O Garoto da Lua escrita por Ryskalla


Capítulo 5
Capítulo 5 - Cecille


Notas iniciais do capítulo

EU DEMOREI UMA ETERNIDADE, SIM Ç-Ç Desculpem ç_ç De verdade, sério ç-ç Eu não percebi o tempo passar >o> Eu tenho algum problema sl de verdade >o> Preciso me organizar e tomar mais uma dose de vergonha na cara porque, né >o> Sei que prometi postar ontem para alguns, mas ç-ç Teve treta no grupo do Nyah, aí eu fui resolver, me irritei um pouco e perdi o pique e desculpem ;n; Mas postei hoje, é ;-; Espero que gostem e desculpem de novo e eu vou pedir desculpas por toda a eternidade



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Aos homens, deram o dever de olhar pelos animais mais fracos, deviam ser guardiões do tecido, deviam ser guardiões do todo.

O Livro dos Thecilles, versículo III.



O jovem Nebulus estava tendo o mesmo pesadelo.

Pesadelo que não passava de cruel realidade.

Um ano viajando. Um ano se perguntando, aquilo realmente foi necessário?

Minhas queridas, vocês sequer imaginam como é triste a história daquele rapaz!

E as fadas se aproximavam mais, seus olhos brilhantes carregados de piedade. Elas sabiam que aquele era um destino que eu não podia olhar sozinha… se ao menos seu nome tivesse surgido mais cedo… talvez eu pudesse ter salvo sua mãe.

O Sol já estava brilhando lá fora. Os homens do navio realizavam suas tarefas. A realidade era que todos ali eram piratas, no entanto, estavam em Anankes onde a pirataria era proibida. Ao menos era isso o que diziam. Fingiam-se de mercadores, pessoas simples e de bem.

Tudo uma mentira asquerosa, Nebulus pensava.

Queria ver seu pai, queria saber a verdade.

Caminhou em silêncio pelo navio, tentando não ser notado.

O rapaz já havia se decidido. Iria fugir.

E eu o ajudaria, na medida do possível.

Uma pequena distração ali, um espirro… e agora Nebulus passeava pelas ruas do comércio.

Estava admirado, o pobre menino nunca antes saiu daquele navio.

Claro, que ele não estava sozinho. Nunca esteve.

— Faísca, tente não dar tanto na vista! — ele chiou para sua fiel companheira. Criaturinha elegante era ela! Sabem, é o tipo de animal que apenas pode ser encontrado em Delfinos. Possui uma pelagem muito bonita cuja cor varia de acordo com a vontade do animal. De certo modo, lembra um felino, porém também lembra um mico.

Sim, aqueles pobres animais que vocês gostam de implicar. Sei que não fazem por mal, ainda assim, é deselegante, para uma fada, agir de tal modo.

A criatura adquiriu um tom escuro, como o da terra molhada. E o rapaz olhou para os lados, preocupado que alguém tivesse visto. Beccah havia dito que Faísca era rara e que o mundo era sombrio. Poderia o mundo ser tão sombrio quanto ela?

Não importava, encontraria seu pai sozinho.

Devo dizer, queridas, que isso é desesperador. Tantos destinos que eu não podia ver, mas que poderiam influenciar aquela vida inocente. Com Aubrey era mais fácil, ele podia me ouvir. Mas Nebulus… Nebulus estava sozinho, sem nenhuma luz além de Faísca.

Foi quando a pobre criatura gritou.

O coração de Nebulus se apertou.

Mas era Beccah. De algum modo, aquilo era um alívio.

— Volte para o navio, Nebulus. — ordenou, com sua voz bruta.

— Não. — Os olhos de um cinza pálido observavam a mulher com grande fúria. Estava cansado. Um ano e a promessa ainda permanecia.

— Você não quer que eu machuque Faísca, quer? — perguntou. A pirata não sabia que era ela quem sairia machucada se continuasse a agir de tal forma.

— Quero ver meu pai.

— Já disse que ainda é cedo. — A loira explicou, paciente.

— Um ano! — berrou, fazendo com que Beccah se assustasse. Foi a deixa que Faísca precisava para retornar ao ombro de Nebulus.

— Seu pai é um homem ocupado. Katriel criou um garoto mimado. — A forma como ela se referia a sua mãe… ele não podia perdoar.

— Eu sou filho do Capitão Vinccenzo Faísca! — explodiu tão alto quanto foi capaz. O rosto bronzeado de Beccah empalideceu. Ele percebeu outras pessoas desviarem sua atenção para os dois. Havia um homem rindo.

— Como se o Capitão Faísca fosse ter um filho! — e riu ainda mais alto ao ver a expressão ofendida do garoto.

Contudo, havia algo de errado. Porque, de algum modo, ele se parecia com ela. Olhos da tempestade, cabelos negros como a noite… mas a rainha amava o rei Leharuin. Ela jamais o trairia.

— Que quer dizer? — Nebulus indagou, mas Beccah colocou a mão em seu ombro, buscando afastá-lo dali.

— O menino tem fantasias estranhas. Está com raiva por não ganhar o doce que queria. Imagine só, querer ser filho de um pirata.

— Você é uma pirata! — E com um movimento ágil, livrou seu ombro daquilo que ele julgava serem presas venenosas. Faísca chiava para os dois, visivelmente desconfortável com toda aquela situação. — E o que quis dizer?

— Todos sabem que Vinccenzo Faísca é apaixonado pela rainha, pivete. Claro que um lixo como aquele jamais iria conquistá-la. Ele é escória, a senhora deveria cuidar melhor de seu filho.

— Ela não é minha mãe! — E cada vez mais pessoas se aproximavam, que situação lamentável ele havia se metido! Se Beccah conseguisse tirá-lo dali, ele temia o que ela poderia fazer para se vingar. — Eu sou filho de Vinccenzo Faísca!

— Pierre, prenda esse jovem. — Quanto aquilo, não havia muito que eu pudesse fazer. Embora não fosse de todo desagradável que o destino de Nebulus e Arkell se juntasse, exceto é claro se Moros estivesse interessado no príncipe… contudo, provavelmente Aubrey já lhe oferecia preocupação o suficiente.

Nebulus, obviamente, não entendia o que estava acontecendo. Durante quinze anos, viveu em uma ilha e no último ano teve apenas piratas pouco amigáveis como companhia.

— Alt… —  A loira iniciou, no entanto foi silenciada.  

— A senhorita também está presa. — Beccah lançou à Nebulus um olhar pouco amigável. Se conseguissem escapar daquela enrascada… o jovem não possuía nem mesmo coragem para imaginar o castigo que o aguardava.

O homem, como esperado, fez o que foi mandado. Um grupo preocupado de pessoas perguntaram se não seria melhor pedir o auxílio de Pacificadores, contudo, o príncipe respondeu em tom tranquilo que apenas Pierre seria o suficiente. O grupo de pessoas se dispersou e o jovem Arkell seguiu rumo ao prédio da União.

O semblante de Beccah ia ficando cada vez mais transtornado, ela implorava para não acreditar nas palavras de seu filho, que ele possuía sérios problemas e ela era pobre demais para tratá-lo. Nebulus, por outro lado, parecia finalmente ter entendido a situação e permaneceu em silêncio ressentido. Se fosse preso, certamente não encontraria seu pai.

O caminho era longo e, mesmo que o príncipe Arkell e Pierre nada falassem, Beccah continuava insistindo. O pequeno pirata sabia que não era tão esperto, mas até ele já havia aceitado que de nada adiantaria todo aquele falatório. Nenhum dos dois iria ceder.

— Pierre, leve a mulher para a União. O garoto virá comigo. — O guarda lançou um olhar sombrio, mais sombrio que o olhar de Beccah, entretanto, o príncipe apenas sorriu e o dispensou com a mão. — Você sabe que sempre levo comigo.

O sentido daquelas palavras? Nebulus não conseguiu identificar, ainda que elas tivessem tranquilizado o homem que uma vez mais obedeceu as ordens do rapaz.

Nebulus avaliou sua situação. Talvez conseguisse fugir, sim, era rápido e usava roupas confortáveis. Faísca poderia distrair o rapaz por um momento e, além disso, o rapaz aparentava…

Ele aparentava…

Ser exatamente igual a ele.

Aquilo o impediu de agir. O cabelo escuro e ondulado, os olhos prateados… Talvez até o tom de pele fosse o mesmo, no entanto Nebulus sabia da influência que recebera do Sol. Sua pele era bronzeada e a do estranho realmente pálida, como se ele evitasse a luz solar.

— Você diz ser filho de Vinccenzo Faísca —  ele comentou, em um tom sério. Parecia que as semelhanças que ambos possuíam também o incomodava.

— Eu sou filho dele. — Não pode evitar o tom ríspido. Por que ninguém em terra acreditava nele? Os piratas não pareciam ter problema em aceitar aquele fato. Bom, claro, os piratas conheciam o seu pai…

— Qual o nome da sua mãe? — Uma nova pergunta. Faísca fez um barulho estranho, como se entendesse. Nebulus apertou o bolso interno de sua bermuda com força, porém não desviou o olhar. Havia certa arrogância no estranho e aquilo lhe incomodava.

— Por que não me diz qual é o seu nome? E qual é o seu interesse em mim? — O rapaz, que olhava Faísca interessado, pareceu desconcertado com aquela visível falta de educação. Imagino que se conhecesse Vinccenzo como eu conheci, não restaria dúvidas a Arkell de que aquele garoto de olhar furioso era mesmo filho dele.

— Arkell D’Anakes. Sou o príncipe. — Nenhum reconhecimento passou pelos olhos prateados do jovem pirata o que arrancou uma risada por parte do príncipe. Aquilo era um enigma maior do que ele esperava. — Você é interessante, basta saber disso. Deveria me tratar melhor, é perigoso ser rude com um príncipe

— Eu te mataria facilmente… — respondeu em tom ríspido. Aquilo surpreendeu o outro.

— Você é o quê? Um selvagem? Claro que não me mataria, há muitas pessoas para me proteger.

— Estamos sozinhos aqui. — Faísca chiou, em apoio.

— Eu não contaria com isso. — Aquela confiança! Nebulus olhou para os lados, nervoso, estavam em um beco sem saída e deserto. Conseguia ouvir vozes distantes, mas sabia que nenhuma delas chegaria a tempo de impedi-lo. — De qualquer forma, não estava te ameaçando. Apenas quero saber o nome da sua mãe.

— Vai ficar querendo. — Arkell respondeu, impaciente.

— Por favor… — Mas aquilo não abalou em nada a teimosia do pirata. — Certo, apenas me diga uma coisa. Ela se chamava Analiese? Não, quero dizer… qual era a aparência dela?

— Minha mãe não tem esse nome. — E, após trocar um olhar com seu estranho animal de estimação, ele pareceu ceder um pouco. — Dependia do humor dela. É uma sereia.

Diante daquelas palavras, Arkell deixou-se apoiar as costas na parede e sorrir. Eu podia entender sua preocupação… Analiese não havia traído seu pai. Ela não havia mentido. De algum modo, fazia sentido. Uma sereia poderia assumir a aparência de sua mãe, porque Vinccenzo a amou tão intensamente… que somente alguém extremamente parecida com ela o preencheria.

— Tive medo que fosse meu irmão… — Arkell murmurou, achando graça de si mesmo. Era óbvio que Nebulus era filho de uma sereia, olhando sob uma nova perspectiva. — Você é bonito demais pra ser filho do Vinccenzo com uma humana comum, como a minha mãe.

— Meu pai amava minha mãe — declarou, mas sem confiança. Ele a amava… não amava? Podia sentir seus olhos se encherem de lágrimas, como sempre acontecia quando ficava seriamente irritado. Se seu pai amava sua mãe, por que não a impediu de cometer suicídio? Se ele tivesse ido em pessoa… e havia aquela carta. Beccah nunca permitiu que ele lesse.

— Certamente. — Todos sabiam que Arkell estava mentindo. Ninguém era capaz de acreditar, mesmo Nebulus parecia inseguro. Uma voz dentro dele o alertava que o príncipe estava sendo gentil, essa voz sempre esteve lá… sempre lhe dizendo que talvez Vinccenzo Faísca fosse o responsável pela morte de Katriel. — Acho que posso liberá-lo, então.

— Não vai me prender? — O pirata questionou, incrédulo.

— Não. — Quando Nebulus fez menção de falar, Arkell prontamente o interrompeu. De algum modo, não era tão difícil interpretá-lo. Sabia que ele perguntaria pela pirata. — Sua companheira será presa e julgada. A dívida que eu tenho é com seu pai, então… considere-a paga.

— Conheceu meu pai? — O desespero daquelas palavras, eu podia sentir um nó se formando na garganta do príncipe. Um nó de genuína empatia. Eu podia não conhecer o destino daquele rapaz, mas conhecia o de seu pai.

— Você não? — E a confirmação, tão triste, um grito solitário em um mar de ignorância. Arkell conhecia bem aquela sensação. Nebulus desviou os olhos, contrariado. — Há dois anos. Ele resgatou o corpo do meu pai.

— Eu sinto muito — murmurou e Faísca saltou um lamurio, num ato de solidariedade. E de algum modo ele não sentia. Porque aquilo era algo que ele não conhecia sobre seu pai, porque ele queria que o príncipe continuasse a lhe contar histórias.

— É engraçado, sabia que os dois se odiavam? — Arkell sentou-se e convidou o estranho para lhe fazer companhia. Nebulus apenas gesticulou em negação, temia interromper, temia que o estranho desistisse e a vida de seu pai permanecesse em segredo. Um estranho sabia muito mais sobre o seu pai do que ele um dia sonhara em aprender. Faísca se enrolou em seu pescoço e aquilo acalmou seu coração. A vida era feita de descobertas. — Vinccenzo apaixonou-se pela minha mãe logo na primeira vez que a viu. Meu pai gostava de uma outra moça, porém ela faleceu… foi minha mãe quem o ajudou no período de luto. Ela sempre foi apaixonada por ele e, eventualmente, ele acabou retribuindo esse amor. Por causa disso nossos pais se odiavam, mas, quando os Volitas atacaram nosso reino, Vinccenzo veio nos ajudar.

Nebulus tinha os olhos fixados. Para ele, Arkell não existia, apenas suas palavras. Imagens povoavam sua mente, imagens de como imaginava seu pai, imagens que formava com a ajuda das lembranças de sua mãe. Sabia que seu pai era loiro, que tinha olhos azuis e a pele bronzeada. Sabia que ele possuía uma pena vermelha muito importante. No entanto, isso era tudo.

— Você sabe quem são os Volitas? — o príncipe questionou com a sobrancelha erguida. Nebulus deu um aceno em confirmação, impaciente. De nada importavam os inimigos de seu pai, qualquer pirata poderia falar sobre. — Certo, nesse ataque meu pai morreu. Ele e Vinccenzo lutaram lado a lado pelo bem de Anankes, pelo reino de minha mãe. Alguns dizem que Vinccenzo tentou impedir a morte de Leharuin, porém ele nunca confirmou esses boatos… No fim, vencemos e Vinccenzo em pessoa carregou o corpo do rei até a rainha…

Nebulus precisou sentar, incrédulo. Sabia que não havia motivos para que o príncipe mentisse, mas… isso significava que todos os anos que seu pai deixou sua mãe sozinha foi porque amava outra mulher? Qual era o sentido de sua existência, então? Ele era a representação do filho que Vinccenzo nunca pode ter com Analiese?

Sua mãe, que amou o pirata durante todo esse tempo…

O que havia naquela maldita carta?

Deixou que sua mão encontrasse novamente o bolso oculto, permitiu que aquele calor familiar lhe tranquilizasse… como sentia falta dela.

Nebulus não conseguiria voltar para o navio, pelo menos não tão cedo… contudo, onde ficaria? Não conhecia o reino. Algo em sua expressão deve ter chamado a atenção de Arkell, pois o príncipe pareceu se preocupar.

— Está tudo bem? — ele questionou, com o cenho franzido. Nebulus o encarou, completamente perdido.

— Não. — Aquela sinceridade descuidada! Arkell suspirou e deu um meio sorriso, ele se levantou e estendeu a mão para o pirata.

— Suponho que você não tenha para onde voltar no momento. — Nebulus apenas acenou, confirmando. — Isso poderia ser meio problemático, já que somos parecidos… estranhamente temos quase a mesma altura, apesar do seu pai não ser alto…

— Minha mãe era alta.

— Era? — Arkell perguntou em tom cuidadoso.

— Ah… — O jovem pirata podia sentir seus olhos arderem novamente. — Ela… ela se matou.

— Meus pêsames. — O silêncio recaiu sobre os dois. Nebulus revivia sua lembrança mais dolorosa. Aquela empolgação quando o navio se aproximou, quando desceram com os barcos… foi a primeira vez que falou com um pirata a tripulação de seu pai. Então Beccah entregou a carta a sua mãe que, após terminar de ler, tirou a própria vida. Ele jamais esqueceria da dor naqueles olhos prateados.

— Você disse que meu pai não era alto… — Nebulus começou e logo Arkell estava sorrindo.

— Sim, você já está mais alto que ele. Vinccenzo era menor que a minha mãe quando a conheceu, porém acabou crescendo um pouco. Ele era bem jovem quando se apaixonou, também… — ele deu de ombros. A expressão do príncipe voltou ao seu aspecto sério costumeiro. — Temos que resolver esse problema…

— Problema? — franziu o cenho, sem entender.

— Você é parecido demais com o príncipe para ficar circulando por aí, no entanto… tenho certeza de que você não gostaria de ficar preso. — Ao ver o olhar sério do pirata, Arkell soltou uma curta risada. — Podemos fazer um acordo.

— Que tipo de acordo? — O príncipe olhou para cima e puxou uma mecha da própria franja. Aquele ato o fez lembrar da raiva que sentia de Beccah por sempre cortar seu cabelo.

— Você ficará hospedado em uma estalagem não muito distante do castelo e, todos os dias, eu irei visitá-lo e levá-lo para conhecer o reino. — Nebulus e Faísca trocaram olhares, parecia um acordo justo. — Eu também posso contar as histórias que conheço sobre seu pai. E trazer um cartaz de procurado.

— Cartaz de procurado?

— Sim, você poderá ver a aparência do seu pai. — Talvez tenha sido o sorriso de aparência triste ou quem sabe o jeito de olhar, mas algo em Arkell fez com que Nebulus recordasse de sua mãe com uma incrível vivacidade. Foi por essa única razão que o garoto abraçou o príncipe que, surpreso com aquele gesto repentino, não retribuiu. Ele o olhava espantado e não tinha nenhuma noção de como reagir. — Err… não precisa…

Por fim ele apenas suspirou e esperou que o abraço acabasse. Nebulus finalmente o libertou e limpou uma tímida lágrima de felicidade que havia escapado, aquilo fez com que o príncipe desse um sorriso contido.

— Temos um acordo? — perguntou.

— Sim, nós temos. — E, naquele dia fresco de primavera, Nebulus Faísca e Arkell D’Anankes iniciaram o primeiro ato de rebeldia contra o destino.

E essa, minhas amigas, é uma amizade que eu lutarei para proteger.


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Notas finais do capítulo

GENTE SE TIVER ALGUM ERRO AVISEM POR FAVOR PORQUE EU SOU LERDA, É ç-ç Sério ;-; É pra avisar mesmo ;-; Podem avisar por MP se tiverem vergonha (?) Enfim só avisem pfvr



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