Umas horas antes do ultimo capitulo

Luke

Estava no meu escritório vendo todos os prazos de envio de documentos… Sorri ao pensar na morena maluca. Até que ela era bonita… um pouco louca mas bonita. Respirei fundo implorando que o tempo passase depressa para a ir buscar.

No entanto algo se sobre-pôs a tudo. Percy… ele ontem me telefonara ás tantas da madrugada, e como deixei o celular aqui no trabalho não pude atender a sua ligação.

Algo devia ter corrido mal para ele me ligar áquelas horas.

Seja o que fosse, iria descobrir agora ao ver o Jackson entrar no escritório… mas para minha surpresa ele vinha com um sorriso no rosto… algo que nunca vi em anos.

– Percy?

– Oi – sorriu ele.

– muito bem o que você andou a beber?

– Oquê? – riu ele.

– Esse sorriso? Você deve ter cheirado muita maconha…

– Porquê?

– Por esse sorriso… cade a cara de depressivo que você usa sempre?

– Se foi – voltou a rir ele tirando os papeis da sua pasta juntamente com o notebook.

– Percy? Percy você tá bem?

– Optimo – disse ele dando aquele sorriso irritante… Porra merda já ninguém aguenta tanta felicidade.

– Muito bem... – disse me sentando em frente á sua mesa. - Percy eu gosto de você como um irmão você sabe disso neh?

– Sim – disse ele.

– Mas eu estou pensando sinceramente em internar você… - disse preocupado.

– Porque? – disse ele rindo.

– Por isso – disse apontando para ele – essa felicidade, esse sorriso… o que aconteceu?

– Hey que tão falando? – disse Grover. Ele era um rapaz afro-americano, com olhos escuros como carvão, no seu queixo crescia uma barba proeminente. Ele segurava uma caneca de café quente nas mãos, no entanto os seus olhos se arregalaram quando viu o sorriso de Percy. – Que aconteceu cara?

– Oi?

– Desde quando você ri? E mais importante desde quando você tem um sorriso?

– Não falei? – disse – Eu não sou o único!

– Acho que vocês estão fazendo drama – riu ele.

– Luke? – Chamou Grover – Eu avisei que não queria que você lhe oferecesse Droga, combinamos isso só em ultimo caso.

– Mas eu não lhe dei nada – disse.

– Percy? O que você tem?

– Nada.

– Nada? Desde quando o “nada” faz esse sorrisinho ai?

Ele sorriu encolhendo os ombros.

– Caralho Acabou! – berrei – Você vai me contar o que se passou.

– Não se passou nada – repetiu ele.

– Não se atreva cara! – disse – Me conte o porque desse sorriso… o porque dessa felicidade, e o porque de me ter ligado ás 4h da manhã!

– Você não entendeu – resmungou ele.

– Eu deixei o celular aqui.

– Humm –disse ele meditando um pouco.

– Percy? – chamou grover – Estamos á espera.

– De quê?

– Da sua explicação – resmungou Grover – Porque essa boa disposição?

Percy olhou para nós dois, repetidas vezes.

– Que se dane vocês acabariam por saber - bufou ele – Eu vou me divorciar.

– ANH?

– Isso que ouviram eu me vou divorciar.

– Porra cara já não era sem tempo.

– Porque? –perguntou grover desconfiado.

– Aconteceu uma coisa ontem.

– Oque?

– Uma coisa boa?- perguntei.

– Boa e má.

–Buguei…

– Aff – suspirou Percy. – Eu ontem vi… A Rachel a bater no Brian.

– OQUE?

– Isso mesmo – disse ele com uns expressão de raiva.

– E depois?

– Sai de casa, e fui directo para o hospital.

– Mas o Brian tá bem? – perguntei. Os olhos de Grover se arregalaram pensando o pior.

– Ele está optimo – disse ele mais aliviado. – Apenas estava um pouco dorido.

– E depois?

– E depois que – ele não continuou, pois ouvimos alguem a bater no vidro do escritório. Vimos Juniper a secretária /namorada de Grover.

– Opa é minha deixa – disse Grover – Depois me conta o resto.

– Tudo bem – riu Percy. Grover assentiu saindo com um enorme sorriso para o pé da namorada.

– Muito bem continua… onde você passou a noite.

– Isso não conto.

– Cara eu sou seu amigo.

– Desculpa – riu ele.

Meditei um pouco pensando nos factos.

– Você dormiu com alguem.

– Ah? – se apressou ele corado.

– Sim – disse – Essa felicidade, esse sorriso… esse segredo que não quer revelar…. Você dormiu com alguém.

– Na-Não – gaguejou ele.

– VOCE DORMIU MESMO – gargalhei.

– Isso grita mais alto, acho que Itália não te ouviu.

– Quem foi?

– Não conheces.

– Algo me diz que conheço.

– Não.

– Você não sabe mentir.

– Foi com… - murmurou ele com incerteza.

– Com?

– Com a Annabeth – disse ele corado.

– Quem é a Annabeth?

– Vê você não conhece.

– Espera – disse meditando no nome… Annabeth…. Anna-beth… eu conhecia esse nome de algum lugar - Annabeth, Annabeth… a babá?

Ele não respondeu, no entanto as suas bochechas se tingiram num tom vermelho vivo.

– Seu Tarado você dormiu com ela.

– E que mal tem?

– Nenhum… mas… você gosta dela?

– Gosto – admitiu – Bastante.

– Então tá com ela?

– Sim…

– E vai se separar?

– Com certeza.

– É bom te ver assim sabe? Mais solto e descontraído.

– È – riu ele.

– E quando a vou conhecer?

– Desculpa?

– Eu tenho a conhecer neh? – sorri.

– Aff você é mesmo persistente.

– Você tá é com medo que eu te a roube…

– Não mesmo.

– Todas querem um pedacinho do Luke.

– idiota – resmungou ele.

– E quando vai voltar a estar com ela?

– Daqui a pouco.

– Bem… e ao menos está feliz?

– Muito.

– E aqui entre nós… ela se dá bem?

– Oquê? – perguntou ele sem entender. Às vezes aquela lerdeza enervava qualquer um.

– Ela se dá bem? Sabe… na cama?

– Luke vai trabalhar.

– Mas…

– Vai trabalhar.

– Só tinha que responder.

– E eu respondi, vai trabalhar. – repetiu ele rindo.

– Okay como queira.

***

Esperava a garota morena. Combinamos nos encontrar á porta do Cinema. Olhava para o celular instintivamente, acho que já tava dando em maluco devido ao seu atraso de 10 minutos.

– Hey – chamou alguem.

Me virei, ela estava ali.. Usava umas Jeans Pretas, juntamente com uma regata escura. Por cima tinha um moletom também preto… porra ela estava gata.

– Oi – disse.

– Vamos? – perguntou ela já cansada da minha demora, para voltar á realidade.

– Vamos sim – disse finalmente.

Entramos no cinema. Fui buscar o folheto dos filmes romanticos para ela ver.

– O que é isto?- perguntou.

– Ué é o folheto.

– Romances… você acha que eu gosto dessa merda?

– Me desculpe moça - disse – O que você quer então?

– Ação ou Terror.

– Tudo bem. – disse indo buscar um outro folheto – Escolha.

– San Andreas.

– Okay… para ser sincero prefiro assim. – admiti – Não estava afim de ir ver romances meloços.

– Como vê eu salvei o seu dia.

– Estou a ver que sim – disse sorrindo. Comprei os bilhetes – óbvio que não deixaria que ela pagasse neh? Vai na volta ela ainda me batia.

– Vamos – disse. Entramos na sala, nos sentamos na fileira da frente. O filme começou, olhei para Thalia os seus olhos faiscantes se mantinham presos na tela.

– Se você continuar a olhar para mim vai perder o filme. – disse ela.

– Prefiro esta vista. – disse.

Ela olhou para mim. Os seus olhos brilhavam de forma nitida. O rosto se aproximou do meu ouvido me fazendo corar com as palavras.

“Quando terminar esta seção… você e eu na minha casa”

Posso afirmar, que fiquei super vermelho, fazendo com que eu mordesse o lábio empolgado.

Logo o filme acabou. Ela me levou no seu carro até a sua casa. Ficava na zona de Brooklin. Era um apartamento no 6º andar. Entramos no elevador meio acanhados. O elevador subia, olhei para ela… ela olhou para mim, em segundos já estavamos grudados um no outro, os seus lábios tocavam nos meus com fervor. Empurrei-a contra a parede de metal com agressividade. Ela gemeu quando as minhas mãos viajaram até as coxas dando leves apertoes.O elevador se abriu, parando no andar dela. Ela me guiou até á porta ainda com os lábios nos meus, e se virou para colocar a chave na fechadura, enquanto eu distribuia beijos pelo seu pescoço.Ela não esperou, assim que entrámos ela praticamente me atacou, as suas mãos começaram a despir a minha camisa, me empurrando até ao seu quarto… sim estavamos tendo sexo no primeiro encontro.