franziu a testa. — Prongs, você gostaria de fazer as honras? 

James colocou a boneca em cima da mesa e, em seguida, começou a desembrulhar o cobertor. Ele desabotoou os botões do macacão da roupa do bebê e, em seguida, seus dedos foram para as presilhas de plástico da fralda da boneca. Tirando cuidadosamente, ele puxou a fralda descartável. 

— Parabéns caras, temos um filho de plástico. — James anunciou sorrindo. 

— Esse falso boneco bebé é melhor saber que vai ter um pai protetor e lindo. E o meu primeiro decreto como pai é que... — Sirius fez suspense enquanto batucava a mesa. — Ele precisa de um nome. 

— Ele tem dois pais protetores, eu gostaria de acrescentar. —  James cutucou o pé de Sirius debaixo da mesa. 

E eu só senti porque ele esbarrou em mim. 

— Nós vamos precisar de uma distinção. — Sirius meditou. — Você quer ser o pai e eu serei o Papa? 

— Vocês percebem que ele não vai falar, certo? — Ambos os meninos viraram para mim, com carrancas em seus rostos estupidamente agradáveis, como se eu tivesse quebrado seus corações. 

— Alguém não está muito feliz em ser chamada de mamãe. — Brincou Sirius. 

Eu bufei uma risada e sacudi a cabeça. 

— Pai soa tão duro. - James franziu a testa. 

— Sério? Duro? Eu não diria tão duro. — Os olhos de Sirius foram para o teto em contemplação. — Que tal papai? Papi? Papito? Paizinho? 

— Eu gosto de papai. — Eu disse e fui olhada pelos dois. 

— Você gosta agora? — Sirius brincou. 

— Eu concordo com ela sobre isso. — James decidiu. — Papai é. Agora tudo o que precisamos é de um nome para ele. 

Todos nós olhamos para o bebê que ainda estava deitada seminu sobre a mesa. 

— Harry. — Eu cantarolei. — Que tal Harry? 

— Harry soa como um nome de lorde inglês. Eu estava pensando mais em Elvendork. — Sirius sorriu. 

— O legal desse aí é que você pode usar para um menino ou uma menina. — James concordou acenando com a cabeça. 

— É um nome horrível! — Protestei sendo totalmente ignorada. 

— Já pensou em qual nome nosso pequeno Elvendork nomearia nosso neto? —  Sirius perguntou a James. 

— Wilberforce... - O outro disse assentindo com a cabeça e sorrindo de lado. 

— Bathsheba... Se for menina. - Sirius deu outro nome para nosso futuro neto inexistente, e impossível já que nosso filho era uma boneca. 

— Porque nenhum filho meu gostaria de nomear seu filho Albus Severus. - James concordou, parecia algum tipo de piada interna entre os dois. 

— Harry Potter. - Eu disse e os dois olharam para mim. - Tem sintonia melhor do que Harry Evans ou Harry Black. - Dei de ombros. 

— Perfeito. - James sorriu concordando. 

— Pensei que você estava do meu lado com Elvendork! - Sirius disse dramaticamente fazendo uma careta. 

— Desculpe Pad's, Harry James Potter soa bem melhor. - James sorriu sapeca colocando seu nome no boneco. 

— Eu não vou ter um filho com metade dos nomes da família real! Elvendork! É unissex! 

— Desculpe Pad's, Lily concorda comigo! São dois contra um. É a democracia Pad's. — James deu de ombros ainda sorrindo. — Agora vamos começar a vestir Harry antes que ele comece a chorar. 

Naquele momento, eu percebi que ser mãe de um bebê pseudo falso com James Potter e Sirius Black por um semestre inteiro seria não só um trabalho, mas também uma aventura. 


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Notas finais do capítulo

Pra quem quiser fazer a capa meu James Potter é o gostoso Aaron Johnson e meu Sirius Black é o charmoso Ben Barnes e a Lily a diva Karen Gillan.COMENTAM SE QUISEREM MAIS!!!!



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