Second Chance escrita por Szin


Capítulo 39
Ainda não é o ultimo...


Notas iniciais do capítulo

GENTE EU SEI QUE DISSE QUE ERA O ULTIMO.; MAS FICAVA MUITO GRANDE POR ISSO AINDA VAI HAVER OUTRO

AINDA VAI TER MAIS UM!
AINDA VAI TER MAIS UM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/623405/chapter/39

Percy

– Papai? – chamou Brian encarando Annabeth e Mel que se mostravam entretidas a escolher roupa. Já eram 14:20h, tinhamos acabado de amoçar, como a sessção era só ás 15h Annabeth pediu que fossemos ao Shopping para comprar alguma roupa que fazia falta nos miudos… E claro eu e Brian tivemos que ficar assistir.

– Sim pequeno?

– Porque é que as garotas ficam tanto e tanto tempo de volta da mesma roupa se no final não a compram?

– Não sei filho… - sorri puxando o garoto para perto de mim – Acho que elas ficam indecisas.

– Indicisas?

– Eh… imagina assim: você vai a uma loja e vê um carrinho que quer muito, no entanto pensa “Talvez com o dinheiro que gastar no carrinho eu compro algo melhor”. percebe agora?

– Não – disse ele encolhendo os ombros erguendo a sombracelha.

– Sabe que mais garotão? Não tente entender as garotas, apenas concorde com tudo o que elas falarem.

– E se elas tiverem erradas? – inquiriu ele franzindo o cenho.

– Concorde também. – sorri.

– O amor é estranho – comentou ele com aqueles olhinhos verdes cintilando. – Você ama a mamãe não ama?

– Amo – respondi – Amo muito.

– Já amou mais alguem?

– Não. – respondi olhando para a loira que sorria para a garotinha fofa que se mantinha ao seu lado.

– Quando soube que amava a mamãe? – perguntou ele sorrindo.

– Como assim?

– A tia Afrodite diz que quando se ama alguem sente borboletas na barriga, e só pensa nessa pessoa. Você sentiu isso com a mamãe?

– Senti… e ainda sinto.

– E soube logo que amava ela?

– Não, ao inicio eramos bons amigos, ela cuidava – travei me lembrando que Brian ainda não sabia da verdade.

– Ela cuidava de quem?

– De ninguem – respondi pegando no menino ao colo dando um beijinho na testa.

– Você está me mentindo – disse ele desconfiado.

– Não estou não…

– Sei – riu ele – Mas e aí quando soube que estava apaixonado por ela?

– Quando olhei para ela, e senti que a queria todos os dias ao meu lado…

– Realmente é estranho – disse ele com uma cara pensadora. – Papai?

– Diz filho.

– A Sara é minha melhor amiga… e eu gosto de estar com ela, acha que estou apaixonado? – perguntou ele aflito.

– Não meu filho… ainda não.

– Ahhh optimo. - suspirou aliviado.

– Que mal tem estar apaixonado?

– Nenhum, mas eu não quero ser que nem você e a mamãe que ficam todos meloços e não param de se agarrar.

– Isso é normal. – respondi corado.

– E quandos vocês saltam na cama? – perguntou ele derrepente.

Acho que foi nessa altura que tomei consciencia que me tinha engasgado com a própria saliva.

– O-oquê?

– Eh – disse ele numa boa. – As vezes eu ouso vocês saltarem na cama… porque se faz isso?

– Ora… er… quando uma pessoa gosta muito uma da outra eles… eles saltam na cama.

– Ooooooh – disse ele curioso. – Entendi.

– Optimo – disse já meio assutado. Para minha salvação Mel e Annabeth voltaram, trazendo consigo dois sacos.

– Bem podemos ir – sorriu Annabeth.

– Compraram tudo?

– Só o exencial, não é muito porque só faltavam os casacos de inverno.

– E trouxeram muitos?

– Trouxemos estes – disse Mel mostrando a mão aberta.

– E quanto é isso é pequnina?

– São… zinco!

– Cinco pequena – corrigi pegando na pequenina ao colo. – Vamos colocar isso tudo no carro, e depois vamos comprar os bilhetes tá bom?

– Okay – sorriu Annabeth.

***

– Percy? – chamou Annabeth. Caminhavamos pela rua, em direção ao cinema. Brian e Mel seguiam á nossa frente brincando saltando passeio calcetado. Pelo que pude entender. Brian tinha que saltar nos brancos, e Mel nos pretos.

– Hum?

– Você não acha que Brian está estranho?

– Como assm?

– Olhe para ele... parece... distante.

De facto era verdade. Ele não tiha o sorriso. O meu sorriso. Era triste e pensativo.

– Quer que fale com ele?

– Não sei – disse Annabeth fitando o garoto saltando de pedra em pedra. – Acho que deviamos.

– Brian? – chamei.

– Diz papai – murmurou o menino correndo para perto de nós.

– Que se passa filho? – sussurei me abaixando ao encontro da sua altura – Você está bem?

– Eu.. esu tou sim.

– Brian – adverti compreensivo – que se passa?

– Não é nada - disse o menino encolhendo os ombros.

– Brian?

– P-Poso falar com a mamãe?

– Claro que pode – disse Annabeth se abaixando ao nosso encontro.

– Pode ser Sozinhos? – pediu o menino.

Olhei para Annabeth que assentiu com um sorriso melancolico.

– Vai com a Mel buscar os bilhetes eu já lá vamos ter.

– Certeza?

– Você sabe do que se trata. – informou Annabeth. – Eu vou só falar um pouquinho com ele... depois resolvemos tudo em casa.

– Tudo bem. – disse dando um beijo na testa dela. Fiz o mesmo com o pequenino, dando um beijo nos cabelos negros do garoto. – Nós esperamos vocês lá.

– Okay. – sorriu Annabeth pegando na mão do garotinho. Ele se mostrava confuso, mas os seus olhos possuiam o mesmo brilho de sempre.

– Vamos Mel – chamei pegando na princesa de porcelana que assistia a tudo sem entender.

– Que se passa papai?

– A mamãe e o mano precisam conversar.

– Sobre oquê?

– O Mano tá com certos problemas. – revelei sorrindo para a garotinha. Oh deus como era linda, as bochechas rosadas, o narizinho fino, os olhos tão cintiliantes... um anjinho completo.

– Mas ele tá bem?

– Vai estar – assegurei – a mamãe vai tomar conta dele.

– Como quando ela cuida de nós quando tamos doentes?

– Eh – gargalhei dando um beijinho na bochecha macia dela – Vá! agora vamos comprar os bilhetes... se ficarmos aqui na conversa, sua mãe ainda me bate por nao ter feito o que ela mandou.

– Como daquela vez que deixou a tolaha do banho em cima da cama?

– Sim.

– E aquela que deixou o escritorio da mamãe todo bagunçando?

– Também.

– E daquela vez que você não levantou a mesa?

– Eh – bufei contangido.

– E ainda daquela vez que-

– Olha pequena e se nós fossemos logo em vez de estar aqui a falar do papai hein? - disse fazendo um bico. Ela gargalhou acariciando as minhas bochechas com as mãozinhas pequeninas dela.

– Tá bom – sorriu ela pondo os seus bracinhos há minha volta.

– Optimo - disse voltado a caminhar pela rua.

– daquela vez que você se esqueceu de pagar as contas da luz – riu ela ao meu ouvido.

Observação: Uma anjinho muito chatinho ás vezes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GENTE EU SEI QUE DISSE QUE ERA O ULTMO; MAS FICAVA MUITO GRANDE POR ISSO AINDA VAI HAVER OUTRO

GENTE EU SEI QUE DISSE QUE ERA O ULTIMO:; MAS FICAVA MUITO GRANDE POR ISSO AINDA VAI HAVER OUTRO

AINDA VAI TER MAIS UM!