Chegamos no palácio e eu desci da carroça com as meninas, juntas, ajudamos Bellatrix a descer e Austória que procurava Draco, as duas entraram na Igreja.

Fomos até Pansy.

–Ansiosa? -pergunto.

–Sim, meninas, me desculpem por ser tão cruel com vocês durante esses anos todos, sinto que fui errada e agora quero ter mais uma chance. Me perdoam?

–Sim- respondemos sorrindo e abraçamos ela.

–A propósito, o vestido estava lindo, pena que mamãe não me deixaria usar- diz.

–Não se preocupe, está linda, seu sorriso é seu melhor acessório- digo e ela sorri pegando o buquê.

–Você só entra depois- digo- vou passear e ver se tem alguém chegando-digo e saio até a parte de trás da Igreja. Era lindo, um jardim magnífico e bem cuidado, enorme.

–Oi- sinto mãos tocarem minha cintura e me viro assustada, era Draco.

–Oi- digo sorrindo- como saiu da Igreja? -pergunto.

–Disse que precisava tomar um ar, basicamente ver se você tinha chegado- diz rindo e me beijando.

–Draco- digo em meio ao beijo- alguém pode ver- digo olhando nos olhos dele e arrumando meu cabelo.

–Tem razão- diz me dando um selinho- vou entrar- diz e volta, eu vou para onde Pansy e as meninas estavam.

–Prontas?- digo e nós ajudamos a carregar o véu, entramos na Igreja e Draco sorri pra mim, instintivamente eu sorri de volta e terminei meu trabalho. Fomos para o canto da Igreja e esperamos a cerimônia terminar.

Voltamos para casa e elas ficaram lá, chego em casa e sento no sofá.

–Hermione, que vestido você vai usar no baile? -Pergunta Luna.

–Venham cá, é o vestido que minha mãe usou no baile em que conheceu meu pai.

Subimos pro quarto e eu abri a porta e peguei um manequim no closet.

–Mione, ele é magnífico! -diz Gina.

–Eu sei, minha mãe tinha bom gosto- digo sorrindo acariciando o vestido- ela era linda.

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Minha mãe estava deitada na cama, ela se sentou e pediu para que eu ficasse sentada perto dela, fiz o que ela pediu.

–Meu amor- diz e eu a olho- olhe para mim.

–Sim mamãe.

–Vou te contar um segredo: tenha coragem, e seja gentil- diz ela.

–Sim mamãe- digo deitando em seu ombro.

–Eu amo você- ela me diz deixando uma lágrima escorrer pelo seu olho, que com minhas pequenas mãos, limpei- sempre existe uma solução, se você errar, existirá uma outra escolha, e nela, você deverá fazer o certo, a vida sempre nos dá uma nova chance de sermos felizes- diz sorrindo- meu amor, quero que saiba que apesar de tudo, eu te amo muito, e que eu nunca, jamais, te deixarei- diz, eu vejo meu pai entrando com um chá para nós duas, e senta na cama ao lado dela beijando-lhe a bochecha, era um dia ensolarado e uma brisa agradável estrava pela varanda.

–Eu te amo- digo me aconchegando em seus braços.

Papai saiu e minha mãe nos cobriu com o grosso cobertor e me abraçou, logo dormi.

Quando eu acordei, percebi que ela ainda me segurava firmemente, e que agora, chovia forte, muito forte, passado algum tempo, ela não acordava, mexi no braço dela e chamei por ela.

–Mamãe? -pergunto- Mamãe!- falo um pouco mais alto percebendo que ela não acordava- MAMÃE- grito chorando em cima dela- MAMÃE ACORDA- choro mais ainda, percebo que a porta abre e que era meu pai- Mamãe acorda- digo chorando e ele pega no pulso dela, em seguida, me olha e me abraça chorando sobre meus cabelos- mamãe!- tento chamá-la e abraço seu corpo, como ela estava me abraçando, acaricio seus cabelos com minhas pequenas mãos e choro em cima dela.

Ela morreu tão jovem.

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