Black Magic - The Beginning escrita por JPoseidon


Capítulo 3
Libertamos pessoas do livro.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal mais um capítulo! UUUHHUUULLL
Nos vemos nas notas finais.
(-João)
Boa leitura!



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Johnny P.O.V

Já haviam se passado cerca de dez dias na escola.

Sim, isso mesmo, dez dias. A briga entre nós e os populares continuava acirrada, mas, aos poucos fomos conquistando espaço fora da escola. Nós, os “ex-nerds, para sempre nerds”, estávamos já no capítulo 37 do livro, aprendemos muita coisa e consequentemente nossos poderes foram desenvolvidos.

Voltando aos dias de hoje, agora estávamos, eu e Jaay, antes do período da escola entregando os jornais dessa semana no nosso bairro, pois moramos a três quadras de distância, então fica um pouco mais fácil entregarmos para as pessoas. Eu de um jeans preto, camisa roxa e all-star da mesma cor. Jaay estava vestida de um salto-alto azul, calça jeans da mesma cor e uma camisa xadrez verde.

Assim que terminamos de entregar os jornais fomos para a escola, chegando na mesma vimos um garoto bem azarado e impopular derrubar o material dele, logo umas garotas começaram a caçoa-lo, olhei para Jaay e constatei que que a mesma estava me olhando, começamos a conversar telepaticamente.

“Está pronta?” – Pergunto. – “Afinal, será a primeira vez em que fazemos um feitiço em outra pessoa.”.

“Sim, estou.” – Diz ela confiante.

Apontamos nosso dedo em direção ao menino e desenhamos no ar um coração, em seguida fizemos um gesto de tchau para ele, que logo começou a ficar vermelho brilhante e ir em direção ao garoto, que foi atingido pelo nosso feitiço, e, em segundos estava rodeado pelas garotas que estavam caçoando do mesmo anteriormente. A cara dele de feliz era o que mais nos deixava contentes por estar ajudando os outros.

Essa era a primeira vez em que fazíamos um feitiço desse em “público”, não havia ninguém olhando, então, não havia problema.

O sinal bateu e fomos para nossa aula de Espanhol, aula que Mike e Ana eram sempre os melhores. Eu sabia o básico, Jaay preferia o inglês. Assim que entramos na sala avistamos Mike e Ana, que estavam conversando. Nós sentamos juntos e ficamos conversando até a professora entrar, assim que ela entrou, toda a sala ficou quieta, não por muito tempo, pois em segundos os populares chegaram alegando terem se atrasado por problemas pessoais. Logo a sala foi controlada e a professora pode dar aula. Em poucos segundos recebi um bilhete, onde dizia para encontrar alguém na quadra. Escrevi no bilhete que só poderia na quarta aula, que era aula de português, onde pediria para ir ao banheiro e passaria lá. Deixei com a pessoa de trás, responsável pelo transporte do bilhete.

Toda semana temos a aula de orientações sexuais, aula para esclarecer dúvidas de sexo, orientação sexual, entre outros. Essa aula seria agora, e juntos, fomos os quatro até o pátio, onde ocorria a aula junto com todas as outras séries. Sempre era a aula mais séria e engraçada de todas as semanas, a professora que dava a aula era engraçada, maliciosa e sempre tirava sarro, então não seria a aula mais séria de todas, sem contar as piadinhas dos alunos em relações a algumas coisas da aula.

Passada a mesma com muitas risadas e assuntos sérios, fomos até a aula de filosofia, uma das melhores aulas, era sempre a melhor para discutir opiniões e descobrir outras formas de enxergar diversos tipos de situações. Assim que acabou, voltamos para nossa sala “fixa”, onde teríamos aula de português. Depois de dez minutos de aula, com os exercícios passados, pedi a professora para sair da sala, ela falou que não havia problemas, então saí, não sem antes perceber que Kyle não estava na sala.

Fui andando até a quadra calmamente, assim que cheguei na mesma, avistei Kyle com seu rotineiro casaco cinza.

– Você? – Pergunto incrédulo.

– Sim, eu! – Diz ele rindo.

– Fala logo, tenho que voltar para sala. – Digo impaciente.

– Como começo...? – Kyle fica pensativo durante alguns segundos, então decido ajudar ele.

– Pelo começo? – Pergunto ironicamente, em seguida, rindo dele.

– Então... – Ele começa, para logo prosseguir. – Desde que você entrou na escola, eu não parava de olhar para você, sempre achei ser somente uma obsessão adolescente, mas agora tenho certeza. Desde que você entrou na escola, começou a povoar minha mente, me imaginava te beijando, abraçando, deitado com você no sofá enquanto você dormia eu ficava te apreciando, entre outros. Agora, que enfim você “revelou”, sua verdadeira essência, mostrou para todos a sua beleza, por dentro e por fora, eu tenho certeza, plena certeza, de que estou apaixonado por você e a cada dia que passa esse amor aumenta. – Assim que ele acabou de dizer tais palavras, eu pulei em cima dele e fiquei abraçando-o.

– Se isso for uma aposta, eu te mato lentamente e dolorosamente. – Digo para ele que começa a rir, eu acompanho-o, ele começa a distribuir beijos pelos meus lábios, ficamos conversando mais, infelizmente, logo o sinal da próxima aula toca e ele se ajoelha, tirando do bolso uma caixinha de veludo azul, assim que a abriu revelou um anel prata com desenho da lua e do sol, que juntos, formavam um “eclipse”.

– Aceita a namorar comigo? – Ele pergunta com um sorriso sincero.

– Claro que sim! – Ele separa a parte da lua do anel e coloca no meu dedo anelar, já a parte do sol ele me da e fala para eu colocar no dedo dele.

– De a mão. – Diz ele.

– Por quê? – Pergunto.

– Simples, estamos namorando, não vou deixar ficarem te secando, agora você tem seu protetor. – Diz ele rindo, eu coro e começamos a andar pelos corredores da escola onde todos ficavam olhando para nossas mãos e comentando.

– Mas, eu tinha achado que você de imediato não gostaria de sair “espalhando” por ai. – Digo simplesmente, se ele não aceitasse eu forçaria, pediu em namoro então tem todo o processo dos outros saberem que ele está em relacionamento.

– Que isso, eu que pedi você em namoro, o mínimo que tenho que fazer é isso. Apresentar nosso namoro para o mundo, afinal, agora você tem dono.

– Eu vou te bater, nós namoramos, não tenho dono. – Digo rindo.

– Pode até ser, mas agora você tem o seu chefe. – Diz ele me olhando nos olhos. Decidi ficar quieto, para não acabarmos discutindo, mas acabei rindo pelas idiotices proferidas por ele. – Preciso da sua ajuda, sabe o Gabe? Ele gosta de Jaay, mas não tem coragem de se abrir para ela, ele já terminou o namoro, mas não sei como ajuda-lo.

– Vou pensar em um modo de juntar os dois. Agora tenho que ir. – Digo assim que entramos no refeitório, afinal já era hora do intervalo. Fui até a cantina, onde peguei bife à milanesa, arroz e batata-frita. Procurei “minha mesa”, e avistei-a, nela estavam sentados Mike, Ana e Jaay. Fui em direção da mesa, assim que cheguei logo fui bombardeado por perguntas de quem estava me chamando, o que tinha ocorrido e o que era aquele anel no meu dedo.

– Acalmem-se! – Gritei, o único que continuava quieto era Mike. – Foi mal por abandonar vocês na sala de aula. Vou responder uma por uma, eu fui chamado por Kyle, agora estou namorando, e o anel representa isso, Mike por que você está tão quieto?

– Não estou me sentindo bem. – Diz ele, eu me levanto e sento ao seu lado. Com uma mão eu repouso na testa dele e a outra eu passo na barriga dele, das minhas mãos saem uma luz amarela que fazem com que Mike melhore. – Nossa, passou.

– Magia, esqueceu?

– Verdade, tinha esquecido. Mas como assim você está namorando? Achei que tínhamos um relacionamento. – Disse ele tirando sarro, e começando a rir, risada que acompanho.

– Kyle estava me dizendo que desde que entrei na escola ele não me tirava da cabeça, eu não soube o que dizer, só ficar emocionado e depois pular em cima dele e ficarmos nos beijando. Ficamos conversando, quando bateu o sinal ele se ajoelhou e me pediu em namoro. Eu aceitei. – Digo mostrando-lhes o anel.

– Tem certeza de que não é uma aposta ou algo do gênero? – Pergunta Jaay.

– Eu falei para ele, se fosse uma aposta eu mataria ele. – Digo sorrindo macabramente para ela.

– Ok, agora pessoal, o que vamos fazer daqui duas aulas? – Pergunta Ana.

– Não sei, ir à casa de Mike? – Pergunto e o mesmo assenti.

Ficamos conversando até bater o sinal novamente, logo depois fomos até o laboratório, onde seria aula de física e em seguida ciências. Assim que se passaram as aulas, fomos até nossos armários e guardamos o material, depois da porta do armário estar fechada, me virei e dei de cara com Kyle, que logo me roubou um selinho na frente de seus amigos, dei risada e abracei o mesmo. Os populares eram constituídos por: Kyle, Gabe, Gustavo, Mirian e Paula.

Gustavo e Mike normalmente não se davam bem, sempre brigavam um com o outro, como agora. Gabe e Jaay sempre ficavam se secando, impressionante como isso acontecia nesse exato momento. Ana e Paula tinham uma “amizade colorida”, agora estavam se beijando. Mirian era ex-namorada de Kyle, que neste momento estava indo embora por não aguentar nos ver tão felizes.

Saímos todos juntos, mas não dava para ficarmos, nós nos despedimos deles e fomos para casa de Mike, onde ficamos conversando no quarto dele, estávamos com quatro potes de sorvete, um para cada um.

Mike P.O.V

– Vamos pegar o livro. – Digo para os outros, que prontamente pegam-no.

Acendemos velas, abrimos a janela e sentamos em volta do livro aberto no capítulo 38, nesse capítulo iriamos aprender como usar melhor nossos poderes elementares, de mãos dadas e sentados, começamos a recitar o texto.

O texto dizia que iria acontecer durante o ato, “ações” vindas dos quatro elementos da natureza, e isso não demorou a ocorrer. Logo a torneira do banheiro foi aberta, sozinha, e começou a escorrer água para fora, essa água começou a “andar” em direção ao Johnny, assim que ela chegou ao Johnny, começou a formar um círculo em volta dele. Isso aconteceu comigo também, só que o fogo saia de dentro dos meus olhos. Com Jaay foi diferente, o ar entrou pela janela, e, com Ana aconteceu exatamente a mesma coisa, a única coisa de diferente é que o elemento de Ana é a terra. Com os elementos à nossa volta, eles começaram a subir para nossa cabeça, continuando a girar, em cima de nossas cabeças é onde se localizavam os elementos em poucos segundos, por pouco tempo, em seguida eles se conectaram e foram para o meio do círculo de nossas mãos, onde o livro estava.

Os elementos continuaram a girar, só que agora estavam conectados, aos poucos foram abaixando, quando estavam perto do livro, os elementos se chocaram e desceram em uma velocidade absurda em direção ao livro, assim que houve o contato dos elementos e do livro ocorreu uma explosão, nós quatro fomos arremessados, literalmente, contra a parede. Jaay foi lançada contra a cômoda ao lado da cama, eu fui lançado contra as prateleiras de livro, Johnny foi acertado na cama e Ana foi arremessada na porta.

Assim que abrimos os olhos, ao lado do livro havia dois homens e uma mulher, ela tinha os cabelos brancos e usava um vestido longo azul da idade medieval. Um dos homens estava com uma túnica grega branca e seus cabelos eram morenos, o outro estava com uma saia xadrez verde (parecia irlandesa) e uma camisa branca, esse era ruivo. Ambos estavam de capa, mas com cajados diferentes, a mulher estava com um cajado marrom escuro (parecia cajado forjado por árvores) e em sua ponta havia um dragão de ouro esculpido, o homem de cabelos morenos estava com um cajado marrom claro e em sua ponta havia um Pégaso de ouro esculpido, já o homem ruivo estava com um cajado verde-folha e em sua ponta havia um duende de ouro esculpido.

– Desculpe assustar vocês pequenos magos. – Disse o homem de cabelos morenos. – A propósito, meu nome é Netuno.

– Desculpem-nos crianças, meu nome é Amarantha. – Disse ela sorrindo.

– E meu nome é Evan. – Disse o ruivo, que, apesar de não estar sorrindo, seus olhos sorriam. – E temos coisas para explicar para vocês.

Certo, nós libertamos pessoas do livro, e agora, quem são?


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Notas finais do capítulo

Imagens do anel:
https://enyfour.files.wordpress.com/2014/05/solestrelas3-500x500.jpg?w=1000

http://cs606621.vk.me/v606621665/4040/KAGYAfSz7cA.jpg

Apesar de eu saber, muito bem por sinal, que Netuno não é nome grego e sim latim, eu preferi usar o nome romano mesmo.
Gostaram? Comentem!
(-João)



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