Victoire's Favorite Teddy escrita por HamsterButt


Capítulo 1
Victoire's Favorite Teddy


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Essa é a primeira oneshot e primeira história que estou postando aqui no Nyah!.
Tive essa ideia um dia desses antes de dormir e, querendo exercitar minha criatividade para uma fanfiction sobre a Vicky e o Ted mais velhos, resolvi escrevê-la e postá-la aqui! É uma oneshot fluffly, a Vicky tem 3 anos e o Teddy 4.
Espero que gostem e boa leitura!



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Victoire sempre foi um bebê difícil, de pavio curto e personalidade forte. Quando começava a chorar, pelo motivo que fosse, nada a fazia parar. A prova disso eram as inúmeras bonecas sem braço e os vários ursinhos vazando algodão que a menina destruía e que de nada serviam para acalmá-la. Era de dar pena a situação do baú de brinquedos da pequena, um verdadeiro cemitério de animais de pelúcia, bonecas de pano e qualquer outro objeto que colocasse a mão. Por isso, era de se esperar o desespero de Fleur e Gui todas as vezes que a filha abria o berreiro querendo alguma coisa.

Desde cedo, Victoire tinha um senso de território que ela cismava em marcar em torno de si. Algumas coisas eram somente dela e dela somente. Se essa linha do território imaginário criado por ela fosse cruzado, o pior dos choros era dado, sendo possível ouví-lo à casas de distância. Um belo exemplo disso eram os cabelos de sua mãe. Os longos e loiros cabelos de veela de Fleur causavam fascínio na pequena. Na verdade, Victoire tinha um fascínio inexplicável por cabelos, até mesmo pelos do pai, que eram de uma cor laranja, como labaredas quentinhas e aconchegantes. Mas nada superava o amor indescritível que Victoire nutria pelas madeixas douradas da mãe, tão douradas quanto seus próprios cabelos lisos e finos de uma criança de 3 anos.

Os cabelos de Fleur eram uma das poucas coisas que acalmavam Victoire, assim descobriram seus pais depois de sofridos anos de choro sem explicação por parte da pequena. Ela dormia agarrada aos cabelos da mãe todas as noites e, se Gui fosse avistado afagando a cascata dourada, a fúria de Victoire, em todo seu explendor de uma criança de 3 anos de idade, era liberada. Obviamente, nem mesmo seu pai podia cruzar a linha territorial de sua mais adorada propriedade.

E a situação piorou quando Dominique nasceu. Ao ver chegando em sua casa o pacotinho rosado embrulhado em uma manta felpuda e cor de leite, Victoire só faltou engasgar de tanto chorar por querer a atenção dos pais só para si. E a faceta emburrada da menina só piorava à medida que chegavam mais e mais pessoas só para ver aquele bebê com cara de joelho, que dormia tranquilo no cesto branco leitoso. Não admitiria, mas depois de se acalmar no colo da mãe, tinha dado uma espiada na irmã mais nova e até queria afagá-la. Ela não era tão horrível assim, não é? Até poderiam ser amigas, se ela não quisesse roubar a cascata de mel de sua mãe, que nem seu pai tentava toda vez que pensava que não estava olhando.

Engoliu o choro e, enquanto observava pensativa os adultos, sentada sozinha no canto do sofá e balançando os pézinhos que não tocavam o chão, Victoire avistou o que seria seu mais novo e, dali para frente, único objeto de fascínio. Um garoto um pouco mais velho que ela entrava na sala, de mãos dadas com uma senhora que parecia ser tão velha quanto sua avó Molly, e que possuía os cabelos mais azuis que já tinha visto. Aliás, nunca tinha visto ninguém com cabelos azuis, ainda mais tão bonitos quanto aqueles. Pareciam o céu numa tarde de verão ou então o mar límpido que sempre ia nadar com seus pais nos finais de semana. As mãozinhas de Victoire suavam e seu sorriso aumentava à medida que o menino se aproximava. Queria, e como queria, pegar naqueles cabelos azuis tão lindos. O menino parou na frente de Victoire e, sorrindo, disse:

- Oi, meu nome é Teddy! Quer brincar comigo?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Se não, tudo bem, haha! Comentem elogios, críticas, o que quiserem! Obrigada (: