Abyss Universe escrita por Sasha Yagami Abadeer


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

*-* Fãs de DL, Hyouka, DRRR!, No game no life, Hayate no Gotoku, No. 6, Pandora (acho que falei todos que citei no capítulo) of my heart. Não está engraçado ou zueiro como eu queria que ficasse, whatever, estou me divertindo muito cm essa fic e espero q vcs gostem d ler *-*(amo esse emoticom) Enjoy!!!



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De volta a esse lugar irritante, não contive meu suspiro. Ao menos era menos irritante que a mansão. E não ter meu irmão irritante no meu pé é um bônus. Os dois garotos que tínhamos trazido pareciam normais em comparação aos outros, mas duvido que sejam, afinal, ela está interessada neles. Quero dormir.

E estou com sede, provavelmente vou para o quarto dela hoje. Provavelmente o Ayato e o Subaru estão pensando a mesma coisa.

Caminhamos em silêncio em direção ao imponente castelo negro, o garoto que trouxemos, Shion eu acho, estava com os olhos arregalados tentando assimilar o que via. Que idiota, não há como assimilar esse lugar, eu já desisti.

– Oh, deuses! Meninos cuidem do Nezumi e do Shion... E se abaixem. – Ela disse antes se lançar para o céu. Poucos segundos depois dela sumir de vista um piano caiu bem na nossa frente.

– Um... – Shion tentou raciocinar.

–... Piano? – Subaru e Ayato completaram.

– Shizu-chan realmente nunca muda. – Laito observou bem-humorado.

– Será que aquele velho está lá também?! Eu tenho que vê-lo lutar, Ayato segura aqui! – Antes que o Ayato reclamasse, Subaru jogou nele o garoto que estava segurando e disparou para o castelo.

– Eu não vou perder essa briga! Toma aqui que é seu! – Ayato jogou o garoto em cima de Shion que mal teve tempo de ficar vermelho até cair no chão por baixo do corpo do garoto.

Suspirei exasperado e tirei o corpo de cima dele que levantou em seguida.

– Obrigado, Shuu-san. – Disse me abrindo um daqueles sorrisos que me lembram a Yui, o que me irritou.

– Vamos logo. – Tomei à dianteira e joguei o corpo no meu ombro, como uma toalha.

Logo chegamos ao portão do castelo que foi aberto pelo mordomo da Aby.

– Bem-vindos. – Ele sorriu simpático com olhos azuis animados e foi retribuído por Shion. Aqueles dois contrastavam com o ambiente púrpuro e escuro. O mordomo principalmente, já que usava uma roupa vibrante e colorida ridícula.

– Ohayo, Hayate-kun. – Laito saudou com o tom cínico e irritante de sempre.

– Ohayo, Laito-san. – Ele saudou e em seguida se voltou para Shion. – Muito prazer, me chamo Hayate. Sou o mordomo da Aby-chan.

– Muito prazer, sou Shion e esse aqui é o Nezumi. – Disse apontando para o corpo do qual eu queria me livrar.

– Mordomo, por favor, arrange um quarto para esses dois, avise á ela que estou na sala do conselho tirando um cochilo. – Dei o corpo para ele e ignorei os barulhos de explosões e tiros fazendo tremores percorrerem o castelo.

Subi as escadas e depois de algum tempo cheguei ao último andar. Tardiamente percebi que a luta era no teto e os sons irritantes estavam mais fortes ali. Desci um lance de escada e depois de dois corredores cheguei à ampla, iluminada e acima de tudo silenciosa, biblioteca.

Poucas pessoas freqüentavam aquele lugar tanto quanto eu. A maioria tinha estantes com seus títulos favoritos no próprio quarto, um cuidado que a Aby teve com todos os fãs de livros.

Eu não ia ali só para ler, na verdade eu raramente lia. Eu tocava, violino, dormia, tocava piano, dormia, conversava, dormia, e se sobrasse tempo eu lia um pouco.

O castelo tinha cinco salas de música, mas eu preferia a biblioteca. As salas de música quase sempre eram ocupadas por bandas e cantores cuja música não me atraía.

Sentei-me de frente para o mais próximo de “um amigo” que eu possuía.

– Yo, Shuu.

– Yo, Houtarou.

– Está lendo algo interessante?

– Não, na verdade estou na esperança deste livro chato me fazer pegar no sono. – Sorri de leve e ele esboçou um sorriso tão leve qual o meu.

Juntei duas cadeiras e deitei. Oreki Houtarou era um tipo raro naquele castelo.

Inteligente, quieto, não excêntrico e sem afeição á brigas ou música ruim.

Quando criança eu ficaria amigo de alguém assim? Duvido muito, eu o acharia chato e sairia correndo para explorar as maravilhas e segredos desse lugar. Provavelmente estaria assistindo a luta com o Ayato e o Subaru ou aprendendo magia com algum dos magos que tinham por ali, ou enchendo o saco dos melhores guerreiros para aprender a lutar com uma espada feita do meu sangue ou algo do tipo.

Eu realmente mudei muito.

Embora odeie meu irmão e tudo que ele me fez perder, gosto de quem sou hoje. Odeio demorar a pegar no sono e ficar tendo pensamentos filosóficos.

– Parece que uma torre caiu. – Houtarou observou, mais para si que para mim.

– Como sabe?

– Pelo barulho deve ser uma das torres onde ficam os magos. Eu sei, porque estou vendo as lâminas de gelo voando pela janela, provavelmente a torre foi derrubada durante a luta e os magos não aceitaram bem.

– Eles também são esquentados como os outros, nunca aceitariam bem. Será que isso vai durar muito mais tempo?

Ele suspirou.

– Com certeza. Já perdi a esperança de dormir. Quer fazer algo? – Ele se levantou e ajustou a camisa escolar branca que sempre usava.

– Quer aprender a tocar violino? – Ele me olhou com os olhos verdes esboçando leve surpresa e assentiu voltando ao seu semblante habitual.

Levantei e me espreguicei. Fui até a janela pegar meu estojo.

E encarei por um momento os olhos vermelhos do coelho gigante que me encarava do lado de fora.

– Ah, vai à merda! – Exclamei mais alto e irritado do que pretendia. – Sinceramente, Alice, se fizer o que estou pensando que vai fazer vou te apresentar alguns roedores que comem coelhos no café!

Não, para tudo tem limite, esses malucos querem se matar? Bom para eles, mas na biblioteca não!

São cinco lutas por semana, sempre por motivos estúpidos e sempre com armas de fogo, magia, demônios e esses malucos problemáticos!

Houtarou se aproximou da janela.

– Yo, Alice.

Ela mexeu a cabeça e sumiu em seguida, suspirei aliviado, porém ainda bravo.

– Quando eu pensei que tinha me livrado da minha família irritante, me aparecem gente ainda mais barulhenta, vou acabar matando todos eles, melhor vou explodir esse lugar, mas não quero voltar parar mansão e gosto da biblioteca, mas a biblioteca também vai ficar infestada dia mais dia menos, ah eu quero tanto dormir...

– Acalme-se, Shuu. Ser parte do conselho deve servir para alguma coisa, se quiser podemos proibir lutas e preservar a biblioteca. – Ele pôs a mão no meu ombro com o tom sempre calmo. – Também gosto daqui, mas ficar nervoso não vai ajudar em nada.

Respirei fundo tentando me acalmar. O maior problema da Aby e do conselho naquele momento era ocupar os habitantes do castelo. Afinal, várias pessoas problemáticas e desocupadas juntas só sabiam arrumar confusão e explodir coisas.

– Vamos para sala do conselho. – Disse por fim. – Acho que achei uma solução bem simples para o problema dela.

Contei á ele, e ele pareceu concordar. Conversamos por algum tempo no caminho para a sala em formato de cúpula e nos sentamos.

Não éramos os únicos ali, a pequena garota de cabelo cinza e olhos vermelhos e o irmão dela se aproximaram. E compartilhamos a idéia com eles.

– Dependendo do método de classificação, a situação pode piorar drasticamente. – Ele observou passando a mão pelo cabelo castanho avermelhado e abriu um sorriso. – Isso vai ser interessante. Concorda Shiro?

– Sim, Nii. Vai ser interessante.


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Notas finais do capítulo

Hey!!! Shuu seu lindo, nunca pensei no que o Shuu pensa então foi algo diferente para mim e tive que apelar para muitos"dormir" muitos "meu irmão irritante" e um mau-humor próprio de preguiçosos



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