Finally escrita por Bella Hale


Capítulo 4
Bright minds make the most interesting plans




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PDV. Hermione

Já passava da meia-noite e nada de o Ron aparecer. Decidi que não valia a pena continuar à espera dele e fui deitar-me.

Acordei na manhã seguinte e olhei para o lado do Ron, só para ter a certeza, e mais uma vez ele não estava lá e o lado dele da cama estava feito.

Suspirei e levantei-me para ir ver como estava o Hugo.

Abri a porta devagar e vi que ele ainda dormia, então aproximei-me devagar para poder ver-lhe a febre, que já tinha diminuído, mas não o suficiente.

Desci as escadas e ao entrar na cozinha vejo a Snow, a coruja do Harry e da Ginny. Peguei na carta, após ter afagado as suas penas brancas, e deu-lhe um biscoito antes da ave levantar voo. Abri a carta e observei a letra da Ginny antes de ler as palavras contidas na carta.

Querida Mione

Infelizmente as notícias não são boas... Falei com o Harry ontem e ele disse-me que o Ron entrava e saía à hora do costume, então eu contei-lhe o que me disseste e ele disse que ia tentar descobrir o que se passava.

Eu e o Harry estamos aí hoje à noite, e eu passo por aí à hora de almoço.

Já agora o Harry e a Lily desejam as melhoras ao Hugo.

Sê forte, amiga, e não te esqueças não estás sozinha.

Ginny Potter.

Lágrimas correram pelo rosto da morena sem a sua permissão e a mesma teve que se apoiar ao balcão da cozinha para não cair.

Era como ela suspeitava, o Ron tinha outra vida, uma vida que ele escondeu de todos.

Hermione tentou recompor-se o melhor que conseguiu e foi preparar o pequeno-almoço e os remédios para o Hugo.

Assim que estava tudo pronto a morena subiu e levou a bandeja para o quarto do Hugo.

– Bom dia meu anjinho. – Disse Hermione com uma voz suave para o menino que tinha acabado de acordar. – Sentes-te melhor?

– Bom dia, mãe, sim, sinto-me melhor, mas ainda me dói um pouco a garganta... - Disse o pequeno ruivo triste.

– Bom, eu tenho aqui o pequeno-almoço e os remédios para tomares.

– Okay...

Hermione deu o pequeno-almoço e os remédios para o pequeno e depois deixou-o no quarto a descansar e levou a bandeja para a cozinha e preparou para si o seu pequeno-almoço, enquanto tratava de algumas coisas do seu trabalho.

Na hora de almoço a Ginny voltou à casa dos Weasley para saber como estava a sua amiga.

– Mione, tem calma, isto vai resolver-se.
– Gin, o mais certo é que ele esteja a mentir desde sempre... - Disse a morena com lágrimas a correrem livremente pelo seu rosto.

– Não fiques assim... ele não merece que chores por ele.

O que elas não sabiam é que um pequeno menino de 10 anos estava a ouvir a conversa das escadas. Hugo ficou preocupado com a mãe e desceu as escadas para ir confortá-la.
– Mãe, não chores, por favor... - Pediu o menino chegando ao lado de Hermione e pousando a sua mão pequena na da mãe.

– Hugo, devias estar deitado na cama a descansar... - Repreendeu Hermione ainda com voz chorosa, secando as lágrimas que ainda teimavam em escorrer pelo seu rosto.
– Cansei-me de estar lá... além disso estou melhor e preocupado contigo.

– Se estás melhor, amanhã então eu e a mãe levamos-te ao Draco para ele dizer se voltas a ir para a avó, que achas? – Questionou Ginny, após ter tido uma ideia.
– Acho muito bem, o Draco é simpático e quero voltar a vê-lo.
A ruiva virou o seu olhar para Hermione para convencê-la a aceitar a proposta.

– Está bem, nós vamos ao Draco amanhã, mas agora dá um beijo à tia e vai para a cama para não voltares a ficar pior.

O menino obedeceu e depois de dar um beijo na bochecha da tia e lhe ter pedido para dizer à Lily que tinha saudades da prima e da avó subiu para o seu quarto.
– Porque queres vir comigo ao Draco?

– Porque se formos duas ele não vai atrás do bronco meu irmão mal lhe contemos o que sabemos.

– Tens medo de ele bater nele?

– Não tenho medo que ele assuste o Hugo, porque dá para ver que o Hugo gostou do Draco. – Justificou-se a ruiva, no entanto esta não era completamente verdadeira.

– Hum... vou fingir que acredito.

– Acredita no que quiseres, agora vou ter de ir, ficas bem até voltarmos logo?

– Fico, vocês jantam cá?

– Se não for incomodo...

– Achas mesmo Ginny?

As duas abraçaram-se e logo a ruiva desapareceu da cozinha deixando lá a morena sozinha.

– Olá, Harry. – Cumprimentou Hermione o seu melhor amigo de infância, abraçando-o.

– Olá, Mione, cheira tão bem, já estou com água na boca.

– Onde está o meu pequeno diabrete?

– Já o deitei na cama a dormir, assim podemos falar mais à vontade.

– Boa ideia, depois se não te importares nós vamos lá em cima só para vê-lo. – Disse o moreno de olhos verdes.
– Claro, venham até à cozinha, por favor, não estou com vontade de comer na sala de jantar.

O casal assentiu e foram os três até à cozinha.

– Como já sei o que a casa gasta vou direto ao assunto. – Disse Harry chamando a atenção das duas mulheres presentes. - Hoje passei o dia a fazer perguntas ao Ron como por exemplo "como está a Mione?" "A Rose está a ter uma boa semana?" " O Hugo está bem?" e ele respondeu o seguinte: " A Mione está muito bem, a semana da Rose está a ser muito boa, e o Hugo está de perfeita saúde". Eu apenas disse okay e depois perguntei-lhe se podíamos vir todos para vossa casa e ter um jantar todos como antigamente e ele respondeu que hoje não podia ser porque tu hoje estavas mal disposta e eu perguntei se era por isso que não te tinha visto ontem no ministério e ele disse que se calhar eu só não te devo ter visto por não estar atento, porque tu não faltavas por nada. – A morena já estava em prantos sendo abraçada pela ruiva e o moreno entendeu isso como um sinal para parar de falar.

– Continua... Harry, nós-s temos d-de saber tudo... - Pediu Hermione e Harry suspirou.

– Bom, depois disso ele não respondia a nada do que perguntava e só voltou a falar comigo para me dizer que hoje tinha de sair mais cedo para ver como estavas e foi-se embora, mas pelos vistos ele não está aqui...

– Aquele canalha... até me custa a querer que é meu irmão. Sinceramente, eu nem sei como é que somos do mesmo sangue... Mas ele vai pagar...

– Gin... Não vale a pena ficares a insultá-lo porque isso não o vai fazer vir para casa para estar com a mulher e o filho. – Disse Harry, indo abraçar a Hermione que agora secava as lágrimas.
– Sabes que mais eu já passei dois anos assim, não vou passar mais.

– O que tens em mente, Mione? – Questionou a ruiva com um sorriso no rosto.
– Algo que ele merece, mas primeiro vou ter de arranjar um bom advogado para tratar do divórcio, quer dizer isso também existe, certo?

– Mas é óbvio que existe. – Respondeu o Harry e a Ginny lançou-lhe um olhar furioso.

– Como sabes?

– Já estive hoje a informar-me sobre isso para a Hermione.

– Boa, menos uma coisa para eu pensar.

– O que vais fazer?

– Ainda não sei bem... mas vai fazê-lo pagar...

– Que tal o Draco? – Sugeriu a ruiva.

– Estás louca? O Ron matava o Draco se soubesse que se anda a aproximar da Mione e do Hugo. – Comentou o moreno.

– Ela não está louca, Harry, ela acabou de me dar uma ideia e isto vai ser na Toca, nós vamos falar do Draco e temos de mandar uma coruja à Luna.

– Espera, à Luna porquê? – Questionou Harry sem perceber.

– O Draco disse que era bom nós podermos juntarmo-nos todos outra vez para um almoço.
– Uma excelente ideia e se contarmos do plano à Luna, pedimos-lhe para enviar uma resposta para a Toca quando o Ron lá estiver. – Disse a ruiva entusiasmada, fazendo o seu marido abanar a cabeça.

– Ótimo, vou ter de mandar uma coruja amanhã para o Draco e para a Luna a contar de tudo.

– E depois de tudo isso tu dás-lhe com os papéis do divórcio na cara e ele vai ter mais é que assinar.

– Boa, estou com duas loucas numa cozinha, o melhor é sair daqui.
– Nem penses nisso, Harry, tu vais ajudar-nos com isto. – Ordenou a ruiva agarrando no seu braço.

– Eu também não disse que não ia ajudar, o que o Ron está a fazer é completamente incorreto. Ele precisa de levar com um balde de água fria.

– Obrigada, Harry. – Disse Hermione, ao abraçar o moreno.

– Tu és como uma irmã para mim, não tens que agradecer.

Depois de delinearem todo o plano, jantaram e falaram sobre o trabalho e sobre as novidades dos miúdos em Hogwarts.

Assim que terminaram Hermione e Ginny levantaram a mesa e puseram-na a lavar. O moreno e a ruiva subiram até ao quarto de Hugo para ver como é que ele estava e voltaram a descer.

– Ele já parece estar melhor. – Comentou Ginny com um sorriso.

– Nem me digas nada... O draco foi um anjo que me caiu do céu. Acreditem que se o Draco não tivesse cativado a atenção do Hugo, o meu pequeno não tinha tomado nada...

– Não imaginei... - Começou Harry sendo interrompido pela ruiva.
– Não, deixa isso para domingo.


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