Stay Alive Loki escrita por HomeFiction


Capítulo 6
A origem de Loki


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Valeu pelos elogios, fico feliz!!!
Vão desculpando quaisquer erros...
Esse capítulo é mais uma interação entre Loki e Odin, é meio de ligação para o resto dos acontecimentos da fic.
Beijos!!!



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Quando seus olhos se abriram Loki percebeu que estava em sua cama, lembrou-se vagamente que depois de chorar até o esgotamento se arrastou para o quarto e se deixou afundar em um sono pesado. O relógio agora marcava exatamente 17 horas.

Ainda estava cansado, seu estômago embrulhado e seus olhos inchados. Mas ao menos havia desabafado. Colocado para fora toda a pressão que sentia. Ao menos chorar havia feito bem para limpar a cabeça. E seu fluxo de ideias estava mais coerente.

Sabia que tinha pouco tempo de vida caso não conseguisse um doador compatível, sua melhor chance era encontrar sua família biológica. Seus pais adotivos, era novo e estranho pensar neles assim, esconderam durante 26 anos a verdade, e ele sabia que não seria fácil, tão pouco confiável ir perguntar a eles, mas que outra opção tinha quando lutava contra o tempo apertado?

Seria um encontro doloroso, que Loki não queria ter nesse momento, mas a urgência não lhe deixava alternativa senão procurá-los. Já não confiava em Odin ou Frigga e tão pouco queria revelar a eles sobre a doença recém-descoberta. Ainda estava muito confuso, e tinha um misto de vergonha e raiva por estar doente e precisar deles de alguma forma, de qualquer maneira não aguentaria o olhar de pena deles. Loki era muito orgulhoso para suportar que sentissem pena, principalmente aqueles que lhe mentiram sobre tudo durante toda sua vida. Não, definitivamente não estava preparado para lhes revelar sobre a leucemia.

(****)

 

Eram 19 horas quando Loki parou em frente à mansão de tijolos de portas e janelas brancas com extensos jardins no bairro de classe média alta de Manhasset. Ele havia passado toda sua infância ali e a casa tinha recordações vivas de seu passado, porém, agora seu coração se espremia sempre que pensava que tudo que viveu até aqui foi baseado em uma mentira.

Ele respirou fundo e abriu a porta com a chave que possuía, entrou pela sala de estar ampla e confortável, não havia ninguém em casa. Frigga certamente estava no shopping ou em algum chá com suas amigas, enquanto Odin ainda não havia chegado da empresa, devia estar muito ocupado tentando fazer o inóspito Thor aprender alguma coisa sobre administração e responsabilidade.

Sozinho ali Loki aproveitou para correr os dedos longos e elegantes sobre os biscuits nas estantes, ele sabia de cor a história por trás de cada um eles. Olhou as fotos enfileiradas sobre a lareira, e uma em especial lhe chamou a atenção: Pai, mãe e dois filhos pequenos e sorridentes. Eles costumavam ser uma família feliz. Uma grande farsa. As fotos de seus sorrisos congelados no tempo eternizavam e escondiam a grande mentira da sua vida. Ele pensou o quão diferente teria sido se fosse criado por sua família biológica. Será que seria feliz?

Odin nunca esperou chegar à mansão naquela noite de terça-feira e encontrar ninguém menos que Loki o aguardando na sala. O rapaz estava de costas para ele e não pareceu notar sua chegada, tão distraído com os porta-retratos dispostos sobre a lareira. O empresário o contemplou por um momento, ele sabia que devia uma explicação a Loki por ter nomeado Thor presidente da empresa. Imaginou o quanto Loki estaria magoado nesse momento, mas o fato era que Odin nunca confiaria suficientemente nele para lhe dar um cargo de tal importância. Se fosse injusto ou não, Odin fez o que achou melhor, só que Loki nunca entenderia seu ponto de vista. Por isso o velho sabia que essa conversa não seria agradável.

Ele estava sempre pisando em ovos quando o assunto era o filho mais novo. Loki era tão diferente, tão mais sensível e complexo que Thor. Odin nunca soube como lidar com ele.

—Loki? Que supressa. – disse Odin jogando o terno nas costas do sofá displicentemente.

O jovem se virou encarando o velho e sentiu-se no mínimo intimidado estando na presença do homem que agora lhe parecia um estranho. Ele apenas meneou com a cabeça, pois de repente todas as palavras desapareceram. O que diria para alguém que o enganou a vida toda?

—Você aqui uma hora dessas? – mas foi o empresário quem quebrou o silencio. Ele caminhou em direção ao bar. Definitivamente precisaria de uma bebida.

—Precisamos conversar. – Loki disse o óbvio.

—E não podia esperar até amanhã na empresa? – Odin dobrou as mangas da blusa social num movimento lento e contínuo e disse após pegar um copo elegante. –Posso imaginar como esteja se sentindo em relação à nomeação de Thor, mas eu realmente não gostaria de falar sobre isso aqui. – completou encarando Loki preparando uma dose cowboy. Notou que o filho estava abatido e pode jurar que ele havia chorado. Lembrou-se com pesar de Frigga lhe dizendo que a Borson era importante demais para Loki e que anunciar tão repentinamente o novo cargo de Thor o machucaria muito, no entanto, Odin sempre fazia as coisas a sua maneira, não se importando com os sentimentos alheios, principalmente os de Loki.

—O senhor não devia beber – disse Loki se aproximando. Agora havia somente a meia parede do bar os separando. – E não é sobre Thor que vim falar. – completou sério.

—Frigga não saberá se você não contar. – Odin falou erguendo o copo num brinde irônico tomando um grande gole. –Porque veio aqui? – perguntou por fim no mesmo tom sério usado pelo rapaz.

Loki fez um breve silencio. Na certa tentando encontrar coragem suficiente, pois sabia que uma vez que iniciassem aquela conversa teriam que ir até o fim por mais doloroso que pudesse ser. Tomando um fôlego ele perguntou olhando nos olhos do homem que acreditou ser seu pai a vida toda. –Quem sou eu de verdade?

—Você? É meu filho. – Odin respondeu devagar, como se refletisse bem antes de falar.

Loki sentiu o sangue ferver. Aquela não era a reposta certa. Odin mentira sobre tudo. O rejeitara a vida inteira, o excluíra da condição de filho dando todo seu amor e atenção para Thor. Ele não tinha o direito de tentar o enganar mais uma vez.

—NÃO! – gritou Loki magoado. –EU NÃO SOU SEU FILHO! – completou ainda aos gritos.

Odin bateu o copo vazio sobre o mármore e seus olhos se arregalaram. Loki tinha descoberto a farsa. Mas como? Há 26 anos temia que esse momento chegasse. Mas de alguma forma ali estavam eles para o acerto de contas. –Loki? O que você... – o mais velho ainda tentou alguma saída que não os levassem a ter aquela conversa, mas o outro estava irredutível.

—DIGA-ME! – Loki gritou novamente. Uma lágrima solitária escorreu por seu rosto. Ele havia mandado para os ares seu famoso autocontrole. Mas ninguém podia o culpar disso, ele estava passando por muita coisa ultimamente. –Diga a verdade! Por favor! Eu preciso saber! – tornou a usar um tom mais baixo, porém, que beirava o desespero. Era um homem frio com um tino irônico para os negócios, em outros tempos teria até apreciado jogar com Odin, mas não hoje, não quando estava sob a pressão de um câncer violento e corria contra o tempo.

Odin percebeu que não poderia mais adiar a verdade, só esperava que pudesse contornar a situação de modo a Loki entender seus motivos, mas achava difícil, pois nunca havia visto aquele rapaz tão ferido como hoje. O corpo magro tremia e seus olhos chorosos transluziam desamparo.

—Eu não queria que você sofresse dessa forma. – disse Odin triste. –Eu só queria te proteger...

—Mentira! – Loki acusou baixinho carregado de mágoa.

Odin respirou fundo, seu próprio peito estava doendo. Ele contornou o bar indo se sentar no sofá do outro lado da sala. Seria uma longa conversa.

—Você é filho de uma prostituta com um ladrão. – revelou Odin, arrependendo-se em seguida ao ver o choque estampado no rosto mais jovem. –Acha mesmo que está preparado para essa conversa? – ele questionou Loki muito sério. –Não é uma história bonita.

De fato a história que Odin ia contar não era bonita e tão pouco tinha um final feliz, e tão pouco era totalmente real, mas devia a Loki uma explicação e lhe daria, mesmo que fosse a sua versão dos fatos. Mais uma vez ele faria as coisas a sua maneira e erraria de novo.

—Eu conheci seu pai na faculdade. Laufey costumava ser um gênio, assim como você. É impressionante, quando olho para você eu o vejo novamente jovem, cheio de planos... – disse Odin com um sorriso que logo morreu em seus lábios. –Depois de formados continuamos amigos, até que eu o trouxe para trabalhar comigo e com meu pai na Asgard, onde ele era Diretor Financeiro. E deu muito certo até descobrirmos que ele estava nos roubando.

Odin contou a Loki sua versão. Disse que seu pai biológico era um gênio matemático chamado Laufey Nál, e que estudaram juntos em Harvard. E que Laufey estava usando a empresa de seu pai, Asgard, para lavar grandes quantias de dinheiro num esquema fraudulento. Bor, que sempre foi um homem perspicaz descobrira o golpe e denunciara Laufey à polícia.

—Asgard estava completamente desmoralizada e também as suspeitas recaíam sobre meu pai, era um caos. Meu pai não suportou ver a empresa fundada por ele, que era seu sonho e seu orgulho na lama e acabou tirando a própria vida. – contou Odin triste. –Como você sabe, eu juntei os clientes e o que restou de Asgard e fundei a Borson, há 26 anos. Laufey foi condenado a 20 anos de prisão e a última vez que o vi – disse Odin. – ele jurou se vingar, e sempre alegou inocência, mas tudo ia contra ele. O que sei foi que Laufey passou 16 anos na prisão, quando saiu sumiu no mundo. Nunca mais soube dele. – terminou encarando o filho.

—E sobre a minha mãe? – perguntou Loki, agora sentado na outra extremidade do sofá. –Como eu terminei com você e Frigga?

—Morta. – o velho fez uma careta. –Ela apareceu na empresa procurando Laufey após ele ser preso. Seu nome era Faubarti, estava drogada e grávida.

Se a parte da história sobre Laufey era ruim de ser contada a parte de Faubarti era ainda pior. Odin contou que a jovem não tinha família e se prostituía para viver. Ele não sabia dizer a natureza no relacionamento entre ela e Laufey, só sabia que ela apareceu na empresa após a prisão dele dizendo-se estar grávida. Frigga se apiedara da situação e resolvera ajudar lhe dando algum dinheiro e uma vaga para o serviço público de saúde, mas que Faubarti nunca apareceu na consulta. E que numa noite fria ela reaparecera à sua porta com um bebê doente e faminto e exigindo um pequeno valor em dinheiro para não machucar o próprio filho.

—Ela estava transtornada e drogada. E exigiu exatos U$ 55,00 para nos entregar o bebê. Eu e Frigga pagamos a quantia e ficamos com você. – disse Odin com extremo pesar. Não havia maneira delicada de dizer uma coisa como essa. A mãe de Loki o vendeu para comprar drogas. –Naquela noite ela foi encontrada morta perto de onde morávamos, overdose. – concluiu ele.

—Eu fui vendido!? – perguntou Loki indignado. Ele achou que podia vomitar nesse ponto. –Eu não acredito que eu fui negociado como um objeto, uma coisa sem valor. – ele resmungou mais para si que para Odin, estava tentando entender se havia alguma lógica naquilo tudo, mas não conseguiria , existem coisas que apenas acontecem. Melhor se é não tentar entender.

—Sim, Loki. Essa é a verdade que você tanto queria saber, agora já sabe. – disse Odin esgotado.

—Porque se importar com um bebê que era filho de um homem que o roubou? Porque simplesmente não deixaram que Faubarti se virasse? Porque ficaram comigo? – perguntou Loki. Seus olhos, aqueles olhos que antes eram de um verde vivo tão bonito agora se resumiam a duas esferas lamentosas e chorosas.

—Você era só um bebê indefeso, estava desidratado e faminto. O que queria que fizéssemos? – Odin perguntou.

—Não. – Loki negou com a cabeça. –Não foi por isso. – disse ele convicto. –O que foi? Acaso Frigga queria mais um filho e não podia estragar o corpo? Ou Thor precisava de outro brinquedo ou de um espargo para viver a sua sombra? Ou você queria mostrar ao mundo sua bondade? – ele acusou sorrindo com tristeza mal disfarçada.

Era simplesmente muita coisa para ele assimilar de uma única vez. Loki estava sofrendo e queria fazer Odin sofrer de volta. Queria que ele sentisse um pouco da dor que estava sentindo. Por isso atacava tentando ferir. Na sua tática, atacar era se defender.

Já Odin sentiu-se vilipendiado por aquelas palavras. Entendia que Loki estava confuso e ferido, mas nada lhe dava o direito de reagir de forma tão ingrata perante aqueles que lhe deram a chance de viver e de ter um lar.

—Como ousa? – disse Odin irritado. –Pois é assim que nos agradece por tudo? – perguntou incisivamente, sem dar tempo de o outro responder. –Nós tivemos pena de você! – completou escolhendo as palavras sabendo que aquilo teria peso no orgulho do rapaz, mas apesar de mostrar que não aceitaria qualquer tipo de censura da parte de Loki, Odin arrependeu-se do que disse ao ver o rosto triste a sua frente. Loki já estava ferido demais e não precisava de mais essa dor.

—Eu não preciso de sua pena! – Loki rebateu com raiva cuspindo cada palavra. –Vocês deviam ter me deixado morrer a viver uma farsa. Viver às sombras do seu filho perfeito! – disse se levantou trêmulo e enojado.

—Eu disse que não era uma história bonita, seu estômago delicado não ia digerir bem. – disse Odin. –Você veio em busca da verdade, não deveria ter vindo senão podia lidar com ela. –completou impaciente.

Loki apenas o olhou magoado. O velho maldito e desumano não poderia entender que ele não tinha opção. Ou era aquilo ou morrer comido por uma doença traiçoeira.

—O senhor simplesmente não entende. – Loki sussurrou, sentia que toda sua força se esgotara, já não queria mais brigar. Não queria mais ferir ou ser ferido. Já tinha sua verdade, era só sair dali, dar as costas, esquecer Odin, Thor, Borson... Tudo... Mas porque não conseguia? Porque se importar tanto com aquele maldito velho egoísta?

Odin fechou os olhos, se consternando. Que pai era ele? Qual pai via seu filho desmoronar diante de seus olhos e ainda o atingia com palavras mal usadas? Que prazer era esse que tinha em subjugar Loki? Era tão diferente com Thor, que ele só queria proteger e exaltar.

—Loki, o que está feito, está feito. Nada podemos contra as ações do tempo. Agora você sabe a verdade e eu não sei o que vai fazer com ela, mas peço que considere que tudo o que fizemos foi pensando no seu bem. – disse Odin, não era isso que queria ter dito. Sua cabeça martelava: “Diga que o ama! Ele precisa ouvir! Ele precisa saber!”. Odin era pai, sabia que aquele era o momento de acolher o filho nos braços e dizer o quanto era precioso, mas ele não fez.

O silencio denso e longo terminou com aquela conversa. Nenhum dos dois tinha mais o que dizer um para o outro. Embora muito ainda precisasse ser dito.

Odin era bem mais maduro e experiente e não estava sobre a pressão da revelação como Loki. Ele notou o quanto o filho estava machucado, ele via a postura derrotada do jovem, o que era meio assustador, pois Loki tinha sempre um ar desafiador e petulante no rosto, era estranho vê-lo tão quebrado e tão perdido. Mas Odin pensou que as coisas voltariam ao seu eixo. Loki podia estar magoado, mas passaria em breve. Afinal ele era Loki. Ele era forte. Era duro como uma rocha, astuto, inteligente e completamente independente. Tudo ia ficar bem com o tempo.

—Você está confuso e perturbado com tudo isso. É muita coisa para assimilar. Vá para casa e descanse um pouco. Tire uns dias para você. – disse ele realmente acreditando que tinha tudo sob seu controle, até mesmo Loki. –Você vai ver como tudo vai passar. Vamos manter essa conversa entre nós até a poeira abaixar, nem sua mãe nem seu irmão precisam saber que falamos sobre isso. – Odin falou erguendo a mão para tocar o ombro magro do filho, mas Loki se afastou e ele deixou a mão caiu decepcionado.

O jovem o olhou demoradamente. Loki era esperto, sacava as coisas no ar. Na hora ele soube que Odin queria deixar a conversa às escondidas até que Thor fosse nomeado oficialmente. Ele não queria correr o risco de que algo manchasse a reputação se sua preciosa empresa. Mexer com o passado levantaria as suspeitas sobre a Asgard, conseguintemente sobre a Borson, e o velho empresário não podia correr esse risco. –O senhor tem razão. – disse Loki se afastando. –Tem razão sobre tudo, sempre. Tudo vai ficar bem. Eu só preciso de uns dias... – falou ele enigmaticamente.

Agora a conversa estava definitivamente encerrada e Odin não era um tolo de achar que Loki esqueceria tudo isso ou que não guardaria mágoas, mas sabia que o filho era inteligente demais para fazer qualquer tolice, e que das opções que ele tinha a melhor era continuar como estavam. Mas se pensava assim porque seu peito estava apertado? Porque sua mente queria confortar Loki e lhe dizer que sentia muito? Não faria mal pedir desculpas ao menos uma vez na vida. “Diga a ele que se importa! Peça perdão!” — sua mente ficava martelando.

—Loki? – Odin o chamou quando o filho estava prestes a ir embora.

—Sim? – Loki se virou, havia um brilho de expectativa em seus olhos verdes.

—Eu... Eu... Te... – gaguejou Odin Borson. Mas logo recompôs sua postura. –Eu te espero na segunda na Borson no primeiro horário. Na apresentação para Stark. – foi o que disse.

Ele viu Loki sair sem olhar para trás e suspirou pesadamente. Odin não sabia, mas ele havia acabado de perder sua última chance com o filho.

(****)

Não derramaria mais lágrimas, não por Odin, aquele homem não merecia seu sofrimento. Loki seguiu pelas ruas tranquilas de Manhasset passando pelas casas bonitas, o bairro era silencioso e seguro. Ele ia deixando para trás sua infância e adolescência. Deixando para trás todos os laços que o prendia naquele passado mentiroso.

Pensou em Frigga, mas não sabia o que sentia. Era grato pelo carinho, mas confuso, achava que aquilo era pena ou a culpa que ela sentia pela mentira. De qualquer forma ia sentir falta daquela doce mulher, que um dia chamou de mãe.

Ganhando as ruas ele caminhou de volta para seu apartamento, havia muito a pensar. Mas pelo menos hoje ele não procurou encontrar o mesmo olhar carinhoso que Odin dava a Thor, ou qualquer aceitação. Ele havia desistido disso assim como havia desistido da Borson, ele só não desistiria de sua vida. Viveria custe o que custasse.


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Notas finais do capítulo

Morte a Odin! Mas infelizmente o velho ainda tem importância na fanfic...

Beijos!