Os Marotos - Entre Tapas e Beijos escrita por Laura Yasmin


Capítulo 3
Convite desagradável


Notas iniciais do capítulo

OOI GENTEE! Era para esse capítulo ter saído ontem, mas nada é perfeito, então toma esse! Eu adorei escrevê-lo, e espero que vocês curtam lê-lo (rimou! u.u)
Beijoos e até lá embaixo!



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No carro da família Evans, quase chegando em Hogwarts...

POV LÍLIAN

Eu estou muito ansiosa! Não acredito que hoje já é o primeiro dia do meu último ano do colégio. Eu estava com um malão enorme, com meu gatinho no meu colo (sim, seus animais de estimação são permitidos em Hogwarts) com meu pai dirigindo, minha mãe no banco do passageiro e Petúnia ao meu lado, com suas coisas também - ela ia começar o segundo ano - me enchendo o saco (frase só um pouquinho maliciosa, imagina).

Pela primeira vez em muitos anos, meu cabelo estava bom, minhas roupas eram maravilhosas, minha unha estava pintada com uma francesinha simples, meus olhos estavam com rímel, minha boca com um batom bem discreto e minha pele estava sem espinhas. Fala sério, nem eu me reconhecia.

Minha mãe dizia sem parar para nos comportarmos, não criar treta, fazer a tarefa de casa certinho, estudar bastante, fazer alguma atividade extracurricular para ganhar ponto extra e não ficar com muitos garotos. Quem dera se eu conseguisse ficar com um...

Petúnia, na maior cara de santa, falava que era a melhor aluna de todas, que acharia um namorado perfeito de acordo com as normas do papai (de família, respeitável, inteligente...) e que nunca causaria encrenca. Até parece! Ela só faz intriga o tempo inteiro!

Finalmente, depois de três horas de viagem (o colégio ficava em uma área de campo um pouco longe de Londres), chegamos na estação de Hogsmeade, onde seguiríamos para Hogwarts a pé.

Desci do carro, dei um abraço nos meus pais, falei que voltaria para casa no Natal e mandaria lembranças assim que pudesse por WhatsApp (graças a Merlin permitiram o uso do celular lá) e fui me encontrar com Lene, Dorcas e Alice.

No caminho, as pessoas cochichavam olhando para mim, e pude ouvir alguns trechos: "Quem é ela?", "Será que é uma aluna nova?", "Ela tem cara de quem é rica", "Nossa meu, que gostosa", "Vem cá, Friboi". Me segurei para não dar uma voadora nesses dois últimos.

Achei as meninas junto com outra, que eu conhecia por Andrômeda Black. Era a única garota dessa família que valia a pena manter uma amizade, pois Bellatrix e Narcisa não eram exatamente flor que se cheire.

Dei um abraço nelas e seguimos o caminho conversando sobre tudo, e só paramos quando chegamos no enorme portão do colégio. Era uma construção antiga, parecida com um castelo, mas por dentro tinha várias coisas modernas. Para falar a verdade, lembrava um pouco um filme que vi nas férias, de um menino que era bruxo, e não sabia, morava com os tios, aprendeu um monte de magia, derrotou um tal de Você-Sabe-Quem... Preciso lembrar de comprar os livros, parece ser bom.

Subimos juntas as escadarias, e tinha uns 300 alunos nos empurrando. Não era muito se comparado a outros colégios, mas como esse era especial...

Fomos para a área destinada as meninas e seguimos para os dormitórios. Cada quarto tinha 3 beliches, ou seja, dava para dormir 6 garotas. Entramos em um qualquer e já começamos a organizar nossas coisas nos armários, escolher uma cama e arrumá-la, e percebemos que ainda faltava uma menina.

Saímos e fomos ver quem havia faltado, porque provavelmente alguém estava sendo excluída, como sempre.

Olho para os lados e vejo uma garota que também era do terceiro ano (a reconheço de vista, na sala de aula) ruiva. Me identifiquei.

Vou até ela, junto com Dorcas, Andrômeda, Lene e Alice. Pergunto seu nome.

– Eu sou Molly, Molly Grace.

– Muito prazer Molly, eu sou Lílian Evans, e essas são Alice Carter, Marlene McKinnon, Andrômeda Black e Dorcas Meadowes.

As meninas dão um "oi" para ela, conforme digo seus nomes. Mas Molly congela quando ouve um, e diz:

– Black? Você é da família de Bellatrix e Narcisa?

– Sou. Mas não gosto delas, só por nossa família ter muito dinheiro, não significa que elas tem que tratar os outros como ralé. Perdoe-me por isso. - Andrômeda fala.

Molly relaxa sua expressão e começamos a conversar, e logo ela já está no nosso quarto arrumando suas coisas também. Acho que conseguimos uma nova amiga.

POV MARLENE

Fala sério, aquela Molly é uma fofa. Não acredito que só nos conhecemos agora. Depois de arrumarmos tudo, descemos as escadas e fomos para o pátio, onde quase todo mundo estava conversando, animados, esperando o sinal para o jantar.

Enquanto atravessamos por ali para chegar até uma árvore, geral fica encarando, não nos reconhecendo. Por favor, nem estamos tãão diferentes, e agora nem sabem quem somos. Boa chance para tentar recomeçar.

Quando estamos quase chegando lá, somos barradas por algumas garotas, que nos zoavam um monte ano passado, todas com muito dinheiro e líderes de torcida. O tipo de gente falsa que eu não suporto.

Faço a minha melhor cara de bosta e digo:

– Pois não?

– AAAH, vocês devem ser novas aqui, não é? Qual é a sua família? Estou doida para sermos amigaaas! Que roupas L-I-N-D-A-S, em que shopping você comprou? E essas jóias? Ouro puro? Que tal serem líderes de torcida? Tenho certeza que o resto das meninas iam amar ter vocês no grupo! - diz a que reconheço ser Patrícia Parkinson.

Olho para as meninas, que estão com caras de terror e com dor de ouvido por aquelas gritinhos histéricos insuportáveis.

Antes que eu pudesse mandar elas se ***, o sinal bate, me salvando de quase dar um tapa na cara de monga da Parkinson. Por favor, elas esculacharam a gente por dois anos, não é agora, só porque mudamos de aparência que eu ia querer ela 3 metros próxima de mim.

Me poupe.

POV DORCAS

"Eu estou sentindo uma treta", pensei. AAAH, como eu queria socar a cara de certas líderes de torcida, principalmente a de uma que começa com P e termina com atrícia.

Mas isso não importa, a única coisa a qual estou ligando nesse momento é COMIDA! Quando aquela sinal tocou, minha barriga só faltou dançar salsa por ali, eu estava morta de fome. Mas afinal, quando que eu estou satisfeita, não é mesmo?

Eu ia correr até o refeitório, mas uma voz me interrompeu. Uma voz masculina. Ela dizia: "O que será que tem para comer? Estou morrendo de fome!", e me identifiquei. Olhei para onde a voz vinha e me surpreendi. Era um grupo de populares, e se olhar bem, eram os "marotos". Por isso, nem liguei muito, porque eu não suportava nenhum deles. Mulherengos, não querem nada com nada, podem não ser que nem os outros, que mal se misturam com os bolsistas, mas mesmo assim não gosto deles.

Continuei minha batalha para chegar até a comida. Sentei em uma das mesas, meio rústicas e esperei os garçons passarem (chique, eu sei. Mas aquela era uma escola para ricos) trazendo o banquete.

E aproveitei. Não é sempre que se pode comer certo? Errado, eu estou sempre enchendo meu estômago.

POV ALICE

Quando acabamos de comer, subimos de novo para a sala das mulheres, onde havia vários pufes jogados, televisão, livros fofos, revistas de fofocas (não gosto, mas fazer o quê), e outras coisas. Subimos uma escada até o nosso quarto, onde já haviam pregado uma plaquinha na porta, com os nossos nomes. Suspirei, afinal, mais um ano estava para começar.

Mas, prometia ser o melhor.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Escrevam uma review aí, eu amo ler o que vocês acharam, sinto que fiz um bom trabalho!
nhá ;3 Se der para favoritar, melhor ainda haha!
No próximo, as aulas vão começar. Será que haverá ainda mais surpresas? Aguardeem!
Beijoos de chantilly ( é assim que se escreve?)