Finally escrita por Bella Hale


Capítulo 21
Same old shit... and more...


Notas iniciais do capítulo

HHHHHHHHHHHHHHEEEEEEEEEEEEEEYYYYYYYYYY!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Este capítulo vai estar a coisa mais louca e fofa de todas, mas... ainda vai vir mais!!!!!!!!
Ainda estou a pensar no próximo capítulo e estou a pensar em mostrar o que se passa pela casa da Mione, mas... eu depois vejo!!!!!!!!
Como já estou no final da época de exames depois do dia 24 de junho as publicações vão ser um pouco mais constantes se eu não for trabalhar...
Mas por favor comentem o que acham do capítulo... isso pode dar-me ideias sobre os próximos!!!!!!!!!!!!!!!!
Gostava de agradecer à pessoa linda e maravilhosa que comentou no último capítulo: brigada, Sakurita1544 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Divirtam-se a ler!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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Rose PDV

— Hey Weasley! Ouvi dizer que a tua mãe era a mais rodada da escola, também podemos esperar isso de ti? - Questionou John Smith (filho do Zacharias Smith, que rendeu à tia Ginny a entrada no Slug Club). Eu estava muito sossegada a fazer o meu trabalho de transfiguração na sala comum dos Ravenclaw quando este rapaz meio loiro do terceiro ano interrompe a minha linha de pensamento. Tirei os meus olhos do pergaminho, onde estava a escrever, e vi um sorriso cínico naquele rosto odioso. - Mas que cabeça à minha... Claro que sim, afinal, não é verdade que já andas a praticar com aquele emplastro dos Slytherin?

Fechei os olhos e enquanto arrumava as minhas coisas, aquele ser continuava a importunar-me, então antes de sair da sala comum virei-me para ele e dei-lhe um sorriso ao mesmo tempo que empunhava a minha varinha e o meu sorriso aumentou quando vi chifres a crescer da sua cabeça, após ter usado o feitiço para crescerem-lhe os chifres (Horn-Growing Hex)* e saí dali em direção à torre de Astronomia para poder sair debaixo daqueles olhares discriminatórios... Estávamos quase nas férias da Páscoa, faltavam apenas duas semanas, e desde que os artigos sobre os divórcios, quer dos meus pais, quer dos pais do Scorp, as pessoas deste sítio têm-nos "atacado" com insultos e difamações...

A tia Gin enviou-me uma carta no dia antes de sair as notícias causadoras de toda esta confusão, a contar para não acreditar no Witch Weekly de forma nenhuma, pois tinha sido tudo escrito pela Rita Skeeter, que apenas usou as palavras do pai, a indignação da mãe do Scorp e o jantar que a Mãe teve com o Draco com o título "Não tão santa Granger?", e a explicar o real porquê de os pais estarem a separar-se e os pais do Scorp também, ela também pediu-me, assim como a mãe e até mesmo o Draco para eu não afastar-me de ninguém especialmente dos meus primos e do Scorp que são os únicos que sabem da verdade... Enfim...

Desde Janeiro até agora tem sido um tormento para nós os dois, da minha parte era quase sempre como a cena que acabou de acontecer há pouco, mas para o Scorp é mais complicado ainda... Principalmente depois da entrevista que a mãe dele deu para o WW (Witch Weekly) à Skeeter em fevereiro... Se não me engano as palavras dela foram algo como: " O Scorpius é uma criança bastante infeliz, sabe, Rita? Não foram apenas as semelhanças físicas que ele herdou do pai, mas também o feitio... Rude a maior parte do tempo, por mais que eu me esforce em educá-lo de forma correta ele não me ouve ou respeita... Mas eu já devia de saber... Afinal, é sabido que quando um parto deixa demasiadas marcas na mãe, está provado que a criança não será a melhor..."

Isto chegou às mãos do Scorp e ele ficou tão abatido, que o Draco considerou tirá-lo de Hogwarts para lhe poupar a humilhação e a dor que ele passaria, contudo o Scorp disse que não sairia de Hogwarts porque tinha prometido à minha mãe que olhava por mim e não me ia deixar sozinha... Então, ele passou por tudo isso ao nosso lado (meu e dos meus primos que faziam de tudo para não nos deixarem sozinhos no castelo), a questão é que ele já não era muito bem visto quando cá chegámos por causa do apelido e a fama que veio acorrentada com o mesmo, principalmente pelos Slytherin que o Apelidavam de "cria da serpente traidora" e toda a escola chamava-o de "emplastro" por ele estar sempre no meio dos filhos de duas das famílias que salvaram o mundo, agora com tudo o que tem sido dito adicionaram "destruidor de lares", porque numa entrevista que o pai deu ao WW ele acusa o Scorp de se ter aproximado de nós e que tudo isso era um plano dele e do pai para causarem tumulto na paz de uma "linda família feliz", e "traidor de sangue" por passarmos muito tempo juntos e sermos muito próximos...

Mas claro que tudo isto me levou a levantar uma questão: "qual terá sido a relação da mãe com o pai do Scorp?", bem, após muito refletir sozinha acabei por enviar ontem uma carta, à tia Gin, à tia Luna, ao Teddy (já que o Draco é primo dele, acredito que saiba de algo), e vou precisar de falar com o Scorp, para saber se ele sabe de algo, assim como o professor Longbottom e a Diretora, vai que ela sabe de algo a mais que seja desconhecido para a maioria, pois é de conhecimento geral que os diretores e diretoras da escola estão sempre a par das sistuações de cada pessoa que ali está, quer seja aluno, professor, ou até mesmo parte dos funcionário da escola, como o Filch ou a Madame Pince da biblioteca.

— Rose! - Ouvi exclamarem o meu nome e só nesse momento me dei conta que estava no topo das escadas da torre de astronomia, olhei em volta e vi o Al e o Scorp sentados ao pé de uma das janelas a observarem-me visivelmente preocupados.

— Ro, o que se passou? - Questionou o Scorp, enquanto se levantava e caminhava na minha direção. Eu neguei com a cabeça e abracei-o com força, como para passar segurança a ambos.

— Rose conta-nos o que foi, prima, por favor... - Pediu o Al, levantando-se para me abraçar também. Eu respirei fundo e acabei por contar o que se passou à poucos minutos.

— Definitivamente, tu és um génio, Ro, só tu para estares ainda no primeiro ano e já saberes usar esse feitiço... - Comentou o Scorp com um sorriso que não escondia a sua admiração pelo meu ato.

— Com tudo o que se tem passado, eu tenho andado a ler livros com todo o tipo de feitiços para me proteger ou simplesmente mandar calar as amostras de gente que existem aqui na escola, mas e vocês, porque estão aqui?

Os rapazes trocaram um olhar, mas o Al acabou por responder.

— Sabes, prima, a esta hora e como o tempo não está assim tão favorável, a nossa sala comum está cheia e tu sabes que nós preferimos lugares sem muita gente...

Eu suspirei e abracei os dois ao mesmo tempo, claro que para Albus Severus Potter não era fácil estar nos Slytherin, afinal ele era o primeiro Potter naquela equipa e ele auto acusa-se de ser uma desonra para a família, mesmo que os tios e os avós o apoiem imenso e já se mostraram orgulhosos em ele já fazer parte da equipa de quidditch.

— Meninos vocês não podem fazer inimigos dos vossos colegas de equipa, por várias razões: Al tu pertences à equipa de quidditch tens de confiar neles para poderes jogar e ter a certeza de que eles vão te ajudar... E tu, Scorp, bem tu tens de manter a linhagem de sangue puro Malfoy... Não podes não te dar com as pessoas de lá...

— Ro... Relativamente a esse assunto, o meu pai proibiu-me de escolher alguém de sangue puro só por causa da linhagem, ele disse que perdeu o amor da sua vida, para alguém que não merece, por causa dessa estupidez e pediu-me que eu não cometa o mesmo erro quando chegar o momento...

Aquilo deixou-me a pensar... Então o pai do Scorp quis ficar com alguém que não era de sangue puro?!

— Bastante profundo o teu pai, Scorp, mas se não for muito incómodo, precisamos de contar uma coisa importante à MINHA PRIMA. - Disse o Al com um ênfase exagerado, na minha opinião, nas palavras "minha prima". O Scorp assentiu e fez sinal para que fosse o meu primo a começar. - Bem, ontem nós e o James fomos à procura daquela ave que descobrimos no outro dia.

— O quê? Porquê? Porque raio não me chamaram?

— Na verdade... - Começou o Scorp enquanto coçava a nuca, uma ação que demonstra o seu nervosismo. - Nós fomos debaixo do manto ou seja não dava para irmos os quatro e quase que fomos apanhados pelo Filch...

— Vocês foram depois do toque de recolher?! Mas estão doidos, vocês podiam muito bem ter sido apanhados e a Diretora tinha escrito para os vossos pais a contar!

— Rose, não fomos apanhados, mas o problema é que não a vimos em lado nenhum...

— E contaram a alguém?

— Perguntámos à avó se ela nos podia dar uma luz e ela explicou que ela deve de ter voltado para o ninho...

— Mas, para termos mais um problema, não fazemos a mínima ideia de onde possa estar o ninho... E para piorar todos querem que voltemos a casa para as férias da Páscoa...

Eu suspirei resignada. Pois é, ontem nós, e quando eu digo nós estou a referir-me à família toda... todos os meus primos e o Scorp, recebemos uma carta de cada um dos nossos pais a avisar que a Diretora já sabia que íamos a casa nestas férias e que não nos preocupássemos porque eles iam buscar-nos à estação.

— Mas é compreensível... Afinal, eles estão a escolher entre perigo mortal e segurança... Os nossos pais quase que morreram a tentar combater na guerra...

— O meu foi duas vezes...

— Exato, eles só nos querem proteger, o que é perfeitamente normal.

— Tens razão, lá podemos estar todos juntos e não temos quem nos critique. - Concordou o Scorp.

— É verdade, já para não falar no incrível almoço de Páscoa que a avó faz todos os anos! Tu também vens, não é Scorp? - Questionou o Al entusiasmado.

— Bem, o meu pai está sempre a dizer-me que é para eu me manter próximo a vocês e que a mãe da Ro manda sempre um beijo por isso eu acho que sim...

— Boa! Eu vou contar aos outro! Fiquei a descobrir que se for sem gravata e manto a Dama Gorda acha que eu sou o pai sem óculos porque foram desintegrados numa aula de Encantamentos e deixa-me entrar por pena.

Com isso o Al desceu as escadas da torre de astronomia enquanto eu e o Scorp ríamos da situação toda até que o riso foi morrendo e eu lembrei-me da minha investigação.

— Scorp? O teu pai fala-te da minha mãe? - Questionei nervosa.

— Bem... sim, eu ainda agora disse que...

— Sim, mas eu estou a falar se ele te fala sobre ela dos tempos em que eles estavam cá. - Especifiquei.

— Na verdade ele só refere a quantidade de vezes que ele foi incorreto para com o trio como exemplos do que eu não devo de fazer... Não muito mais... Mas porque é que estás a perguntar?

Eu respirei fundo e olhei-o nos olhos.

— Não achas meio "estranho" que os nossos pais se dêem tão bem e se apoiem imenso sendo que supostamente ficaram apenas amigos depois da guerra?

Ele pareceu ficar a pensar um pouco no que eu disse até que os seus olhos arregalaram.

— Achas que... que eles tiveram tipo um caso aqui na escola?

— Não, Scorp, eu acho que se amam mas nem eles mesmos notam isso... Pensa, nós calhámos de nos darmos bem, mas quando chegamos aqui descobrimos que os nossos pais se davam bem a ponto de só pararem de falar por obrigação do meu pai que nunca gostou do teu, e só por coincidência do destino o teu pai disse-te que perdeu o amor da vida dele por causa da linhagem Malfoy e isso fez com que ela fosse ficar com alguém que não a merecia? O teu pai vai lá jantar todas as noites, passa os domingos nos meus avós com a tua avó e a tia Andromeda... Eu acho que é meio óbvio que só falta o teu pai começar a lá ir dormir.

A imensidade das palavras pareceu atingir-lhe em força e eu achei seriamente que ele ia acabar por negar e dizer que isso não é possível, mas o que saiu da sua boca surpreendeu-me.

— Tens razão... Eu encontrei uma folha amassada no meio da biblioteca lá de casa antes de entrar para a escola, uma carta dentro de um livro com um título do tipo... Romo e Jane...

Eu comecei a rir com o título e ele ficou a olhar para mim como se eu o tivesse ofendido. Eu tentei a todo o custo controlar o riso e abanei a cabeça.

— Não queres dizer Romeu e Julieta? - Inquiri divertida.

— Isso mesmo! Romeu e Julieta!

— Mas esse é um livro muggle de romance, na verdade acho que é o romance mais conhecido em todo o mundo muggle...

— Pois, eu como nunca ouvi essa história achei estranho estar isso escrito na primeira página quando... a capa era... - Ele perdeu a fala e observou-me de forma estupefacta.

— O quê? Scorp, por favor fala, não entres em estado de choque agora! - Pedi assustada com o que estava por vir.

— A capa era do livro "Hogwarts: uma história", tu não disseste que a tua mãe tinha esse livro como sendo o seu preferido?

— Sim, dentro do mundo da magia sim, mas de livros muggles o preferido é... - Eu perdi a fala ao constatar toda esta realidade. - Romeu e Julieta... Isso seria demasiada coincidência de uma só vez... Disseste que tinha uma carta no meio do livro o que dizia?

— A carta está comigo, assim como o livro, eu trouxe-os para cá! Ótimo, então vamos fazer o seguinte... - Olhei para o meu relógio e assustei-me com as horas. - Vamos jantar e amanhã encontramos-nos aqui e mostras-me isso, o Al também pode vir, afinal ele é meu primo e ele também nos pode ajudar de alguma forma.

 


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