Os Marotos - Entre Tapas e Beijos escrita por Laura Yasmin


Capítulo 6
Ovo podre e... Herói?


Notas iniciais do capítulo

OOOI GENTE DIVAA!
Saudades de vocês, e olha aqui o capítulo de sextaa!
*palmas*
Espero que gostem, tem um início Blackinnon, mas não é muuuito assim...
Mas tem treta! Na minha opinião, está bom...
Beijoos e até lá embaixo!



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POV LÍLIAN

Assim que deixamos Alice (*carinha maliciosa*) com o Frank, fomos para o vestiário. Antes de entrar, olho para trás e vejo uma cena muito, digamos... bela. Ou não. Ah, era sim.

Bem, para ser direta, o Potter estava tirando a regata, no caminho para o vestiário dos meninos. E, que tanquinho viu?

Uma parte da minha consciência, a que tinha juízo, dizia: “Por que aquele idiota galinha do Potter não esperou chegar no vestiário para tirar a blusa?”, enquanto a outra, safada, pensava: “MEU MERLIN POTTER, vai ser gostoso assim lá na minha cama...”.

Não sei qual dos lados eu devia ouvir, porque, bem, ele era o POTTER. Aquele galinha, pegador, que destruía o coração de muitas garotas e parecia que só se satisfazia com as vadias.

Eu coro quando ele, que reparou que eu estava olhando para seu tanquinho, pisca para mim.

Levanto uma sobrancelha para ele e viro as costas, dando ouvido para aquela parte com juízo da minha mente, e entro no vestiário.

Pego minha bolsa no armário e levo para um boxe vazio, e começo a me trocar. Quando termino, vou para uma área com espelhos para arrumar a maquiagem e o cabelo.

Enquanto solto meu cabelo e o penteio, Alice, que voltou meio corada (depois ela vai ter que me contar t-u-d-o), Dorcas, Lene, Drômeda e Molly começam a fazer a mesma coisa, e ficamos conversando, esperando o sinal bater. Uma hora, Parkinson chega junto com suas amigas estúpidas e começam a se trocar ali mesmo, tentando deixar-nos com inveja daqueles peitos siliconados. Marlene revira os olhos e Parkinson diz:

– Com inveja, McKinnon?

– Do quê? – minha amiga fala, com cara de bosta.

– Do que mais? Dos meus seios grandes e perfeitos, é claro. Você nunca chegará a esse ponto, né? Coitadinha... - diz a vaca, ironizando.

– Não é que dessa vez você tem razão, Parkinson? Eu nunca chegarei a esse ponto mesmo... NUNCA que eu iria botar quilos de silicone para ficar exibindo como uma vadia para os garotos. Pelo menos os MEUS seios tem esse tamanho naturalmente... E o seu?

Começamos a rir que nem doidas da cara que ela e as suas amigas fizeram, mas como nada sai barato, a vaca revida. Ela pega (sério que eu não sei da onde aquilo apareceu, ela devia estar preparada) uma garrafa que tinha um líquido muito fedorento, tipo ovo podre misturado com leite coalhado, e JOGA no CABELO da Lene.

Drômeda deu um belo de uma tapa na cara da Parkinson, fazendo as Black a olharem horrorizadas.

Lene ficou parada, olhando ora para seu cabelo, que estava em um estado muito lamentável, ora para a Parkinson. Quando ela finalmente se dá conta do que aconteceu, parte com tudo para cima da vadia, e a soca, bate e dá uns tapas muito bonitos na cara dela.

O resultado: Parkinson terá de conviver com marcas de dedo na cara, um olho levemente roxo e a falta de um sorrisinho falso no rosto. Marlene pareceu satisfeita.

– Espero que tenha doído, bitch. – Lene diz.

Faço um high five com ela, porque, sinceramente, eu não podia ter feito um trabalho melhor. Todas as vacas, Amber, Madison, Ashley, Bellatrix, Narcisa e, claro, Parkinson, vão embora batendo portas e pisando duro, quase quebrando a ponta daqueles saltos de tortura.

Pego minha bolsa e tiro de lá uma camiseta com uma estampa muito fofa de um panda, que compramos em um outlet se não me engano, e entrego para a Lene, para depois ela vestir.

Então o sinal toca. Tínhamos cinco minutos para chegar na aula de Química.

– Podem ir meninas, eu vou ter que lavar meu cabelo de qualquer jeito. Eu achei um shampoo e um condicionador soltos aqui em um armário, e parece que alguém esqueceu o secador aqui. Ainda bem que eu consigo fazer tudo bem rápido. Depois é só trocar a blusa, vocês não podem me ajudar em nada, e eu não quero que percam a aula. – diz Lene.

– Claro que não Marlene, vamos ficar com você! Você precisa de ajuda! – diz Molly.

– Não se preocupem comigo, eu darei um jeito e inventarei qualquer desculpa para o professor Slughorn.

– Se você insiste... – diz Drômeda.

– Vão! Vocês vão chegar atrasadas! – ela fala, já começando a se irritar.

Saímos do vestiário olhando várias vezes para trás e sinto que estamos sendo observadas. Olho para o lado e tem um garoto qualquer rondando por ali. Penso que ele está esperando um amigo sair do vestiário masculino e volto para o “castelo” com minhas amigas.

POV MARLENE

Lavo meu cabelo beem na pressa em um chuveiro ali no vestiário e enrolo uma toalha, que deixavam a disposição, em volta. Ponho de novo a roupa que eu estava antes (só sujou a blusa) e meu sutiã. Então eu percebo que esqueci a camiseta que a Lily me emprestou na bancada dos espelhos.

Me xingo mentalmente por ser tão burra e presto atenção aos sons. Não havia mais ninguém ali.

Pego minhas coisas, guardo na bolsa e saio do boxe correndo para colocar rápido a blusa da Lily. Mas, não deu tempo.

Fui barrada por uma pessoa, que parecia que estava me esperando.

E o pior, era um menino.

(N/A Sim, eu sou uma autora muuito boazinha com meus leitores, e não vou parar o capítulo por aqui, EEE!)

Reconheço-o como Bruno Wood, aquele menino que dei um tapa na cara hoje durante a chamada, porque ele me chamou de gostosa.

E agora ele está na minha frente, batendo palmas para mim. Provavelmente, para minha barriga definida (Marlene McKinnon, com vergonha? Você só vê aqui.) e meu sutiã, ou melhor, o que está dentro dele, que eu tento desesperadamente esconder com meus braços.

– Meu Merlin, McKinnon. Você é gata mesmo, viu... Então é por isso que tanta gente está querendo te pegar. E pelo jeito, serei o primeiro – ele diz, vitorioso.

Olho com nojo para ele e penso “Tanta gente? Da onde, tanta gente? QUEM, em juízo perfeito, iria querer me pegar?”. Então me lembro que eu mudei um pouquinho de aparência e falo:

– Opaa, que peninha... Você realmente acha que vai me pegar? Que dó!

Ele fica enfurecido e eu arqueio uma sobrancelha. Só que eu não esperava que ele fosse fazer o que ele fez.

Sinto mãos segurarem minha cintura e me levantarem do chão, e ele me põe em seus ombros, me levando para os fundos do vestiários, onde havia um sofá.

“Para que, meu Merlin, tem um sofá ali?”, pensei. Mas agora não dava nem tempo para pensar, pois ele me pôs no móvel (quem aliás, era macio, valeu diretor Dumbledore) e sentou em cima de mim.

Comecei a tentar chutá-lo e batê-lo desesperadamente, mas ele segurava meus pés e meus braços. Senti que eu estava chorando, e ele começou a beijar meu pescoço.

– SOCORRO! PELO AMOR DE MERLIN, SE TEM ALGUÉM AÍ, ME AJUDA, POR FAVOR! – gritei, antes que ele calasse minha boca com um beijo.

Quando eu senti suas mãos bobas tentando abrir o fecho do meu sutiã, percebo que ele parou de me beijar. Abri os olhos, pois eu queria esconder as lágrimas, e vi que tinha um garoto, moreno, o tirando de cima de mim e dando chutes e socos nele.

– SAI DE CIMA DELA, WOOD! – o garoto gritava, com raiva.

– QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – o idiota que estava quase me estuprando diz.

– Você sabe muito bem quem eu sou.

Olho para o meu “herói” melhor, e me surpreendo.

Sirius Black.

Depois de acabar toda aquela briga entre eles, e Black o deixar jogado em um canto qualquer do vestiário, sento melhor no sofá e ponho minha camiseta quando percebo que aquele galinha estava olhando meus peitos.

– Você está bem, McKinnon? – ele pergunta olhando no fundo dos meus olhos, parecendo mesmo preocupado. Talvez ele realmente estivesse.

– Quer a sinceridade, Black? Não. – e sinto minhas lágrimas voltarem a rolar pelo meu rosto.

Ele se espanta, pois além de Lily, Dorcas e Alice (e meus pais, óbvio), ninguém nunca me viu chorar.

Então, ele me surpreende ainda mais, me abraçando. Retribuo e choro ainda mais, mas só deixando as lágrimas caírem, não abrindo um berreiro que nem a Parkinson quando se machuca.

Me afasto e ele faz um carinho no meu rosto. Nunca o vi assim.

– Posso te chamar de Marlene, McKinnon?

Sorrio e digo:

– É claro, Sirius. Você me ajudou. Obrigada.

Ele sorri de volta e quando vai sair do vestiário, diz:

– Ah, já ia me esquecendo. Que belo par de peitos você tem, viu Marlene? Parabéns! – e sai, rindo com aquela risada de latido que só ele tem.

– Seu cachorro! – digo, mas dessa vez, sorrindo.

Mas afinal, por que, apesar de tudo, eu estava feliz?

Eu tinha que pensar em uma desculpa boa para o professor de química...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Espero que sim!
Se der, favoritem a fic para divulgá-la e talz... Façam uma autora feliz!
Mandem reviews e...
QUEM QUER QUE O WOOD SE FERRE LEVANTA A MÃO O/ O/ O/ O/
Beijooos de chocolate e até o próximo capítulo!