Finally escrita por Bella Hale


Capítulo 13
What time is it?




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Depressa ela adormeceu e ainda assim o Draco ficou lá comigo, cada um de nós sentados em cada lado da cama, a velar pelo seu sono, imersos no silêncio tenso que se instalou à nossa volta.

Eu pensava em tudo e nada ao mesmo tempo sem saber o que fazer... Quer dizer, saber eu sabia, eu tinha que pôr as coisas do Ron na rua quando chegasse a casa e começar realmente a preparar o meu divórcio porque eu não ia ficar como a má amada da história. Outra coisa que eu sabia que tinha de fazer era ser feliz, eu tinha que lutar pela minha felicidade e a dos meus filhos, eles não eram felizes com um pai ausente...

Sou retirada dos meus pensamentos pelo bip do Draco que tocou e virei o meu olhar para ele que me olhava.

— Tenho de ir... - Anunciou para no fim suspirar e levantar-se contrariado, após deixar um beijo na testa da Rose que mal se mexeu. Ele em vez de sair direto deu a volta à cama e veio abraçar-me. – Se a Rose acordar e perguntar por mim diz-lhe que não demoro, por favor, Mi.

— Mas vais demorar? – Acabei por perguntar, sentindo-me a pessoa mais estúpida à face da terra.

— Não, eu volto já, tu ficas bem? – Respondeu com um sorriso no rosto que foi substituído por uma linha de preocupação.

— Eu fico bem, vai salvar mais uma vida, e não te preocupes, eu digo-lhe que não demoras.

O seu sorriso voltou e ele beijou-me a testa com tanto carinho para depois sair do quarto sem fazer barulho para não acordar a Rose. É possível que algo que eu não conseguia crer é real e a Gin e a Luna tenham razão?

Quando amanheceu e a Rose acordou o Draco já tinha voltado e nós estávamos a falar sobre os divórcios e as lutas de custódia que íamos enfrentar.

— Como te sentes, pequena? – Questionou o Draco, pegando na prancheta à beira da cama.

— Muito melhor mesmo, 100% recuperada, já podemos ir para casa?

Eu e o Draco rimos.

— Eu vou tratar de tudo para te dar alta, okay, pequena? Enquanto isso podes arranjar-te para irmos embora.

— Obrigada, Draco! – Exclamou enquanto se lançava para os seus braços para o abraçar. Os três rimos e ele beijou-lhe a testa.

— Não tens de agradecer, agora vamos lá para comermos o pequeno almoço maravilhoso da Sra. Weasly.

A Rose logo saltou da cama e o Draco piscou-me o olho antes de sair.

Vi-a correr para a casa de banho para se arranjar com o saco, que pedi à Ginny para trazer da Toca.

Logo os dois voltaram ao mesmo tempo, a Rose pronta e o Draco já com a roupa de ontem e com o papel da alta da Rose na mão.

— Prontas? – Perguntou ele com um sorriso no rosto.

— Sim! – Respondemos as duas ao mesmo tempo. A Rose pegou na minha mão e puxou-me para fora do quarto com o Draco em direção à saída do St. Mungos onde podíamos ir para a Toca.

 

— Rose! – Todos exclamaram quando entramos na Toca e logo ela foi puxada para os braços do Hugo, que a apertava com muita força.

— Hugo... Estás a sufocar-me, maninho...

— Desculpa... - Pediu e veio para mim e também me abraçou com força enquanto o Scorpius, que primeiro foi ao pai, abraçava a Rose, talvez não com tanta força como o Hugo, mas como se ele a fosse perder a qualquer segundo. Eu olhei para o Draco, que também me olhava com aquele sorriso que dizia "há coisa", e eu retribuí o sorriso. Após todos os abraços e beijos a Sra. Weasly obrigou toda a gente a tomar o pequeno almoço. Tanto o Scorpius como os primos, nenhum saía da beira da Rose e todos certificavam que ela comia o suficiente.

Eu estava com o Draco, a Ginny, a Luna, o Neville, e o Harry num canto da cozinha mais afastado a conversar.

— Então, depois que saímos ele simplesmente foi-se deitar? – Questionei incrédula, como é que ele era capaz de uma coisa destas?

— Sim, e ainda não acordou, ninguém nesta casa dormiu, nem mesmo a mãe e a tia do Draco, e ele não quis receber as notícias da filha foi só dormir como se nada passasse... - Informou a Ginny com tal desilusão na voz que seria melhor ele nem aparecer. - Sabes, ainda hoje vamos a tua casa e vamos arrumar as coisas todas dele. Eu contei aos meus pais e eles dizem que estão horrorizados pelas atitudes dele, e dizem que se ele vier procurar um teto que eles não vão aceitar, porque a traição não é algo perdoável...

— E eles têm razão, ruiva, traição não é algo perdoável. – Disse o Draco, enquanto levou uma mão ao meu ombro.

— Bom, então, deixamos cá os miúdos e vamos arrumar a casa da Mione. – Anunciou o Harry e todos concordaram.

— Mas depois de almoço, por favor... assim eles não notam tanto. – Pedi, com medo de como as crianças iriam reagir com esta mudança. Só espero que isto seja a coisa certa a fazer. – E no dia em que eles voltarem a Hogwarts eu vou apresentar o meu pedido de divórcio.

— Então vamos juntos para podermos resolver isto de uma vez por todas...

Todos na sala se calam ao ouvir passos nas escadas, e sinto o meu corpo ficar tenso e todas as palavras que queria dizer ao meu futuro ex marido sufocavam-me. A Ginny e o Draco ficam ao meu lado e o loiro segura a minha mão para transmitir-me a calma que precisava para não transformar o Ron na ratazana que ele é.    

— Bom dia! O que é o pequeno-almoço? – Questionou ele como se a filha dele não tivesse passado a noite no hospital...

— Na verdade, Ronald, nós vamos almoçar dentro de minutos, por isso, se eu fosse a ti ia perguntar à tua filha como ela está. – Respondeu a Ginny seca, sendo segurada pelo Harry através da cintura.

— A Rose? O que é que ela tem?

— Meninos! Vamos o almoço está pronto! – Chamou a Sra. Weasly.

— Mas já?! Pensei que ainda só fossem oito horas da manhã...

Antes que eu ou a Ginny pudéssemos responder de alguma forma fomos quase arrastadas para a mesa pelos nossos amigos e almoçamos em meio a conversas iniciadas pelos "mais velhos" para não haver tanta tensão perto das crianças.

O Scorpius e o Hugo não largavam a Rose e ajudavam-na com tudo! Eu e o Harry contávamos os segundos para a Rose mandá-los ficarem quietos, o que acabou por acontecer, arrancando gargalhadas de todos na mesa. Com o final do almoço todos (menos a Andromeda e a Narcisa) aceitaram o convite para passarem lá a tarde a dormir para poderem descansar.

— Espera, isto foi o que ele te deu de aniversário de casamento? – Questionou o Draco, quase a morrer de tanto rir, enquanto segurava uma caneca que dizia "esposa #1"

— Sim, ele deu-me isso e antes que perguntes o que eu lhe dei, eu dei-lhe uma pena com as nossas iniciais...

— Mi, tu mereces algo bem melhor que ele, que a única coisa que fez direito foi doar esperma para poderes ter dois filhos incríveis...

— Eu sei, Draco... Mas agora vou fechar este capítulo e preocupar-me com a felicidade dos meus filhos.

— Então fazemos o seguinte, quando cada um conseguir o divórcio vamos convidar os nossos amigos e vamos jantar fora.

— Não sei... eu ainda tenho o Hugo cá, e não queria que ele se sentisse sozinho...

— Quem disse isso?

— Pois... mas ainda assim não sei...

— Quando souberes... - Começou, e com um aceno da varinha todas as coisas do Ron estavam empilhadas na entrada de casa prontas para, que quando ele chegasse apenas tivesse que pegar nelas e sair da minha vida. – Tu sabes sempre onde me encontrar, Mi. E não te esqueças estou só a um patronus ou carta de distância.


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Notas finais do capítulo

HEY!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Aqui está mais um para vocês meus amores!!!!
Nossa o que é que está a acontecer?!
Bem, deixem as vossas opiniões!!!!!!!
Bjs!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vemo-nos no próximo capítulo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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